'Podemos vacinar contra a Covid-19 em janeiro', diz diretor do Butantan
"Tem muita gente dizendo que é otimismo demais. Isso pode ser relacionado a outras vacinas, não a essa [chinesa]", diz o médico, professor titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP).
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, 63, afirma que é factível o estado de São Paulo iniciar a vacinação contra o coronavírus em janeiro de 2021. O Butantan, instituição pública ligada ao governo paulista, fez acordo com a farmacêutica chinesa Sinovac para testar e produzir em larga escala a vacina. Os ensaios clínicos acontecem em seis estados e vão envolver 9.000 voluntários em 12 centros de pesquisa. "Tem muita gente dizendo que é otimismo demais. Isso pode ser relacionado a outras vacinas, não a essa [chinesa]", diz o médico, professor titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP).
Nesta terça (11), a Rússia aprovou a sua vacina e disse que pretende usá-la em grande escala até outubro. O governo do estado de São Paulo afirmou que não deve participar da pesquisa ou da produção com os russos. "O instituto [Butantan] já está totalmente empenhado na pesquisa da CoronaVac, da farmacêutica Sinovac Biotech", diz a nota.
A entrevista de Covas à reportagem foi feita antes do anúncio russo. O diretor do Butantan acredita que o estudo chinês é atualmente o mais avançado do mundo. "É a vacina que pode chegar mais rapidamente ao mercado", afirmou.
A vacina depende de resultados positivos de eficácia e segurança para obter registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Na China, ela já está sendo produzida e aguarda autorização de uso emergencial.
PERGUNTA - O sr. prevê o início da vacinação contra o coronavírus em janeiro de 2021. Não há excesso de otimismo, já que os ensaios clínicos ainda estão em andamento?
DIMAS COVAS - A vacina da chinesa Sinovac já está em processo de produção. Chegou muito rapidamente nessa fase porque eles já tinham iniciado o seu desenvolvimento lá atrás, quando teve a epidemia de Sars [Síndrome Respiratória Aguda Grave]. A China tem hoje quatro vacinas em fases adiantadas com base nisso. Com o coronavírus, foi uma adaptação, simplesmente mudou o vírus. Por isso que ela foi feita em três, quatro meses. É uma vacina que já está pronta, esperando autorização para uso emergencial. Existem outras sendo usadas emergencialmente por lá. O Exército chinês já está vacinando. Demonstrada a segurança, o procedimento [na China, em relação às normas regulatórias] é diferente.
P - Do ponto de vista prático, quando teremos a vacina chinesa no Brasil?
DC - Em outubro, teremos 5 milhões, em novembro, 5 milhões e em dezembro mais 5 milhões.
P - Mas para se obter o registro na Anvisa é preciso concluir os testes clínicos com 9.000 voluntários, comprovar a eficácia. Isso será possível em um período tão curto?
DC - Então, essa é a grande incógnita. De qualquer maneira, essas 15 milhões de doses estarão produzidas e há uma grande probabilidade de os resultados esperados aparecerem.
As vacinas já estão sendo produzidas. É uma produção de risco, exatamente para ganhar tempo antes de sair a demonstração de eficácia.
P - E essa produção está baseada em que parâmetros de eficácia?
DC - O estudo publicado envolveu 744 pessoas. A indução da imunidade protetora tanto celular quanto humoral foi acima de 90% nos indivíduos vacinados. É um perfil muito bom. Não temos esse perfil para a vacina da gripe, por exemplo, que tem eficácia entre 40% e 50%. Se tivéssemos uma vacina hoje com eficácia de 30% já seria extremamente útil. Se eu desencadeio 30% de imunidade protetora na coorte inteira de pessoas, eu coloco esse epidemia lá para baixo. Eu diminuo o número de casos, de mortes.
As pessoas ainda não compreenderam isso. É um cenário muito grave. E tem gente usando bobagem, cloroquina, hidroxicloroquina. Se tivesse uma vacina segura, sem efeitos colaterais, com 30%, 50% de eficácia já seria extremamente útil. Em São Paulo, 90% das pessoas ainda são suscetíveis à infecção.
P - Então, janeiro é um prazo realista para o início da imunização?
DC - Sim. A forma como o estudo foi desenhado é muito propícia considerando a atual situação da epidemia no Brasil, a incidência de casos, os profissionais de saúde expostos. Se a gente terminar a inclusão dos 9.000 até setembro, e esse é o plano, é grande a probabilidade de termos em outubro ou novembro a demonstração de eficácia. Paralelamente, existe uma manifestação da Anvisa de que haverá um processo acelerado de análise.
Quando eu falo que podemos ter de fato uma vacinação inicial em janeiro, ela não é fora da análise crua do cenário. Tem muita gente dizendo que é otimismo demais. Isso pode ser relacionado a outras vacinas, não a essa [chinesa]. É uma vacina tradicional, o Butantan já tem duas outras vacinas com essa tecnologia, a da raiva e da dengue. Isso desenha um cenário muito favorável. É a vacina mais avançada neste momento em termos temporais, que pode chegar mais rapidamente ao mercado.
P - Grupos prioritários já foram definidos no estado de São Paulo?
DC - O Plano Nacional de Imunização ainda não se manifestou sobre isso mas o perfil será muito assemelhado ao da vacina da gripe, com exceção das crianças, que não são a população de risco para o coronavírus. Ou seja, indivíduos idosos, com comprometimento imunológico, comorbidades, muito expostos, profissionais de saúde, de segurança.
Em números, o Brasil tem hoje 30 milhões de idosos. Dessa população, tem a aqueles que já foram ou serão naturalmente infectados, que estão imunes. Estamos falando, num primeiro momento, de uma população que não vai passar de 50 milhões. Aí ficaria uma segunda etapa da vacinação para atingir a imunidade de rebanho, para controlar definitivamente a circulação do vírus. Para isso, teríamos que ter mais de 95% de adesão da população.
P - Outro questionamento que vem sendo feito: haverá seringas suficientes para essa imunização em massa?
DC - A vacina que estamos desenvolvendo junto com a Sinovac já vem com seringa. Essas 15 milhões iniciais são doses únicas em seringa. De qualquer forma, o Brasil tem o maior programa de imunização pública do mundo. Não existe nenhuma dificuldade logística de fazer as vacinas circularem.
P - Já há movimentos de boicote à vacina contra coronavírus. Também circulam notícias falsas sobre a vacina chinesa. O sr. teme que isso atrapalhe a imunização? DC - O movimento antivacina no Brasil ainda é incipiente e não tem progredido. O que existe aqui é um movimento de desleixo em relação à vacina, que é um pouco diferente. Foi assim no caso do reaparecimento do sarampo.
Quando lançamos o pré-cadastro da vacina, tivemos em uma semana 1,5 milhão de inscritos. Esse negócio de falar da China não tem o menor sentido. A Apple está lá, grandes aparelhos, aplicativos são feitos na China. É uma potência mundial em termos de ciência e tecnologia. Só quem não conhece a China usa isso como ideologia para desconsiderar. Eu não temo em absoluto que haja algo significativo em relação [à vacina chinesa].
P - O estado de São Paulo tem autonomia para criar planos próprios de imunização. Há chance de o estado fazer a vacinação contra o coronavírus sem o governo federal?
DC - Essas 15 milhões de doses já estão contratadas. Vou receber nesta semana a visita do Ministério da Saúde que só agora se dispôs a conversar. Espero que isso [governo não aderir] não aconteça. Seria muito ruim o estado trazer 15 milhões de doses para vacinar os paulistas, e as vacinas não estarem acessíveis ao Brasil. Espero que haja juízo suficiente das autoridades do governo federal para não ir por esse caminho. Seria um desastre. Não adotar uma vacina só porque ela é feita pelo estado de São Paulo, porque ela é chinesa.
Dimas Tadeu Covas, 63 Graduado em medicina pela USP, tem mestrado, doutorado e livre-docência pela USP e é professor titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. Médico hematologista, também é diretor-presidente da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Dirige o Instituto Butantan de São Paulo desde 2017.
Após denúncia de alunos, Unipê afirma que vai divulgar datas de retorno de atividades presenciais ainda em agosto
O retorno das atividades presenciais está sendo desenvolvido apenas para alunos concluintes, devido a pandemia de COVID-19.
O Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) informou ao ClickPB na noite desta terça-feira (11) que deve divulgar ainda em agosto as datas do retorno de atividades presenciais das turmas concluintes do curso de Medicina, em resposta a denúncia feita por alunos publicada na manhã de hoje.
O retorno das atividades presenciais está sendo desenvolvido apenas para alunos concluintes, devido a pandemia de COVID-19.
Segundo a Unipê, está sendo desenvolvido o Plano de Retomada das Atividades Presenciais do Internato de Medicina, conforme decreto da prefeitura de João Pessoa, de 24 de julho, que autoriza a retorno das atividades práticas apenas para alunos concluintes (11º e 12º períodos). A Coordenação do Curso fez o pleito para incluir a turma do 10º período.
"A instituição reforça ainda que, ao longo dos últimos meses, três importantes medidas foram tomadas para que os alunos do internato pudessem dar prosseguimento as atividades curriculares. O Unipê fez uma parceria com a Secretária Municipal de Saúde para que os alunos pudessem realizar atendimento via telemonitoramento de pacientes com suspeita ou diagnóstico de COVID-19. Esta iniciativa, além de promover a prática, contou como carga horária de estágios aos alunos. A instituição também promoveu a antecipação da carga horária teórica para adiantar o tempo de estágio, além de disponibilizar para todos os alunos do internato o conteúdo de uma plataforma preparatória para a residência médica, durante trinta dias", diz a nota ao ClickPB.
"O Centro Universitário ressalta que os alunos que tiveram suas atividades práticas adiadas devido à pandemia, que as mesmas serão repostas em sua totalidade em momento oportuno, que ofereça maior segurança a todos, de acordo com iniciativas embasadas nas orientações em Portaria do MEC", informou a Unipê.
"Assim como esta, todas as comunicações e atualizações referente ao cumprimento dos planos Municipais e Estaduais são feitos pelos coordenadores dos cursos a todos os alunos do Unipê, por meio de uma comunicação pessoal e personalizada à cada turma. Especificamente sobre o curso de Medicina, a Coordenação realiza, sistematicamente, reuniões quinzenais com os representantes de turma durante o período de suspensão das atividades presenciais, além de reuniões com todos os alunos de todas as turmas pelo menos uma vez no semestre 2020.1, incluindo as turmas dos estudantes do internato. Além dos representantes de turma, houve reuniões com o Diretório Acadêmico sempre que solicitado, bem como dúvidas sanadas por mensagens instantâneas, chat, e-mails e demais ferramentas de comunicação disponíveis aos alunos", diz a nota.
"O Unipê reafirma seu compromisso com a preservação da vida de seus alunos, professores e funcionários, bem como está empenhado a seguir os decretos que lhe cabem cumprimento", concluiu.
WhatsApp testa recurso para permitir uso em até quatro aparelhos ao mesmo tempo
De acordo com o site WABetaInfo, a atualização vai permitir sincronizar o histórico entre sistemas Android e iOS.
O WhatsApp está trabalhando numa atualização para lançar um recurso que permitirá usar o aplicativo em até quatro dispositivos diferentes ao mesmo tempo.
De acordo com o site WABetaInfo, a atualização vai permitir sincronizar o histórico entre sistemas Android e iOS.
A novidade também iria permitir a transmissão de dados do app entre si sem a necessidade de conectar ambos aparelhos na mesma rede Wi-Fi.
A atualização vai permitir sincronização entre quatro dispositivos em que o WhatsApp esteja logado.
Não há informações sobre quando a novidade será implementada, devido a fase de testes.
Sine de João Pessoa retoma atendimento presencial nesta segunda-feira
O atendimento deve funcionar por agendamento e com horário reduzido, segundo informou o coordenador do órgão Adênio Neto.
O Sine João Pessoa retoma o atendimento presencial a partir desta segunda-feira (10). O atendimento deve funcionar por agendamento e com horário reduzido, segundo informou o coordenador do órgão Adênio Neto.
A redução de horários aconteceu por alguns funcionários estarem afastados por pertencerem aos grupos de risco da Covid-19.
O agendamento pode ser realizado por meio dos telefones 3214-1010, 3214-1809 ou 3214-1712, no horário das 8h às 12h, de segunda-feira a sexta-feira.
Confira as vagas disponíveis nesta segunda-feira (10)
1 - Auxiliar administrativo
7 - Embalador a máquina
3 - Pasteleiro
1 - Mecânico de trator
2 - Vendedor interno
3 - Motofretista
1 - Assistente de compras
3 - Auxiliar de serralheiro
2 - Operador de máquina cortadora de vidro
1 - Balconista de açougue
5 - Operador de motoniveladora
Ministério Público recomenda que Câmara de Santa Rita homologue de imediato concurso público realizado em 2019
A recomendação foi expedida pela promotora de Justiça de Santa Rita, Anita Bethânia Silva da Rocha, que atua na defesa do patrimônio público, uma vez que o prazo para que o concurso público seja homologado termina nesta sexta-feira (14/08).
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou ao presidente da Câmara Municipal de Santa Rita, o vereador Anésio Alves de Miranda Filho, que homologue, imediatamente, o concurso público realizado em 2019 para provimento de diversos cargos, sob pena de serem adotadas as medidas legais cabíveis para sanar a irregularidade e responsabilizar os agentes públicos por eventuais atos de improbidade administrativa cometidos.
A recomendação foi expedida pela promotora de Justiça de Santa Rita, Anita Bethânia Silva da Rocha, que atua na defesa do patrimônio público, uma vez que o prazo para que o concurso público seja homologado termina nesta sexta-feira (14/08), tendo em vista a eleição municipal, cuja votação para o primeiro turno foi adiada para o dia 15 de novembro, pela Emenda Constitucional nº 107/2020, devido à pandemia da covid-19.
A recomendação ministerial integra o procedimento administrativo que foi instaurado na promotoria para regularizar a forma de contratação de serviços advocatícios e contábeis na Câmara de Vereadores.
O procedimento resultou na celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em que a Câmara Municipal se comprometeu a realizar concurso público, adequando-se à exigência da Constituição Federal. O concurso foi realizado e teve seu resultado final divulgado no dia 29 de dezembro do ano passado pela empresa organizadora do certame, a UEPB. O resultado também foi encaminhado por e-mail, no dia 21 de fevereiro deste ano, à Câmara Municipal de Santa Rita, que ainda não o homologou.
Conforme explicou a promotora de Justiça, o artigo 73, inciso da V da Lei da Eleições (Lei Federal 9.504/97) proíbe aos agentes públicos, servidores ou não, condutas que podem afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nas eleições, como a nomeação, contratação ou admissão de pessoas, nos três meses que antecedem o pleito e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade do ato.
A promotoria destaca que o descumprimento da recomendação ministerial poderá ensejar a responsabilização pela prática de atos de improbidade administrativa, o que pode acarretar a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível, segundo prevê o artigo 37 da Constituição Federal.
Ônibus com três fileiras de poltronas, adaptados para prevenir coronavírus, entram em operação
Três fileiras de poltronas, desinfecção de ar e esterilização automática de banheiros estão entre as tecnologias implementadas nos modelos Biosafe, desenvolvidos pela empresa Marcopolo.
Acontece nesta terça-feira (11) a primeira viagem do ônibus Biosafe, com adaptações para prevenir o contágio do coronavírus, criado pela Marcopolo, empresa com sede em Caxias do Sul, na serra gaúcha.
A viagem será operada pela Viação Ouro e Prata, com trajeto de Porto Alegre até Santa Rosa. Conforme a empresa, a Ouro e Prata é a primeira do país a incluir o Biosafe em sua frota.
O ônibus sai às 18h30 da Capital, passando por Cruz Alta, Ijuí e Santo Ângelo, até chegar a Santa Rosa. A passagem custa R$ 165, o que, segundo a empresa, é o mesmo valor da passagem executiva em um ônibus comum.
A Ouro e Prata ainda conta com um segundo ônibus Biosafe, que fará o trajeto de Porto Alegre a Santana do Livramento, passando por Bagé e Dom Pedrito, em data ainda a ser confirmada.
Bancos separados e desinfecção do ar
Para garantir o distanciamento entre os passageiros, o Biosafe tem três fileiras com uma poltrona, no lugar das duas fileiras com dois lugares cada, totalizando 46 poltronas, pelos modelos tradicionais de ônibus do mercado. São ofertados 33 lugares, com poltrona semileito e serviço executivo.
Entre as fileiras, foram instaladas cortinas feitas de material antimicrobiano, e luzes acionadas por sensor.
“Em razão da pandemia, buscamos parceria com a Marcopolo para apresentar um ônibus que se diferencie em relação ao conforto, distanciamento dos passageiros e, especialmente, itens que contribuam para a redução ao máximo os riscos de contaminação pelo coronavírus”, afirma o diretor de operações da Ouro e Prata, Carlos Bernaud.
Um sistema de radiação UV-C faz a desinfecção do ar e de superfícies do aparelho de ar condicionado do ônibus. Conforme a empresa, dessa forma são eliminados vírus e bactérias.
Os sanitários também são higienizados pela radiação ultravioleta, que é automático após o uso, ou seja, não precisa de acionamento.
Programa João Pessoa Vida Saudável retorna atividades presenciais nas praças a partir desta quarta-feira
Quem deseja participar das aulas deve comparecer ao local nos horários marcados, com a máscara e respeitando o distanciamento entre os alunos e professores.
De forma gradual, o Programa João Pessoa Vida Saudável retorna, nesta quarta-feira (12), suas atividades presenciais nas praças da Capital. As atividades irão acontecer adotando os critérios e protocolos de saúde, seguindo as regras determinadas no Plano de Flexibilização elaborado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). As aulas irão acontecer em dois horários, às 5h30 pela manhã e às 16h30 à tarde, de segunda a quinta-feira. O acesso ao programa é gratuito e podem participar pessoas de todas as idades.
Quem deseja participar das aulas oferecidas pelo João Pessoa Vida Saudável, deve comparecer ao local nos horários marcados, com a máscara e respeitando o distanciamento entre os alunos e professores. “O uso da máscara é obrigatório. Iremos adaptar os exercícios com as máscaras, pois queremos garantir a segurança de nossos alunos, para que o programa continue de forma presencial. Esse retorno será feito aos poucos, com todos os cuidados necessários”, disse a coordenadora do programa, Ellen Correia.
Para este retorno, foi feito um plano que determina que a quantidade máxima de pessoas por aula deve ser de 15 a 25 participantes; o professor deve orientar ao participante para não levar as mãos ao rosto; qualquer material a ser utilizado neste período fica sobre responsabilidade do usuário em levá-lo, entre outros critérios.
Mesmo com as aulas presenciais, as atividades online irão continuar, já que há um número grande de alunos com mais de 60 anos ou que apresentam comorbidade. As aulas virtuais são transmitidas pelo Instagram @jpvs_jp, mas agora em novo horário: pela manhã às 8h e à noite às 19h30.
Programa – João Pessoa Vida Saudável é um programa de atividades físicas e ações educativas em saúde, gerenciado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com as Secretarias de Educação e Cultura (Sedec) e de Esportes, Juventude e Recreação (Sejer). O projeto tem o intuito de promover qualidade de vida entre as pessoas de todas as idades, agregando a construção de hábitos de vida saudável, diminuindo o índice de sedentarismo e as doenças crônicas.
Ao todo, são 41 professores que se revezam durante toda semana com várias aulas diferentes, como dança, alongamento, aeróbica, ritmos e localizada.
Confira o plano de retomada de atividades físicas nas praças:
- As praças ficarão destinadas à prática de atividade física, coletivas ou individuais;
-Esses espaços devem ser utilizados exclusivamente para a prática de atividade física, não sendo permitido a permanência para outros fins;
-Garantir o espaço mínimo entre os participantes, bem como número reduzido de usuários por aulas;
-Quantidade máxima de usuários por aula de 15 a 25 participantes;
-Quando necessário, ter mais de uma turma com quantidade reduzida de tempo (ex: duas aulas de 40 minutos cada, com o tempo de intervalo entre as aulas de 10 minutos para evitar aglomeração entre as turmas);
-Quando necessário formar turmas A e B para dias alternados (ex. A – seg. e qua; B – ter. e qui, com horários fixos);
-Será exigido o uso de EPI´s dos professores responsáveis pelas atividades (máscara e álcool em gel);
-Orientar ao praticante para não levar as mãos ao rosto;
-Todo e qualquer material que venha a ser utilizado neste período fica sobre responsabilidade do usuário em levá-lo;
-Higienizar acessórios e equipamentos de uso na aula após cada utilização;
- Os usuários deverão ter sua própria garrafa para hidratação;
-Recomendar para que os usuários façam uso da máscara e uso do seu próprio álcool em gel para realização das atividades;
-Orientar aos alunos que apresentarem sintomas gripais (cefaleia, tosse, febre, dor de garganta, entre outros) de se ausentar das atividades por um período de 15 dias e buscar atendimento médico.
Ninguém acerta as seis dezenas e Mega-Sena vai a R$ 12,5 milhões
A quina teve 16 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 81.484,20. Outras 1.545 apostas acertaram a quadra; cada uma levará R$ 1.205,49.
Ninguém acertou a seis dezenas do concurso 2.288 da Mega-Sena, realizado na noite desta terça-feira (11) em São Paulo. O prêmio acumulou.
Veja as dezenas sorteadas: 02 - 26 - 35 - 39 - 40 - 56.
A quina teve 16 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 81.484,20. Outras 1.545 apostas acertaram a quadra; cada uma levará R$ 1.205,49.
O próximo concurso (2.289) será na quinta (13). O prêmio é estimado em R$ 12,5 milhões. Nesta semana, excepcionalmente, há três concursos --em razão da série especial Mega Semana dos Pais.
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
TSE estuda estender votação em ao menos 1h e reservar horário para idosos
Segundo o presidente do TSE, as medidas deverão ser confirmadas ainda neste mês. A ideia é indicar que os eleitores com mais de 60 anos votem das 8h às 11h.
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quinta-feira (6) que o horário de votação no dia das eleições deve ser estendido em pelo menos uma hora e que poderá ser reservado um horário especial para a votação de idosos com mais de 60 anos, considerados pertencentes ao grupo de risco para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
"Muito possivelmente nós estenderemos em pelo menos uma hora, de 8h às 18h, e muito possivelmente nós reservaremos o primeiro horário para quem tem mais de 60 anos e são considerados grupo de risco", disse Barroso.
Segundo o presidente do TSE, as medidas deverão ser confirmadas ainda neste mês. A ideia é indicar que os eleitores com mais de 60 anos votem das 8h às 11h.
Segundo Barroso, o horário preferencial não será de natureza obrigatória, mas uma sugestão para melhor organizar o fluxo de eleitores ao longo do dia. "Nós ainda não batemos o martelo.
O que fizemos foi solicitarmos um estudo ao setor de estatística para calcularmos a saturação de cada uma das seções eleitorais no sentido de impedir a formação de filas e aglomerações", afirmou Barroso.
Tradicionalmente, o horário de votação vai das 8h às 17h. Mas, para reduzir a aglomeração de eleitores e evitar a formação de filas, a Justiça Eleitoral estuda prolongar a votação.
O TSE conta com a consultoria de estatísticos do Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) para definir qual a melhor proposta para estender o horário de votação com o objetivo de evitar aglomerações.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, as datas da eleição foram adiadas para 15 de novembro (primeiro turno) e 29 de novembro (segundo turno).
Outra medida já anunciada pelo TSE foi a exclusão nessas eleições da identificação dos eleitores por biometria. Por ser um processo mais demorado, foi avaliado que o recurso poderia aumentar as filas nos locais de votação.
Exército Brasileiro quer lançar jogo inspirado em 'Counter-Strike' e 'Rainbow Six' até 2021
O game não poderá conter "nenhuma cena com potencial para gerar desgaste da imagem ou crise institucional".
Um jogo de guerra patriótico, "com muita ação". Mas nada de "sangue em demasia", nem combates em favelas ou na praça dos Três Poderes. Essa é a intenção do Exército Brasileiro, que quer criar um game próprio, o Missão Verde Oliva.
Ele adotará, se criado, o formato "first-person shooter" (atirador em primeira pessoa), consagrado por títulos como Rainbow Six e Counter-Strike.
A inspiração da iniciativa, que segundo o Estado-Maior do Exército visa "criar impressões positivas principalmente nas faixas de 16 a 24 anos", veios dos Estados Unidos.
Lá, a série de jogos America's Army foi lançada em 2002 pelo Exército para acesso online, gratuito.
Uma pesquisa feita em 2008 pelo Massachusetts Institute of Technology apontou que 30% dos jovens nessa faixa etária melhoraram sua visão dos militares com o jogo.
O America's Army tem quatro gerações lançadas e tem sua quinta em desenvolvimento, e é usado para treinamentos reais, sendo visto como peça de recrutamento.
O objetivo do projeto brasileiro, se vingar, é atingir até 3 milhões de usuários online em dois anos.
As diretrizes foram publicadas no dia 10 de junho, e um grupo de oito militares terá três meses para apresentar um relatório de viabilidade do jogo.
Procurado, o Exército afirmou que não há estimativa de custos da ação, coordenada por seu Centro de Comunicação Social.
Entre os objetivos está também a divulgação de assuntos de defesa, de programas estratégicos e "desenvolver atitudes favoráveis ao Exército".
O texto levanta questionamentos éticos possíveis à promoção da violência que um jogo no qual o objetivo é matar o adversário pode trazer.
Considera o risco de crítica baixo, já que o mercado de games é consolidado. Mas lista uma série de restrições a serem adotadas.
Deverá haver combate urbano, mas nunca em "comunidades em situação de fragilidade social", eufemismo para favelas.
"O game não deverá mostrar sangue em demasia para evitar a ideia de violência exagerada", diz o texto, que também terá de ter ações humanitárias como opção ao jogador.
É vetado conteúdo discriminatório e que atente contra o direito internacional de conflitos armados — as famosas regras de engajamento, desrespeitadas mundo afora.
A preocupação vai de encontro às críticas que as Forças Armadas sofreram em alguns incidentes ao longo dos anos, como no fuzilamento com 80 tiros de um carro com uma família, que matou um músico no Rio em 2019.
Desde 1992, as Forças Armadas também participaram de 142 operações de GLO (garantia da lei e da ordem), 34% delas em situação de violência urbana.
Historicamente, militares resistem a esse tipo de operação justamente por serem treinados para combate, não policiamento.
Em 2017, o governo Michel Temer (MDB) alterou a lei para garantir julgamento militar de crimes dolosos ocorridos nas GLOs, o que gerou contestações.
Outra diretriz remete indiretamente ao conflito acirrado entre o Executivo e outros Poderes, no qual o presidente Jair Bolsonaro fez ameaças veladas de uso das Forças Armadas.
O game não poderá conter "nenhuma cena com potencial para gerar desgaste da imagem ou crise institucional".
Logo, embora obviamente o texto não diga isso, nada de combates no coração de Brasília, algo ao gosto de grupos radicais bolsonaristas.
O presidente é um entusiasta de games, além das armas de verdade. Logo após sua eleição, em 2018, foi fotografado dando uns tiros com o jogo "Fairpoint", que emula realidade virtual.
No ano passado, o governo reduziu impostos sobre o setor, que movimentou o equivalente hoje a quase R$ 8 bilhões em 2018, segundo a consultoria especializada Newzoo — que calcula em cerca de 76 milhões os usuários no país.
A ação do Missão Verde Oliva, que poderá contar com até 15 mil jogadores online, ocorrerá em 2025 para evitar conexão com "o momento político atual" e não poderá opor os participantes.
Todos serão do Exército Brasileiro e combaterão um invasor fictício, que não poderá lembrar adversários reais.
Nos jogos americanos, a semelhança com russos, por exemplo, é notável entre alguns dos inimigos a combater.
Se algum jogador aprontar e resolver matar um colega por diversão, será punido por uma corte marcial online e pode ser excluído temporariamente do game.
Os ambientes deverão "representar características do território brasileiro" e os avatares, "a composição étnica e social" do país.
Serão missões variadas no game, que "deverá ser vibrante emocionalmente", usando toda a gama real de armamentos da Força.
Desde a chegada de Bolsonaro ao poder, os militares ficaram em grande evidência pela origem do presidente, que é capitão reformado do Exército, e pela alta incidência de egressos da caserna no governo — são 10 de 23 ministros os fardados, 2 da ativa.
Há diversas resistências a essa identificação entre governo e militares no serviço ativo das Forças, mas o momento é de exposição.
A portaria diz que a falta de recursos para publicidade do Exército pode ser compensada justamente com a divulgação do game e sua propaganda nacionalista.
Se o projeto for aprovado, um desenvolvedor local será contratado por licitação na modalidade melhor preço e técnica. O Exército quer o game lançado até 2021.
Embrapa desenvolve hambúrguer sem carne
O produto já está à venda em supermercados no Rio de Janeiro
Está à venda em rede de supermercados no Estado do Rio de Janeiro um hambúrguer que tem gosto tradicional, mas não é feito de carne animal. O “Novo Burguer”, no comércio há dois meses, é feito com fibra de caju, proteína de soja, cebola, tomate, pimentão, corante natural e temperos, e tem características sensoriais assemelhadas ao hambúrguer de carne.
O produto foi criado para pessoas batizadas como “flexitarianos” – aqueles indivíduos que apesar de gostarem de carne querem balancear a dieta e buscam reduzir o consumo de carne. “São diferentes de vegetarianos ou veganos que não gostam do sabor da carne e não querem alimentos que simulem a carne”, explica a engenheira de alimentos Janice Ribeiro Lima.
Ela é pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, na unidade da estatal responsável por desenvolver agroindústria de alimentos, e que fica no Rio de Janeiro. Ela começou a criar alternativas para carne em pesquisas iniciadas em 2007, quando ainda trabalhava na Embrapa do Ceará.
Janice Lima e as equipes de pesquisadores já desenvolveram outros produtos como o hambúrguer de fibra de caju e de feijão de corda para vegetarianos e também substitutos para rechear coxinha de galinha e bolinho de siri.
A pesquisadora explica que o objetivo do seu trabalho “não é que as pessoas parem de comer carne, mas dar mais uma opção”. Segundo ela, a produção de produtos com proteína vegetal pode ser menos onerosa que a proteína animal. Especialmente no caso do Novo Burguer que utiliza o bagaço do caju, geralmente eliminado pela indústria de suco ou revendido para alimentação de animais.
Janice não sabe o preço final de comercialização, mas assinala que o custo é maior do que o hambúrguer tradicional, que tem maior produção em escala, distribuição e venda. O produto é fabricado e comercializado pela Sottile Alimentos, empresa de Niterói (RJ), que tem acordo de cooperação com a Embrapa.
Homem compra Lamborghini de R$ 1,6 milhão com verba de ajuda contra o coronavírus, diz justiça americana
David T. Hines, de 29 anos, obteve empréstimos fraudulentos de US$ 3,9 milhões, segundo as autoridades. US$ 318 mil foram utilizados na compra de esportivo de luxo.
Um homem usou fundos destinados a ajudar empresas durante a crise de coronavírus para comprar uma Lamborghini Huracán de US$ 318 mil, afirmou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta segunda-feira (27). O valor do modelo é equivalente a R$ 1,6 milhão na conversão atual.
David T. Hines, de 29 anos, foi preso na Flórida e enfrentará processo por ter recebido US$ 3,9 milhões em empréstimos de forma fraudulenta.
Inicialmente, Hines teria pedido US$ 13,5 milhões para que seus negócios pudessem continua durante a pandemia, utilizando comprovantes falsos sobre pagamentos de funcionários e despesas de empresas.
Ele acabou conseguindo o financiamento de US$ 3,9 milhões e utilizou parte do montante para comprar um Lamborghini Huracán ano 2020, que ele registrou em seu nome e no nome das empresas.
A denúncia também alega que Hines não pagou os salários de seus funcionários, mas fez compras em resorts e lojas de luxo em Miami, disseram as autoridades.
Dica: dez "best-sellers" da literatura brasileira e portuguesa indispensáveis para leitura nesta quarentena
A seleção que carrega histórias importantes e agrega conhecimento de forma geral, está disponível para leitura e em audiolivro em várias plataformas online.
Ficar em casa durante o período de quarentena é uma oportunidade para aumentar o vocabulário, melhorar o próprio texto, aprimorar discursos e apresentações, colocar a leitura em dia e, ainda, conhecer (ou reler) clássicos de autores indispensáveis.
A editora de livros Jenkins Group, dos Estados Unidos, publicou uma pesquisa sobre os hábitos de leitura e constatou um dado curioso: a maior parte das pessoas que verdadeiramente leem preferem best-sellers com, no máximo, 10 anos de lançamento, deixando de lado os “bons e velhos” clássicos.
Confira a lista com 10 obras de autores clássicos, das literaturas brasileira e portuguesa. A seleção – normalmente lembrada apenas em época de vestibular, mas que carrega histórias importantes e agrega ao conhecimento de forma geral – está disponível para leitura e em audiolivro em várias plataformas online.
1. Machado de Assis - Dom Casmurro
Narrado em primeira pessoa, o personagem principal é o carioca de 54 anos Bento de Albuquerque Santiago, advogado solitário e bem-estabelecido que pretende contar, na meia idade, seus momentos de moço. O título, segundo o autor, é uma homenagem a um poeta que, certa vez, o importunou com seus versos em um trem e lhe chamou de "Dom Casmurro" por ter fechado os olhos durante a recitação.
2. José de Alencar - O Guarani
Situa-se na primeira metade do século XVII. O fidalgo português D. Antônio Mariz, que participou da fundação do Rio de Janeiro, tem dois filhos: Diogo e Cecília. Diogo, sem querer, mata uma índia durante uma caçada, fato que inicia uma guerra entre a tribo Aimoré e a família. Cecília é o alvo da fúria dos índios, que querem vingança. Cecília, porém, tem um “aliado”: o índio Peri é apaixonado por ela, mas não tem seu amor correspondido. Cecília ainda é alvo da ira de Loredano, servo de D. Antônio, líder de um motim entre os empregados.
3. Aluísio Azevedo - O Cortiço
A obra descreve a ascensão do comerciante português João Romão - dono de uma venda, uma pedreira e um cortiço - próximo à casa do endinheirado comendador Miranda. A rivalidade entre os dois aumenta à medida que cresce o número de moradores do cortiço, na sua maioria, empregados da pedreira que também fazem compras na venda, enriquecendo João rapidamente.
4. Lima Barreto - Recordações do Escrivão Isaías Caminha
Isaías Caminha é um mulato nascido no interior e, em certo momento, lê um artigo contendo ofensas às pessoas de sua raça. Ele resolve, então, partir para a capital para estudar e combater o preconceito. Percebendo o prestígio de cronistas e repórteres, aproveita-se de um contato e consegue um convite para trabalhar na redação de um jornal.
5. Castro Alves - Espumas Flutuantes
Os 54 poemas reunidos em Espumas Flutuantes sintetizam todas as características inovadoras de Castro Alves. O título transmite a ideia de transitoriedade: as espumas de um mar agitado funcionam como uma metáfora de quem sente a iminência da morte, a vida se esvaindo.
6. Jorge Amado - A Morte e a Morte de Quincas Berro D'Água
O livro conta a história de Joaquim Soares da Cunha, funcionário público e cidadão respeitado, casado e com filhos, que levava uma vida tranquila. Um dia, resolve mudar seu destino: abandona a família e entrega-se ao vício da bebida. Recebe o apelido de “Berro D'água” após curioso episódio: em uma de suas bebedeiras, vira uma cachaça, toma um susto e berra para todos que era água.
7. Mário de Andrade - Macunaíma
Narrativa mítica cujo mote é caracterizar o povo brasileiro por meio de um herói sem caráter. Macunaíma, preguiçoso e mágico, desde pequeno, transformando-se em adulto, busca prazeres com a mulher de seu irmão Jiguê. Pelas traquinagens excessivas, é abandonado pela mãe e pelos dois irmãos, e passa a viver inúmeras aventuras na Floresta Amazônica, onde nasceu: ganha corpo de homem, mas com cabeça de menino; corre atrás de um amuleto; conhece a tribo das índias sem marido; e se envolve em lutas e combates.
8. Gregório de Matos - Obras Poéticas
Nascido em 1636, Gregório de Matos é considerado o maior poeta barroco do Brasil. Conhecido por ser ousado, satírico e moderno para a época, sempre gerou muita polêmica ao criticar temas políticos e religiosos. “Obras Poéticas” reúne grande parte da produção do autor.
9. Eça de Queirós - O Primo Basílio
Jorge, bem-sucedido engenheiro e funcionário de um ministério, e Luísa, moça romântica e sonhadora, protagonizam o típico casal da classe média da sociedade portuguesa do século XIX. Casados e felizes, sentem a falta apenas de um filho para completar a alegria do lar. Ao mesmo tempo em que cultiva a união formal e feliz com Jorge, Luísa mantém amizade com uma antiga colega, Leopoldina, conhecida por seus adultérios. A felicidade e a segurança de Luísa passam a ser ameaçadas quando Jorge precisa viajar a trabalho para o Alentejo.
10. Fernando Pessoa - Cancioneiro
As poesias do escritor, além de prestar uma homenagem à tradição lírica lusitana de preservar os seus mais antigos textos literários, também se relacionam com cantigas medievais, pois o ritmo e a métrica dos versos deixam esses poemas tão harmoniosos que eles se transformam, também, em verdadeiras letras de música. A obra é composta por poemas líricos, rimados e metrificados, de forte influência simbolista.
Reforma tributária e advocacia – Contexto atual
A contribuição social ao INSS, de competência da União (artigo 195, CF/1988), é devida pelos advogados autônomos enquanto contribuintes individuais na alíquota de 20%.
As discussões sobre a Reforma Tributária e seus impactos nos diferentes setores da economia voltaram recentemente às manchetes nacionais. Dessa forma, discutem-se os desdobramentos das mudanças nessa legislação na atividade advocatícia, de maneira a abordar os principais aspectos do contexto atual (ISS, contribuição social ao INSS, IRPF e IRPJ), em conjunto com os elementos que fundamentam as propostas contidas nas Propostas de Emenda à Constituição nº 110/2019 e 45/2019.
O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos municípios (artigo 156, III, CF/1988), com alíquotas mínima de 2% e máxima de 5% (artigos 8º, II e 8º-A, caput, Lei Complementar nº 116/2003), incide sobre o preço do serviço (artigo 7º, caput, Lei Complementar nº 116/2003), especificamente item 17.14 “Advocacia”, da lista de serviços anexa à legislação de regência. As alíquotas fixas ou variáveis são estabelecidas pela legislação municipal, sendo calculadas para as sociedades de advogados em relação a cada profissional habilitado que preste serviços em nome da sociedade (artigo 9º, §§ 1º e 3º, Decreto Lei nº 406/1968).
A contribuição social ao INSS, de competência da União (artigo 195, CF/1988), é devida pelos advogados autônomos enquanto contribuintes individuais na alíquota de 20% (artigo 21, caput, Lei nº 8.212/1991), enquanto para as sociedades de advogados a alíquota de 20% incide sobre as remunerações pagas a empregados e contribuintes individuais, além do pró-labore pago aos sócios.
O Imposto sobre a Renda, de competência da União (artigo 153, III, CF/1988), para os advogados autônomos possui alíquota que varia entre 0,0% até 27,5% (artigo 1º, IX, Lei nº 11.482/2007). Para as sociedades de advogados, que se enquadrem nas modalidades do lucro real, presumido ou arbitrado, a alíquota é de 15% com adicional de 10% sobre o lucro que ultrapassar a média mensal de R$ 20 mil no período de apuração (artigo 3º, caput e § 1º, Lei nº 9.249/1995). Esses períodos são trimestrais e encerrados nos dias 31/03, 30/06, 30/09 e 31/12 de cada ano-calendário (artigo 217, caput, RIR/2018).
O regime de tributação com base no lucro presumido é uma opção para as sociedades de advogados com receita bruta total igual ou inferior a R$ 78 milhões (artigo 13, caput, Lei nº 9.718/1998), aplicando-se base de cálculo de 32% sobre a receita bruta auferida com a prestação de serviços jurídicos (artigo 33, IV, “a”, IN/RFB nº 1.700/2017). Nesse regime, as sociedades de advogados também precisam adimplir a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) com alíquota de 9% (artigo 30, III, “e”, IN/RFB nº 1.700/2017), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS, respectivamente com alíquotas de 3,0% e 0,65%.
O regime de tributação com base no lucro real é uma obrigação para as sociedades de advogados com receita total superior a R$ 78 milhões (artigo 14, I, Lei nº 9.718/1998). Refere-se ao lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo RIR (artigo 258, caput, RIR/2018). Nesse regime, há exigibilidade de CSLL com alíquota de 9,0%, PIS equivalente a 1,65% e Cofins de 7,6%.
Acrescente-se que nesses regimes, a distribuição de lucros na sociedade de advogados não está sujeita à incidência do Imposto de Renda, nem integra a base de cálculo do Imposto de Renda do advogado beneficiário (artigo 10, Lei nº 9.249/1995).
Por fim, outra opção às sociedades de advogados é a adesão ao Simples Nacional, regime único de arrecadação, desde que se enquadre na limitação de receita bruta igual ou inferior a R$ 4,8 milhões (artigo 3º, II, Lei Complementar nº 123/2006). Assim, aplica-se a tributação prevista no Anexo IV com alíquotas entre 4,50% e 33,00% (artigo 18, § 5º-C, VII, Lei Complementar nº 123/2006).
Intolerância religiosa: Imagem da Virgem Maria é queimada no município de Paulista, na Paraíba
A intolerância religiosa se caracteriza pela incapacidade de aceitar e respeitar a religião ou crença do outro.
Uma imagem da Virgem Maria foi alvo de ato de vandalismo, no Centro do município de Paulista, no Sertão da Paraíba. O caso foi registrado na segunda-feira (03). Em um vídeo publicado nas redes sociais, quatro pessoas aparecem ao redor da imagem em chamas. Durante o momento que a imagem estava em chamas foi possível ouvir pessoas pronunciando cânticos.
Uma das pessoas responsáveis pelo vandalismo, uma mulher, já foi identificada. A intolerância religiosa se caracteriza pela incapacidade de aceitar e respeitar a religião ou crença do outro. Ela se configura pela discriminação, violência física e ideológica, ou qualquer ato que fira a liberdade de culto.
Atos como desse tipo estão no Código Penal. O artigo 208 afirma que “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”. A pena é de detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Disney pretende comprar Homem-Aranha da Sony por US$ 5 bilhões
A Disney quer comprar o Homem-Aranha e ter controle absoluto sobre o que fazer com o personagem e todo o seu elenco de coadjuvantes, atualmente sob controle da Sony
A briga pública dos estúdios Disney e Sony pelo controle do Homem-Aranha pode chegar ao fim: o aracnídeo pode acabar ficando completamente sob controle da Disney, que está disposta a pagar até 5 bilhões de dólares pelo herói.
A informação é de Mike Sutton, que publicou em seu grupo exclusivo Geekosity, no Facebook. Sutton foi o mesmo jornalista que revelou, em 2014, que a Disney e Marvel estavam preparando um acordo para compartilhar o uso do personagem — acordo este que se concretizou com a inserção do personagem em Capitão América: Guerra Civil.
Sutton também foi o primeiro a noticiar sobre a compra dos estúdios Fox pela Disney.
De acordo com Sutton, a Disney quer comprar o Homem-Aranha e ter controle absoluto sobre o que fazer com o personagem e todo o seu elenco de coadjuvantes, atualmente sob controle da Sony. A lista de personagens é imensa, e chega a 900 personagens.
O rumor também afirma que os planos da Marvel Studios envolvem colocar o Homem-Aranha como líder de um grupo de jovens Vingadores. Enquanto isso, a Capitã Marvel vai liderar a A-Force, um time de heroínas femininas.
Por enquanto, trate a informação como rumor. Mas se confirmada — como acabou sendo o acordo Sony/Disney e a compra da Fox — é possível que o Homem-Aranha, assim como Venom, Gata Negra e inúmeros outros personagens atualmente sob controle da Sony ingressem de forma definitiva no universo Marvel.