segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Rede Mundo - Classificação Indicativa


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Classificação indicativa
Classificação Indicativa
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A Classificação Indicativa (Classind) é como é chamado o sistema que define critérios de inadequações para obras audiovisuais e estabelece uma faixa etária mínima para qual a obra será destinada, ficando a critério do cidadão ou dos responsáveis, caso houver, o consumo de determinado conteúdo.

Conteúdo[exibir]
HistóricoEditar
No Brasil, a classificação indicativa foi estabelecida pela Portaria Nº 773 de 1990, que entrou em vigor no dia 22 de outubro. Ela estabeleceu quatro faixas de classificação: Livre; 12 anos; 14 anos e 18 anos, e definiu horários onde tais obras poderiam ser exibidas.

Apesar disso, as emissoras não eram obrigadas a veicular programas inadequados após tais horários. Isso mudou à partir do dia 8 de setembro de 2000, quando entrou em vigor a Portaria 776. A nova lei estabeleceu a imposição horária para atrações inadequadas. Além disso, uma nova faixa classificativa (16 anos) foi criada, assim como uma faixa horária para programas Estabeleceu também imposição horária para programas com temática sexual muito forte. Esta estabeleceu também que todos os programas de televisão deveriam conter avisos sobre a classificação antes e durante a atração.

Muitos programas tiveram que mudar de horário por causa dela. Laços de Família (telenovela), exibida as 20:50 pela Rede Globo teve que ser remanejada para às 21:00, após ter sido reclassificada para 14 anos, [1], o quadro Piscina do Gugu, do Domingo Legal, foi remanejado para as 21h após ter sido classificado como impróprio para menores de 16 anos.[2]. Na Rede Mundo, a medida recaiu na alteração da exibição do seriado Os Simpsons, durante os sábados. A atração inverteu de horário com o Cinemundo, e deixou de ser exibida às 17h passando para as 20h.

Pacote gráficoEditar
2000-2004Editar
Os selos eram exibidos no lugar da marca d'água, no canto inferior direito, no início e durante cada atração. O logo da emissora ficava colorido e uma camada de cor opaca ficava sobre o logo. Girando sobre o logo apareciam os textos de classificação: "Classificação Livre", "Classificação 12 anos", "Classificação 14 anos", "Classificação 16 anos", "Classificação 18 anos". A cor do selo variava da camada opaca variava de acordo com a classificação: verde para Livre, amarelo para 12 e 14 anos, vermelho para 16 e 18 anos. Estrearam em outubro de 2000.

2004-2007Editar
Em julho de 2004, quando o logo da emissora mudou, um novo pacote gráfico foi produzido. Nele, a classificação indicativa passou para o canto inferior esquerdo. Consistia em círculos coloridos, compostos de textos na cor branca, com a inscrição "Classificação" sobre o círculo, na cor do selo. As cores dos selos seguiam o mesmo padrão do pacote de 2000.

AtualizaçãoEditar
Em 2006, alguns selos mudaram de cor para ficarem de acordo com a Portaria 1.100. O selo de 14 anos passou a ser dourado; e o de 18 anos, preto.

2007 (1)Editar
No dia 13 de maio de 2007 entrou em vigor a Portaria 264, homologada em 9 de fevereiro. A nova lei estabelecia a auto-classificação pelas emissoras como forma de avaliar as inadequações de cada programa; os selos exibidos no ínicio de cada atração passaram conter informações em texto e em libras; o tempo mínimo de veiculação dos selos era de 5 segundos; durante a obra e as chamadas deveriam ser exibidos apenas os selos simples; obras sem classificação deveriam conter o selo "Verificar classificação indicativa" durante as chamadas. Esta portaria também criou o selo "Especialmente Recomendado para Crianças e Adolescentes" (ER), abandonado posteriormente em 2008, e incorporado à classificação L, mas existente ainda no canal Discovery Kids. O selo era destinado a programas com teor educativo, voltados ao público infanto-juvenil, embora não contenham nenhum conteúdo inadequado, valorizam a formação de crianças e adolescentes.

Os selos seguiam os modelos e cores estabelecidos pela Portaria 1.100 de 2006, que trouxe também a classificação indicativa de 10 anos.

Na Rede Mundo, os selos de classificação neste pacote gráfico eram compostos por um retângulo com bordas arredondadas semelhante aos selos originais do Ministério da Justiça; em degradê, com bordas, também em degradê no sentido inverso ao do selo (os selos de 18 anos e ER tinham bordas em cores inversas à dos selos). Foram usados entre 13 de maio e 11 de outubro de 2007 durante os programas, e até 14 de janeiro de 2014 durante as chamadas, vinhetas inter-programas e na internet.

Selo no início dos programas (maio a outubro de 2007)Editar
Os selos eram exibidos durante cerca de 5 segundos no início de cada atração. Eram compostos por um retângulo largo, com bordas arrendondadas. No canto esquerdo do retângulo eram exibidos os selos coloridos de cada classificação; no centro, a descrição em texto; e no lado direito, um vídeo com a descrição em libras sobre a classificação indicativa do programa exibido (a o selo livre não possuía libras). Estrearam no dia 13 de maio de 2007, durante série americana logo após o Boa Noite Brasil e eram exibidos no início de cada atração. À partir do dia 11 de outubro de 2007 passou a ser exibido durante as vinhetas inter-programas, até 14 de janeiro de 2014.

Selão - Livre - mai-2007 - SD
Classificação livre

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Selo durante os programas (maio a outubro de 2007)Editar
Os selos eram exibidos durante 5 segundos, e apareciam na tela em fade. Estrearam junto com os selos exibidos durante o início de programas, no dia 13 de maio de 2007.

Selo - Livre - mai-2007 - SD
Classificação livre
Selo - 12 anos - mai-2007 - SD
Classificação 12 anos
Selo - 18 anos - mai-2007 - SD
Classificação 18 anos

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Selo durante as chamadas (maio a outubro de 2007)Editar
São os mesmos selos e a mesma posição na tela. A única diferença é a duração em que eles aparecem, durando por apenas 2 segundos e meio, a metade dos selos durante os programas. Também estreou no dia 13 de maio de 2007.

2007-2014Editar
201-atualEditar
GaleriaEditar
2007-2014Editar
1ª versão (maio de 2007)Editar
1 - Especialmente Recomendado (2007) (simulação)
Especialmente recomendado para crianças e adolescentes (descontinuado, mas desde 2019 estava em vigor em canais de TV por assinatura, como Discovery Kids, Cartoon Network, Disney Junior, Disney Channel, Nick Jr., Tooncast, Gloob, TV Rá-Tim-Bum, Boomerang e Zoomoo)
0 - Livre (2007)
Livre para todos os públicos - Não expõe crianças a conteúdos potencialmente prejudiciais
Conteúdo: Obras sem aspectos impróprios
2 - 10 anos (2007)
Inadequado para menores de 10 anos - Conteúdo violento ou linguagem inapropriada para crianças, mesmo em menor intensidade
Conteúdo: Obras com leve presença de aspectos relacionados à violência, sexo e linguagem imprópria
3 - 12 anos (2007)
Inadequado para menores de 12 anos - As cenas podem conter agressão física, consumo de drogas e insinuação sexual
Conteúdo: Obras que apresentam aspectos relacionados à violência, sexo e linguagem imprópria
4 - 14 anos (2007)
Inadequado para menores de 14 anos - Conteúdos mais violentos e/ou de linguagem sexual mais acentuada
Conteúdo: Obras com notável presença de aspectos relacionados à violência, sexo e linguagem imprópria
5 - 16 anos (2007)
Não recomendado para menores de 16 anos - Conteúdos mais violentos e/ou com conteúdo sexual mais intenso, com cenas de tortura, suicídio, estupro ou nudez total
Conteúdo: Obras com alta presença de aspectos relacionados à violência, sexo e linguagem imprópria
6 - 18 anos (2007)
Não recomendado para menores de 18 anos - Conteúdos violentos e sexuais extremos. Cenas de sexo, incesto ou atos repetidos de tortura, mutilação ou abuso sexual
Conteúdo: Obras com relevante presença de aspectos relacionados à violência, sexo e linguagem imprópria

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2ª versão (outubro de 2007)Editar
0 - ER (2008) - Estático (simulação)
Especialmente recomendado para crianças e adolescentes (descontinuado, mas desde 2019 estava em vigor em canais abertos, como TV Cultura, TV Brasil, TV Aparecida e TV Escola)
1 - Livre (2008) - Estático
Livre para todos os públicos
Apresenta: violência leve, linguagem imprópria, drogas lícitas, conteúdo sexual, violência fantasiosa
2 - 10 anos (2008) - Estático
Inadequado para menores de 10 anos
Apresenta: violência leve, conteúdo sexual, drogas lícitas, linguagem imprópria, conteúdo sexual, nudez, linguagem obscena, insinuação sexual, agressão física, ameaça, atos criminosos, drogas ilícitas, linguagem depreciativa, linguagem inadequada
3 - 12 anos (2008) - Estático
Inadequado para menores de 12 anos
Apresenta: violência moderada, linguagem imprópria, conteúdo sexual, drogas lícitas, linguagem de conteúdo sexual, consumo de drogas lícitas, cenas de procedimentos médicos, drogas ilícitas, conflitos psicológicos atenuados
4 - 14 anos (2008) - Estático
Inadequado para menores de 14 anos
Apresenta: violência moderada, linguagem imprópria, conteúdo sexual, drogas lícitas, drogas ilícitas, relação íntima, consumo de drogas lícitas, assassinato, consumo de drogas ilícitas, conflitos psicológicos
5 - 16 anos (2008) - Estático
Não recomendado para menores de 16 anos
Apresenta: violência intensa, linguagem imprópria, conteúdo sexual, violência extrema, drogas lícitas, drogas ilícitas, estigma, exploração sexual, homicídio, exposição da pessoa em situação constrangedora e degradante, lesão corporal, linguagem de conteúdo sexual, linguagem chula, linguagem metaforizada de conteúdo sexual, medo, presença de arma de fogo, prostituição, sexo explícito, temática adulta
6 - 18 anos (2008) - Estático
Não recomendado para menores de 18 anos
Apresenta: violência extrema, linguagem imprópria, conteúdo sexual, temas sensíveis, drogas lícitas, drogas ilícitas, conteúdo impactante

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Atualização (novembro de 2009)
3,1 - 12 anos (2009) - Estático
12 anos
4,1 - 14 anos (2009) - Estático
14 anos

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2014-atualEditar
DJCTQ - L
Livre
DJCTQ - 10
10 anos
DJCTQ - 12
12 anos
DJCTQ - 14
14 anos
DJCTQ - 16
16 anos
DJCTQ - 18
18 anos

Dízimo e dizimar

Enquanto o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) vai resistindo a pressões internas e externas para abandonar a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, vamos dar uma olhada na origem da palavra “dízimo”, base da riqueza da igreja do pastor Feliciano e muitas outras.

O termo é derivado do latim decimus, “a décima parte” – a mesma matriz, como se vê, do vocábulo décimo. Ambos descendem de decimus, mas décimo é uma palavra de formação erudita - assim como dezembro, decimal, decilitro, decímetro, decenvirato, décuplo, dezena, dezoito, dezesseis, dezessete e dezenove - e dízimo, uma palavra de formação popular, assim como dizimista, dizimeiro, dizimação e dizimador. O termo estreou em nosso idioma no século XIII, embora a prática a que se refere seja tão velha quanto a Bíblia.

O padre Rafael Bluteau, autor do “Vocabulário Português e Latino”, considerado o primeiro grande dicionário de nossa língua, escreveu o seguinte sobre o dízimo, no início do século XVIII, misturando definição objetiva e justificação moral:

A décima parte, que é paga às Igrejas, párocos delas, e pessoas eclesiásticas para sua (…) sustentação; que assim como estes sustentam aos fiéis com o pasto espiritual da doutrina e sacramentos, assim é razão, que os fiéis sustentem aos tais ministros com a décima parte dos frutos que colhem.

É curioso o parentesco próximo entre o substantivo dízimo e o verbo dizimar, que, como se sabe, significa “destruir, devastar” ou “matar em grande número”. Este nasceu para designar uma severíssima punição adotada pelos oficiais do exército romano em casos de insubordinação das tropas: matar, aleatoriamente, um em cada dez soldados. Do substantivo dízimo, fora do contexto religioso, derivou-se a dízima periódica, usada na matemática, que é a representação decimal de um número em que, depois da vírgula e a partir de certa ordem, há algarismos que se repetem infinitamente.

dízimo
Aprenda a pronunciar
substantivo masculino
1.
ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA•HISTÓRIA
tributo que os fiéis pagavam à Igreja como obrigação religiosa.
2.
adjetivo
referente à décima parte de um todo.
Origem
⊙ ETIM lat. decĭmus / decŭmus,a,um 'décimo, décima parte', der. do num. lat. decem 'dez'

décimo
Aprenda a pronunciar
numeral
1.
número ordinal
(adj.s.m.) que ou o que ocupa a posição do número dez, numa sequência.
2.
número fracionário
(adj.s.m.) que ou o que é dez vezes menor que a unidade.
3.
substantivo masculino
cada uma das partes em que se divide um bilhete de loteria.
4.
substantivo masculino
GARIMPO
unidade de peso que vale um décimo ('dez vezes menor') do grão, correspondendo a 0,00542 g.
5.
substantivo masculino
POR METONÍMIA•GARIMPO
essa medida.
6.
substantivo masculino
LUDOLOGIA
gasparinho equivalente à décima parte de um bilhete de loteria inteiro.
7.
substantivo masculino
NUMISMÁTICA
um décimo ('dez vezes menor') do 2franco.
Origem
⊙ ETIM lat. decĭmus ou decŭmus,a,um 'décimo'

dizimar
Aprenda a pronunciar
verbo
1.
intransitivo
OBSOLETA/O•OBSOLESCENTE
cobrar a dízima ('imposto').
2.
transitivo direto
MILITAR (TERMO)
provocar a morte (de parte de um grupo, ger. de um em cada grupo de dez); desfalcar.
3.
transitivo direto
POR EXTENSÃO
provocar a morte em massa de (grande número de pessoas); exterminar.
"as duas guerras mundiais dizimaram milhões de pessoas"
4.
transitivo direto e intransitivo
FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE
arruinar (alguma coisa); assolar, destruir, devastar.
"a seca do último ano dizimou a lavoura"
5.
transitivo direto
FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE
dissolver (algo); dissipar, exaurir.
"dizimou em segundos a fortuna adquirida"
Origem
⊙ ETIM lat. decĭmo / decŭmo,as,āvi,ātum,āre (do adj. decĭmus / decŭmus,a,um ) 'decimar, dizimar, punir um de dez'

Lista de moedas do Brasil

A lista abaixo mostra o perído de duração de cada moeda no Brasil, tendo em vista que, no Século XX, devido a inflação, as moedas eram alteradas constantemente para conter a inflação.

Tabela do histórico de alterações da moeda no Brasil[editar | editar código-fonte]

Histórico de alterações da moeda no Brasil[1]
MoedaSímboloData/PeríodoGovernoPlano EconômicoLeiValor equivalenteCédulasMoedasInflação anual
RéisRPeríodo colonial até 7 de outubro de 1833
(303 anos)
Governos no período colonialAlvará S/N de 01/09/1808R 1$2000 = 1/8 de ouro de 22K20, 40, 80, 100, 200, 300, 400, 1000, 2000500, 1$000, 2$000, 5$000, 10$000, 20$000, 50$000, 100$000, 200$000, 500$000 e 1:000$000
Mil RéisRs8 de outubro de 1833 a 31 de outubro de 1942
(59 anos)
Pedro II do BrasilLei N.° 59, de 08/10/1833Rs 2$500 = 1/8 de ouro de 22K
Cruzeiro (BRZ)Cr$1 de novembro de 1942 a 30 de novembro de 1964
(22 anos)
Getúlio VargasDecreto Lei n.º 4.791, de 05/10/1942[2]Cr$ 1,00 = Rs 1$000 (um cruzeiro corresponde a mil-réis)500, 1$000, 2$000, 5$000, 10$000, 20$000, 50$000, 100$000, 200$000, 500$000 e 1:000$00010, 20, 50 centavos, 1, 2, 5, 10, 20 e 50 Cruzeiros19,5%
Cruzeiro (BRZ)(retirada dos centavos)Cr$1 de dezembro de 1964 a 12 de fevereiro de 1967
(2 anos)
Castelo BrancoLei N.º 4.511, de 01/12/1964[3]Cr$ 1 = Cr$ 1,00500, 1$000, 2$000, 5$000, 10$000, 20$000, 50$000, 100$000, 200$000, 500$000 e 1:000$00025,02% (1967)
Cruzeiro novoNCr$13 de fevereiro de 1967 a 14 de maio de 1970
(3 anos)
Castelo BrancoDecreto-Lei N.º 1 de 13/11/1965[4]NCr$ 1,00 = Cr$ 1.0001, 5, 10 e 50 centavos e 1, 5 e 10 cruzeiros novos1, 2, 5, 10, 20 e 50 centavos40,1%
Cruzeiro (BRB)Cr$15 de maio de 1970 a 14 de agosto de 1984
(14 anos)
Emílio Garrastazu MédiciResolução do Banco Central do Brasil N.º 144, de 31/03/1970[5]Cr$ 1,00 = NCr$ 1,001, 5, 10, 50, 100, 200, 500, 1.000, 5.000 e 10.000 e 50.000, 100.0000.01, 0.02, 0.05, 0.10, 0.20, 0.50, 1, 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500110,23% (1980)
Cruzeiro (BRB) (retirada dos centavos)Cr$15 de agosto de 1984 a 27 de fevereiro de 1986
(1 ano)
João FigueiredoLei N.º 7.214, de 15/08/1984[6]Cr$ 1 = Cr$ 1,001, 5, 10, 50, 100, 200, 500, 1.000, 5.000 e 10.000 e 50.000, 100.000
Cruzado (volta dos centavos)Cz$28 de fevereiro de 1986 a 15 de janeiro de 1989
(2 anos)
José SarneyPlano Cruzado I, Fevereiro de 1986; Plano Cruzado II, Junho de 1987Decreto-lei N.º 2.283, de 27/02/1986[7]Cz$ 1,00 = Cr$ 1.00010, 50, 100, 500, 1.000, 5.000 e 10.000 cruzados1, 5, 10, 20 e 50 centavos, 1, 5 e 10 cruzados
Cruzado NovoNCz$16 de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990
(1 ano)
José SarneyPlano Verão I, Janeiro de 1989 Plano Verão II, Maio de 1989Medida Provisória N.º 32, de 15/01/1989, convertida na Lei N.º 7.730, de 31/01/1989[8]NCz$ 1,00 = Cz$ 1.000,0050, 100, 200 e 500 Cruzados novos1, 5, 10, 50 centavos e 1 Cruzado novo
Cruzeiro (BRE)Cr$16 de março de 1990 a 31 de julho de 1993
(3 anos)
Fernando CollorPlano Collor I, Março de 1990; Plano Collor II, Janeiro de 1991Medida Provisória N.° 168, de 15/03/1990, convertida na Lei N.º 8.024, de 12/04/1990 [9]Cr$ 1,00 = NCz$ 1,00100, 200, 500, 1.000, 5.000, 10.000, 50.000, 100.000 e 500.000 cruzeiros1, 5, 10, 50 centavos (reaproveitadas do cruzado novo), 1, 5, 10, 50, 100, 500, 1.000 e 5.000 cruzeiros764% (1992)
Cruzeiro RealCR$1 de agosto de 1993 a 30 de junho de 1994
(0 ano)
Itamar FrancoTransição para o Real, Agosto de 1993Medida Provisória N.° 336, de 28/07/1993, convertida na Lei N.° 8.697, de 27/08/1993[10], e Resolução BACEN N.º 2.010, de 28/07/1993CR$ 1,00 = Cr$ 1.000,00CR$ 50, 100, 500, 1000, 5000 e 50.000CR$ 5, 10, 50 e 10060%
Real
(BRL)
R$Desde 1 de julho de 1994
(25 anos)
Itamar FrancoPlano Real, Julho de 1994Lei N.° 8.880, de 27/05/1994[11] e Lei N.º 9.069, de 29/06/1995 [12]R$ 1,00 = CR$ 2.750,00R$ 1 (descontinuada), R$ 2R$ 5R$ 10R$ 20R$ 50R$ 100R$ 0,01 (descontinuada), R$ 0,05R$ 0,10R$ 0,25R$ 0,50 e R$ 12,95% (2017)

domingo, 29 de dezembro de 2019

Dica - Plural de nomes compostos

Quando o substantivo composto tiver elemento de ligação, somente o primeiro componente vai para o plural. Veja:
A garota foi ferroada por marimbondos-de-chapéu.
Os ratos-da-índia invadiram a plantação de mandioca.
Para que servem essas barbas-de-bode?
A criação de bichos-da-seda lhe trouxe muita satisfação.
Flores-de-maio enfeitavam seu caminho.
Você deve ter observado que os nomes compostos dados como exemplos são referentes a animais e vegetais.
Antes de 2009, havia substantivos compostos com elementos de ligação. Os que não se referiam a vegetais nem a animais perderam o hífen com o Novo Acordo. Agora são locuções substantivas. A regra também se aplica às locuções adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas e conjuntivas. Há sete exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia (economia), ao deus-dará e à queima-roupa.

O processo de pluralização é o mesmo:
Há muita gente que acredita em mulas sem cabeça.
Você tem, para consulta, três pais dos burros.
Esses profissionais pés de chinelo só servem para denegrir a classe.

Emprestar a ele ou emprestar dele?

1) Domingos Paschoal Cegalla, que vê em tal verbo apenas a acepção de ceder por algum tempo, gratuitamente ou não, entende que "é construção francesa empregar este verbo na acepção de pedir ou tomar emprestado".1

2) Josué Machado também é do entendimento de que esse verbo apenas deva ser usado no sentido de dar por empréstimo, jamais tomar por empréstimo.

3) E acrescenta que "muita gente tropeça no uso do verbo emprestar, porque no coloquial dos quintais fala-se que 'o ministro emprestou dinheiro da empreiteira', com o significado evidente de que ele tomou, recebeu, abocanhou, recolheu, capturou um dinheirinho. Uso ruim do verbo e coisa feia para o ministro".2

4) Luciano Correia da Silva vê como erro comum "arranjar objeto indireto com de para este verbo, como na frase: 'Eu emprestei de fulano esta máquina'", mandando corrigi-la para "Tomei emprestada (ou de empréstimo, por empréstimo) esta máquina".3

5) Para Luiz A. P. Vitória, "este verbo empregado no sentido de pedir emprestado é galicismo. Considerado estrangeirismo, fora da linguagem da informática, da internet e do mundo dos negócios, recomenda-se o termo vernáculo: pedir ou tomar emprestado, ou receber por empréstimo", motivo por que, segundo ele, não se há de dizer "Emprestei um livro de Fulano", mas "Tomei emprestado um livro de fulano".4

6) Cândido Jucá Filho reputa brasileirismo seu emprego com o sentido de tomar por empréstimo, mas ele próprio traz significativo exemplos de abalizados autores pátrios com essa significação: a) "Então o doutor foi emprestar da doente a moléstia" (Taunay); b) "Usara do engenhoso expediente de emprestar da oração algumas palavras alusivas à sua posição" (José de Alencar).5

7) Silveira Bueno também apenas admite para tal verbo a possibilidade de uso quando o sujeito dele fizer a ação de dar alguma coisa a alguém, motivo por que "toda vez que o sujeito do verbo não fizer a ação, mas, ao contrário, recebê-la, não se poderá usar o verbo emprestar, e sim a expressão tomar ou pedir emprestado.6

8) Celso Pedro Luft tem a acepção de tomar ou receber por empréstimo, de pedir emprestado, na conta de construção popular, típica da linguagem informal cotidiana e da linguagem literária.

9) Com base em Cândido Jucá Filho, observa Francisco Fernandes que emprestar de corre em São Paulo em vez de tomar emprestado a. Exs.: a) "Paulo emprestou um livro a Martinho"; b) "Martinho emprestou um livro de Paulo".

10) E, lembrando a lição do Padre José Stringari, continua tal autor: "no sentido de pedir ou tomar emprestado, pedir de empréstimo, receber por empréstimo, é falar brasileiro dizer-se emprestar de alguém alguma coisa".8

11) Conforme designação de Mário Barreto, entretanto, trata-se de palavra bifronte, porque indica relações duplas, posições recíprocas, com sentido ora ativo, ora passivo.

12) Aires da Mata Machado Filho, que transcreve a lição do referido gramático, vê em tais vocábulos termos de significação ativa e passiva.9

13) Na primeira hipótese, significa dar por empréstimo. Exs.: a) "O proprietário emprestou o imóvel ao amigo"; b) "Quando o uso consistir no direito de habitar gratuitamente casa alheia, o titular deste direito não a pode alugar, nem emprestar, mas simplesmente ocupá-la com sua família" (CC/1916, art. 746).

14) No segundo caso, tem o sentido de receber por empréstimo. Ex.: "O réu emprestou o imóvel do proprietário amigo".

15) Em realidade, ante a divergência entre os gramáticos, o melhor é ampliar as possibilidades de uso da expressão, aplicando-se o vetusto princípio de que, na dúvida, há liberdade de uso (in dubiis, libertas)

16) Por outro lado, como se vê, o emprego adequado da preposição salva os equívocos que possam aparecer em tais casos.

17) Antonio Henriques e Maria Margarida de Andrade também têm tal verbo como portador de ambos os significados: fazer empréstimo e receber empréstimo.10

18) Regina Toledo Damião e Antonio Henriques também estão de acordo em que tal verbo é bifronte, vale dizer, assume o duplo aspecto tanto no sentido ativo de dar por empréstimo como no sentido passivo de receber por empréstimo.
Emprestar a é a regência mais aceita pelos estudiosos da língua, estando de acordo com a ideia de que emprestar se refere ao ato de ceder algo temporariamente a outra pessoa, havendo um retorno implícito. Emprestar de é mais usado em contextos populares, transmitindo a ideia de tomar emprestado. Embora o uso da regência com a preposição de seja controverso, está dicionarizado, sendo comum na linguagem informal cotidiana e na literária.

Indicando o ato de ceder algo temporariamente a outra pessoa, ou de ceder dinheiro, para recebê-lo de volta com juros, o verbo emprestar é sinônimo de ceder, dispor, dispensar, conceder e entregar. A regência verbal é feita com as preposições a e para.

Exemplos:

O livro não está comigo porque emprestei a ele.
O livro não está comigo porque emprestei para ele.
Você pode emprestar esse lenço a minha prima?
Você pode emprestar esse lenço para minha prima?
O banco emprestou a você muito dinheiro.
O banco emprestou para você muito dinheiro.
Significando o ato de receber por empréstimo, ou seja, de tomar emprestado, a regência verbal é feita com a preposição de. Esta acepção do verbo emprestar é usada apenas no Brasil, não existe no português falado em Portugal, além da linguagem coloquial, e comum por escritores de renome. Mesmo dicionarizada, alguns autores sugerem a alteração da frase para tomar emprestado.

Exemplos – com preposição de:

Aqui estão as toalhas que eu emprestei de você.
Meu irmão emprestou mil reais de meu pai.
Emprestei dele os livros de que precisava para terminar minha tese.
Exemplos – com tomar emprestado:

Aqui estão as toalhas que eu tomei emprestado de você.
Meu irmão tomou emprestado mil reais de meu pai.
Tomei emprestado dele os livros de que precisava para terminar minha tese.
O verbo emprestar pode significar ainda, em sentido figurado, o ato de conferir, atribuir, transmitir e imprimir, deixando marcado.

Exemplos:

Cecília, sempre alegre, emprestava animação às reuniões laborais.
Aquele brilho emprestava um ar misterioso ao adorno.

Diminutivo - Em Bom Português

O diminutivo pode ser sintético ou analítico. O diminutivo analítico é feito com adjetivos, como pequeno, minúsculo, mínimo, diminuto, reduzido ou insignificante. O diminutivo sintético é feito com sufixos, como: acho, apo, ebre, eca, eco, ela, ejo, elho, ete, eto, icho, ico, ilho, im, inho, ito, oca, ola, olo, ota, ote, ucho, únculo, ulo, zinho, zito.
O mais comum é o sufixo inho, que veio do latim ino. Com o tempo, acrescentou-se-lhe a consoante de ligação Z; daí, o sufixo zinho.

A terminação ino, portanto, é erudita. A terminação zinho, popular – mais comum.

Você pode usar uma ou outra.

Com palavras oxítonas ou com monossílabos terminados por vogal (oral ou nasal) e com proparoxítonas, contudo, usa-se o sufixo zinho. Ex.: mãozinha (mão = monossílabo), limãozinho (limão =oxítona), princepezinho (príncipe = proparoxítona).

Se o nome terminar por S, basta acrescentar-lhe o sufixo inho: lapisinho, adeusinho, Luisinho, marquesinho, portuguesinho, japonesinho. Observe que não se trata do sufixo zinho.

Caso a palavra tenha S, essa letra se manterá no diminutivo: avisinho, lisinho, pesinho, jeitosinho, princesinha, marquesinha, baronesinha, japonesinha.

Nem sempre as palavras terminadas em inho estão no grau diminutivo: golfinho, ancinho, andorinha, burburinho, carinho, colarinho, vizinho, desalinho, escaninho, escarninho, espinho, focinho, meirinho, mindinho, marinho, ninho, pinho, sobrinho.

Então, como pôr essas palavras no diminutivo? Você pode fazer uso dos sufixos: sobrinhinho ou sobrinhozinho, vizinhinho ou vizinhozinho. Ficou feio, não ficou?

Se você achou que sim, use o diminutivo analítico, que é feito com a palavra pequeno: sobrinho pequeno, vizinho pequeno.

O diminutivo também pode indicar depreciação, caráter pejorativo: Ex.: professorinha, revistinha, livreco, gentinha, jornaleco, concursinho, juizinho, promotorzinho, repórterzinho, engenheirinho, gerentinho.

Além disso, o diminutivo pode indicar afetividade, prazer, carinho, ternura, prazer: amorzinho, namoradinha, rostinho, mãozinha, casinha, caminha, filhinho, paizinho, mãezinha.

Não use diminutivo para partes do corpo de pessoa idosa: Mostre a mãozinha. Dê o pezinho. A cabecinha está doendo? Feche os olhinhos. Vamos pentear o cabelinho?

Lista de diminutivos formados com -inho e -zinho
adeus: adeusinho
amigo: amiguinho
bala: balinha   
beiço: beicinho   
bicho: bichinho
boné: bonezinho
caneca: canequinha   
cara: carinha
cidade: cidadezinha
coisa: coisinha
colher: colherinha, colherzinha
copo: copinho   
cova: covinha
dedo: dedinho   
espaço: espacinho
faca: faquinha
fogo: foguinho   
gato: gatinho
gênio: geniozinho
janela: janelinha
lápis: lapisinho
mão: mãozinha
menino: menininho   
mulher: mulherzinha, mulherinha
música: musiquinha
pai: paizinho
país: paisinho
pássaro: passarinho
pata: patinha
praça: pracinha
preço: precinho
prego: preguinho
príncipe: principezinho
pudim: pudinzinho
rádio: radiozinho
raio: raiozinho
rocha: rochinha
saia: sainha
serviço: servicinho
sorriso: sorrisinho
tábua: tabuinha, tabuazinha
tênis: tenisinho
tesoura: tesourinha
texto: textinho
trem: trenzinho
vaso: vasinho
Lista de diminutivos formados com outros sufixos
abelha: abelhinha, abelhazinha, abelhita
aldeia: aldeola, aldeota
animal: animalzinho, animalejo, animálculo
árvore: arbúsculo, arvoreta, arvorezinha
asa: álula, aselha, asinha
ave: avícula
bandeira: bandeirola, bandeirinha
banho: banhoca, banhinho, banhito, banhozinho
barba: barbicha, barbica
barraca: barraquim, barraquinha
barril: barrilete, barrilote
barulho: barulhito, barulhinho       
bigode: bigodinho, bigodito
boca: boquita, boquinha
burro: burrico
cabeça: cabecinha, cabecita
caixa: caixeta, caixote, caixola
caminhão: camioneta, caminhonete
cão: cãozinho, cãozito, canito, canicho
casa: casebre, casinha, casita
chapéu: chapelete, chapeuzinho, chapeleta, chapelinho
chuva: chuvisco, chuvinha, chuvisqueiro
cinto: cintilho
cócegas: coceguinhas, cosquinhas
corda: cordel, cordinha
corpo: corpúsculo
criança: criancinha, criançola   
cruz: cruzeta
dente: dentículo, dentinho   
diabo: diabrete
espada: espadim
estátua: estatueta
farol: farolete, farolim
fazenda: fazendola, fazendinha
febre: febrícula
festa: festinha, festim
filho: filhinho, filhote
fita: fitilho
flauta: flautim
flor: florinha, florículo, florzinha, flósculo, florzita
folha: folíolo, folhinha
forma: fórmula
frango: frangote
galo: galispo
globo: glóbulo
gota: gotícula
grão: grânulo
homem: homenzinho, homenzito, homúnculo, hominho
ilha: ilhéu, ilhota
índio: indiozinho, indiozito
jardim: jardinzito, jardinzinho
jornal: jornaleco
laje: lajota
língua: lingueta
livro: livrinho, livrozinho, livreto, livreco, livrete
lobo: lobinho, lobato, lobacho
lugar: lugarejo
macaco: macaquinho, macaquito   
mala: malinha, maleta, malote
meia: meiinha, meiita, meiazinha, meizita
moça: mocinha, moçoila   
modo: módulo
monte: montinho, montículo
muro: mureta   
namoro: namorico
nariz: narizinho, narizito
nó: nódulo, nozinho
núcleo: nucléolo
ovo: ovinho, óvulo
osso: ossículo, ossinho
palácio: palacete
pão: pãozito, pãozinho
papel: papelucho, papelinho, papelico, papelete
parte: partícula
pé: pezinho, pezito
pedra: pedrisco
pele: película
poema: poemeto
porção: porciúncula
porta: portinhola, portinha
questão: questiúncula
raiz: radícula, radicela
rapaz: rapazola, rapazote, rapazelho, rapazinho, rapagote
rede: retículo
rei: régulo, reizinho
rio: ribeiro, riacho, regato
rua: ruela
saco: saquitel, saquinho
sala: salinha, salita, saleta
sapato: sapatito
sela: selim
senhora: senhorita
sino: sineta
sono: soneca
vara: vareta, varela, varinha
varanda: varandim
velho: velhote, velhinho, velhusco
verão: veranico
verme: vermículo
verso: versículo
via: viela
vidro: vidrinho, vidrilho
vila: vilela, vileta, vilola, vilarejo, vilinha, vilazinha
voz: vozinha, vozita
xícara: xicarazinha, xicarinha, xicarazita

Particípio duplo

Quando um verbo tem dois particípios, dizemos que ele é abundante. O particípio regular termina em ado/ido. O irregular varia.
Ex.: expulsado/expulso; fritado/frito; elegido/eleito; acendido/aceso; inserido/inserto; expelido/expulso.
Teoricamente, as formas regulares são usadas com os verbos ter e haver; as irregulares, com os verbos ser e estar. Ex.: Pedro já havia acendido as luzes. As luzes foram acesas. As formas irregulares, muitas vezes, passaram a ser apenas adjetivos.
Morto é particípio de morrer e matar. Se você disser: Fulano, morto em dezembro, não se sabe se ele foi assassinado ou se morreu de outra forma.
Na prática, nem sempre o particípio irregular é usado com os verbos ser e estar. Ninguém diz: O vestido foi tinto (tingido). O réu foi absolto ou absoluto (absolvido).
Com o verbo incluir, usam-se as formas incluso e incluído, mesmo com os verbos ser e estar. Veja:

Diária com café da manhã incluso.

Frete incluso.

Villa-Lobos será incluído no Livro dos Heróis da Pátria. 14/06/2011 – Agência Senado

Brasil é incluso em grupo de países emergentes. Da redação – Folha do Estado – 18-5-2011

Não tenho dúvidas de que, tivesse sido incluído o nome da candidata, hoje estaríamos todos sendo crucificados, mesmo aqueles que tivessem se insurgido contra. José Luiz Oliveira de Almeida – 5-5-2011

No mesmo dia em que o Facebook se livrou de um processo – movido pelos gêmeos Winklevoss – teria sido incluído em outro. Redação do IDG Now! 12 de abril de 2011
Um dos nomes que seria incluído na lista de dispensas é o do atacante Jack Jone que não vem sendo utilizado pelo técnico Sandow Feques. Zeca Soares – Globo.com – 11- 4-2011
João Paulo 2º foi incluído nos registros da Gestapo; leia mais sobre sua vida. Folha.com – 14/01/2011

O município de Buíque começou a ser povoado em 1752. O escritor alagoano Graciliano Ramos foi um morador célebre da cidade. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Enciclopédia Wikipédia

Houve algum momento importante que não tivesse ficado registado ou que não tenha sido incluído na série? Entrevista com Chris Fischer

Infinitivo               Particípio regular               Particípio irregular


aceitar               [tem] aceitado                   [foi, está] aceito
dispersar           dispersado                        disperso
entregar            entregado                          entregue
enxugar            enxugado                           enxuto
expressar         expressado                        expresso
expulsar           expulsado                           expulso
findar                findado                               findo
isentar              isentado                              isento
limpar               limpado                               limpo
matar               matado                               morto
murchar           murchado                           murcho
salvar              salvado                               salvo
secar               secado                               seco
segurar           segurado                            seguro
soltar              soltado                                solto
vagar              vagado                               vago


acender          acendido                            aceso
benzer            benzido                              bento
eleger            elegido                                eleito
incorrer          incorrido                              incurso
morrer            morrido                               morto
prender          prendido                             preso
suspender     suspendido                         suspenso


expelir           expelido                               expulso
exprimir         exprimido                            expresso
extinguir        extinguido                           extinto
imergir          imergido                              imerso
imprimir        imprimido                            impresso
inserir           inserido                               inserto
submergir     submergido                         submerso

Não confunda exprimido, particípio do verbo exprimir (também expresso), com espremido, particípio do verbo espremer.

Quanto aos verbos que envolvem dinheiro (ganhar, gastar e pagar), as formas regulares (ganhado, gastado e pagado) tornaram-se obsoletas, dando-se preferência às formas irregulares (ganho, gasto e pago), com qualquer verbo auxiliar, tanto na voz ativa, quanto na voz passiva.

Os verbos trazer e chegar só possuem os particípios regulares (trazido e chegado). Não há os supostos particípios irregulares (trago e chego). As formas trago e chego só existem na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo.

Os verbos empregar e encarregar só possuem os particípios regulares (empregado e encarregado). Não há os supostos particípios irregulares (empregue e encarregue), que surgiram por influência do verbo entregar, que possui os particípios entregado e entregue.

Quanto ao verbo pegar, muitos gramáticos afirmam que embora o uso tenha consagrado o particípio pego, deve-se preferir o particípio pegado, com qualquer auxiliar, e esse uso é um brasileirismo, ou seja, uma invenção do povo. Outros afirmam que o particípio pego, surgido por associação com o verbo pagar, que possui os particípios pagado e pago, pode ser usado com qualquer verbo auxiliar. 

Apóstrofo ou apóstrofe

Apóstrofe (com E)
É o chamamento do receptor, que pode ser fictício. Aparece em poesia, em música, em orações. É o vocativo.

Você sabe o que é ter um amor, meu senhor,
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor
Nos braços de um outro qualquer. Nervos de aço – Lupicínio Rodrigues

Pai, afasta de mim esse cálice, Pai – Cálice – Chico Buarque de Holanda

Quando, seu moço, nasceu meu rebento, não era o momento de ele rebentar – Chico Buarque de Holanda

Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada – Noel Rosa
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este! Olavo Bilac

Tende piedade, Senhor, das santas mulheres,
Dos meninos velhos, dos homens humilhados — sede enfim
Piedoso com todos, que tudo merece piedade
E se piedade vos sobrar, Senhor, tende piedade de mim!
(Vinícius de Moraes)

“Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal.”
(Fernando Pessoa)

Oh, minha amada
Que os olhos teus
São cais noturnos
Cheios de adeus – Vinicius de Moraes

Por que foges assim, barco ligeiro?
Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Que cena infame e vil… Meu Deus! Meu Deus! Que horror!
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura… se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?… Castro Alves - O Navio Negreiro
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado; – Tomás Antônio Gonzaga - Marília de Dirceu

Apóstrofo (com O)

É o sinal que serve para indicar elisão (queda de uma letra). Ex.: caixa-d’água, copo-d’água, estrela-d’alva, pau-d’arco.

A leitura d’Os Sertões e d’Os Lusíadas requer muito tempo.

Ó mar, por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas – Castro Alves

Nesse último caso, a elisão tem o nome especial de ectilipse, pois o som nasal (nasalação) desaparece.

Elisão, gramaticalmente falando, é a supressão de fonemas em uma palavra ou expressão.
Fora do contexto gramatical, elisão, elusão e evasão fiscal são usados no direito tributário para nomear formas de se evitar o pagamento de tributos.

Emprego do apóstrofo segundo o Novo Acordo Ortográfico:

São os seguintes os casos de emprego do apóstrofo:

a) Faz-se uso do apóstrofo para cindir graficamente uma contração ou aglutinação vocabular, quando um elemento ou fração respectiva pertence propriamente a um conjunto vocabular distinto: d'Os Lusíadas, d'Os Sertões; n 'Os Lusíadas, n 'Os Sertões; pel' Os Lusíadas, pel' Os Sertões. Nada obsta, contudo, a que estas escritas sejam substituídas por empregos de preposições íntegras, se o exigir razão especial de clareza, expressividade ou ênfase: de Os Lusíadas, em Os Lusíadas, por Os Lusíadas, etc.

As cisões indicadas são análogas às dissoluções gráficas que se fazem, embora sem emprego do apóstrofo, em combinações da preposição a com palavras pertencentes a conjuntos vocabulares imediatos: a A Relíquia, a Os Lusíadas (exemplos: importância atribuída a A Relíquia; recorro a Os Lusíadas). Em tais casos, como é óbvio, entende-se que a dissolução gráfica nunca impede na leitura a combinação fonética: a A = à, a Os = aos, etc.

b) Pode cindir-se por meio do apóstrofo uma contração ou aglutinação vocabular, quando um elemento ou fração respectiva é forma pronominal e se lhe quer dar realce com o uso de maiúscula: d'Ele, n'Ele, d'Aquele, n'Aquele, d'O, n'O, pel'O, m'O, t'O, lh'O, casos em que a segunda parte, forma masculina, é aplicável a Deus, a Jesus, etc.; d'Ela, n'Ela, d'Aquela, n'Aquela, d'A, n'A, pel'A, tu'A, t'A, lh'A, casos em que a segunda parte, forma feminina, é aplicável à mãe de Jesus, à Providência, etc. Exemplos frásicos: confiamos n'O que nos salvou; esse milagre revelou-m'O; está n'Ela a nossa esperança; pugnemos pel'A que é nossa padroeira.

À semelhança das cisões indicadas, pode dissolver-se graficamente, posto que sem uso do apóstrofo, uma combinação da preposição a com uma forma pronominal realçada pela maiúscula: a O, a Aquele, a Aquela (entendendo-se que a dissolução gráfica nunca impede na leitura a combinação fonética: a O = ao, a Aquela = àquela, etc.). Exemplos frásicos: a O que tudo pode, a Aquela que nos protege.

c) Emprega-se o apóstrofo nas ligações das formas santo e santa a nomes do hagiológio, quando importa representar a elisão das vogais finais o e a: Sant'Ana, Sant'Iago, etc. É, pois, correto escrever: Calçada de Sant'Ana. Rua de Sant'Ana; culto de Sant'Iago, Ordem de Sant'Iago. Mas, se as ligações deste género, como é o caso destas mesmas Sant'Ana e Sant'Iago, se tornam perfeitas unidades mórficas, aglutinam-se os dois elementos: Fulano de Santana, ilhéu de Santana, Santana de Parnaíba; Fulano de Santiago, ilha de Santiago, Santiago do Cacém. Em paralelo com a grafia Sant'Ana e congéneres, emprega-se também o apóstrofo nas ligações de duas formas antroponímicas, quando é necessário indicar que na primeira se elide um o final: Nun'Álvares, Pedr'Eanes.

Note-se que nos casos referidos as escritas com apóstrofo, indicativas de elisão, não impedem, de modo algum, as escritas sem apóstrofo: Santa Ana, Nuno Álvares, Pedro Álvares, etc.

d) Emprega-se o apóstrofo para assinalar, no interior de certos compostos, a elisão do e da preposição de, em combinação com substantivos: borda-d'água, cobra­-d'água, copo-d'água, estrela-d'alva, galinha-d'água, mãe-d'água, pau-d'água, pau-d'alho, pau-d'arco, pau-d'óleo.

Limita-se o emprego do apóstrofo aos seguintes casos:

1º - Indicar a supressão de uma letra ou letras no verso, por exigência da metrificação, principalmentre entre poetas portuguesas: c'roa, esp'rança, of'recer, 'star, etc.

2º - Reproduzir certas pronúncias populares: 'tá, 'teve, etc.

3º - Indicar a supressão da vogal, já consagrada pelo uso, em certas palavras compostas ligadas pela preposição de: copo-d'água (planta; lanche), galinha-d'água, mãe-d'água, olho-d'água, pau-d'água (árvore; ébrio), pau-d'albo, pau-d'arco, etc.
Observação. - Restringindo-se o emprego do apóstrofo a esses casos, cumpre não se use dele em nenhuma outra hipótese. Assim, não será empregado:
a) nas contrações das preposições de e em com artigos, adjetivos ou pronomes demonstrativos, indefinidos, pessoais e com alguns advérbios: dei (em aqui-del-rei); dum, duma (a para de de um, de uma), num, numa (a par de em um, em uma); dalgum, dalguma (a par de de algum, de alguma); nalgum, nalguma (a par de em algum, em alguma); dalguém, nalguém (a par de de alguém, em alguém); doutrem, noutrem (a par de de outrem, em outrem); dalgo, dalgures (a par de de algo, de algures); daquém, dalém, dacolá (a par de de aquém, de além, de acolá); doutro, noutro (a par de de outro, em outro); dele, dela, nele, nela, deste, desta, neste, nesta, daquele, daquela, naquele, naquela; disto, nisto, daquilo, naquilo; daqui, daí, dacolá, donde, dantes; dentre, doutrora (a par de de outrora), noutrora; doravante (a par de de ora avante); etc.
b) nas combinações dos pronomes pessoais: mo, ma, mos, mas, to, ta, tos, tas, lho, lha, lhos, lhas, no-lo, no-la, no-los, no-ias, vo-lo, vo-la, vo-los, vo-las.
c) nas expressões vocabulares que se tornaram unidades fonéticas e semânticas: dessarte, destarte, homessa, tarrenego, tesconjuro, vivalma, etc.
d) nas expressões de uso constante e geral na linguagem vulgar: co, coa, ca, cos, cas, coas (= com o, com a, com os, com as), plo, pla, plos, plas (= pelo, pela, pelos, pelas), pra (= para), pro, pra, pros, pras ( = para o, para a, para os, para as), etc.

Não confundir com aposto:
(a.pos.to)

[ô]

sm.

1. Gram. Palavra ou expressão, geralmente isolada por vírgulas ou equivalente (dois-pontos, parênteses ou travessão), que explica, enumera, especifica, resume, distribui ou compara o sentido de outro termo anterior. [Quando o aposto especifica um termo de sentido amplo (pessoa ou lugar), liga-se ao termo diretamente, sem pontuação.]

Aposto explicativo - Aposto que identifica ou explica o termo anterior
Aposto resumitivo - Aposto que resume uma sequência de termos anteriores em uma enumeração de um sujeito composto, através de um pronome indefinido; aposto recapitulativo.
Aposto especificativo - Aposto que individualiza um substantivo de sentido genérico, normalmente é um nome próprio de pessoa ou lugar, precedido ou não da preposição de.
Aposto oracional - Oração que apresenta valor apositivo e se encontra sintaticamente dependente da outra; oração subordinada substantiva apositiva.
Aposto enumerativo - Aposto que desenvolve termos anteriores
Aposto distributivo - Aposto que distribui as informações de termos separadamente, retomando elementos no texto, geralmente formado por pronomes indefinidos ou demonstrativos.
Aposto comparativo - Aposto que estabelece uma comparação, sem a presença de elemento conectivo, evidenciando um caráter metafórico.


a.

2. Posto junto; JUSTAPOSTO [+ a : O novo artigo aposto à terceira cláusula.]

[Fem.: [ó]. Pl.: [ó].]

[F.: Do lat. appositus. Hom./Par.: aposto (sm.a.), aposto (fl. de apostar).]

Não confundir com apóstolo:

(a.pós.to.lo)

sm.

1. Rel. Cada um dos doze discípulos de Jesus.

2. Pioneiro na difusão da fé cristã em uma região; CATEQUIZADOR; EVANGELIZADOR

3. P.ext. Rel. Missionário abnegadamente dedicado à catequização, à evangelização.

4. Fig. Defensor e divulgador de uma instituição, de uma ideologia, de um sistema de crenças etc.: apóstolo da democracia

[F.: Do gr. apóstolos, ou, 'enviado' (de apostello 'eu envio'), pelo lat. apostolus, i. Hom./Par.: apóstolo (sm.), apostolo (fl. de apostolar).]