quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Advérbios: português para concursos, vestibulares, provas e Enem

 Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. São flexionados em grau (comparativo e superlativo) e divididos em: advérbios de modo, intensidade, lugar, tempo, negação, afirmação, dúvida.


Classificação dos Advérbios

De acordo com a circunstância que os advérbios exprimem nas frases, eles podem ser:


Advérbio de Modo

Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde e grande parte das palavras que terminam em "-mente": cuidadosamente, calmamente, tristemente, dentre outros.


Exemplos:


Fui bem na prova.

Estava andando depressa por causa da chuva.

Advérbio de Intensidade

Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, mais, menos, quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo, meio.


Exemplos:


Comeu demasiado naquele almoço.

Ela gosta bastante dele.

Advérbio de Lugar

Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, defronte, atrás, detrás , atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde, longe, perto.



Exemplos:


Minha casa é ali.

O livro está embaixo da mesa.

Advérbio de Tempo

Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente.


Exemplos:


Ontem estivemos numa reunião de trabalho.

Sempre estamos juntos.

Advérbio de Negação

Não, nem, absolutamente, tampouco, nunca, jamais.


Exemplos:


Jamais reatarei meu namoro com ele.

Não saiu de casa naquela tarde.

Advérbio de Afirmação

Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente, decerto, certo, efetivamente, seguramente.


Exemplos:


Certamente passearemos nesse domingo.

Ele gostou deveras do presente de aniversário.

Advérbio de Dúvida

Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente, eventualmente.


Exemplos:


Provavelmente irei ao banco.

Quiçá chova hoje.

Veja também: Classificação dos Advérbios

Flexão dos Advérbios

Os advérbios são consideradas palavras invariáveis pois não sofrem flexão de número (singular e plural) e gênero (masculino, feminino); porém, são flexionadas nos graus comparativo e superlativo.


Grau Comparativo

No Grau Comparativo, o advérbio pode caracterizar relações de igualdade, inferioridade ou superioridade.


Igualdade: formado por "tão + advérbio + quanto" (como), por exemplo: Joaquim é tão baixo quanto Pedro.

Inferioridade: formado por "menos + advérbio + que" (do que), por exemplo: Joana é menos alta que Sílvia.

Superioridade:

analítico: formado por "mais + advérbio + que" (do que), por exemplo: Ana é mais alta que Carolina.

sintético: formado por "melhor ou pior que" (do que), por exemplo: Paula tirou nota melhor que Júlia na prova.

Grau Superlativo

No Grau Superlativo, o advérbio pode ser:


Analítico: quando acompanhado de outro advérbio, por exemplo: Isabel fala muito baixo.

Sintético: quando é formado por sufixos, por exemplo: Isabel fala baixíssimo.

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Exercícios de Classes de palavras

Curiosidades

Há também os advérbios que exprimem exclusão (só, somente, salvo, exclusivamente, apenas), inclusão (também, inclusivamente, ainda, mesmo, até) e ordem (ultimamente, depois, primeiramente).

Os Advérbios Interrogativos são utilizados nas interrogações diretas e indiretas relacionados com as circunstâncias de modo, tempo, lugar, causa, preço, intensidade e finalidade. São eles: quando, como, onde, aonde, donde, por que, quanto e para que.

As locuções adverbiais são duas ou mais palavras que exercem a função de advérbio, por exemplo, às pressas, passo a passo, de longe, hoje em dia, de vez em quando, dentre outras.

Interjeições: português para concursos, vestibulares, provas e Enem

 A interjeição é uma palavra invariável (não sofre variação em gênero, número e grau) que representa um recurso da linguagem afetiva.


Ela expressa sentimentos, sensações, estados de espírito, sendo sempre acompanhadas de um ponto de exclamação (!).


As interjeições são consideradas “palavras-frases” pois representam frases resumidas, formadas por sons vocálicos (Ah! Oh! Ai!), por palavras (Droga! Psiu! Puxa!) ou por um grupo de palavras, nesse caso, chamadas de locuções interjetivas (Meu Deus! Ora bolas!).


Tipos de Interjeições

Apesar de não possuírem uma classificação rigorosa, posto que a mesma interjeição pode expressar sentimentos ou sensações distintas, as interjeições ou locuções interjetivas são classificadas em:


Advertência: Cuidado!, Olhe!, Atenção!, Fogo!, Olha lá!, Alto lá!, Calma!, Devagar!, Sentido!, Alerta!, Vê bem!, Volta aqui!

Afugentamento: Fora!, Toca!, Xô!, Xô pra lá!, Passa!, Sai!, Roda!, Arreda!, Rua!, Cai fora!, Vaza!

Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Agradecido!, Muito obrigada!, Valeu!, Valeu a pena!

Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Olé! Eta!, Eita!, Eia!, Uhu!, Que bom!

Alívio: Ufa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem!, Nossa senhora!

Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Eia!, Vamos!, Firme!, Inteirinho!, Bora!

Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh!, Psit!, Misericórdia!

Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, Bis!, É isso aí!, Isso!, Parabéns!, Boa!, Apoiado!, Ótimo!, Viva!, Fiufiu!, Hup!, Hurra!

Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!

Concordância: Claro!, Certo!, Sem dúvida!, Ótimo!, Então!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã!

Contrariedade: Droga!, Porcaria!, Credo!

Desculpa: Perdão!, Opa!, Desculpa!, Desculpe!, Foi mal!

Desejo: Oxalá!, Tomara!, Quisera!, Queira Deus!, Quem me dera!

Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã!

Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Meu Deus!, Ai de mim!

Dúvida: Hum?, hem?, hã?, Ué!, Epa!

Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Nossa mãe!, Virgem!, Caramba!, Xi!, Meu Deus!, Senhor Jesus!, Ui!, Crê em Deus pai!

Estímulo: Ânimo!, Coragem!, Adiante!, Avante!, Vamos!, Eia!, Firme!, Força!, Toca!, Upa!, Vai nessa!

Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Barbaridade!, Socorro!, Francamente!,, Que medo!, Jesus!, Jesus Maria e José!

Satisfação: Viva!, Oba!, Boa!, Bem!, Bom!, Upa!, Ah!

Saudação: Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve!, Ave!, Viva!

Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Chega!, Calado!, Quieto!, Bico fechado!

Veja também: Bem-vindo, Bem vindo, Benvindo ou Bemvindo?

Locução Interjetiva

As locuções interjetivas são compostas de uma ou mais palavras que desempenham o papel da interjeição.


Se a interjeição é uma palavra que expressa uma ideia, a locução interjetiva trabalha da mesma forma, por exemplo:


Ai de mim!

Puxa vida!

Virgem Santa!

Valha-me Deus!

Cruz Credo!

Quem me dera!

Conjunções: português para concursos, vestibulares, provas e Enem

 Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical, estabelecendo uma relação entre eles.


Exemplos:


Ele joga futebol e basquete. (dois termos semelhantes)

Eu iria ao jogo, mas estou sem companhia. (duas orações)


Classificação das Conjunções

As conjunções são classificas em dois grupos: coordenativas e subordinativas.


Conjunções Coordenativas

Charge conjunção coordenativa

Na charge acima, o "nem" é uma conjunção coordenativa aditiva

As conjunções coordenativas são aquelas que ligam duas orações independentes. São divididas em cinco tipos:


1. Conjunções Aditivas

Essas conjunções exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, mas também, mas ainda, como também, senão também (depois de não só), tampouco, além disso, ademais, outrossim, mais (linguagem matemática ou regionalismo).


Exemplo: Ana não fala nem ouve.


2. Conjunções Adversativas

Exprimem oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia, não obstante, senão (= mas sim).


Exemplo: Não fomos campeões, todavia exibimos o melhor futebol.


Veja também: Conjunções Adversativas

3. Conjunções Alternativas

Exprimem escolha de pensamentos: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, seja... seja, quer... quer, talvez... talvez.


Exemplo: Ou você vem conosco ou você não vai.


4. Conjunções Conclusivas

Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim, destarte, dessarte, então.


Exemplo: Chove bastante, portanto a colheita está garantida.


5. Conjunções Explicativas


Exprimem razão, motivo: que, porque, pois (quando vem antes do verbo), porquanto.


Exemplo: Não choveu, porque nada está molhado.


Temos certeza de que estes textos podem te ajudar mais ainda:


Orações Coordenadas

Período Composto por Coordenação

Exercícios de Orações Coordenadas

Que ou quê

Conjunções Subordinativas

Conjunção subordinativa

Na tirinha, o "já que" é uma conjunção subordinativa causal

As conjunções subordinativas servem para ligar orações dependentes uma da outra e são divididas em dez tipos:


1. Conjunções Integrantes

Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se.


Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo voltar lá.


2. Conjunções Causais

Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois, porquanto, visto que, já que, uma vez que (com o verbo no indicativo), na medida em que.


Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula.


3. Conjunções Comparativas

Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: como, mais... (do) que, menos... (do) que, bem como, assim como, tão... quanto/como, tanto... quanto/como, tal qual.


Exemplo: Meu professor é mais inteligente do que o seu.


4. Conjunções Concessivas

Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração principal: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por menos que, por melhor que, por pior que, por muito que, por pouco que.



Exemplo: Vou à praia, embora esteja chovendo.


5. Conjunções Condicionais

Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato da oração principal se realize ou não: se, caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser que, a menos que, exceto se, uma vez que (com o verbo no subjuntivo), sem que.


Exemplo: Se não chover, irei à praia.


6. Conjunções Conformativas

Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, concordância de um fato com outro: segundo, como, conforme, consoante.


Exemplo: Cada um colhe conforme semeia.


7. Conjunções Consecutivas

Iniciam orações subordinadas que exprimem a consequência ou o efeito do que se declara na oração principal: tão... que, tal... que, tanto... que, tamanho... que de forma que, de modo que, de maneira que, de sorte que.


Exemplo: Foi tamanho o susto que ela desmaiou.


8. Conjunções Temporais

Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes que, depois que, quando, enquanto, apenas, mal, até que, desde que, assim que, sempre que, toda vez que.


Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos.


9. Conjunções Finais

Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para que, que, porque (= para que).


Exemplo: Estamos aqui para que ele fique tranquilo.


10. Conjunções Proporcionais

Iniciam orações subordinadas que exprimem concomitância, simultaneidade: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos, quanto menor, quanto melhor.


Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo.

Preposições: português para concursos, vestibulares, provas e Enem

 Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro.


Tipos e Exemplos de Preposições

Preposição de lugar: O navio veio de São Paulo.

Preposição de modo: Os prisioneiros eram colocados em fila.

Preposição de tempo: Por dois anos ele viveu aqui.

Preposição de distância: A cinco quilômetros daqui passa uma estrada.

Preposição de causa: Com a seca, o gado começou a morrer.

Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o machado.

Preposição de finalidade: A praça foi enfeitada para a festa.

Classificação das Preposições

As preposições podem ser divididas em dois grupos:


Preposições Essenciais – são as palavras que só funcionam como preposição, a saber: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

Preposições Acidentais – são as palavras de outras classes gramaticais que, em certas frases funcionam como preposição, a saber: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto, tirante, não obstante etc.

Locuções Prepositivas

A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de preposição, sempre terminando por uma preposição, por exemplo:


abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de, ao lado de, em que pese a, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a par de, perto de, por causa de, através de, etc.

Saiba mais Exemplos de preposição.



Combinação, Contração e Crase

Importante notar que, algumas preposições podem aparecer combinadas com outras palavras. Assim, quando na junção dos termos não houver perda de elementos fonéticos, teremos uma combinação, por exemplo:


ao (a + o)

aos (a + os)

aonde (a + onde

Por conseguinte, quando da junção da preposição com outra palavra houver perda fonética, teremos a chamada contração, por exemplo. Essas são mais numerosas que as combinações:


do (de + o)

dum (de + um)

desta (de + esta)

no (em + o)

neste (em + este)

nisso (em + isso)

Por fim, toda fusão de vogais idênticas forma uma crase, caso especial de contração:


à = contração da preposição a + o artigo a

àquilo = contração da preposição a + a primeira vogal do pronome aquilo.

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Crase

Crase antes de horas

Crase facultativa

Exercícios de crase

Exercícios de classes de palavras

Na língua cotidiana, falada ou escrita, aparecem as reduções pra (para a) e pro (para o). Essas palavras não pedem acento, já que se trata de palavras átonas. por exemplo:


Este é um país que vai pra frente.

Vá pra casa, e não pro botequim!

Numerais: português para concursos, vestibulares, provas e Enem

 Numeral é a classe de palavra variável (flexionadas em número e gênero) encarregada de determinar a quantidade de pessoas, objetos, coisas ou o lugar ocupado numa dada sequência.


Em outros termos, o numeral é a palavra que indica, em termos numéricos, um número exato ou a posição que tal coisa ocupa numa série.


Classificação dos Numerais

Os numerais são classificados em cinco tipos, a saber:


Cardinais

Forma básica dos números (1, 2, 3,4,5…), as quais adjetivam uma quantidade, sendo que alguns deles variam em gênero, por exemplo: um-uma, dois-duas, alguns no grupo das centenas (duzentos, duzentas, trezentos, trezentas, etc.).


Além disso, alguns números cardinais variam em número, como é o caso: milhão-milhões, bilhão-bilhões, trilhão-trilhões, e assim por diante.


Veja também: Números Cardinais

Ordinais

Indica ordem de uma sequência, ou seja, representa a ordem de sucessão e uma série, seja de seres, coisas ou objetos (primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto…).


Importante destacar que alguns numerais ordinais possuem o valor de adjetivo. São palavras que variam em gênero (masculino-feminino) e número (singular e plural), por exemplo: primeiro-primeira, primeiros-primeiras; terceiro-terceira, terceiros-terceiras, etc.


Veja também: Números Ordinais

Fracionários

São os números fracionários que indicam a diminuição das proporções numéricas, ou seja, representam uma parte de um todo, por exemplo, ¼ (lê-se um quarto, um sobre quatro), ½ (lê-se meio ou metade, um sobre dois), ¾ (lê-se três quartos ou três sobre quatro). Embora sejam muito usados na matemática, também se usam na área administrativa, econômica e financeira, na estatística e em linguagem corrente.


Coletivos

Número exato que faz referência a um conjunto de seres, por exemplo, dúzia (conjunto de 12), dezena (conjunto de 10), centena (conjunto de 100), semestre (conjunto de 6), bimestre (conjunto de 2).


Os números coletivos sofrem a flexão de número (singular e plural): dúzia-dúzias, dezena-dezenas, centenas-centenas.


Veja também: Numerais Coletivos

Multiplicativos

Relaciona um conjunto de seres, objetos ou coisas, dando-lhes uma característica, de forma que determina o aumento da quantidade por meio de múltiplos, por exemplo, dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, etc. Apenas duplo, dobro e triplo são usados no dia a dia, é raro o uso dos demais fora de um contexto matemático. Em seu lugar, prefere-se o numeral cardinal seguido de 'vezes', quando não há uma forma específica.


Os multiplicativos são numerais, flexionados em gênero e número quando atuam em função adjetiva, e, do contrário, são invariáveis (função substantiva).


Dessa forma, de acordo com sua função, os numerais podem apresentar valor de substantivo ou adjetivo, sendo classificados em:


Numerais substantivos: caracterizados pelos numerais multiplicativos, esses numerais podem substituir outros substantivos. Exemplo: Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo da produção.

Numerais adjetivos: são os numerais cardinais, ordinais, coletivos e fracionários, os quais modificam o substantivo, indicando valor adjetivo. Exemplo: Essa carne é de segunda (indica a qualidade da carne).

Veja também: Numerais Multiplicativos

Tabela de Numerais

Cardinais Ordinais Multiplicativos Fracionários

um (1) primeiro simples -

dois (2) segundo dobro, duplo meio, metade

três (3) terceiro triplo, tríplice terço

quatro (4) quarto quádruplo quarto

cinco (5) quinto quíntuplo quinto

seis (6) sexto sêxtuplo sexto

sete (7) sétimo sétuplo sétimo

oito (8) oitavo óctuplo oitavo

nove (9) nono nônuplo nono

dez (10) décimo décuplo décimo

onze (11) décimo primeiro undécuplo onze avos

doze (12) décimo segundo duodécuplo doze avos

treze (13) décimo terceiro cardinal+vezes treze avos

catorze (14) décimo quarto - catorze avos

quinze (15) décimo quinto - quinze avos

dezesseis (16) décimo sexto - dezesseis avos

dezessete (17) décimo sétimo - dezessete avos

dezoito(18) décimo oitavo - dezoito avos

dezenove (19) décimo nono - dezenove avos

vinte (20) vigésimo - vinte avos

trinta (30) trigésimo - trinta avos

quarenta (40) quadragésimo - quarenta avos

cinquenta (50) quinquagésimo - cinquenta avos

sessenta (60) sexagésimo - sessenta avos

setenta (70) septuagésimo, setuagésimo - setenta avos

oitenta (80) octogésimo - oitenta avos

noventa (90) nonagésimo - noventa avos

cem (100) centésimo cêntuplo centésimo

duzentos (200) ducentésimo - ducentésimo

trezentos(300) trecentésimo, tricentésimo - trecentésimo

quatrocentos (400) quadringentésimo - quadringentésimo

quinhentos (500) quingentésimo - quingentésimo

seiscentos (600) seiscentésimo, sexcentésimo - seiscentésimo

setecentos (700) septingentésimo, setingentésimo - septingentésimo

oitocentos (800) octingentésimo - octingentésimo

novecentos (900) nongentésimo, noningentésimo - nongentésimo

mil (1000) milésimo - milésimo

milhão (1.000.000) milionésimo - milionésimo

bilhão (1.000.000.000) bilionésimo - bilionésimo

Veja também: As 10 classes de palavras ou classes gramaticais

Emprego dos Numerais

Algumas regras são fundamentais para o emprego do numeral:


Todos os numerais concordam com o nome, exceto os numerais multiplicativos que sempre são masculinos, por exemplo, um-uma (cardinal), primeiro- primeira (ordinal), dobro e triplo (multiplicativo).

O uso dos artigos nos números fracionários é opcional, enquanto, os numerais multiplicativos, geralmente, vêm precedidos de artigos, por exemplo: o dobro e o triplo.

Quando indica dias do mês, utilizam-se os numerais cardinais, exceto na indicação do primeiro dia, feita pelo ordinal, por exemplo: 23/01 (vinte três de janeiro) e 01/10 (primeiro de outubro)

Quando indica leis, decretos, portarias, incisos, parágrafos, circulares, avisos e outros textos oficiais, o numeral ordinal é utilizado até o nono, depois utiliza-se os cardinais, por exemplo, Artigo 2 (segundo), Artigo 13 (treze).

No caso da utilização de numeral romano para indicar papas, reis, imperadores, séculos e capítulos, a regra básica: depois o substantivo emprega-se o numeral ordinal até o décimo e posteriormente, utiliza-se os números cardinais. Antes do substantivo, sobretudo na enumeração de eventos, é empregado o numeral ordinal, por exemplo: João Paulo II (segundo), Dom Pedro I (primeiro), Dom João VI (sexto), Henrique VIII (oitavo), Pio X (décimo), João XXIII (vinte e três), Luís XVI (dezesseis), Século XXI (vinte e um), Capítulo XI (onze), IV Reunião de Pais e Mestres (quarta), III Projeto Literário (terceiro).

A palavra ambos (as) é considerado por muitos gramáticos como numeral uma vez que indica, “os dois” ou “as duas”, por exemplo: Joana e Beatriz adoram andar. Ambas gostam de caminhar ouvindo música.

Numerais Romanos

Os números romanos são representações numéricas utilizadas para indicar séculos, capítulos e páginas de livros, horas dos relógios, nomes dos papas e reis, dentre outros.


São representados por letras maiúsculas, num total de 7 numerações: I (1), V (5), X (10), L (50), C (100), D (500), M (1000).

Artigos: português para concursos, vestibulares, provas e Enem

 Os artigos definidos e indefinidos são tipos de artigos. Lembre-se que os artigos são palavras que vêm antes do substantivo, determinando seu número (singular ou plural) e seu gênero (feminino ou masculino).


Artigo definido

Os artigos definidos (o, a, os, as) definem ou individualizam, de forma precisa, os substantivos, seja uma pessoa, objeto ou lugar.


Artigo Definido Gênero Número

o masculino singular

a feminino singular

os masculino plural

as feminino plural

Exemplos:


O garoto foi jantar na casa dos pais.

Ganhamos a bicicleta que esperávamos.

Luísa aproveitou para rever os amigos.

As meninas foram viajar.

Em todos os exemplos, podemos notar a precisão de tais pessoas ou objetos pelo emprego correto do artigo definido. Isso porque ele determina de maneira exata o substantivo em questão: o garoto, a bicicleta, os amigos e as meninas.


Assim, fica claro que o artigo definido indica de modo particular o substantivo já conhecido. Note que estes estão presentes no texto ou no pensamento do locutor (emissor, autor) ou do interlocutor (receptor, ouvinte).


Veja também: Substantivos


Artigo indefinido

Os artigos indefinidos (um, uma, uns, umas) determinam de maneira vaga, indeterminada ou imprecisa, uma pessoa, objeto ou lugar ao qual não se fez menção anterior no texto.


Artigo Indefinido Gênero Número

um masculino singular

uma feminino singular

uns masculino plural

umas feminino plural


Exemplos:


Um dia iremos nos encontrar.

Uma certa tarde saímos para caminhar.

Joana convidou para a festa uns amigos estrangeiros.

Comprei umas camisas para seu aniversário.

Note que em todos os exemplos acima, não está definindo qual objeto, pessoa ou lugar. Nos dois primeiros exemplos, não está identificado “qual o dia” ou “qual a tarde” em que o evento ocorre.


Da mesma maneira, Joana não especifica “quais amigos” ela convidará para a festa. Por fim, “umas camisas” corresponde a uma ideia vaga de “quais camisas” são essas.


Cuidado para não confundir o artigo indefinido “um” com o numeral “um”, pois o numeral é uma palavra utilizada para indicar quantidade.


Veja também: Numeral


Emprego dos artigos


1. Os artigos sempre devem concordar com o substantivo em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). Exemplos:


o garoto - os garotos.

a menina - as meninas.

um mês - uns meses.

uma mesa – umas mesas.

2. Os artigos podem ser combinados com preposições.


ao/aos (a + o/os). Exemplo: O texto é dedicado aos pais.

à/às (a + a/as). Exemplo: Vou à escola todas as manhãs.

da/das (de + a/as). Exemplo: Ganhamos muitos presentes da Inês.

do/dos (de + o/os). Exemplo: Os móveis eram dos nossos avós.

na/nas (em + a/as). Exemplo: O colar está nas coisas da Sônia.

no/nos (em + o/os). Exemplo: Encontramos o anel no corredor.

num/nuns (em + um/uns). Exemplo: Hoje estamos num congresso.

numa/numas (em + uma/umas). Exemplo: Almocei numa lanchonete essa semana.

dum/duns (de + um/uns). Exemplo: Os cadernos encontrados são dum pesquisador.

duma/dumas (de + uma/umas). Exemplo: Preciso dumas blusas para sair.

3. De acordo com sua posição na frase, os artigos podem transformar qualquer tipo de palavra em substantivo, independentemente de sua classe gramatical. Exemplos:


O andar de Elisa é muito sensual. (neste caso, o verbo “andar” foi transformado em substantivo).

O vermelho de seus olhos indicou sua tristeza. (neste caso, o adjetivo “vermelho” foi transformado em substantivo).

4. Os artigos definidos podem ser empregados com o intuito de indicar um conjunto de seres ou uma espécie inteira. Dessa forma, o artigo é empregado no singular, entretanto, faz referência a uma pluralidade de seres. Exemplos:


A alma é imortal. (refere-se ao conjunto de almas).

A goiaba é muito rica em vitamina C. (faz referência a todas as goiabas).

5. Na construção das frases a utilização dos artigos indefinidos deve ser moderada, de modo que o excesso de seu uso no texto provoca um “inchaço” ou uma “redundância” desnecessária, tornando-o, deselegante e “pesado”. Exemplos:


Ter (uma) boa educação é fundamental.

São detentores de (um) bom conhecimento.

6. Para uma adequada coesão textual, antes de pronome de sentido indefinido, utiliza-se as palavras como “tal, certo (a), outro (a)”. Exemplos:


Encontrei (uma) certa medalha na cômoda.

Natália não encontrou (um) outro casaco.

7. O artigo indefinido é usado como recurso expressivo para reforçar enunciados exclamativos. Exemplos:


Foi um presente te encontrar!

A festa estava uma delícia!

Pronomes: português para concursos, vestibulares, provas e Enem

 O que são pronomes?

Os pronomes representam a classe de palavras que substituem ou acompanham os substantivos.


De acordo com a função que exercem, eles são classificados em sete tipos:


Pronomes Pessoais

Pronomes Possessivos

Pronomes Demonstrativos

Pronomes de Tratamento

Pronomes Indefinidos

Pronomes Relativos

Pronomes Interrogativos

Para entender melhor o uso dos pronomes nas frases, confira os exemplos:


1) Mariana apresentou um show esse final de semana. Ela é considerada uma das melhores cantoras de música Gospel.


No exemplo acima, o pronome pessoal “Ela” substituiu o substantivo próprio Mariana. Note que com o uso do pronome no período evitou-se a repetição do nome.


2) Aquela bicicleta é da minha prima Júlia.


Nesse exemplo, utilizamos dois pronomes: o pronome demonstrativo “aquela” para indicar algo (no caso o bicicleta) e o pronome possessivo “minha” que transmite a ideia de posse.


Os 7 tipos de pronomes

1. Pronome Pessoal

Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são classificados em dois tipos:


1. Pronomes Pessoais do Caso Reto: exercem a função de sujeito ou predicativo.


Exemplo: Eu gosto muito da Ana. (Quem gosta da Ana? Eu.)


2. Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo: exercem a função de complemento ou adjunto.


Exemplo: Está comigo seu caderno. (Com quem está o caderno? Comigo. Note que para além de identificar quem tem o caderno, o pronome auxilia o verbo “estar”.)


Pessoas Verbais Pronomes do Caso Reto Pronomes do Caso Oblíquo

1ª pessoa do singular eu me, mim, comigo

2ª pessoa do singular tu, você te, ti, contigo

3ª pessoa do singular ele, ela o, a, lhe, se, si, consigo, ele, ela

1ª pessoa do plural nós nos, nós, conosco

2ª pessoa do plural vós, vocês vos, vós, convosco

3ª pessoa do plural eles, elas os, as, lhes, se, si, consigo, eles, elas

Vale lembrar que os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas” funcionam somente como objeto direto.


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Pronomes pessoais

Pronome oblíquo átono


2. Pronome Possessivo

Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse.


Exemplos:


Essa caneta é minha? (o objeto possuído é a caneta, que pertence à 1ª pessoa do singular)

O computador que está em cima da mesa é meu. (o objeto possuído é o computador, que pertence à 1ª pessoa do singular)

A sua bolsa ficou na escola. (o objeto possuído é a bolsa, que pertence à 3ª pessoa do singular)

Nosso trabalho ficou muito bom. (o objeto possuído é o trabalho, que pertence à 1ª pessoa do plural)

Confira abaixo a tabela com os pessoas verbais do discurso e os respectivos pronomes possessivos:


Pessoas Verbais Pronomes Possessivos

1ª pessoa do singular (eu) meu, minha (singular); meus, minhas (plural)

2ª pessoa do singular (tu, você) teu, tua (singular); teus, tuas (plural)

3ª pessoa do singular (ele/ela) seu, sua, dele, dela (singular); seus, suas, deles, delas (plural)

1ª pessoa do plural (nós) nosso, nossa (singular); nossos, nossas (plural)

2ª pessoa do plural (vós, vocês) vosso, vossa (singular); vossos, vossas (plural)

3ª pessoa do plural (eles/elas) seu, sua, dele, dela (singular); seus, suas, deles, delas (plural)

Veja também: Pronomes Possessivos

3. Pronome Demonstrativo

Os pronomes demonstrativos são utilizados para indicar a posição de algum elemento em relação à pessoa seja no discurso, no tempo ou no espaço.


Eles reúnem algumas palavras variáveis - em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural) - e as invariáveis.


Os pronomes demonstrativos variáveis são aqueles flexionados (em número ou gênero), ou seja, são os que sofrem alterações na sua forma. Por exemplo: esse, este, aquele, aquela, essa, esta.

Já os pronomes demonstrativos invariáveis são aqueles que não são flexionados, ou seja, que nunca sofrem alterações. Por exemplo: isso, isto, aquilo.


Observe o quadro abaixo para entender os pronomes demonstrativos variáveis em gênero e número:


Pronomes Demonstrativos Singular Plural

Feminino esta, essa, aquela estas, essas, aquelas

Masculino este, esse, aquele estes, esses, aqueles

Exemplos:


Essa camisa é muito linda.

Aquelas bicicletas são boas.

Este casaco é muito caro.

Eu perdi aqueles bilhetes de cinema.

Atenção!

Segue algumas dicas de uso dos pronomes demonstrativos:


1. Quando o elemento está com a pessoa que se fala ou próximo dela utilizamos: este, esta, estes, estas e isto.



Exemplos:


Este computador é meu.

Estas anotações foram feitas pela Carolina.


2. Quando o elemento está com quem se fala ou próximo desta pessoa utilizamos: esse, essa, esses, essas e isso.


Exemplos:


Esses lugares estão reservados.

De quem é essa bolsa que você está segurando?


3. Quando o elemento não está com a pessoa que fala e nem com a pessoa com quem se fala utilizamos: aquele, aquela, aqueles, aquelas e aquilo.


Exemplos:


De quem são aquelas coisas ali jogadas?

Aquele prédio é o mais alto da cidade.


Para resumir essa explicação, veja o quadro abaixo com os exemplos:


Pessoas Verbais Pronomes Utilizados Localização do Elemento Exemplo

Primeira Pessoa este, esta, estes, estas, isto quando o elemento está com a pessoa que fala Isto não é meu.

Segunda Pessoa esse, essa, esses, essas, isso quando o elemento está com quem se fala Isso não se faz.

Terceira Pessoa

aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo

quando o elemento não está com a pessoa que fala e nem com a pessoa com quem se fala

Aquilo é muito bonito.

Saiba mais sobre o assunto:


Pronomes Demonstrativos

Quando Usar: Este ou Esse?


4. Pronome de Tratamento

Os pronomes de tratamento são termos respeitosos empregados normalmente em situações formais. Mas, como toda regra tem exceção, “você” é o único pronome de tratamento utilizado em situações informais.


Exemplos:


Você deve seguir as regras impostas pelo governo.

A senhora deixou o casaco cair na rua.

Vossa Magnificência irá assinar os diplomas dos formandos.

Vossa Santidade é muito querido, disse o sacerdote ao Papa.

Confira na tabela abaixo, os pronomes de tratamento mais utilizados:


Pronomes de Tratamento Abreviações Emprego

Você V./VV Único pronome de tratamento utilizado em situações informais.

Senhor (es) e Senhora (s) Sr, Sr.ª (singular) e Srs., Srª.s. (plural) Tratamento formal e respeitoso usado para pessoas mais velhas.

Vossa Excelência V. Ex.ª/V. Ex.ªs Usados para pessoas com alta autoridade, como por exemplo: Presidente da República, Senadores, Deputados, Embaixadores, Oficiais de Patente Superior à de Coronel etc.

Vossa Magnificência V. Mag.ª/V. Mag.ªs Usados para os reitores das Universidades e outras instituições de ensino superior.

Vossa Senhoria V. S.ª/V. S.ªs Empregado para funcionários públicos graduados e pessoas de cerimônia. É bastante frequente nas correspondências e textos escritos.

Vossa Majestade VM/VVMM Utilizado para reis, rainhas, imperadores, imperatrizes

Vossa Alteza V.A.(singular) e V.V.A. A. (plural) Utilizado para príncipes, princesas, duques, duquesas.

Vossa Santidade V.S. Utilizado para o Papa e o Dalai Lama

Vossa Eminência V. Ex.ª/V. Em.ªs Usado para Cardeais.

Vossa Reverendíssima V. Rev.m.ª/V. Rev.m.ªs Utilizado para sacerdotes e religiosos em geral.


Veja também: Pronomes de Tratamento

5. Pronome Indefinido

Empregados na 3ª pessoa do discurso, o próprio nome já indica que os pronomes indefinidos substituem ou acompanham o substantivo de maneira vaga ou imprecisa.


Exemplos:


Nenhum vestido serviu na Antônia. (o termo “nenhum” acompanha o substantivo “vestido” de maneira vaga, pois não sabemos de que vestido se fala)

Outras viagens virão. (o termo “outras” acompanha o substantivo “viagens” sem especificar quais viagens serão)

Alguém deve me explicar a matéria. (o termo “alguém” significa “uma pessoa cuja identidade não é especificada ou definida” e, portanto, substitui o substantivo da frase)

Cada pessoa deve escolher seu caminho. (o termo “cada” acompanha o substantivo da frase “pessoa” sem especificá-lo)

Veja abaixo a tabela com os pronomes indefinidos variáveis e invariáveis:


Classificação Pronomes Indefinidos

Variáveis algum, alguma, alguns, algumas, nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos, poucas, todo, toda, todos, todas, outro, outra, outros, outras, certo, certa, certos, certas, vário, vária, vários, várias, tanto, tanta, tantos, tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer, quaisquer, bastante, bastantes, qual, quais, um, uma, uns, umas.

Invariáveis quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada, mais, menos, demais, fulano, sicrano, beltrano, algures, alhures, nenhures

Veja também: Pronomes Indefinidos

6. Pronome Relativo

Os pronomes relativos se referem a um termo já dito anteriormente na oração, evitando sua repetição. Esses termos podem ser palavras variáveis e invariáveis: substantivo, adjetivo, pronome ou advérbio.


Exemplos:


Os temas sobre os quais falamos são bastante complexos. (“os quais” faz referência ao substantivo dito anteriormente “temas”)

São plantas cuja raiz é muito profunda. (“cuja” aparece entre dois substantivos “plantas” e “raiz” e faz referência àquele dito anteriormente “plantas”)

Daniel visitou o local onde nasceu seu avô. (“onde” faz referência ao substantivo “local”)

Tive as férias que sonhava. (“que” faz referência ao substantivo “férias”)

Confira na tabela abaixo os pronomes relativos variáveis e invariáveis:


Classificação Pronomes Relativos

Variáveis o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas.

Invariáveis

quem, que, onde, como, quando.

Veja também: Pronomes Relativos

7. Pronome Interrogativo

Os pronomes interrogativos são palavras variáveis e invariáveis empregadas para formular perguntas diretas e indiretas.


Exemplos:


Quanto custa a entrada para o cinema? (oração interrogativa direta)

Informe quanto custa a entrada para o cinema. (oração interrogativa indireta)

Quem estava com Maria na festa? (oração interrogativa direta)

Ela queria saber o que teria acontecido com Lavínia. (oração interrogativa indireta)

Confira abaixo a tabela dos pronomes interrogativos variáveis e invariáveis.


Classificação Pronomes Interrogativos

Variáveis

qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.

Invariáveis

quem, que.

Veja também: Pronomes Interrogativos

Adjetivos: português para concursos, vestibulares, provas e Enem

 O que é adjetivo?

O adjetivo é uma classe de palavras que atribui características aos substantivos, ou seja, ele indica suas qualidades e estados.


Essas palavras variam em gênero (feminino e masculino), número (singular e plural) e grau (comparativo e superlativo).


Exemplos de adjetivos:


garota bonita

garotas bonitas

criança obediente

crianças obedientes

Os tipos de adjetivos

Os adjetivos são classificados em:


Adjetivo Simples - apresenta somente um radical. Exemplos: pobre, magro, triste, lindo, bonito.

Adjetivo Composto - apresenta mais de um radical. Exemplos: luso-brasileiro, superinteressante, rosa-claro, amarelo-ouro.

Adjetivo Primitivo - palavra que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: bom, alegre, puro, triste, notável.

Adjetivo Derivado - palavras que derivam de substantivos ou verbos. Exemplos: articulado (verbo articular), visível (verbo ver), formoso (substantivo formosura), tristonho (substantivo triste).

Adjetivo Pátrio - indica o local de origem ou nacionalidade de uma pessoa. Exemplos: brasileiro, carioca, paulista, europeu, espanhol. Não confundir com adjetivo gentílico, que se refere apenas a raças e povos. Assim, israelense é um adjetivo pátrio e israelita é um gentílico.


Saiba mais sobre os Adjetivos Primitivos e Derivados.



O gênero dos adjetivos

Em relação aos gêneros (masculino e feminino), os adjetivos são divididos em dois tipos:


Adjetivos Uniformes - apresentam uma forma para os dois gêneros (feminino e masculino). Exemplo: menino feliz; menina feliz

Adjetivos Biformes - a forma varia conforme o gênero (masculino e feminino). Exemplo: homem carinhoso; mulher carinhosa.

Veja também: Exercícios sobre adjetivos (com gabarito comentado)


O número dos adjetivos

Os adjetivos podem estar no singular ou no plural, concordando com o número do substantivo a que se referem. Assim, a sua formação se assemelha à dos substantivos.


Exemplos:


Pessoa feliz - pessoas felizes

Vale formoso - vales formosos

Casa enorme - casas enormes

Problema socioeconômico - problemas socioeconômicos

Menina afro-brasileira - meninas afro-brasileiras

Estudante mal-educado - estudantes mal-educados

Conheça melhor as regras da Flexão dos Adjetivos.



O grau dos adjetivos

Quanto ao grau, os adjetivos são classificados em dois tipos:


Comparativo: utilizado para comparar qualidades.

Superlativo: utilizado para intensificar qualidades.

1. Grau comparativo

Comparativo de Igualdade - O professor de matemática é tão bom quanto o de geografia.

Comparativo de Superioridade - Marta é mais habilidosa do que a Patrícia.

Comparativo de Inferioridade - João é menos feliz que Pablo.

2. Grau superlativo

Superlativo Absoluto: refere-se a um substantivo somente, sendo classificados em:


Analítico - A moça é extremamente organizada.

Sintético - Luiz é inteligentíssimo.

Superlativo Relativo: refere-se a um conjunto, sendo classificados em:


Superioridade - A menina é a mais inteligente da turma.

Inferioridade - O garoto é o menos esperto da classe.

Saiba tudo sobre a formação dos graus comparativos e superlativo em: Grau dos Adjetivos e Grau Superlativo.



A locução adjetiva

A locução adjetiva é o conjunto de duas ou mais palavras (preposição + substantivo) que possuem valor de adjetivo.


Exemplos:


Amor de mãe - Amor maternal

Doença de boca - doença bucal

Pagamento do mês - pagamento mensal

Férias do ano - férias anual

Dia de chuva - dia chuvoso

Veja também: Locução Adjetiva

O pronome adjetivo

Os pronomes adjetivos são aqueles em que o pronome exerce a função de adjetivo. Surgem acompanhados do substantivo, modificando-os. Exemplos:


Este livro é muito bom. (acompanha o substantivo livro)

Aquela é a empresa onde ele trabalha. (acompanha o substantivo empresa)

Verbos: português para concursos, vestibulares, provas e Enem

 O verbo é a classe de palavras que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza e possui inúmeras flexões, de modo que a sua conjugação é feita mediante as variações de pessoa, número, tempo, modo, voz e aspeto.


Estrutura do Verbo

O verbo é formado por três elementos:


1. Radical

O radical é a base. Nele está expresso o significado do verbo.

Exemplos: DISSERT- (dissert-ar), ESCLAREC- (esclarec-er), CONTRIBU- (contribu-ir).


2. Vogal Temática

A vogal temática se une ao radical para receber as desinências e, assim, conjugar os verbos. O resultado dessa união chama-se tema.


Assim, tema = radical + vogal temática.

Exemplos: DISSERTA- (disserta-r), ESCLARECE- (esclarece-r), CONTRIBUI- (contribui-r).


A vogal temática indica a qual conjugação o verbo pertence:


1.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é A: argumentar, dançar, sambar.

2.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é E e O: escrever, ter, supor.

3.ª conjugação abrange os verbos cuja vogal temática é I: emitir, evoluir, ir.


Veja também: Vogal Temática


3. Desinências

As desinências são os elementos que junto com o radical promovem as conjugações. Elas podem ser:


Desinências modo-temporais quando indicam os modos e os tempos.

Desinências número-pessoais quando indicam as pessoas.


Exemplos:


Dissertávamos (va- desinência de tempo pretérito do modo indicativo), (mos- desinência de 1.ª pessoa do plural)

Esclarecerei (re- desinência de tempo futuro do modo indicativo), (i- desinência de 1.ª pessoa do singular)

Contribuamos (a- desinência de modo presente do modo subjuntivo), (mos- desinência de 1.ª pessoa do plural)

Veja também: Desinências

Flexões

Para conjugarmos os verbos temos de ter em conta as flexões a seguir.


Pessoa: 1.ª (eu, nós); 2.ª (tu, vós) e 3.ª (ele, eles).

Número: Singular (eu, tu, ele) e Plural (nós, vós, eles).

Tempo: Presente, Pretérito e Futuro.

Modo: Indicativo, Subjuntivo e Imperativo.

Voz: Voz Ativa, Voz Passiva e Voz Reflexiva.

Temos certeza de que estes textos podem te ajudar mais ainda:


Tempos Verbais

Modos Verbais

Vozes verbais ou Vozes do verbo

Formas Nominais

As formas nominais são: Infinitivo, Particípio e Gerúndio:


Infinitivo Pessoal e Impessoal

O infinitivo não tem valor temporal ou modal. Ele é pessoal quando tem sujeito e é impessoal quando, por sua vez, não tem sujeito.


Exemplos:


O gerente da loja disse para irem embora. (infinitivo pessoal)

Cantar é uma delícia! (infinitivo impessoal)

Veja também: Infinitivo Pessoal e Infinitivo Impessoal

Particípio

O particípio é empregado como indicador de ação finalizada, na formação de tempos compostos ou como adjetivo.


Exemplos:


Feito o trabalho, vamos descansar!

A Ana já tinha falado sobre esse tema.

Calados, os filhos ouviram o sermão dos pais.

Veja também: Particípio

Gerúndio

O gerúndio é empregado como adjetivo ou como advérbio.



Exemplos:


Encontrei João correndo.

Cantando, terminaremos depressa.

Veja também: Gerúndio

Classificação dos Verbos

Os verbos são classificados da seguinte forma:


Verbos Regulares - Não têm o seu radical alterado. Exemplos: falar, torcer, tossir.

Verbos Irregulares - Nos verbos irregulares, por sua vez, o radical é alterado. Exemplos: dar, caber, medir. Quando as alterações são profundas, eles são chamados de Verbos Anômalos; é o caso dos verbos ser e vir.

Verbos Defectivos - Os verbos defectivos são aqueles que não são conjugados em todas as pessoas, tempos e modos. Eles podem ser de três tipos:

Impessoais - Quando os verbos indicam, especialmente, fenômenos da natureza (não tem sujeito) e são conjugados na terceira pessoa do singular, são verbos impessoais. Exemplos: chover, trovejar, ventar. Outros verbos impessoais são o verbo haver (nos sentidos de existir, acontecer, realizar-se e fazer), o verbo fazer (na indicação de tempo decorrido ou temperatura), os verbos fazer, estar e ser (na indicação de tempo decorrido, hora, data, distância ou fenômeno meteorológico), os verbos passar, bastar e chegar, seguidos da preposição de (indicando suficiência ou tempo).

Unipessoais - Quando os verbos indicam vozes dos animais e são conjugados na terceira pessoa do singular ou do plural, são verbos unipessoais. Exemplos: ladrar, miar, surtir. Outros verbos unipessoais são os que indicam acontecimento, necessidade ou conveniência, como acontecer, convir, suceder, ocorrer, custar, importar, cumprir, urgir, doer, aprazer, parecer, ser (preciso, necessário).

Pessoais - Quando os verbos têm sujeito, mas não são conjugados em todas as pessoas, são verbos pessoais. Exemplos: banir, falir, reaver.

Verbos Abundantes - Os verbos abundantes são aqueles que aceitam duas ou mais formas. É comum ocorrer no Particípio. Exemplos: aceitado e aceito, inserido e inserto, segurado e seguro.

Substantivos: português para concursos, vestibulares, provas e Enem

 O que é Substantivo?

Substantivo é uma classe de palavras que nomeia seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros.


Eles podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).


Tipos de Substantivos

Os substantivos são classificados em nove tipos: comum, próprio, simples, composto, concreto, abstrato, primitivo, derivado e coletivo.


1. Substantivo Comum

Os substantivos comuns são as palavras que designam os seres da mesma espécie de forma genérica:


Exemplos: pessoa, gente, país.


Veja também: Substantivo Comum

2. Substantivo Próprio

Os substantivos próprios, grafados em letra maiúscula, são palavras que particularizam seres, entidades, países, cidades, estados da mesma espécie.


Exemplos: Brasil, São Paulo, Maria.


Veja também: Substantivo Próprio

3. Substantivo Simples

Os substantivos simples são formados por apenas uma palavra.


Exemplos: casa, carro, camiseta.


Veja também: Substantivo Simples

4. Substantivo Composto

Os substantivos compostos são formados por mais de uma palavra.



Exemplos: guarda-chuva, guarda-roupa, beija-flor.


Veja também: Substantivo composto

5. Substantivo Concreto

Os substantivos concretos designa as palavras reais, concretas, sejam elas pessoas, objetos, animais ou lugares.


Exemplos: menina, homem, cachorro.


Veja também: Substantivo Concreto

6. Substantivo Abstrato

Os substantivos abstratos são aqueles relacionados aos sentimentos, estados, qualidades e ações.


Exemplos: beleza, alegria, bondade.


Veja também: Substantivo Abstrato

7. Substantivo Primitivo

Os substantivos primitivos, como o próprio nome indica, são aqueles que não derivam de outras palavras.


Exemplos: casa, folha, chuva.


Veja também: Substantivo Primitivo

8. Substantivo Derivado

Os substantivos derivados são aquelas palavras que derivam de outras.


Exemplos: casarão (derivado de casa), folhagem (derivado de folha), chuvarada (derivado de chuva).


Veja também: Substantivo Derivado

9. Substantivo Coletivo

Os substantivos coletivos são aqueles que se referem a um conjunto de seres.



Exemplos: flora (conjunto de flores), álbum (conjunto de fotos), colmeia (conjunto de abelhas).


Veja também: Substantivos Coletivos

Gênero dos Substantivos

De acordo com o gênero (feminino e masculino) das palavras substantivas, elas são classificadas em:


Substantivos Biformes: apresentam duas formas, ou seja, uma para o masculino e outra para o feminino, por exemplo: professor e professora; amigo e amiga.

Substantivos Uniformes: somente um termo especifica os dois gêneros (masculino e feminino), sendo classificados em:

Epicenos: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se aos animais, por exemplo: foca (macho ou fêmea).

Sobrecomum: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas, por exemplo: criança (masculino e feminino).

Comum de dois gêneros: termo que se refere aos dois gêneros (masculino e feminino), identificado por meio do artigo que o acompanha, por exemplo: "o artista" e "a artista".

Veja também: Flexões de gênero do substantivo

Fique Atento!


Quanto ao gênero, os substantivos de origem grega terminados em "ema" e "oma" são masculinos, por exemplo: teorema, poema.

Há os substantivos chamados de "gênero duvidoso ou incerto", ou seja, aqueles utilizados para os dois gêneros sem alteração do significado, por exemplo: o personagem e a personagem.

Existem alguns substantivos que variando de gênero, mudam seu significado, por exemplo: "o cabeça" (líder), "a cabeça" (parte do corpo humano).

Número dos Substantivos

De acordo com o número do substantivo, eles são classificados em:


Singular: palavra que designa uma única coisa, pessoa ou um grupo, por exemplo: bola, mulher.

Plural: palavra que designa várias coisas, pessoas ou grupos, por exemplo: bolas, mulheres.

Quer ficar craque neste assunto? Não deixe de ler outros textos relacionados com este tema:


Flexões de número dos substantivos

Regras do plural dos substantivos compostos

Singular e Plural

Grau dos Substantivos

De acordo com o grau dos substantivos, eles são classificados em aumentativo e diminutivo:


Aumentativo

Palavra que indica o aumento do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em:


Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica grandeza, por exemplo: casa grande.

Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de aumento, por exemplo: casarão.

Diminutivo

Palavra que indica a diminuição do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em:


Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez, por exemplo: casa pequena.

Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de diminuição, por exemplo: casinha.

Leia também Grau do substantivo e Aumentativo e diminutivo.


Relação entre Adjetivos e Substantivos

Os adjetivos correspondem à classe de palavras que indicam qualidades e estados aos substantivos, por exemplo: casa bonita. Aqui, o termo "bonita" atribui uma qualidade ao substantivo "casa".

Estrutura e Formação das Palavras: português para concursos, vestibulares, provas e Enem

 A estrutura das palavras está relacionada os elementos que compõem os vocábulos.


Ela abrange o estudo de diversos elementos mórficos (morfemas): raiz, radical, tema, afixos (prefixos, sufixos), desinências, vogal temática, vogal e consoante de ligação.


Lembre-se que os morfemas são as menores unidades de elementos que formam as palavras.


Vejamos abaixo as definição e exemplos de cada um deles:


Raiz

A raiz da palavra é o principal elemento de origem da palavra, ou seja, sua parte básica.


Ela abriga a significação do termo e pode sofrer alterações. As palavras que possuem a mesma família etimológica contém a mesma raiz, por exemplo.


carr- raiz nominal de carro

noc- raiz nominal de nocivo


Radical

O radical, também conhecido como lexema, semantema ou morfema lexical, é o elemento base que serve de significado à palavra e que inclui a raiz. Ele não sofre alterações, ou seja, permanece igual sempre, por exemplo:


Ferro e ferrugem

Floricultura e Florista


Tema

O tema da palavra é um elemento formado pelo radical e a vogal temática. Por exemplo:



Estud-a

Romp-e

Part-i


Afixos

Os afixos são elementos complementares das palavras que se juntam a um radical e formam novas palavras.


São classificados em prefixos (aparecem antes do radical) e sufixos (aparecem depois do radical).


Exemplos:


Prefixo: infeliz

Sufixo: felizardo


Desinências

As desinências são morfemas acrescidos no final dos vocábulos e que indicam as flexões da palavra. Elas são classificadas:


Desinências verbais: indicam as flexões de número, pessoa, modo e tempo dos verbos.

Desinências nominais: indicam as flexões de gênero (masculino e feminino) e de número (singular e plural) dos nomes.

Exemplos:


Desinência Nominal: menina - meninas (desinência nominal de número); garoto - garota (desinências nominais de gênero)



Desinência Verbal: eu como (desinência número pessoal do verbo "comer" que indica a 1.ª pessoa do singular do presente do indicativo).


Vogal Temática

A vogal temática é a vogal que se junta ao radical da palavra. Nos verbos temos três tipos de vogais temáticas segundo as conjugações verbais.


Assim, a vogal temática dos verbos da 1ª conjugação é o “a”. Os da 2ª conjugação é o “e”. E, os da 3ª conjugação é o “i”.


Exemplos:


Verbo amar (1ª conjugação)

Verbo vender (2ª conjugação)

Verbo sorrir (3ª conjugação)


Vogal de Ligação

As vogais de ligação são elementos incluídos nas palavras para facilitar a pronúncia. Por exemplo: maresia e bananeira.


Consoante de Ligação

Da mesma maneira, as consoantes de ligação são elementos incluídos aos vocábulos que auxiliam na pronúncia. Por exemplo: cafeteira e chaleira. As vogais e consoantes de ligação também são chamadas de infixos por muitos gramáticos.

As palavras que compõem o léxico da língua são formadas principalmente por dois processos morfológicos:


Derivação (prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria)

Composição (justaposição e aglutinação)

Palavras Primitivas e Derivadas

Antes de mais nada, vale ressaltar dois conceitos importantes para o estudo de formação das palavras.


Os vocábulos “primitivos” são as palavras que originam outras. Já as palavras “derivadas” são aquelas que surgem a partir das palavras primitivas


Exemplos:


dente (primitiva) e dentista (derivada)

mar (primitiva) e marítimo (derivada)

sol (primitiva) e solar (derivada)

Afixos

Além do conceito de palavras primitivas e derivadas, temos os afixos. Eles são morfemas, ou seja, menores partículas significativas da língua.


Juntos a um radical, os afixos formam uma palavra, por exemplo, pedra (palavra primitiva) e pedreira (palavra derivada). Nesse exemplo, foi acrescentado o sufixo -eira.


Os afixos são classificados de acordo com sua localização na palavra. Assim, os sufixos vem depois do radical, por exemplo, folhagem e livraria.


Já os prefixos são acrescentados antes do radical, por exemplo desleal e ilegal.


Além deles, há ainda os “infixos” que aparecem no meio da palavra, sendo representados por uma consoante ou vogal, por exemplo, cafeteria e cafezal.


Veja também: Prefixo e Sufixo

Radical e Prefixo

Antes de analisar uma palavra e o processo pelo qual ela foi formada, faz-se necessário o conhecimento de seu radical e de seus prefixos.


Segue abaixo alguns exemplos de radicais e prefixos gregos e latinos, ou seja, as línguas que mais influenciaram o léxico da língua portuguesa.


Radicais Gregos Prefixos Gregos Radicais Latinos Prefixos Latinos

Acro: alto, elevado acrobata a-, an-: negação Agri: campo ab- (abs-): afastamento

Aero: ar anti-: ação contrária Ambi: ambos, duplicidade ad- (a-): proximidade, direção

Antropo: homem dia-: movimento através Arbori: árvore ambi-: duplicidade

Arcaio/ arqueo: antigo epi-: posição superior Avi: ave ante-: anterioridade

Arquia: governo eu-: bem, bom Beli: guerra bem-: bom, êxito

Hidro: água hiper-: excesso, posição superior Bi, bis: duas vezes bi-: dois

Hipo: cavalo hipo-: deficiência Cultura: cultivar in-: negação

Pseudo: falso meta-: mudança, transformação Curvi: curvo infra-: abaixo

Psico: alma peri-: em torno de Ego: eu inter-: entre, posição intermediária

Sofia: sabedoria pro-: anteriormente Equi: igual intra-: posição interior


Veja também: Estrutura das Palavras

Processos de Derivação

Os processos de derivação de palavras ocorrem de cinco maneiras sempre com um radical e os afixos (sufixos e prefixos):


Derivação Prefixal (Prefixação): inclusão de prefixo à palavra primitiva, por exemplo: infeliz, antebraço, enraizar, refazer, etc.

Derivação Sufixal (Sufixação): inclusão de sufixo à palavra primitiva, por exemplo: felicidade, beleza, estudante, etc.

Derivação Parassintética (Parassíntese): inclusão de um prefixo e sufixo à palavra primitiva, de forma simultânea, por exemplo: entardecer, emagrecer, engaiolar, etc.

Derivação Regressiva (Deverbal): redução da palavra derivada por meio da retirada de uma parte da palavra primitiva, por exemplo: beijar-beijo, debater-debate, perder-perda, etc. Geralmente são substantivos abstratos que derivam de verbos em sua forma infinitiva.

Derivação Imprópria (Conversão): ocorre a mudança de classe gramatical da palavra, por exemplo, O jantar estava muito bom (substantivo); Fui jantar ontem à noite com Luís. (verbo)

Processos de Composição

Os processos de composição de palavras envolvem mais de dois radicais de palavras, sendo classificadas em:


Justaposição: Na união dos termos, os radicais não sofrem qualquer alteração em sua estrutura, por exemplo, surdo-mudo, guarda-chuva, abre latas, etc.

Aglutinação: Na união dos termos, pelo menos um dos radicais sofre alteração em sua estrutura, por exemplo, planalto (plano alto), hidroelétrica (hidro e elétrica), etc.

Neologismo

O neologismo é um processo de formação de palavras em que são criados novos termos para suprir alguma lacuna de significação. Podemos citar como exemplo a palavra "internetês", que se refere a linguagem da internet.


Hibridismo

O hibridismo também é um processo de formação de palavras. Esses termos são formados com elementos de idiomas diferentes, por exemplo, “sociologia” (do latim, “sócio” e do grego “logia”).

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

30/10 - Sequência do plano Novo Normal PB

 Os eventos em teatros, auditórios, arenas e ginásios semiabertos ou ao ar livre podem voltar a ser realizados a partir da próxima sexta-feira (6), em João Pessoa. O anúncio da flexibilização para o segmento foi feito pelo prefeito Luciano Cartaxo (PV) durante reunião com representantes da Associação Paraibana de Promotores e Profissionais de Grandes Eventos (Apage).


Conforme o plano, o funcionamento de teatros e auditórios para eventos artísticos e corporativos será liberado com 50% da capacidade de público dos respectivos locais.


Os eventos em arenas e ginásios ao ar livre ou semiabertos também serão flexibilizados, desde que os layouts deles sejam previamente aprovados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Já as apresentações artísticas poderão acontecer com até cinco músicos.


Durante a reunião também ficou definido que representantes do município e do setor continuarão em diálogo para que seja elaborado um protocolo específico para a flexibilização dos eventos em casas de show. O documento ainda não tem previsão para ser divulgado.


“Queremos garantir que este setor tenha uma retomada segura para os profissionais e também para toda a população”, disse Luciano Cartaxo.


As decisões e o decreto contendo os protocolos a serem seguidos pelo segmento a partir da próxima semana serão publicados no Semanário Oficial do Município na próxima quinta-feira (5).



Até esta sexta-feira (30), João Pessoa tem 32.651 casos confirmados e 991 mortes por Covid-19, segundo os dados da Secretaria de Estado da Saúde.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Correio da Paraíba / Jornal da Paraíba / A União

 Correio da Paraíba foi um jornal de circulação diária na Paraíba, no Brasil, publicado pela manhã. Fazia parte do Sistema Correio de Comunicação. Foi fundado em 5 de agosto de 1953. Manteve redações em João Pessoa e Campina Grande e liderava o mercado editorial impresso, com mais de 75% de participação. Os assuntos cobertos iam de política, economia, esportes, cidades, cultura, concursos até edições especiais. Durante sua atividade, esteve entre os principais jornais do Nordeste e possuía o time de jornalistas mais premiados no Estado. Sua última edição circulou no sábado, 04 de abril de 2020, tornando-se o último jornal impresso comercial do estado, que agora possui apenas o periódico estatal A União circulando, após o fim do semanário Contraponto e do popular Já Paraíba. Alguns continuam em versão online, como o Portal T5, o ClickPB, o Paraiba.com.br e o Portal Correio.

Nas edições de segunda a sábado, até 2015, circulava com os cadernos de Política, Entrevista, Opinião, Geral, Últimas, Cidades, Justiça, Correio Trabalhista, Ministério Público PB, Caderno 2, Cultura/Lazer, Televisão, Tititi da Fama, Sociedade e Esportes. Aos domingos, circulavam os suplementos de Economia, Milenium, Homem & Mulher, Veículos, Concursos & Empregos, Correio Criança, Revista da TV, Pensando em Sexo, Papo-Cabeça, Religião, Informática e Caderno de Concursos.

História

Já era madrugada e a cidade de João Pessoa estava eufórica. Era a Festa das Neves, era o aniversário de 368 anos da Capital. No meio de toda aquela agitação, Teotônio Neto, com a ajuda de Afonso Pereira, colocou em circulação o novíssimo Correio da Paraíba. “Correio” no sentido de correr toda a Paraíba, fazendo com que a notícia chegasse aos pontos mais distantes do Estado. A ideia de produzir um novo jornal para os paraibanos nasceu à borda de uma piscina de um hotel situado a aproximadamente 18 quilômetros de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Os parentes Teotônio Neto e Afonso Pereira cultivavam uma ótima relação e, partir de então, reforçariam ainda mais essa união para tentar produzir o melhor jornal que a Paraíba já teve.


“Tenho uma grande paixão pelo Correio da Paraíba, sou leitor também dos outros jornais, mas o Correio tem um lugar de destaque na minha mesa. Quando eu vejo o povo lendo o Correio, uma emoção muito grande me domina de satisfação e alegria. Fico feliz em saber que o Correio vem sendo sucesso na Paraíba”, declarou Teotônio Neto.


Uma das primeiras figuras procuradas por Teotônio Neto para elaborar o Correio da Paraíba foi o escritor Ascendino Leite. Ele hesitou no começo, mas depois abraçou a causa por causa da insistência de Teotônio. Para que o projeto pudesse sair do papel, Ascendino pediu ao jornalista paulista Samuel Wainer uma indicação de diagramador para desenvolver o projeto gráfico. Ao ligar para o colega, Wainer disse: “Só tem aqui o Nássara”.


A primeira manchete do jornal, que dizia “Luto e silêncio na cidade serrana” noticiou a morte do político e jornalista Félix Araújo, em Campina Grande. Conforme noticiou a reportagem, 50 mil pessoas participaram do velório do paraibano, que nasceu em Cabaceiras, mas ganhou notoriedade na Rainha da Borborema.


Nos dias seguintes, jornais da época comentaram o aparecimento do Correio da Paraíba: ‘O Norte’ e ‘A União’ dedicaram artigos sobre o novo periódico. No Rio de Janeiro, também recebeu homenagens do Diário Carioca. Em Pernambuco, também foi repercutido pelo Diário de Pernambuco.


Ao longo da história do jornal, o time da redação foi composto por profissionais notáveis, como Biu Ramos, Gonzaga Rodrigues, Soares Madruga, Dorgival Terceiro Neto (ex-governador e ex-prefeito de João Pessoa), Luiz Augusto Crispim, Luiz Ferreira, Carlos Roberto de Oliveira, João Manoel de Carvalho, Agnaldo Almeida, Dulcídio Moreira, entre outros, como por exemplo: Rubens Nóbrega, Nonato Guedes, Lena Guimarães, Helder Moura, Walter Santos, Giovanni Meireles, Gisa Veiga, Sony Lacerda, João Costa, Deodato Borges (pai e filho, o quadrinista Mike Deodato), Walter Galvão, Land Seixas, Nonato Bandeira, Fernando Moura, Marcela Sitônio etc.


Um dos repórteres que marcaram época na redação do Correio da Paraíba foi Severino Ramos (mais conhecido como Biu Ramos). Logo de cara, em 1954, o jornalista de 16 anos entrou na redação pela primeira vez em um dia bastante conturbado. Em 24 de agosto daquele ano, morria o presidente Getúlio Vargas e a redação, na Rua Barão do Triunfo, estava agitada como nunca. Aquele fato parecia ser apenas um prenúncio de como não seria nada monótona a carreira daquele jovem repórter.


Biu Ramos construiu boa parte de sua carreira na redação do Correio da Paraíba e, para ele, o jornal garantiu uma nova dinâmica à imprensa paraibana. “Para falar a verdade, e sem nenhum demérito para os demais jornais daquela época, o Correio da Paraíba, a rigor, não tinha concorrente. Era um jornal novo, com uma proposta nova, com uma mensagem de renovação, revolucionária mesmo, da imprensa paraibana”, lembrou.


O fundador

Teotônio Neto. A trajetória deste empreendedor de Santana dos Garrotes (PB) nascido em 1918 é uma das razões de todo prestígio que o Correio da Paraíba, jornal que fundou há 60 anos, desfruta hoje. Começou a vida profissional muito cedo como balconista de loja, depois foi gerente, e em 1944 fundou sua primeira firma. Nos anos 1960, já na atividade política, fundou a Cooperativa Mista do Vale do Piancó, demonstrando a diversidade de interesses e se consolidou enquanto representante, na Câmara dos Deputados, dos interesses econômicos da Paraíba, atuando em defesa do desenvolvimento. Teotônio estudou administração nos Estados Unidos e foi diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro, onde vive atualmente.


Paulo Brandão, jamais esquecido

O dia já tinha ido embora. O céu escuro lá fora e o ponteiro do relógio marcando pouco mais de 18 horas significava o fim de mais uma jornada de trabalho para Paulo Brandão. Pegou, então, o seu carro Volks Parati na garagem da Polyutil, percorreu alguns metros até chegar perto da BR-101, mas não pôde continuar. Três homens encapuzados, de estatura mediana, encapuzados, estavam de tocaia para assassinar o sócio-proprietário do Sistema Correio de Comunicação. Em 13 de dezembro de 1984, rajadas de metralhadora 9 milímetros ceifaram a vida de Brandão - um episódio que manchou a história da Paraíba, que repercutiu nacionalmente, que virou clamor popular por justiça e que o Correio, de luto, teve que noticiar.


De acordo com reportagem da época, os três assassinos estavam de tocaia desde o final da tarde. Estavam sentados em um batente, só esperando o carro com as características informadas pelo mandante do assassinato. Mais de uma rajada atingiu Paulo Brandão, que estava sozinho. Os bandidos fugiram em um Passat amarelo, enquanto a desgovernada Parati atravessava a pista, parando no acostamento.


Primeiro Socorro

O chefe de segurança da Polyutil, Severino Alves de Lucena, atraído pelo impacto dos tiros, ainda tentou socorrê-lo, mas Paulo Brandão já estava agonizante. Ele morreu quando tentavam retirá-lo do veículo.


“Vi, tão logo cheguei lá, o corpo do doutor Paulo todo banhado de sangue e o carro com a lataria perfurada em vários locais e vidros quebrados. Ele agonizava e eu ainda tentei prestar-lhe socorro, mas quando o retirava de dentro do veículo, notei que havia dado o último suspiro e falecera. Falei, em seguida, para os companheiros que me acompanharam até lá que nada mais se podia fazer. Daí, coloquei seu corpo ao lado do veículo e fui à fábrica telefonar para o Correio da Paraíba, comunicando o fato também à polícia”, disse, na época, Severino.


Pouco depois da morte de Paulo, telefonemas anônimos assustaram a redação do Correio. Primeiro foi à rádio Correio AM, por volta das 20 horas, cuja voz identificada pelo radialista Manoel Silva foi a de um jovem. Depois, para a redação. Os jornalistas Humberto Lira, Nonato Guedes e Rubens Nóbrega tentaram arrancar mais informações, mas sem sucesso.


Sem celulares na época, o Sistema Correio tentou avisar o sócio-proprietário Roberto Cavalcanti, um dos proprietários do sistema. De acordo com o repórter Humberto Lira, que já atuava na redação, tentaram avisá-lo através da Rádio, mas sem alarde.


“Mas ele não estava escutando. Só depois conseguimos contatá-lo”, relembrou o repórter Humberto Lira.


Nenhum sossego na investigação

Os dias que se seguiram foram de enorme tensão na redação do jornal Correio. Foram diversas ameaças, com direito até a perseguições e ameaças por telefonemas anônimos. Tudo para que o caso não fosse solucionado. Mas, depois do que havia ocorrido, não houve uma só voz calada. Nem na redação e nem na sociedade.


A reportagem do Correio foi atrás das investigações da Polícia Civil. De onde vieram as armas? Onde estava o carro da fuga? Quem eram os criminosos? Quem havia dado a ordem para o crime?


Logo após a execução, identificou-se que as balas eram de calibre de arma que só a Polícia Militar detinha. Foi um dos pontos de partidas. As armas foram levadas para perícia em Recife, mas não foram comprovadas a utilização delas neste laudo – tempos depois, foi descoberto que o perito Ascendino Silva teria forjado o documento.


Passaram seis meses sem avanços significativos, até que a Polícia Federal entrou no caso, designada pelo ministro da Justiça, Fernando Lyra. O delegado Antônio Toscano foi o designado, por já conhecer as circunstâncias dos crimes.


O ponto de partida foi um só: “A quem interessaria a morte da vítima?”, foi o que revelou o delegado em seu relatório. Tudo apontava para dentro do Governo do Estado.


A ideia era uma só: tentar calar o jornal Correio, após uma série de denúncias. Partindo desta indagação, Antônio Toscano pediu novas perícias - em Brasília e no Rio Grande do Sul -, que atestaram o uso das armas privativas da polícia paraibana. A numeração das armas, fabricadas pela Taurus, também forneceram pistas que apontaram os rumos das investigações.


Depois, identificaram o Passat da fuga, que pertencia ao cabo Teixeira (teria ‘placa fria’, dificultando a localização), o que possibilitou o primeiro indiciado um ano depois da morte de Brandão. Mas foi através de um depoimento que veio a chave para a solução: o do capitão José Farias.


Ele chegou a apontar os participantes, entre eles sub-tenente Tiburcio, a de vasto conhecimentos estratégicos de armas e planos de ação. Assim, aos poucos, a Polícia Federal foi chegando ao suspeitos do assassinato: o sargento Manoel Celestino, o cabo Teixeira e o sub-tenente Tiburcio como co-autores materiais, o coronel Geraldo Alencar como co-autor.


Quem era

Paulo Brandão tinha 35 anos na época e havia nascido no Rio de Janeiro. Era filho de Paulo Brandão Cavalcanti e Maria Gracinete Campos brandão Cavalcanti, que o ciraram no Recife. Formou-se em Direito em Pernambuco, mas tinha forte vocação em economia e mercado financeiro - tanto que escrevia artigos sobre o tema para o jornal Correio. Era casado com Maria Taciana Melo Brandão Cavalcanti, com quem teve dois filhos: Maria Tereza e Paulo Brandão Cavalcanti Neto. Adorava esportes e se dedicava bastante ao tênis.


Edições especiais

A partir dos anos 90, o jornal passou a publicar uma série de suplementos, com os seguintes temas:


veículos - título homônimo

turismo - título homônimo

religião - título homônimo

informática - título homônimo

sexo - Pensando em Sexo

mundo jovem e geek - Papo-Cabeça

concursos previstos, autorizados, abertos e em andamento - Caderno de Concursos

concursos, empregos, cursos e Enem, dicas de português, redação e interpretação de textos - título homônimo

beleza, saúde, sexo, alimentação, comportamento, moda, família, relacionamentos, decoração, reformas e eventos de moda - Homem & Mulher

celebridades, resumos das novelas e filmes, Carnaval, A Fazenda, BBB, Oscar e programação semanal da TV - Revista da TV

ciência e tecnologia - Milenium

além de um suplemento infantil - Correio Criança e um suplemento juvenil às segundas-feiras - Magazine Jovem


Empresas do Sistema Correio de Comunicação

Além do Correio da Paraíba, o grupo é dono de emissoras de rádio e televisão.


TV Correio

TV Maior

Rádio Correio

Correio Sat

98 Correio FM

98 FM Campina Grande

Mix FM Campina Grande

Mix FM João Pessoa

102.7 FM Campina Grande

Portal Correio

Jornal Já

Revista Premium

A União é um jornal estatal paraibano, editado na cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Trata-se do único jornal oficial ainda existente no Brasil.[1][2] Foi fundado no dia 2 de fevereiro de 1893 pelo então presidente da Província, Álvaro Machado, e seu primeiro diretor foi o industrial e jornalista Tito Silva.[1]


O jornal surgiu como órgão do Partido Republicano do Estado da Paraíba, agremiação fundada pelo próprio Álvaro Machado. Inicialmente, os escritórios e tipografia de A União funcionaram na Rua Visconde de Pelotas, 49, esquina com a Rua Miguel Couto, no Centro da Cidade Alta. Mais tarde, o edifício foi demolido para alargar a via que dá acesso ao Parque Sólon de Lucena (Lagoa). Foi, aliás, apenas uma das muitas mudanças ocorridas.


Antes de estar no atual endereço — o Distrito Industrial da capital — funcionou no bairro de Jaguaribe.



Índice

1 Histórico

2 Seções

3 Colunistas

4 Referências

5 Ligações externas

Histórico

Quarenta e sete anos depois de sua fundação, no dia 13 de março de 1940, surgiu o Diário Oficial, e foram quinze anos de convivência. É por isso que os fatos relacionados à Imprensa Oficial na Paraíba estão obrigatoriamente integrados à memória do jornal, com um papel às vezes de testemunha, às vezes personagem da história política e sociocultural do estado. O Diário Oficial passou a circular separadamente a partir de 1º de julho de 1955.[1] O matutino prosseguiu sua trajetória e é o quarto mais antigo do País e o primeiro entre os que são impressos no Estado.[1]


No início, A União trazia farto noticiário e as notas do então presidente da província da Paraíba, Álvaro Machado. Com o passar dos anos, o diário funcionou como intérprete das aspirações paraibanas quando a eclosão do Movimento Revolucionário de 1930 já se avizinhava. Naquela época, a Paraíba adquiriu renome nacional, fazendo jus às tradições de luta de seu povo, tendo o jornal se convertido na trincheira da guerra que se travou entre o presidente João Pessoa — que detinha o apoio popular — e os poderes centrais. Mais tarde, o A União desempenhou, na Paraíba, o mesmo papel das escolas de letras europeias ou dos inovadores laboratórios norte-americanos, onde a consciência de escrever era adquirida no exercício das técnicas, na descoberta de pequenos e grandes segredos, antes mesmo do domínio da gramática e da estilística.


Há pouco mais de 40 anos, o jornal oficial já gozava do privilégio de ser considerado como a escola de tudo que o estado produzia em literatura, porque exercia, na prática, a função que a própria Universidade Federal da Paraíba (UFPB) somente viria a desempenhar anos depois. Aquela situação levou, na época, o então ministro José Américo de Almeida, que era patrono da própria UFPB, além de político e intelectual reconhecido nacionalmente, a classificar A União como a primeira universidade paraibana.


Passados esses 110 anos de existência, o jornal oficial não deixou de estar sintonizado com os avanços, inclusive na área tecnológica, o que o faz ser encarado como um órgão tradicional e, mais que isso, patrimônio cultural da sociedade. Prova disso é que, no momento, o matutino vem passando por uma série de transformações cujo objetivo é o de mantê-lo desempenhando o importante papel de divulgação de fatos e ideias que sempre o caracterizou ao longo de sua história. Além disso, o jornal não é apenas um grande veículo de comunicação que, ao longo de sua história, mantém acesa a chama de sua vocação educativa, informativa e cultural. Com seu parque gráfico, participou e continua participando ativamente do movimento editorial do Estado, imprimindo livros de autores, sejam eles novos ou já consagrados.


Nessa fase de transformações que A União vem passando desde janeiro de 2003, quando houve mudança na superintendência, o jornal já vem se apresentando com novidades, sobretudo a informatização de setores, como o de Artes, pela aquisição de modernos equipamentos que devem culminar — literalmente — com um visual diferente: um novo projeto gráfico, com a diminuição de seu formato associado ao aumento do número de páginas, o que oferece mais informações ao leitor. As inovações também se estenderam da Redação, com mudança de local, até a gráfica do jornal. Neste último caso, aproveitando as reformas naquelas dependências, com a inclusão de mais divisórias, por exemplo, um mural foi pintado num suporte de gesso por cinco funcionários do próprio Setor de Artes de A União, como uma forma da atual superintendência valorizar o profissional, que é o artista gráfico. E, sem perder o vínculo com o passado, três antigas linotipos foram recuperadas, pintadas e colocadas no pátio interno da empresa, servindo como museu ao ar livre para quem chegar de visita.


A União, como a história pode registrar, ultrapassou a condição de simples jornal para se tornar o único elo da corrente de lutas e desafios travados pelo povo paraibano. Uma marca indelével ligando à vida estadual a partir de Álvaro Machado, passando por Epitácio Pessoa e José Lins do Rego, até chegar aos atuais dias, em que as dificuldades econômicas não conseguem arrefecer nem a esperança nem a capacidade de luta de seu povo e de seus governantes.


Em pleno terceiro milênio, A União segue exercendo sua missão histórica. Novamente na proa do movimento cultural paraibano, o jornal oficial nada fica a dever aos concorrentes do setor privado, em termos de informação ao leitor, ocupando seu espaço no mercado tendo a imparcialidade, a objetividade e, de forma destacada, a prestação de serviços como marcas para o seu público leitor.


A nova onda de modernização de sua gráfica e redação, deflagrada a partir de meados da década passada e que veio num processo crescente, se insere no contexto das transformações da imprensa da Paraíba, geradas pela inovação tecnológica imposta pela informática, que é a responsável pela mudança da feição do jornal e pelo impulso às atividades editoriais.


Seções

Jornalismo diário

8 Perguntas

Cultura

Debate

Educação

Entrevista

Especial

Esporte

Mundo

Nacional

Nego

Opinião

Panorâmica

Paraíba

Social

Últimas

Suplementos quinzenais

Fim de semana: Correio das Artes

Fim de semana: Turismo

Colunistas

Alex Santos

Ana Adelaide Peixoto

André Cananéa

Barroso Pontes

Carlos Aranha

Célio Furtado

Clotilde Tavares

Daniel Sampaio

Eduardo Araújo

Estevam Dedalus

Fernando Vasconcelos

Flávio Petrônio

Geraldo Varela

Germano Romero

Gi Ismael

Giuseppe

Gonzaga Rodrigues

Hélia Botelho

Hildeberto Barbosa Filho

José Mário da Silva

José Nunes

Josemberg Lima

Klebber Maux Dias

Kubitschek Pinheiro

Marcos Lima

Martinho Moreira Franco

Neide Medeiros Santos

Nelson Barros

Vitória Lima

O Jornal da Paraíba foi um jornal matutino de circulação diária no estado da Paraíba. Ele foi fundado em 5 de setembro de 1971 e faz parte do grupo da Rede Paraíba de Comunicação, responsável também pela TV Cabo Branco e pela TV Paraíba, ambas afiliadas da Rede Globo. Além das TVs, há na rede as rádios CBN João Pessoa e Cabo Branco FM e os portais do Jornal da Paraíba, do G1 Paraíba e do GloboEsporte.com Paraíba. Possuía as seguintes editorias: 

Diárias - Política, Geral, Economia, Cidades, Esporte, Classificados, Vida & Arte, Casos de Polícia, Famosos

Semanais - Litoral em Pauta, Bem-Estar, Estilo, Carros & Motos, Concursos & Empregos, Saúde & Ciência, Educação, Enem, Como Economizar, Religião & Fé, Celular & Tecnologia, Viagem & Turismo, Imóveis, INSS, Horóscopo, Fato ou Fake, Português em Dia


O Jornal da Paraíba é composto por duas redações situadas nas cidades de João Pessoa e Campina Grande, além de vários correspondentes nas principais cidades da Paraíba.


Destacam-se entre os produtos online do jornal, seus colunistas e blogueiros. Além disso, o Jornal da Paraíba conta ainda com uma sessão de vídeos exclusivos, o Jornal da Paraíba TV; um acervo, que disponibiliza todas as edições do jornal desde sua fundação em arquivos eletrônicos; e uma premiada versão para deficientes visuais, que traz a possibilidade de ouvir todas as notícias em áudio.


Em 7 de abril de 2016, o presidente da Rede Paraíba de Comunicação, Eduardo Carlos, anunciou a suspensão da versão impressa. O motivo foi a crise econômica e o crescimento das mídias digitais, como diz o comunicado. A última edição foi publicada no dia 10 de abril de 2016. Com isso, o periódico mudou para a versão online.

26/10 - Sequência do plano Novo Normal PB

 O funcionamento do comércio e dos shoppings de João Pessoa vai voltar a ser no horário tradicional a partir desta terça-feira (27). O anúncio da flexibilização do horário foi feito pelo prefeito Luciano Cartaxo (PV), nas redes sociais, após reunião com representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas da capital (CDL-JP).


De acordo com Cartaxo, o comércio vai voltar a ser das 8h às 18h e as lojas dos shoppings podem ser abertas até as 22h. “Entendemos que nesse momento que antecede o Natal é importante aquecer as vendas, gerar emprego e renda e fazer com que mais emprego seja incrementado na nossa economia”, disse Cartaxo.


O plano de flexibilização também autorizou a reabertura dos cinemas e áreas de lazer dos shoppings, seguindo protocolos de segurança e capacidade máxima de 50%.

domingo, 18 de outubro de 2020

Suspensão dos atendimentos odontológicos de rotina - CEO

 A Prefeitura de João Pessoa suspendeu atendimentos odontológicos de rotina suspensos por 30 dias, podendo ser prorrogado esse prazo, contando do dia 18 de março, nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por prevenção ao coronavírus. Ainda de acordo com a prefeitura, no período vão ser mantidos em funcionamento apenas o serviço emergencial e de urgências odontológicas.


Segundo o coordenador dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) da SMS, Gerfran Lacerda, os cidadãos que necessitarem do serviço odontológico com urgência devem se dirigir primeiramente à atenção básica (USF), onde será acolhido e encaminhado para os CEOs, de acordo com a necessidade.


No período de quarentena, estão sendo atendidos os pacientes que estiverem com dor intensa ou hemorragia. Atendimentos como restauração, limpeza e extração estão suspensos.


Os CEOs de João Pessoa ficam localizados em Jaguaribe, na avenida Alberto de Brito, s/n, instalações da Policlínica Jaguaribe, e no Cristo, na rua Olívia de Almeida Guerra, s/n, instalações da Policlínica do Cristo. A SMS dispõe ainda de um atendimento de urgência e emergência que funciona 24h. O serviço acontece no CEO Torre, localizado na Avenida Rui Barbosa, no bairro da Torre. O funcionamento é de 7h30 às 17h de segunda a sexta e de 7h30 às 13h aos sábados. Aos domingos, funciona apenas no mês de dezembro.

sábado, 17 de outubro de 2020

IVT1 - Encerramento da Programação - Lisboa (10/02/2014) - HD | TV Fictícia

 Domingo Maior, oferecimento: Fiat Strada - Tudo que você espera por um preço que você não espera.

Atenção! Por motivos de manutenção técnica de nossos transmissores, excecionalmente hoje, não exibiremos a Sessão de Gala, que será apresentada no próximo domingo, neste horário.

Faremos agora uma pequena pausa na nossa programação, mas logo estaremos juntos novamente apresentando:

05:30 - IVT #1: Rock

06:00 - Telecurso 2º Grau

06:15 - Telecurso 1º Grau

06:30 - IVT Rural

07:00 - Bom Dia Lisboa

07:45 - Bom Dia País

08:25 - Radar

08:30 - Bem Estar

09:00 - Bom Dia & Companhia

12:00 - Lisboa 24h 1ª Edição

12:45 - Desporto IVT

13:15 - Jornal Hoje

14:00 - Vídeo Show

15:00 - Vale a Pena Ver de Novo: Os Lobos

16:00 - Sessão da Tarde, com o filme: A Rapariga Que Roubava Livros

17:30 - Inferno

17:55 - IVT Notícia

18:00 - Relotel

18:30 - Chaves

19:00 - Chapolin

19:30 - Os Simpsons

20:00 - Lisboa 24h 2ª Edição

20:15 - Jornal Nacional

21:00 - Contra Poder

21:05 - Promessas Quebradas

22:00 - Tela Quente, apresentando: O Cavaleiro das Trevas

00:00 - Jornal da Noite

00:30 - Pedro

01:00 - Doctor Who

01:45 - Lisboa 24h 3ª Edição

01:50 - IVT Economia

01:55 - Corujão, com o filme: Quatro Amigas e um Casamento

03:55 - Serviço Informativo LatinNews