segunda-feira, 27 de abril de 2020

Encerramento EPTV - 18/05/2009

Faremos agora uma pequena pausa em nossa programação. Apenas o tempo necessário para você despertar para um novo dia, uma nova vida. Logo estaremos juntos novamente. Atenção para nossa programação desta segunda-feira, 18 de maio de 2009.

05:05 - Telecurso Administração
05:10 - Telecurso Educação Básica: Tecendo o Saber - Programa 4 - Módulo 1
05:25 - Telecurso Profissionalizante: Telecurso TEC - Administração nº 3A10
05:40 - Telecurso Ensino Médio: Química 25
05:55 - Telecurso Ensino Fundamental: História 16
06:10 - Globo Rural
06:30 - Bom Dia São Paulo
07:15 - Bom Dia Brasil
08:05 - EPTV Notícia
08:10 - Mais Você
09:30 - Globo Notícia
09:35 - TV Globinho
11:30 - Os Simpsons
12:00 - Jornal Regional 1ª Edição
12:40 - EPTV Esporte
12:50 - Globo Esporte
13:20 - Jornal Hoje
13:50 - Vídeo Show
14:45 - Vale a Pena Ver de Novo: Senhora do Destino
15:55 - Sessão da Tarde: No Ritmo da Dança
17:45 - Globo Notícia
17:50 - Malhação
18:20 - Paraíso
19:10 - Jornal Regional 2ª Edição
19:30 - Caras & Bocas
20:30 - Jornal Nacional
21:10 - Caminho das Índias
22:15 - Tela Quente: Paparazzi - filme inédito
00:20 - Jornal da Globo
00:50 - Programa do Jô
02:25 - Sessão Brasil: Filhas do Vento
04:10 - Corujão: Conta Comigo

Encerramento TV Tribuna - 02/02/2009

Neste domingo, estaremos realizando a manutenção técnica de nossos transmissões. Por isso, excepcionalmente neste domingo, não apresentaremos a Sessão de Gala.

Faremos agora uma pequena pausa em nossa programação, mas logo estaremos juntos novamente apresentando:

05:05 - Telecurso Educação Básica - Tecendo o Saber: Programa 05 - Módulo 02
05:20 - Telecurso Profissionalizante: Telecurso TEC - Administração nº 02A9
05:35 - Telecurso Ensino Médio: Geografia 18
05:50 - Telecurso Ensino Fundamental: Ciências 47
06:05 - Globo Rural
06:30 - Bom Dia São Paulo
07:15 - Bom Dia Brasil
08:00 - Tribuna Notícias
08:10 - Mais Você
09:35 - Globo Notícia
09:40 - TV Globinho
11:30 - Os Simpsons
12:00 - Tribuna Esporte
12:10 - Jornal da Tribuna 1ª Edição
12:50 - Globo Esporte
13:20 - Jornal Hoje
13:55 - Vídeo Show
14:45 - Vale a Pena Ver de Novo: Mulheres Apaixonadas - últimas semanas
16:00 - Sessão da Tarde: A Filha do Presidente
17:40 - Globo Notícia
17:45 - Malhação
18:20 - Negócio da China
19:10 - Jornal da Tribuna 2ª Edição
19:35 - Três Irmãs
20:30 - Jornal Nacional
21:15 - Caminho das Índias
22:20 - Big Brother Brasil
22:50 - Tela Quente: Eu, Robô
00:40 - Jornal da Globo
01:15 - Programete Fórmula 1
01:20 - Prison Break: Estreia
02:25 - Sessão Brasil: Brasília 18%

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Agora eu Passo - Marcelo Bernardo

Aula 01 - Análise de Texto 1
Aula 02 - Análise de Texto 1
Aula 03 - Análise de Texto 1
Aula 04 - Análise de Texto 1
Aula 05 - A Gramática: Considerações Iniciais
Aula 06 - Fonética e Fonologia: Letras e Fonemas
Aula 07 - Fonética: Encontros Vocálicos e Consonantais
Aula 08 - Fonética: Divisão Silábica
Aula 09 - Acentuação Gráfica: Tonicidade e Prosódia / Acentuação Gráfica: Regras Básicas
Aula 10 - Acentuação Gráfica: Regras Básicas (Descomplicando) / Acentuação Gráfica: Ditongos
Aula 11 - Acentuação Gráfica: Hiatos / Acentuação Gráfica: Regras Complementares
Aula 12 - Acentuação Gráfica: Exercícios Gerais
Aula 13 - Ortografia Oficial: Uso do K, W e Y / Uso do H / Uso do Ç / Uso do X
Aula 14 - Ortografia Oficial: Uso do G / Uso do J / Uso do S / Uso do Z / Uso de E e I / Terminações SÃO, SSÃO e ÇÃO
Aula 15 - Ortografia Oficial: Exercícios Gerais
Aula 16 - Análise de Texto 2
Aula 17 - Análise de Texto 2
Aula 18 - Análise de Texto 2
Aula 19 - Análise de Texto 2
Aula 20 - Morfologia 1: Estrutura das Palavras (Morfemas)
Aula 21 - Morfologia 1: Formação das Palavras: Composição e Derivação
Aula 22 - Morfologia 1: Formação das Palavras: Outros Processos de Formação
Aula 23 - Morfologia 1: Estrutura e Formação das Palavras - Exercícios
Aula 24 - Morfologia 2: Classes Invariáveis - Interjeição
Aula 25 - Morfologia 2: Classes Invariáveis - Preposição
Aula 26 - Morfologia 2: Classes Invariáveis - Conjunção: Conjunções Coordenativas
Aula 27 - Morfologia 2: Classes Invariáveis - Conjunção: Conjunções Subordinativas
Aula 28 - Morfologia 2: Classes Invariáveis - Advérbio / Palavras Denotativas
Aula 29 - Morfologia 2: Classes Invariáveis - Operadores Argumentativos
Aula 30 - Classes Invariáveis: Exercícios Gerais
Aula 31 - Análise de Texto 3
Aula 32 - Análise de Texto 3
Aula 33 - Análise de Texto 3
Aula 34 - Análise de Texto 3
Aula 35 - Classes Variáveis - Substantivo: Conceito, Classificação e Formação / Flexão de Gênero e Grau
Aula 36 - Classes Variáveis - Substantivo: Flexão de Número - Substantivos Simples
Aula 37 - Classes Variáveis - Substantivo: Flexão de Número - Substantivos Compostos
Aula 38 - Classes Variáveis - Artigo
Aula 39 - Classes Variáveis - Numeral
Aula 40 - Classes Variáveis - Adjetivo: Conceito, Classificação, Flexão de Gênero e Flexão de Número (Adjetivos Simples)
Aula 41 - Classes Variáveis - Adjetivo: Flexão de Número (Adjetivos Compostos), Flexão de Grau e Semântica
Aula 42 - Classes Variáveis 1: Exercícios Gerais
Aula 43 - Classes Variáveis 2: Pronome - Conceito, Classificação, Pronomes Pessoais Retos, Oblíquos e de Tratamento / Emprego dos Pronomes Pessoais Retos
Aula 44 - Classes Variáveis 2: Pronome - Emprego dos Pronomes Pessoais Oblíquos e Colocação Pronominal
Aula 45 - Classes Variáveis 2: Pronome - Pronomes Possessivos e Indefinidos / Pronomes Demonstrativos
Aula 46 - Classes Variáveis 2: Pronome - Pronomes Relativos e Interrogativos
Aula 47 - Classes Variáveis 2: Pronome - Exercícios Complementares
Aula 48 - Classes Variáveis 3: Verbo - Conceito e Conjugação / Conjugação (Modo Indicativo)
Aula 49 - Classes Variáveis 3: Verbo - Conjugação (Modo Subjuntivo) / Conjugação (Modo Imperativo)
Aula 50 - Classes Variáveis 3: Verbo - Flexões de Modo e Tempo
Aula 51 - Classes Variáveis 3: Verbo - Emprego de Tempos e Modos / Outras Flexões do Verbo
Aula 52 - Classes Variáveis 3: Verbo - Vozes Verbais - Transposição
Aula 53 - Classes Variáveis 3: Verbo - Classificação dos Verbos / Destaques Verbais - Grupo 1: TER / PÔR / VER / VIR
Aula 54 - Classes Variáveis 3: Verbo - Destaques Verbais - Grupo 2: Reaver e Precaver (-se)
Aula 55 - Classes Variáveis 3: Verbo - Destaques Verbais - Grupo 3: Outros Verbos
Aula 56 - Classes Variáveis 3: Verbo - Exercícios Complementares
Aula 57 - Análise de Texto 4
Aula 58 - Análise de Texto 4
Aula 59 - Análise de Texto 4
Aula 60 - Análise de Texto 4
Aula 61 - Sintaxe da Oração: Considerações Iniciais / Termos Essenciais da Oração: Sujeito (Simples, Composto e Oculto) e Núcleo
Aula 62 - Sintaxe da Oração: Sujeito Indeterminado / Sujeito Inexistente (Oração sem Sujeito)
Aula 63 - Sintaxe da Oração: Predicação Verbal / Predicativo
Aula 64 - Sintaxe da Oração: Tipos de Predicado / Termos Essenciais da Oração - Exercícios
Aula 65 - Sintaxe da Oração: Termos Integrantes da Oração - Complementos Verbais (Objeto Direto e Indireto) / Pronomes Oblíquos na Função de Objeto / Objeto Direto Preposicionado e OD/OI Pleonástico
Aula 66 - Sintaxe da Oração: Complemento Nominal e Agente da Passiva / Termos Integrantes da Oração - Exercícios
Aula 67 - Sintaxe da Oração: Termos Acessórios da Oração - Adjunto Adnominal e Adverbial / Aposto e Vocativo
Aula 68 - Sintaxe da Oração: Diferenças entre Alguns Termos / Termos da Oração - Exercícios Complementares
Aula 69 - Sintaxe do Período: Frase, Oração e Período / Orações Coordenadas - Assindéticas e Sindéticas
Aula 70 - Sintaxe do Período: Orações Coordenadas - Exercícios / Sintaxe do Período Simples e Composto
Aula 71 - Sintaxe do Período: Orações Subordinadas Adjetivas - Explicativas e Restritivas / Orações Subordinadas Adjetivas - Exercícios
Aula 72 - Sintaxe do Período: Orações Subordinadas Substantivas - Objetivas Diretas, Objetivas Indiretas, Completivas Nominais e Apositivas
Aula 73 - Sintaxe do Período: Orações Subordinadas Substantivas - Predicativas, Subjetivas e Agentes da Passiva
Aula 74 - Sintaxe do Período: Orações Subordinadas Adverbiais - Temporais, Proporcionais, Finais, Causais e Consecutivas / Relação de Causa e Consequência
Aula 75 - Sintaxe do Período: Orações Subordinadas Adverbiais - Conformativas, Condicionais, Comparativas, Concessivas, Modais e Locativas
Aula 76 - Orações Reduzidas
Aula 77 - Orações Reduzidas (Casos Especiais) / Orações Intercaladas
Aula 78 - Sintaxe do Período: Exercícios Complementares
Aula 79 - Período Misto
Aula 80 - Análise de Texto 5
Aula 81 - Análise de Texto 5
Aula 82 - Análise de Texto 5
Aula 83 - Análise de Texto 5
Aula 84 - Pontuação: Ponto Final, Ponto de Exclamação, Ponto de Interrogação e Dois-Pontos
Aula 85 - Pontuação: Ponto e Vírgula, Reticências e Aspas
Aula 86 - Pontuação: Parênteses, Travessão e Vírgula
Aula 87 - Pontuação: Exercícios Complementares
Aula 88 - Regência: Nominal e Verbal / Regência Verbal - Assistir, Aspirar, Visar e Chamar
Aula 89 - Regência Verbal: Proceder, Esquecer, Lembrar, Agradar e Informar
Aula 90 - Regência Verbal: Pagar, Agradecer, Perdoar, Querer, Implicar e Custar
Aula 91 - Regência Verbal: Preferir, Responder e Precisar / Outras Regências / Sintaxe de Regência - Observações Finais
Aula 92 - Sintaxe de Regência: Exercícios Complementares
Aula 93 - Estudo da Crase: Considerações Iniciais / Casos em que Não Ocorre Crase
Aula 94 - Casos em que Sempre Ocorre Crase / Casos em que a Crase é Facultativa
Aula 95 - Estudo da Crase: Exercícios Complementares
Aula 96 - Análise de Texto 6
Aula 97 - Análise de Texto 6
Aula 98 - Análise de Texto 6
Aula 99 - Análise de Texto 6
Aula 100 - Concordância Nominal: Concordância do Adjetivo (Adjunto Adnominal) com o Substantivo
Aula 101 - Concordância Nominal: Concordância do Adjetivo (Predicativo) com o Substantivo
Aula 102 - Concordância Nominal: Concordância do Pronome, Numeral e Particípio com o Substantivo
Aula 103 - Concordância Nominal: Casos Gerais
Aula 104 - Concordância Verbal: Regra Básica / Casos Gerais - Sujeito Simples e Composto
Aula 105 - Concordância Verbal: Casos Gerais I
Aula 106 - Concordância Verbal: Casos Gerais II
Aula 107 - Concordância Verbal: Casos Gerais III
Aula 108 - Concordância Verbal: Casos Gerais IV
Aula 109 - Concordância Verbal: Casos Gerais V
Aula 110 - Concordância Verbal: Casos Gerais VI
Aula 111 - Concordância: Exercícios Complementares
Aula 112 - Análise de Texto 7
Aula 113 - Tópicos Complementares: A Palavra QUE
Aula 114 - Tópicos Complementares: A Palavra QUE - Exercícios Complementares
Aula 115 - Tópicos Complementares: Funções Sintáticas do QUE
Aula 116 - Tópicos Complementares: A Palavra SE
Aula 117 - Tópicos Complementares: A Palavra SE - Exercícios Complementares
Aula 118 - Tópicos Complementares: Emprego de Palavras e Expressões I
Aula 119 - Tópicos Complementares: Emprego de Palavras e Expressões II
Aula 120 - Tópicos Complementares: Emprego de Palavras e Expressões III
Aula 121 - Tópicos Complementares: Emprego do Hífen
Aula 122 - Tópicos Complementares: Emprego de Iniciais Maiúsculas e Minúsculas / Abreviaturas, Siglas e Símbolos
Aula 123 - Tópicos Complementares: A Palavra COMO
Aula 124 - Tópicos Complementares: A Palavra QUAL
Aula 125 - Tópicos Complementares: Emprego dos Porquês
Aula 126 - Semântica: Conceitos Importantes
Aula 127 - Semântica: Exercícios Gerais
Aula 128 - Estilística: Figuras de Linguagem - Figuras de Som / Figuras de Construção
Aula 129 - Estilística: Figuras de Linguagem - Figuras de Pensamento / Figuras de Palavras
Aula 130 - Estilística: Vícios de Linguagem
Aula 131 - Funções da Linguagem e Elementos da Comunicação (Roman Jakobson)
Aula 132 - Tipos de Discurso
Aula 133 - Noções de Versificação
Aula 134 - Coesão e Coerência
Aula 135 - Tópicos de Linguagem
Aula 136 - Tipologia Textual e Gênero Textual / Compreensão e Interpretação de Textos
Aula 137 - Domínio do Registro Culto / Registro Culto e Coloquial
Aula 138 - Reescritura de Frases
Aula 139 - Variação Linguística / Intertextualidade
Aula 140 - Significação Contextual de Palavras e Expressões

Externo, esterno ou hesterno - 3 palavras homófonas

Externo - que está por fora, remédio que se aplica sobre o corpo, relacionado com países estrangeiros, na parte de fora de um órgão ou cavidade ou que segue os cursos de uma escola sem nela habitar
Esterno - osso achatado em forma de T, situado na parte anterior da caixa torácica, que serve de sustentação para as costelas
Hesterno - relativo ao dia de ontem, que aconteceu no dia anterior. É antônimo de hodierno (que diz respeito ao dia de hoje ou ao tempo recente, que reflete o momento contemporâneo; atual, moderno)

Exemplos: A parte externa da casa está sendo renovada. / Este medicamento é de uso externo.
                 O cirurgião fez um corte no esterno do paciente para realizar a cirurgia do coração.
                 Não merecem ser lembrados fatos hesternos desagradáveis.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Cadernos diários e semanais dos principais jornais brasileiros

Atualidades - caderno de variedades, com notícias sobre o cotidiano das várias cidades brasileiras
Poder - voltado para assuntos políticos, como revoluções, golpes, eleições, negociações e decretos
Esporte - cobertura de temas esportivos, como Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, competições, campeonatos, treinos, contratações de jogadores e técnicos
Polícia - dedica-se aos acontecimentos policiais, como assassinatos, assaltos, furtos, sequestros, tráfico de drogas, apreensões de armas e animais, desvios de dinheiro, estelionato e outros crimes, operações policiais, prisões, fugas, rebeliões em penitenciárias e carceragens
Magazine - voltado para assuntos de entretenimento, como música, teatro, TV, cinema, como festivais, exposições e vernissages
Classificados - anúncios de imóveis, veículos, empregos, etc.
Zebra - resultados de loterias
Comunidade - temas relacionados a fatos que ocorrem dentro de uma comunidade e que servem de interesse para os moradores desta, como festas, comemorações, nascimentos, falecimentos, eleições para síndico ou para a associação de moradores, prestação de serviços de utilidade pública, problemas sociais e de infraestrutura
Vida Urbana - notícias locais, como acidentes, crimes, fatalidades, festas cívicas e problemas ambientais de âmbito local
Justiça - fatos jurídicos, judiciais e legislativos, como julgamentos, trâmites de processos e seus andamentos e mudanças na lei

Saúde e Ciência / Celular e Tecnologia - voltado para temas sobre ciência, tecnologia, informática, astronomia, arqueologia e exploração espacial, como curiosidades, descobertas científicas e marcos no desenvolvimento tecnológico
Mercado - trata de temas sobre economia e empreendedorismo, como feiras, relatórios, negociações entre empresas, trâmites judiciais sobre empresas, lançamentos de projetos, medidas para conter inflação, taxas de juros, controle dos preços, prioridades em obras públicas, cortes em orçamentos do Estado, mudança de taxas bancárias, reajustes salariais, previsões de lojistas sobre vendas, estimativas de produção, safras e colheitas agrícolas, abastecimento, mudanças nas diretorias de associações de classe, patronais e sindicatos, etc.
Homem / Mulher - voltadas para arquitetura, arte, decoração, etc.
Temas: comportamento (hábitos sociais - consumo, alimentação, leitura, cultura, entretenimento, passeios, viagens etc.), saúde (doenças, tratamentos, métodos de prevenção, hábitos alimentares e exercícios físicos), família (vida conjunta em família, hábitos domésticos, segmentada por estereótipos de gênero e faixa etária), moda (vestuário, tipos de tecidos e costumes, estilismo, história da arte, estética e design), gastronomia (novos pratos, festivais, inaugurações de restaurantes, cursos, visitas de chefs estrangeiros, receitas e indicações de nutricionistas)
Sociedade - cobre eventos e assuntos da sociedade
Carreiras - voltadas para empregos, concursos e cursos, e temas como greves, demissões e contratações
Educação - temas como estágio, trainee, Jovem Aprendiz, vestibular, Enem, simulados, testes, profissões e carreira, além de dicas de gramática, literatura, redação, interpretação de textos, redação oficial e figuras de linguagem. Também cobre notícias sobre greves de professores, manifestações estudantis, cotidiano escolar, problemas em escolas públicas e particulares.
Auto&Cia - sobre o mercado e novidades automobilísticas, como carros e motos (notícias, segredos, salões, lançamentos e testes), mecânica, testes de desempenho, avaliações de especialistas e dicas de trânsito
Revista da TV - novidades da programação televisiva e exclusivas, resumos das novelas e próximos capítulos, agenda cultural, filmes, séries, audiências, mercado e programação semanal da TV aberta e TV por assinatura
Famosos - notícias sobre celebridades, como músicos, artistas, cineastas, atores e atrizes de TV, artistas, jet sets, membros da elite e milionários
Turismo - notícias sobre festas, folclore, eventos típicos, cerimônias públicas, culturais ou religiosas, feiras, congressos, inaugurações de estabelecimentos
Natureza - notícias sobre meio ambiente, fauna, flora e ecologia, como desmatamentos, cataclismos, iniciativas ecológicas e crimes ambientais
Showbiz - temas relacionados a empresas, companhias e corporações, como fusões, aquisições, demissões, decisões administrativas, festas da empresa e anúncios de lucro
União - temas relacionados a sindicatos, como greves, demissões, campanhas salariais, negociações com patrões, festas do sindicato
Leitura - temas relacionados à literatura, como lançamentos, resenhas de livros, séries, filmes, adaptações, tags, vlogs, leituras
Religião e Fé - temas relacionados à religião, como espiritualidade, histórias inspiradoras, atualidade, estilo de vida, viagem e cultura, curiosidades, vocação, Igreja, bioética, oração e Shalom
DR - temas relacionados a sexo e relacionamentos

Predefinição - Lugares

Os piores melhores lugares do seu cotidiano
Moradias, habitações e relacionados Aldeia • Apartamento • Arranha-céu • Assentamento • Bairro • Bangalô • Barraca • Barraco • Cabana • Casa • Casa da Mãe Joana • Casa de praia • Casa de pobre • Casa de verão • Casa do caralho • Casa geminada • Casa na árvore • Casebre • Caserío • Caverna • Chácara • Chalé • Cidade • Condomínio • Edifício • Estância • Estufa • Farol • Fazenda • Granja • Iglu • Imóvel funcional • Jardim • Maloca • Mansão • Meia-água • Oca • Palácio • Palafita • Palhoça • Penthouse • Prédio • Quinta • Quintal • Quitinete • Rancho • Riad • Rotunda • Sítio • Sobrado • Solar • Tenda • Triplex • Vila • Vilarejo • Vivenda
Locais de exploração, ou melhor, trabalho Advocacia • Ateliê • Banco • Base aérea • Base naval • Cartório • Casa lotérica • Centro de pesquisas • Consultório • Delegacia • Empresa • Engenho • Escritório • Estabelecimento industrial • Estação espacial • Estúdio • Fábrica • Ferro-velho • Laboratório • Oficina • Prefeitura • Pedreira • Posto de saúde • Quartel • Serralheria • Serraria • Tribunal • Usina
Lugares onde você vai para vadiar, ou melhor, estudar Campus • Colégio • Colégio militar • Creche • Escola • Faculdade • Internato • Liceu • Universidade
Lugares inúteis, digo, esportivos Academia esportiva • Arena • Autódromo • Campo de tiro • Campo esportivo • Estação de esqui • Estádio • Hipódromo • Kartódromo • Montanha de alpinismo • Montanha de esqui • Parque olímpico • Pista esportiva • Quadra esportiva
Lugares por onde você passa todo santo dia Autoestrada • Avenida • Calçada • Esquina • Estrada • Pista • Ponte • Rodoanel • Rua • Trilha • Via expressa
Lugares que você evita Baile Funk • Beco • Bueiro • Boca de fumo • Cracolândia • Depósito de lixo • Esgoto • Favela • Ferro Velho • Periferia
Vias de transporte Aerovia • Ciclovia • Espaçovia • Ferrovia • Hidrovia • Rodovia • Rodovia de gelo
Lugares para onde você vai nas férias Acampamento • Campo • Casa dos avós • Ilha • Montanha • Observatório • Parque • Praça • Piscina • Praia • Retiro
Lugares aonde você vai para se divertir Baile • Bar • Boate • Cassino • Cinema • Circo • Danceteria • Discoteca • Festa • Fliperama • Locadora de videogame • Parque aquático • Parque de diversões • Planetário • Puteiro • Show
Lugares aonde você vai para tirar um cochilo Anfiteatro • Balé • Biblioteca • Galeria de arte • Jardim botânico • Museu • Oásis • Ópera • Orquestra • Parque natural • Teatro • Xiloteca
Comércio e vendas em geral Açougue • Alfaiateria • Alhóndiga • Antiquário • Armazém • Autoelétrica • Banca de jornal • Barbearia • Bazar • Bistrô • Bombonière • Borracharia • Botica • Botillería • Brasserie • Brechó • Bric-à-brac • Cabelereiro • Cafeteria • Camelódromo • Casa de chá • Casa noturna • Cervejaria • Charcuteria • Churrascaria • Concessionária • Confeitaria • Creperia • Cyber Café • Doceria • Drogaria • Empório • Farmácia • Fashion Café • Feira • Food truck • Frangaria • Gibiteria • Gráfica • Hamburgueria • Hipermercado • Head shop • Joalheria • Lan House • Lanchonete • Lavanderia • Leitaria • Livraria • Loja • Loja de armas • Loja de brinquedos • Loja de cachorro-quente • Loja de conveniência • Loja de departamentos • Loja de eletrodomésticos • Loja de eletrônicos • Loja de informática • Loja de jogos • Loja de roupas • Lojinha do 1,99 • Madeireira • Mercado • Mercado Público • Mercearia • Milk bar • Ótica • Padaria • Papelaria • Pastelaria • Peixaria • Pet shop • Pizzaria • Praça de alimentação • Pub • Quiosque • Quitanda • Relojoaria • Restaurante • Revendedora • Salão de beleza • Salgadaria • Saltenharia • Sebo • Sex shop • Shopping • Sobaria • Sorveteria • Sauna • Supermercado • Tabacaria • Taberna • Tinturaria • Venda da esquina • Videolocadora
Paradas Aeroporto • Aeroporto militar • Ancoradouro • Atracadouro • Estação ferroviária • Estacionamento • Heliporto • Marina • Porto marítimo • Posto de gasolina • Rodoviária
Lugares aonde você pode se instalar/internar Albergue • Alojamento • Asilo • Dispensário • Fundação Casa • Hospício • Hospital • Hospital veterinário • Hotel • Leprosário • Motel • Orfanato • Pousada • Presídio • Prisão
Lugares religiosos Abadia • Arrábita • Azóia • Basílica • Capela • Catedral • Convento • Ermitério • Estupa • Igreja • Mesquita • Minarete • Mosteiro • Pagode • Panteão • Paróquia • Salão Evangélico • Sinagoga • Templo • Zigurate
Lugares selvagens Aquário • Canil • Bosque • Brejo • Colméia • Deserto • Floresta • Formigueiro • Gatil • Mar • Matagal • Represa • Selva • Zoológico
Lugares sombrios Calabouço • Capela mortuária • Castelo • Catacumba • Cemitério • Cidade fantasma • Crematório • Cripta • Dolmén • Funerária • Jazigo • Masmorra • Mastaba • Mausoléu • Mina • Necrópole • Necrotério • Pântano • Porão • Ruínas • Sótão • Terreno baldio • Torre

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Regência dos verbos namorar, atender, preferir e visar

Namorar é um verbo transitivo direto, portanto seu complemento é um objeto direto. Esse tipo de complemento não é regido por preposição. Isso quer dizer que é inadequado o uso da preposição COM, a não ser em comédias.

O que é adequado:
Quem Paulo namora? Paulo namora Ana.

O que é inadequado:
Com quem Paulo namora? Paulo namora com Ana.

Importante: o dicionário Houaiss já registra como correto o uso da preposição com, por influência dos verbos casar e noivar.
Regência do verbo atender, segundo Celso Pedro Luft, no Dicionário Prático de Regência Verbal:

1- Quando o complemento do verbo é PESSOA, não usamos preposição.

Ex.: O professor atendeu o pai do aluno.

2- Quando o complemento do verbo é COISA, usamos preposição a.

Ex.: Atender ao portão, ao telefone, à porta, à campainha.

Sendo assim, uma mãe atende ao telefone para atender o filho.

ATENÇÃO:

Alguns gramáticos consideram facultativo o uso da preposição a. No entanto, a preferência é para a regência determinada por Luft, pois é a que corresponde à norma culta da língua e a exigida nos concursos, vestibulares e Enem, e nos textos argumentativos e explicativos. Vale ressaltar que a visão do professor Luiz Antonio Sacconi sobre a regência do verbo atender é a mesma de Celso Pedro Luft.

A regência do verbo preferir é preferir uma coisa a outra. Preferir uma coisa do que outra se justifica por associação com o verbo gostar e preferir mais é pleonasmo vicioso.

Exemplo:

Quando chove, prefiro ler um bom livro a ir ao shopping.

Assim, devemos dizer:

Prefiro ficar em casa a ir ao shopping.

E não devemos dizer:

Prefiro ficar em casa do que ir ao shopping.

Não se deve usar a locução conjuntiva do que nem advérbios ou locuções adverbiais de intensidade como mais, antes, mil vezes, muito mais, um milhão de vezes.

1- O verbo visar, no sentido de almejar, aspirar, desejar, querer conseguir é transitivo indireto, portanto, pede uma preposição.

Exemplo:

A moça visa a um bom emprego.

2- O verbo visar, no sentido de dar um visto, mirar é transitivo direto.

Exemplos:

A funcionária visou o cheque.

O soldado visou o alvo.


quarta-feira, 15 de abril de 2020

Contra – Com hífen ou sem?

1) Pelas regras do Acordo Ortográfico de 2008, como normalmente ocorre com os prefixos terminados por vogal, apenas se emprega o hífen com o prefixo contra em dois casos: a) quando o segundo elemento começa por h (contra-habitual, contra-harmônico, contra-haste, contra-homônimo); b) quando o elemento seguinte se inicia com a mesma letra que termina o prefixo (contra-acusação, contra-almirante, contra-apelação, contra-arrestar, contra-ataque, contra-argumento).

2) Antes de outra consoante, que não seja h, acopla-se diretamente à palavra seguinte, sem hífen: contrabalançar, contracapa, contracheque, contragolpe, contradança, contrafilé, contramão, contratempo, contramandado, contrapartida, contraponto, contraveneno, contraproposta.

Contradança - elemento se originou de country, que significa região em inglês, significa dança regional
Contraceptivo - anglicismo, transposição de contraceptive, prefira-se anticoncepcional

3) De igual modo, junta-se sem hífen, quando o elemento seguinte se inicia por outra vogal, que não a mesma que finaliza o prefixo: contraescritura, contrainterpelar, contraoferta, contraindicação, contraofensiva, contraordem, contraespião.

4) Ressalva-se que, se a palavra seguinte se inicia por r ou s, tais consoantes são duplicadas pela necessidade de manutenção do som, mas não se usa o hífen: contrarrazões, contrarrecibo, contrarreforma, contrarregra, contrarréplica, contrasseguro, contrassenso, contrassistema, contrassenha, contrarrazão, contrarrelógio, contrarrevolução.

5) Adiciona-se ponderação importante: o ato de argumentar e escrever as razões de determinados recursos tanto pode ser razoar como arrazoar. Desse modo, oferecer a respectiva resposta a um recurso tanto pode ser contrarrazoar (resultado de contra + razoar) como contra-arrazoar (resultado de contra + arrazoar).

É proibido – Como concordar?

1) Uma leitora encontrou em um livro a seguinte frase: "Foram precisos vários minutos para remover a neve que bloqueava a porta". A expressão foram precisos lhe soou estranha e inadequada. Por isso indaga se ela está certa.

2) Em realidade, expressões como é bom, é necessário, é preciso, é permitido e é proibido apresentam problemas quanto às concordâncias nominal e verbal.

3) Se o sujeito é genérico (não vem precedido de artigo, pronome, numeral ou adjetivo), a expressão fica invariável, no masculino singular: "É proibido entrada".

4) Se o sujeito é específico (tem antes de si algum termo que o determina), a expressão concorda com o nome a que se refere: "É proibida a / minha / sua / nossa / essa / aquela entrada; São precisos os / estes / três / quatro / cinco / seis conferencistas".

5) Se ocorre elipse do verbo ser, continuam valendo as recomendações feitas. Exs.: a) "Proibido entrada"; b) "Proibida a entrada"; c) "Proibido armas a tiracolo"; d) "Expressamente proibido animais na praia".

6) A respeito da concordância observada, Aires da Mata Machado Filho refere lição de Said Ali, o qual – na tentativa de explicação da invariabilidade do adjetivo em tais casos – recorre à elipse de um verbo, cujo objeto direto seria o substantivo subsequente às locuções em apreço.

7) Assim, "é preciso paciência" valeria o mesmo que "é preciso ter paciência".

8) Após noticiar a referida doutrina, porém, tal autor (MACHADO FILHO, 1969a, p. 573-6) – no que é seguido por Antenor Nascentes, em posição que parece mais acertada – dá preferência à lição de Mário Barreto: "Não se diga que a língua portuguesa não tem gênero neutro; diga-se antes que nela há o neutro, mas que a sua forma se confundiu com a do masculino. Em português, como em toda língua, o neutro distingue-se, no pensamento, do masculino, posto que já não se distingue um do outro exteriormente, por formas gramaticais particulares ao masculino e ao neutro, formas que se tornaram idênticas pela obliteração das antigas terminações que os diferençavam".

9) E Eduardo Carlos Pereira (1924, p. 229), lembrando que tal sintaxe é "um dos vestígios interessantes do gênero neutro em português", justifica que, em expressões desse jaez, "bom, necessário, proibido assumem a forma aparentemente masculina, porém realmente neutra, visto que os substantivos a que se referem, tomados em sua generalidade abstrata, assumem o sentido vago, no qual como que se oblitera o conceito genérico".

10) Carlos Góis (1943, p. 94), por seu lado, vê em construções dessa natureza a "elipse de termos de uma segunda oração do período, da qual o único elemento sobrevivente é o tal nome no plural", acrescentando que a concordância expressa é a mais usual entre os autores, exemplificando com o Padre Vieira: "Para esta visão são necessários olhos".

11) Em termos práticos, tomando por referência a frase "é proibido entrada", significativa é a síntese que Silveira Bueno fazia a um de seus consulentes: "Quando o substantivo (entrada) é tomado em toda a sua generalidade, sem determinação alguma, assume a forma neutra o adjetivo, permanecendo invariável. Mas se o snr. colocar o artigo antes de entrada, então deverá fazer a concordância" (1938, p. 222-3).

12) Cândido de Oliveira (s/d, p. 69) sintetiza a questão em duas regras para tais expressões: a) os adjetivos "ficam invariáveis quando não há artigo a"; b) contudo, "se houver artigo [e, obviamente, for ele feminino], vem a forma feminina".

13) Em outra obra, assim explana Silveira Bueno, em mesmo sentido: "Quando determinada palavra é tomada em toda a significação, sem a menor restrição ou determinação, pode o adjetivo permanecer no masculino sem concordar com o termo a que se refere. Assim se diz: é proibido entrada, é necessário gramática, cerveja é bom para engordar. Basta que se ponha o artigo para que a concordância passe a ser obrigatória: é proibida a entrada..., é necessária a gramática, a cerveja é boa para engordar" (1957, p. 375).

14) Por sua vez, ensina Vitório Bergo (1944, p. 106) ser concordância regular e permitida "Eram precisas despesas"; observa, todavia, não ser "condenável a concordância ´Era preciso despesas´, notadamente com o substantivo não definido".

15) Mesmo em casos de ocorrente determinação, observa Artur de Almeida Torres que, "às vezes, porém, ou porque haja elipse de um infinitivo, ou porque perdure o sentido de neutralidade, o predicativo não concorda com o sujeito determinado". Exs.: a) "Não era preciso esta minuciosa genealogia" (Machado de Assis); b) "É necessário uma derradeira prova de esforço" (Alexandre Herculano); c) "Era preciso muita cautela" (Camilo Castelo Branco).

16) E justifica tal gramático: "Pode-se subentender, em tais casos, os verbos ter ou possuir: É necessário (ter ou possuir) muita cautela" (TORRES, 1966, p. 164).

17) É interessante registrar que à possibilidade de permanência do verbo no singular, mesmo "figurando na frase um nome no plural posposto com a ´aparência de sujeito´", Carlos Góis (1943, p. 123) dá o nome de discordância verbal.

18) Com essas observações, assim se conclui em resposta direta à leitora: a) no caso do exemplo por ela trazido, o circunlóquio a ser considerado é "foram precisos vários minutos"; b) nesse torneio, é preciso atentar à expressão vários minutos; c) ora, vários é o modificador suficiente para fazer variar a concordância da expressão é preciso; d) está, portanto, plenamente correta a concordância do exemplo por ela trazido, a saber "foram precisos vários minutos"; e) quanto a outras possibilidades de concordância, vale a pena ler as observações e o ensino dos gramáticos, tais como acima referidos.

Análise legal-institucional – Qual o plural?

1) Quando se pergunta qual o plural de uma expressão como essa, a dúvida não está no substantivo análise, cujo plural é de fácil obtenção, mas no circunlóquio legal-institucional, uma expressão que vale por adjetivo (a qualificar análise), composta por dois elementos unidos por hífen, o que, então, significa um adjetivo composto.

2) Ora, num adjetivo composto, duas regras gerais são de grande importância para fazer o plural ou o feminino: a) o primeiro elemento é sempre invariável; b) o segundo elemento só varia se ele próprio é um adjetivo.

3) Assim, vejam-se alguns casos em que o segundo elemento é um adjetivo, com suas variações: tratado luso-brasileiro, tratados luso-brasileiros, convenção luso-brasileira, convenções luso-brasileiras.

4) E também se confiram casos em que o segundo elemento não é um adjetivo, mas um substantivo: uniforme verde-mar, uniformes verde-mar, farda verde-mar, fardas verde-mar. Apenas o substantivo de fato vai para o plural.

5) No caso específico da dúvida trazida pelo leitor, o último elemento (institucional) é adjetivo, e, assim, o plural se forma do seguinte modo: aspecto legal-institucional, aspectos legal-institucionais, análise legal-institucional, análises legal-institucionais.

Locução verbal – Como flexionar?

Um leitor que se identifica apenas como Antônio envia a seguinte mensagem ao Gramatigalhas:

"'São possibilidades, mas que terão desde já de serem administradas pela Fazenda e pelo BC'. Meus prezados: '...terão desde já de serem...', ou '...terão desde já de ser'. Obrigado."

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1) Um leitor indaga qual a forma correta de flexão dos verbos nas seguintes expressões: a) "As possibilidades terão desde já de ser administradas..."; b) "As possibilidades terão desde já de serem administradas..."

2) Façam-se, de início, as seguintes ponderações: a) a expressão terão de ser equivale aproximadamente à forma verbal serão; b) quando uma expressão assim vale por um verbo, diz-se que se está diante de uma locução verbal; c) em uma locução, um dos verbos dá o sentido (no caso, ser), enquanto o outro ajuda na conjugação (no caso, ter); d) o verbo no infinitivo, que dá o sentido à locução, é o principal, e o que ajuda na flexão é o auxiliar; e) o verbo auxiliar, exatamente por sua função de ajudar na conjugação, é aquele que se flexiona; f) já o principal não varia, a não ser em comédias.

3) Confirme-se lição corrente entre os gramáticos segundo a qual, nas locuções verbais, "não é lícito flexionar o infinitivo". Exs.: a) "Os magistrados não podem fazer sozinhos o trabalho de administrar a justiça" (correto); b) "Os magistrados não podem fazerem sozinhos o trabalho de administrar a justiça" (errado, correto só para o zé-povinho).

4) Apesar desse firme e remansoso ensino, é erro muito comum a utilização do infinitivo flexionado nesses casos, sobretudo quando, entre o verbo auxiliar e o verbo principal, se interpõem outras palavras. Exs.: a) "Os magistrados não podem, sozinhos, sem a participação de todos os segmentos envolvidos, fazerem o trabalho de administrar a justiça" (errado, só para o homem do povo é correto); b) "Os magistrados não podem, sozinhos, sem a participação de todos os segmentos envolvidos, fazer o trabalho de administrar a justiça" (correto).

5) Cândido de Figueiredo, exatamente a esse respeito, lembra o seguinte exemplo encontrado "num livro moderno, premiado oficialmente": "Podem, entretanto, esses serviços serem estabelecidos...". E complementa: "Podem serem ... não é linguagem de cá". Nem de cá, nem de lá, nem de lugar nenhum. Corrija-se: "Podem, entretanto, esses serviços ser estabelecidos..."

6) Tendo essas explicações como premissas, retomem-se os exemplos da consulta, com a indicação de sua correção ou erronia entre parênteses: a) "As possibilidades terão desde já de ser administradas..." (correto); b) "As possibilidades terão desde já de serem administradas..." (errado).

Redação jurídica – Pode ser em primeira pessoa?

1) Uma leitora, não conseguindo encontrar resposta adequada, indaga se pode escrever um parecer jurídico em primeira pessoa.

2) Ora, em suas diversas modalidades (petições, pareceres, arrazoados ou trabalhos acadêmicos), a redação jurídica deve obedecer a determinados critérios, que é oportuno observar.

3) Num primeiro aspecto, lembra-se que o Direito é uma ciência, de modo que o profissional da área produz textos científicos, cuja linguagem deve ser técnica e precisa.

4) Por isso, já em resposta direta à indagação da leitora, anota-se que a linguagem do Direito, exatamente por ser científica, deve ser precisa, objetiva e impessoal, e não pessoal nem subjetiva, como na literatura.

5) Isso quer significar que, com a exceção representada pela expressão final de um parecer ("É o que me parece, salvo melhor juízo [ou, de modo abreviado, s. m. j.]" – o que também pode ser dito de outra forma objetiva e impessoal ["É o que parece, salvo melhor juízo])", um parecerista, assim como todo e qualquer autor de petição, arrazoado ou trabalho acadêmico, deve empregar, na redação que produz, a terceira pessoa (e não a primeira, quer do singular, quer do plural).

6) Fica, assim, muito mais adequado dizer, em uma fundamentação, "Quando se busca uma interpretação convincente..." do que "Quando eu busco (ou buscamos) uma interpretação convincente...". Deve-se proceder de modo idêntico nas conclusões: "Conclui-se que..." fica muito melhor do que "Concluo que..." ou mesmo "Concluímos que...", ainda que essa última expressão tenha por pretexto um plural de modéstia.

7) Aproveitando a oportunidade, outras observações podem ser acrescidas para o aperfeiçoamento da redação jurídica: a) é inconveniente, de um modo geral, substituir termos técnicos e locuções por sinônimos, a pretexto de evitar repetições e de buscar uma pretensa linguagem literária (assim, não se deve substituir, ao longo de um texto, por exemplo, petição inicial por peça inaugural, petição de introito, preambular ou vestibular); b) em nome da sobriedade e da objetividade próprias da linguagem científica, deve-se evitar o excesso de adjetivos, advérbios, superlativos, pronomes, conjunções, aumentativos e diminutivos, preferindo-se verbos e substantivos (como clara e indefectível Justiça, digna Autoridade Policial, douta Procuradoria de Justiça ou ilustrado Órgão do Ministério Público, bastando dizer Justiça, Autoridade Policial, Procuradoria de Justiça ou Órgão do Ministério Público); c) devendo a linguagem jurídica ser sóbria e parcimoniosa, clara, correta e persuasiva, são perfeitamente dispensáveis pedidos de licença para alguma afirmação mais contundente ou divergente (como, por exemplo, data venia, ou venia concessa, ou similares).

Voz passiva sintética – Como reconhecer e diferenciar?

O leitor Angelo Castro envia a seguinte mensagem ao Gramatigalhas:

"Prezado Professor. Primeiramente, venho dizer que estou sempre atento a suas dicas. Acho excelente a sua didática. Por isso, requisito seu auxílio para a seguinte dúvida, que diz respeito às vozes verbais. Normalmente é fácil diferenciar a voz passiva sintética da voz passiva analítica, principalmente devido à presença da partícula apassivadora (SE) na forma da passiva sintética. Contudo, na forma abaixo, essa não era a melhor forma para identificar qual a voz verbal de cada frase. (a) 'Quando os portugueses descobriram as terras que vieram a se chamar Brasil, encontraram povos...'; (b) 'Quando os portugueses descobriram as terras A QUE VEIO a se chamar Brasil, encontraram povos...' Tendo em vista as duas frases acima, o senhor poderia me ajudar a identificar qual delas é a passiva sintética, analítica e o porquê? Muito obrigado."

Envie sua dúvida

1) Um leitor diz ter dificuldade em reconhecer, em determinados casos, a voz passiva sintética e, em outros casos, em diferenciá-la da voz passiva analítica. E pede auxílio para proceder a tal identificação nos seguintes exemplos: (i) "Quando os portugueses descobriram as terras que vieram a se chamar Brasil, encontraram povos..."; (b) "Quando os portugueses descobriram as terras a que veio a se chamar Brasil, encontraram povos..."

2) No plano dos conceitos, é importante observar que voz ativa e voz passiva são duas maneiras sintaticamente diversas de dizer a mesma realidade de fato, conforme o sujeito pratique ou receba a ação indicada pelo verbo. Exs.: (i) "O magistrado proferiu a sentença" (voz ativa, porque o sujeito magistrado pratica a ação indicada pelo verbo proferir); (ii) "A sentença foi proferida pelo magistrado" (voz passiva, porque o sujeito sentença recebe a ação indicada pelo verbo proferir).

3) Seguindo um pouco mais à frente, têm-se os seguintes exemplos, os quais, em comum, têm um se acoplado ao verbo e apresentam problemas quanto à questão das vozes verbais: (i) "Aluga-se uma casa"; (ii) "Gosta-se de um bom vinho".

4) Quanto ao primeiro exemplo – "Aluga-se uma casa" – , trata-se de uma frase reversível, pois pode ser dita de outro modo (Uma casa é alugada), e a seu respeito podem-se extrair as seguintes ilações: (i) um exemplo reversível assim está na voz passiva sintética; (ii) nele, o se é uma partícula apassivadora; (iii) o sujeito é uma casa (sujeito, e não objeto direto); (iv) porque o sujeito é uma casa, se este vai para o plural, o verbo também vai, em razão da mais básica regra de concordância, segundo a qual o verbo concorda com o seu sujeito (Alugam-se casas); (v) apenas para completar os conceitos, tendo em vista os fins da indagação do leitor, o exemplo "Casas são alugadas" está na voz passiva analítica, que é assim chamada por ser mais extensa que a voz passiva sintética.

5) Já quanto ao segundo exemplo – "Gosta-se de um bom vinho" – trata-se de uma frase não reversível, pois não pode ser dita de outro modo (ninguém pensaria em dizer "De um bom vinho é gostado"), e a seu respeito podem-se tirar as seguintes conclusões: (i) um exemplo não reversível assim não pode estar na voz passiva sintética, mas sim na voz ativa; (ii) nele, o se não é partícula apassivadora, e sim um índice de indeterminação do sujeito; (iii) o sujeito dessa oração é indeterminado; (iv) porque o sujeito é indeterminado, se o termo um bom vinho vai para o plural, não é o sujeito que se modifica (esse termo, aliás, é o objeto indireto); (v) se, ao passar um bom vinho para o plural, não se toca no sujeito, o verbo não se modifica; (vi) seu plural, por conseguinte, há de ser "Gosta-se de bons vinhos".

6) Com essas ponderações, volta-se à primeira frase trazida pelo leitor: (i) a frase é "Quando os portugueses descobriram as terras que vieram a se chamar Brasil..."; (ii) por facilidade – e sem alterar a estrutura analisada quanto a seu mérito – reduz-se a frase para "... as terras ... vieram a se chamar Brasil..."; (iii) trata-se de uma frase reversível (pois pode ser dita de outro modo, a saber, "as terras ... vieram a ser chamadas Brasil..."; (iv) se a frase é reversível, o exemplo está na voz passiva sintética; (v) o se é partícula apassivadora; (vi) o sujeito é as terras, razão pela qual o verbo está no plural; (vii) se o sujeito fosse a terra, então a frase seria "... a terra ... veio a se chamar Brasil..."; (viii) na voz passiva analítica, as frases são "a terra ... veio a ser chamada Brasil..." e "as terras ... vieram a ser chamadas Brasil..."

7) Altera-se ligeiramente a frase, omitindo-se o se, e se extraem outras conclusões: (i) a frase passa a ser "Quando os portugueses descobriram as terras que vieram a chamar Brasil..."; (ii) quando se pergunta pelo sujeito de vieram nessa nova frase, a resposta é portugueses, e não terras; (iii) por facilidade de análise – e também sem alterar a estrutura analisada quanto a seu mérito – reduz-se a frase para "... as terras que (eles – os portugueses) vieram a chamar Brasil..."; (iv) não se há de pensar em reversibilidade da frase, até porque não há um se; (v) como o sujeito (eles ou os portugueses) pratica a ação de chamar, o exemplo está na voz ativa; (vi) se terras for para o singular, o sujeito não será modificado, de modo que não haverá alteração alguma quanto à concordância ("... a terra que (eles – os portugueses) vieram a chamar Brasil...".

8) Por fim, importa observar que a última frase trazida pelo leitor ("Quando os portugueses descobriram as terras A QUE VEIO a se chamar Brasil, encontraram povos..."), o certo é que ela apresenta erro de sintaxe exatamente no trecho trazido em destaque por ele próprio, de modo que não admite análise nem considerações outras, além das que foram feitas nos itens acima.