Nas línguas indo-europeias, os pronomes formam uma classe gramatical presente em todos os idiomas, embora com algumas variações.
Nas línguas urálicas, não existem pronomes pessoais nem possessivos. Apenas a flexão do verbo é suficiente para determinar a pessoa e a posse é designada pelo caso genitivo, que assume uma forma diferente para cada pessoa.
Em espanhol há um pronome de terceira pessoa para indicar o gênero neutro ("ello").
Em latim não há pronome pessoal de terceira pessoa, sendo substituídos por pronomes demonstrativos.
Em inglês, todos os pronomes são declinados em caso (nominativo, acusativo e possessivo). Os pronomes demonstrativos não se flexionam em gênero.
Na maioria das línguas indo-europeias, assim como em japonês, pode existir mais de um pronome de segunda pessoa, chamados "pronomes de tratamento", dependendo do grau de proximidade e respeito a que se dedica ao interlocutor.
Em espanhol europeu existem os pronomes "tú" e "usted" (singular), "vosotros" e "ustedes" (plural).
Em inglês o pronome "they" é de uso genético, mas no passado, em ocasiões solenes, usam-se os pronomes "thou" (singular) e "ye" (plural), com os respectivos oblíquos "thee" e "you" e possessivos "thy/thine" e "your/yours".
Em francês são usados os pronomes "tu" e "vous".
Em alemão são usados os pronomes "du" e "Sie".
Em japonês os pronomes de primeira pessoa variam de acordo com o sexo do falante e com a circunstância em que é usado, além de os pronomes de tratamento serem diferentes inclusive para pessoas próximas (quando se dirige a pessoas próximas ou que exigem um grau de formalidade específico). O pronome "watashi" significa "eu" quando falado pela maioria das pessoas, "atashi" quando usado por uma mulher, enquanto "boku" significa "eu" da mesma forma, mas dito geralmente por jovens homens. Os pronomes "watashi" e "watakushi" são usados por ambos, em circunstâncias formais.
Em alemão, o pronome pessoal "sie" (minúsculo, podendo ser maiúsculo, quando no início de frases) significa: "ela", "elas", "eles". Por sua vez, "Sie" (sempre maiúsculo) significa: "você", "vocês" (tratamento mais formal em Portugal) ou "o senhor", "a senhora", "os senhores", "as senhoras" (usados tanto em Portugal como no Brasil como tratamento formal).
Em sueco há quatro gêneros de pronomes pessoais para a terceira pessoa no singular: masculino, feminino, comum e neutro. O gênero comum serve para designar animais e plantas, e o gênero neutro serve para designar objetos inanimados.
Em basco há um pronome de segunda pessoa neutro ("zu") e um pronome de segunda pessoa não formal mas familiar ("hira").
Nas línguas germânicas, todos os adjetivos, obrigatoriamente, precedem o substantivo.
Em latim, a flexão de grau é sintética e inclui, para todos os adjetivos, o grau superlativo absoluto e o grau comparativo de superioridade.
Em inglês, a flexão de grau inclui o grau superlativo relativo e o grau comparativo de superioridade, apenas para substantivos de até duas sílabas. Para os demais substantivos, não existe flexão de grau. Não há superlativo absoluto, sendo substituído pelo advérbio "very". Não há concordância de gênero nem de número.
Em alemão, os adjetivos se flexionam em gênero (masculino, feminino e neutro), número (singular e plural), grau (normal, comparativo e superlativo) e caso (nominativo, acusativo, genitivo e dativo).
Em inglês, existem apenas três artigos: um definido (the) e dois indefinidos ("a" se o substantivo começa por um som consonantal, "an" se começa por um som vocálico). O pronome indefinido "some" também é reconhecido como artigo indefinido pela gramática inglesa.
Em espanhol e francês, existem apenas contrações de preposições com artigos definidos masculinos
Em italiano há dois artigos para o masculino: "lo", para palavras iniciadas em "s", "z" ou "gn" (plural: "gli"), e "il" para os demais casos (plural: "i"). Para o feminino só existe o artigo "la" (plural: "le"). Os artigos se combinam com várias preposições e são declináveis em seis casos: nominativo, genitivo, partitivo, dativo, comitativo e superessivo. O genitivo ("del", "della", "dello") também serve como artigo indefinido, que só possui formas para o singular: un, uno, una. Para o plural de substantivos indefinidos, usam-se as formas do plural dos artigos partitivos: dei, degli e delle.
Em alemão, grego existe um artigo para cada gênero, cada número e cada caso. A flexão de caso, diferente do que acontece em português, não resulta da contração com preposições.
Nas línguas eslavas não existem artigos com exceção de búlgaro e macedônio com artigos pospostos.
Em latim não existe artigo. A forma definida é representada pelo substantivo sem nenhum determinante, e a forma indefinida é representada por pronomes indefinidos.
Em sueco, há dois artigos definidos: "den" (para o gênero comum) e "det" (para o gênero neutro), mas só aparecem quando o substantivo está acompanhado de algum adjunto adnominal, por exemplo: "a casa" se diz apenas "huset", mas "a casa preta" se diz "det svarta huset". O nominativo é "hus"
Em finlandês não existe artigo. A forma definida e a forma indefinida são determinadas pela posição das palavras na frase. Por exemplo: "kukka on pöydallä" significa "a flor está sobre a mesa", enquanto "pöydälla on kukka" significa "existe uma flor em cima da mesa" (o nominativo de "mesa" é "pöydä").
O romeno é a única língua românica que dispõe do artigo definido no final do substantivo.
Em árabe, não há artigo indefinido; na forma indefinida, os substantivos recebem a terminação un. Para definir um substantivo, usa-se tanto o artigo definido ال al, que é prefixado ao substantivo que se deseja definir, quanto a terminação u. Por ex:baitun significa "(uma) casa", enquanto البيت al-baitu significa "a casa".
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