domingo, 30 de maio de 2021

Alma Gêmea - encerramento primeiro capítulo (Globo Internacional - 2013)

 autorização especial - SATED RJ

cenografia - José Cláudio Ferreira, Eliane Heringer, Fábio Gomes

cenógrafos assistentes - Adriana Romero, Verônica Santiago, Cristiane Fassini, Aléxis Pabliano, Flavia Yared, Carlos Possinhas, Sylvia Dulce, Alessandra Cirino, Adriana Guimarães, Celina Bertin, Tatiana Cordeiro

figurino - Lessa de Lacerda, Lúcia Daddario

consultora de estilo - Eliza Conde

figurinistas assistentes - Edson Galvão, Daniela Garcia, Natalia Stepanenko, Maria Claudia Costa

equipe de apoio ao figurino - Mirian Paura, Solange Queiroz, Marcos André da Silva, Anselmo Martins, Luciano da Silva, Sergio Eduardo Rangel, Marcia Epifânia, Benilda de Souza, Maria José Alves, Célia Soares, Renato Nascimento, Ana Lúcia Rodrigues 

consultor de fotografia - Affonso Beato

direção de fotografia - Daniel José dos Santos

direção de iluminação - Luciano Xavier, Jorge Antônio Lopes

equipe de iluminação - Sandro Garcia, Dorgival Felix da Silva, Anselmo Silva Marinho, Maicon Leandro F. Cunha, Luiz Antônio do Nascimento, Walter Fernandes de Aguiar, Mario Marcio Soares Lima, Gerson de Souza, Marcos Pablo, Eduardo Freitas, Luis Fernando dos Santos Alcântara

produção de arte - Isabela Sá

produção de arte assistente -  Danusa Pires, Lara Tausz, Marcia Monteiro, Patrícia Fernandes, Priscila Mesquita

equipe de apoio a arte - Uibirá Moreira, Délio Xavier, Tadeu Rebelo

produção de elenco - Yolanda Rodrigues

coreografia - Sandra Regina

instrutora de dramaturgia - Sônia de Paula

consultoria musical - Hermano Vianna

produção musical - Mú Carvalho

direção musical - Mariozinho Rocha

consultoria de dublagem - Marly Santoro de Brito

desenho de caracterização - Alê Souza

caracterização - Sérgio Azevedo

equipe de apoio a caracterização - Neinha Guimarães, Jandira Lopes, Lucélia Kill, Sônia Carvalho, Vera Lucia Nascimento, Carlos Soares, Ligia Carvalho, Paulinho Azevedo, Alessandra Lopes, Katia Mohila

edição - Ubiraci de Motta, Carlos Thadeu, Paulo Jorge Correia

sonoplastia - Thanus Chalita, Francisco Sales

efeitos sonoros - Eduardo Silva, Adailton Bernardes, Ricardo Cadila, Nelson Seródio

mixagem - Marco Villa Nova

efeitos visuais - Eduardo Halfen, Priscilla Lima

videografismo - Alessandra Ovídio

efeitos especiais - Marcos Soares

abertura - Hans Donner, Alexandre Pit Ribeiro, Alexandre Romano

ilustração da abertura - Mello Menezes

direção de imagem - Antônio Miziara

câmeras - externa e estúdio - André Luis Fernandes, Marcos Siqueira, Lizanias Azevedo, Paulo Caldas Júnior, Alexandre Alves Tavares, Luiz Carlos Maidana, Ana Cristina Leccioli

equipe de apoio a operação de câmera - Jerônimo Araújo Miranda, Washington Luiz Rodrigues, Reginaldo Roque

equipe de vídeo - Jorge Luiz Menezes, Tiorbe Souza, Flávio Luiz Marques de Abreu

equipe de áudio - Newton Fernandes Filho, Ricardo José Coelho da Fonseca, Alexandre Magalhães, Paulo Rossi Júnior, Joaquim Cendrett, João Zito do Rio

supervisor e op. sistema - Marcos A. Cheriff, Luis Otávio Cabral, Luiz Cláudio da Rocha Santos

gerente de projetos - Leandro Leão

supervisão de produção de cenografia - Marcos Henrique da Silva, Martinho Sobrinho

equipe de cenotécnica - Eduardo Rosa da Fonseca, Luis Carlos Leal da Silva, Eduardo Areal, André Moraes de Alencar, Carlos Alberto Teixeira da Silva, Cláudio Rosa da Conceição, Dalmo de Souza Vieira, Diego Escobar de Freitas Martins, Edson de Souza Vieira, Eleomar Cândido Gonçalves Silva, João Carlos Pereira de Araújo, Jorge da Costa, Lazaro Josimar Soares de Souza, Luis Fernando Rodrigues de Oliveira, Maria de Fátima S. de Almeida, Mônica Santos de Almeida, Oswaldo Jose da Silva, Valdemar da Silva Alves, Vinícius da Silva Fagundes, Anderson Rodrigo Carvalho de Oliveira, Max Brigido da Silva, Ricardo Alexandre de Almeida, André Vital Barbosa, Bernardo Conceição Silva, Edvaldo de Souza Junior, Gilson da Silva Noronha, Ivanildo Arsênio de Andrade, Jorge de Oliveira Frazão, Lequison Pinto Santos, Luis Carlos Marques Pereira, Luis Jose Mendes de Oliveira, Odair Ribeiro dos Santos, Renato Alcebíades Machado, Rogério Dantas Guilherme, Rosival Oliveira da Silva, Vanilson Francisco dos Santos, Adimilson Freitas Siqueira, Alan Afonso da Silva, Antônio Jose Barros, Djalma Rismo Francisco, Edivaldo Silva Santos, Jorge Luiz Ferreira, Jose Leopoldo de Moura, Pedro Paulo Delfino Silva

pesquisa de texto - André Ryoki

pesquisa de imagem - Madalena Prado de Mendonça

consultoria - Virgínia Casé

continuidade - Vanilda Teles, Teresa Prata, Izabella Cid

assistentes de direção - Marcus Jardym, Mariana Richard, Lyara Oliveira

produção de engenharia - Marcos Araújo

equipe internet - Fernanda Almeida, Carolina Caldas, Marina Silva, Walter Dhein, Paula Dias, Juliana Saboya, Jorge Lima, Francisco Couto, Inácio Moraes, Bruno Toledo

equipe de produção - Gilberto Lima, Margareth Azeredo, Marcos Soares, Marco Antonio Ferreira Damiano, Rodrigo Lassance, Sandro Pranto, William Barreto, Wilson Garita

coordenação de produção - Wilson Gerardo

supervisão executiva de produção - Tatynne Lauria, Flávio Dias Alves, Beatriz Correa, Silvaldo Fernandes, Gilberto Garcia, Marcelo Polaco, Vladimir Carvalho

supervisão executiva de produção de linha - Patrícia Iglesias

gerência de operações - Augusto Seixas

produção executiva: gerência - Simone Lamosa / direção - Aluízio Augusto

núcleo - Jorge Fernando


merchandising - Nextel, Kia Motors, Natura, Casa do Pão de Queijo

'Esta é uma obra coletiva de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade'

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Crase - regra básica e casos especiais

 O que é crase?

Na língua portuguesa, a crase indica a fusão da preposição "a" com o artigo feminino "a" ou com o "a" do início do pronome/substantivo "aquele(a)(s)", indicada pela presença do acento grave.

Aprender a colocar o acento depende, sobretudo, da verificação da ocorrência simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome.


4  O uso da crase é obrigatório...

Quando ocorrer na frase a preposição "a" e o artigo "a(s)", antes de substantivos femininos. Dica: para saber se há preposição, troque o substantivo feminino por um masculino, se o "a" virar "ao", então há preposição. Exemplos:

Contou à mãe. Contou ao pai.

Foi à igreja. Foi ao campo.

Vamos às lutas. Vamos aos desafios.

Convidei a moça. Convidei o rapaz. (aqui, não há preposição)


5  O uso da crase é obrigatório...

Em expressões que indiquem hora (locuções adverbiais de tempo), desde que não esteja precedida por preposição diferente de a, como para, desde, após ou entre. Exemplos:

Saiu de casa às 19 horas.

A partida começou às 17h.

Decidiu ir embora, pois esperava desde as 10h.

Marcaram o encontro no restaurante para as 20h.

Fique tranquilo, estarei no trabalho após as 9h.

Faltou luz entre as 13h e as 14h.


6  O uso da crase é obrigatório...

Em locuções adverbiais femininas, prepositivas ou conjuntivas. Exemplos:

Às vezes chegamos mais cedo à escola.

Ele terminou a prova às pressas, pois já passava do horário.

Fui a São Paulo à noite.

A missa começará à meia-noite.

Naquele dia, o escritório se encontrava às avessas.

Aquela mãe guerreira estava à espera de um milagre que salvasse a vida de seu filho.

Foi melhorando o desempenho escolar à proporção que o tempo passava.

À medida que nos afastávamos, a mata ficava mais densa.

À procura da felicidade

A funcionária apenas conseguiu a promoção à custa de muito esforço.

Meu filho mais velho está completamente à deriva: não estuda, não trabalha, não faz nada.

Como tenho o dinheiro, comprarei à vista.

As locuções adverbiais femininas com crase expressam tempo (à tarde, à noite, às vezes), lugar (à direita, à esquerda), modo (à vontade, às escuras, à francesa) ou intensidade (à beça).

Existem locuções prepositivas e conjuntivas femininas (à espera de, à beira de, à custa de, à procura de, à medida que, à proporção que).


9  O uso da crase é obrigatório...

Em adjuntos adverbiais de meio ou instrumento, atuando como fator de transmissão de clareza na leitura:

Vou lavar a mão na pia. Vou lavar à mão a roupa delicada.

Ganhou muito dinheiro, pois a venda foi boa. Ele pôs o carro à venda.

Ela trancou a chave na gaveta. Ela trancou à chave a gaveta.


10  O uso da crase é obrigatório...

Diante de palavras masculinas ou femininas se expressar a ideia de "à moda de" ou semelhantes. Exemplos:

O pagamento das dívidas foi feito a prazo.

Os primos foram para a fazenda andar a cavalo.

Marcos foi a pé para o escritório.

Ele cantou a canção à Roberto Carlos. ("à moda de" Roberto Carlos)

Ele fez um gol à Pelé. ("ao estilo de" Pelé)

Ele comprou sapatos à Luís XV. ("imitando" Luís XV)


11  O uso da crase é obrigatório...

Quando ocorrer preposição "a" e pronome demonstrativo / substantivo "aquele(a)(s)". Exemplos:

Venda-o àquele rapaz.

Fui àquela cidade à noite.

Àqueles que não acreditaram que eu viria, aqui estou!


12  O uso da crase é opcional...

Antes dos pronomes possessivos femininos minha, tua, sua, nossa e vossa, já que, nesses casos, o uso do artigo antes do pronome é opcional. Exemplo:

Devo satisfações à minha mãe. Eu devo satisfações a minha mãe.

É obrigatória quando há elipse do substantivo: Referiu-se à minha namorada, não à sua.


13  O uso da crase é opcional...

Antes de nomes próprios femininos, já que o uso do artigo antes do nome também é opcional. Exemplo:

Carlos fez um pedido à Mariana. Carlos fez um pedido a Mariana.

Não se usa em referência a pessoas célebres: Fez referência a Irmã Dulce.


14  O uso da crase é opcional...

Depois da preposição até, já que tanto existe a preposição até quanto a locução prepositiva até a. Exemplos:

Os amigos foram até à praça General Osório. Os amigos foram até a praça General Osório.

Ela foi dirigindo até à avenida. Ela foi dirigindo até a avenida.


15  O uso da crase é proibido...

Com pronomes pessoais, demonstrativos, indefinidos e interrogativos que não admitam o acompanhamento do artigo “a”. Exemplos:

Não revelarei a ela o nosso segredo.

Vim a esta casa na semana passada.

Refiro-me a quem nunca esteve presente nas reuniões.

A qual delas você deve dinheiro?


16  O uso da crase é proibido...

No “a”, na forma singular, antes de palavras no plural. Exemplo:

O artigo se remete a ideias inovadoras.

Se o a vier seguido de s, haverá crase.

O artigo se remete às ideias inovadoras.

Com verbos. Exemplo:

Os alunos foram chamados a rever os erros cometidos na prova.


17  O uso da crase é proibido...

Entre palavras repetidas. Exemplos:

Os réus estavam frente a frente.

Estudaremos as expressões mais usadas no dia a dia.

Gota a gota, minha paciência foi enchendo!

Preciso conversar com você face a face.

Por favor, permaneçam lado a lado.


18  O uso da crase é proibido...

Com a palavra “terra” como antônima de “bordo”, exceto se qualificada ou significar o planeta. Exemplos:

O navio chegou a terra. (= terra firme)

Os jangadeiros voltaram a terra. Os jangadeiros chegaram à terra procurada. (= terra firme)

O astronauta voltará à Terra. (= planeta)

Ela irá à terra em que cresci. (= cidade natal)


19  O uso da crase é proibido...

Na expressão "a distância", exceto se qualificada. Exemplo:

Farei um curso a distância. Estamos à distância de 5 km da casa de meu pai.


20  O uso da crase é proibido...

Com a palavra “casa” e com nomes de cidade, quando não houver especificações. Exemplos:

Naquela tarde, fomos a casa. Naquela tarde, fomos à casa de Marcos.

Iremos a Florianópolis. Iremos à belíssima Florianópolis.


21  O uso da crase é proibido...

Antes de numeral (exceto horas, conforme previamente mencionado). Exemplos:

O número de concorrentes chegou a quinhentos e vinte e sete.

O hotel fica a dois quilômetros daqui.

O motorista conduzia a 180 km/h.


22  Casos específicos para o uso da crase...

Antes de nomes de localidades – verifique se o nome aceita o artigo, usando o verbo vir e observando se escreve "venho da" ou "venho de". Entretanto, se se tratar de nome de cidade e a mesma for qualificada, use a crase. Exemplos:

Vou à Bahia. (Venho da Bahia)

Vou a Brasília. (Venho de Brasília)

Cheguei à Brasília dos políticos corruptos.

Regressei à Curitiba de minha infância.

Macete: se vou à e volto da, acento lá no a, se vou a e volto de, acento para quê, se está especificado, acento vai ter, hey!

Dica:

É necessário estimular a revolução. - É necessário estimular o movimento.

Vivia em meio à natureza. - Vivia em meio ao meio ambiente.

Foi à farmácia. - Foi ao laboratório.

Entregou a redação. - Entregou o texto.

Concordância nominal - regras básicas

  Concordância Nominal Regra Geral

O artigo, o pronome, o numeral e o adjetivo (incluindo o particípio) devem concordar em gênero e número com o substantivo ao qual se referem.

Ex.: Os nossos dois brinquedos preferidos estão quebrados.

pronome

(masc.pl.)

substantivo

(masc.pl.)

artigo

(masc.pl.)

numeral

(masc.pl.)

adjetivo

(masc.pl.)

Observe que o artigo os, o pronome nossos, o numeral dois e o adjetivo preferidos referem-se ao substantivo (masculino/plural) brinquedos. Por isso é que eles estão todos no masculino plural.


3  Casos especiais de Concordância Nominal

I. Adjetivo referente a vários substantivos:

1. Quando o adjetivo vier depois de dois ou mais substantivos do mesmo gênero, há duas possibilidades de concordância:

 O adjetivo assume o gênero do substantivo e vai para o plural, ou concorda em gênero e número com o mais próximo.

Ex.: O governador recebeu ministro e secretário espanhol.

concordou apenas com o mais próximo

Ex.: O governador recebeu ministro e secretário espanhóis.

masculino/plural


4  2. Quando o adjetivo vier posposto a dois ou mais substantivos de gêneros diferentes, também há duas possibilidades de concordância:

 O adjetivo vai para o masculino plural ou concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo.

Ex.: Ele apresentou argumento e razão justos.

masculino/plural

Ex.: Ele apresentou argumento e razão justa.

concordou com o substantivo mais próximo

Ex.: Ele apresentou razão e argumento justo.

concordou com o substantivo mais próximo.


5  Ex.: Nunca vi tamanho desrespeito e ingratidão.

3. Quando o adjetivo vier anteposto a dois ou mais substantivos, concordará com o mais próximo, se funcionar como adjunto adnominal; entretanto se funcionar como predicativo, haverá duas possibilidades: poderá ir para o plural ou concordar com o mais próximo.

adjetivo

substantivo

substantivo

Ex.: Nunca vi tamanho desrespeito e ingratidão.

adjunto adnominal

Ex.: Permaneceu fechada a porta e o portão.

predicativo do sujeito (concorda com o mais próximo)

Ex.: Permaneceram fechados a porta e o portão.

predicativo do sujeito (masculino plural)


6  II. Dois ou mais adjetivos referentes a um substantivo determinado por artigo:

Admitem duas possibilidades:

a) O substantivo fica no singular e põe-se o artigo também antes do segundo adjetivo.

Ex.: Meu professor ensina a língua inglesa e a francesa.

b) O substantivo fica no plural e omite-se o artigo antes do segundo adjetivo:

Ex.: Meu professor ensina as línguas inglesa e francesa.

A terceira opção, com o substantivo no singular e sem a repetição do artigo, que muitos defendem como correta, não é recomendável, devido à ambiguidade que pode causar.


7  Casos particulares de Concordância Nominal

1. As palavras menos, alerta, pseudo, exceto, tirante, salvo, de forma que, de modo que, de sorte que e de maneira que são invariáveis. Menos pode ser advérbio ou pronome indefinido, alerta é advérbio ou interjeição, pseudo é prefixo, exceto, salvo e tirante são preposições, de forma que, de modo que e de sorte que são locuções conjuntivas. Alerta só varia quando funciona como substantivo.

Ex.: Os soldados estavam alerta.

Há menos pessoas do que prevíamos.

2. As expressões é proibido, é necessário, é bom, é preciso, é permitido, é vedado quando se referem a palavras desacompanhadas de determinantes, tomadas, portanto, em sua generalidade, ficam invariáveis.

Ex.: É proibido entrada.

Cerveja é bom.

Coragem é necessário.

Porém, se a palavra estiver acompanhada de determinante, com ela devem concordar.

Ex.: É proibida a entrada.

Esta cerveja é boa.

A coragem é necessária.


8  3. As palavras bastante, meio, pouco, muito, caro, barato

a) Quando têm valor de adjetivo, substantivo, pronome ou numeral, concordam com o substantivo.

Ex.: Serviu-nos meia porção de arroz.

Estamos estudando os meios de comunicação.

Conversamos bastantes vezes a esse respeito.

Ele tem provas bastantes para incriminá-la.

Os automóveis estão caros.

As frutas estão baratas.

Já é meio-dia e meia.

b) Quando têm valor de advérbio ficam invariáveis.

Ex.: Maria está meio aborrecida.

Os alunos são bastante estudiosos.

Esses automóveis custam caro.

As laranjas custam barato.

Estamos muito cansadas.


9  4. Os adjetivos anexo, obrigado, incluso, mesmo, próprio, só, leso, quite concordam com o substantivo a que se referem.

Ex.: Seguem anexos os documentos da partilha de bens.

A carta segue anexa.

Os documentos estão inclusos.

Ela mesma redigiu a carta.

Eles estão sós.

Estou quite com você.

Muito obrigada – disse ela.

Observação:

Os advérbios só (equivalente a somente), as expressões em anexo e a sós são invariáveis. Mesmo, quando usado no sentido de até, realmente ou embora, será advérbio ou conjunção e, portanto, invariável. A expressão em dia, apesar de sinônima de quite, é invariável.

Ex.: Elas só esperam uma nova oportunidade.

Leia a carta e veja as fotografias em anexo.

As meninas ficaram a sós no quarto.


10  Dicas:

1. Quando a palavra só equivaler a sozinho ela será adjetivo e, portanto, concordará com o substantivo.

2. Quando a palavra só equivaler a somente ela será palavra denotativa de exclusão e ficará invariável.

3. Quando a palavra bastante equivaler a muitos/ muitas ela será pronome indefinido e, portanto, concordará com o substantivo. Quando a palavra bastante equivaler a suficiente será adjetivo e concordará com o substantivo.

4. A palavra meio equivalente a metade é numeral e concorda com o substantivo.

5. A palavra meio equivalendo a um pouco é advérbio e não varia. A palavra meio equivalendo a modo, maneira, veículos, procedimentos ou métodos é substantivo e varia em número.