segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Rede Mundo - Classificação Indicativa


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Classificação indicativa
Classificação Indicativa
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A Classificação Indicativa (Classind) é como é chamado o sistema que define critérios de inadequações para obras audiovisuais e estabelece uma faixa etária mínima para qual a obra será destinada, ficando a critério do cidadão ou dos responsáveis, caso houver, o consumo de determinado conteúdo.

Conteúdo[exibir]
HistóricoEditar
No Brasil, a classificação indicativa foi estabelecida pela Portaria Nº 773 de 1990, que entrou em vigor no dia 22 de outubro. Ela estabeleceu quatro faixas de classificação: Livre; 12 anos; 14 anos e 18 anos, e definiu horários onde tais obras poderiam ser exibidas.

Apesar disso, as emissoras não eram obrigadas a veicular programas inadequados após tais horários. Isso mudou à partir do dia 8 de setembro de 2000, quando entrou em vigor a Portaria 776. A nova lei estabeleceu a imposição horária para atrações inadequadas. Além disso, uma nova faixa classificativa (16 anos) foi criada, assim como uma faixa horária para programas Estabeleceu também imposição horária para programas com temática sexual muito forte. Esta estabeleceu também que todos os programas de televisão deveriam conter avisos sobre a classificação antes e durante a atração.

Muitos programas tiveram que mudar de horário por causa dela. Laços de Família (telenovela), exibida as 20:50 pela Rede Globo teve que ser remanejada para às 21:00, após ter sido reclassificada para 14 anos, [1], o quadro Piscina do Gugu, do Domingo Legal, foi remanejado para as 21h após ter sido classificado como impróprio para menores de 16 anos.[2]. Na Rede Mundo, a medida recaiu na alteração da exibição do seriado Os Simpsons, durante os sábados. A atração inverteu de horário com o Cinemundo, e deixou de ser exibida às 17h passando para as 20h.

Pacote gráficoEditar
2000-2004Editar
Os selos eram exibidos no lugar da marca d'água, no canto inferior direito, no início e durante cada atração. O logo da emissora ficava colorido e uma camada de cor opaca ficava sobre o logo. Girando sobre o logo apareciam os textos de classificação: "Classificação Livre", "Classificação 12 anos", "Classificação 14 anos", "Classificação 16 anos", "Classificação 18 anos". A cor do selo variava da camada opaca variava de acordo com a classificação: verde para Livre, amarelo para 12 e 14 anos, vermelho para 16 e 18 anos. Estrearam em outubro de 2000.

2004-2007Editar
Em julho de 2004, quando o logo da emissora mudou, um novo pacote gráfico foi produzido. Nele, a classificação indicativa passou para o canto inferior esquerdo. Consistia em círculos coloridos, compostos de textos na cor branca, com a inscrição "Classificação" sobre o círculo, na cor do selo. As cores dos selos seguiam o mesmo padrão do pacote de 2000.

AtualizaçãoEditar
Em 2006, alguns selos mudaram de cor para ficarem de acordo com a Portaria 1.100. O selo de 14 anos passou a ser dourado; e o de 18 anos, preto.

2007 (1)Editar
No dia 13 de maio de 2007 entrou em vigor a Portaria 264, homologada em 9 de fevereiro. A nova lei estabelecia a auto-classificação pelas emissoras como forma de avaliar as inadequações de cada programa; os selos exibidos no ínicio de cada atração passaram conter informações em texto e em libras; o tempo mínimo de veiculação dos selos era de 5 segundos; durante a obra e as chamadas deveriam ser exibidos apenas os selos simples; obras sem classificação deveriam conter o selo "Verificar classificação indicativa" durante as chamadas. Esta portaria também criou o selo "Especialmente Recomendado para Crianças e Adolescentes" (ER), abandonado posteriormente em 2008, e incorporado à classificação L, mas existente ainda no canal Discovery Kids. O selo era destinado a programas com teor educativo, voltados ao público infanto-juvenil, embora não contenham nenhum conteúdo inadequado, valorizam a formação de crianças e adolescentes.

Os selos seguiam os modelos e cores estabelecidos pela Portaria 1.100 de 2006, que trouxe também a classificação indicativa de 10 anos.

Na Rede Mundo, os selos de classificação neste pacote gráfico eram compostos por um retângulo com bordas arredondadas semelhante aos selos originais do Ministério da Justiça; em degradê, com bordas, também em degradê no sentido inverso ao do selo (os selos de 18 anos e ER tinham bordas em cores inversas à dos selos). Foram usados entre 13 de maio e 11 de outubro de 2007 durante os programas, e até 14 de janeiro de 2014 durante as chamadas, vinhetas inter-programas e na internet.

Selo no início dos programas (maio a outubro de 2007)Editar
Os selos eram exibidos durante cerca de 5 segundos no início de cada atração. Eram compostos por um retângulo largo, com bordas arrendondadas. No canto esquerdo do retângulo eram exibidos os selos coloridos de cada classificação; no centro, a descrição em texto; e no lado direito, um vídeo com a descrição em libras sobre a classificação indicativa do programa exibido (a o selo livre não possuía libras). Estrearam no dia 13 de maio de 2007, durante série americana logo após o Boa Noite Brasil e eram exibidos no início de cada atração. À partir do dia 11 de outubro de 2007 passou a ser exibido durante as vinhetas inter-programas, até 14 de janeiro de 2014.

Selão - Livre - mai-2007 - SD
Classificação livre

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Selo durante os programas (maio a outubro de 2007)Editar
Os selos eram exibidos durante 5 segundos, e apareciam na tela em fade. Estrearam junto com os selos exibidos durante o início de programas, no dia 13 de maio de 2007.

Selo - Livre - mai-2007 - SD
Classificação livre
Selo - 12 anos - mai-2007 - SD
Classificação 12 anos
Selo - 18 anos - mai-2007 - SD
Classificação 18 anos

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Selo durante as chamadas (maio a outubro de 2007)Editar
São os mesmos selos e a mesma posição na tela. A única diferença é a duração em que eles aparecem, durando por apenas 2 segundos e meio, a metade dos selos durante os programas. Também estreou no dia 13 de maio de 2007.

2007-2014Editar
201-atualEditar
GaleriaEditar
2007-2014Editar
1ª versão (maio de 2007)Editar
1 - Especialmente Recomendado (2007) (simulação)
Especialmente recomendado para crianças e adolescentes (descontinuado, mas desde 2019 estava em vigor em canais de TV por assinatura, como Discovery Kids, Cartoon Network, Disney Junior, Disney Channel, Nick Jr., Tooncast, Gloob, TV Rá-Tim-Bum, Boomerang e Zoomoo)
0 - Livre (2007)
Livre para todos os públicos - Não expõe crianças a conteúdos potencialmente prejudiciais
Conteúdo: Obras sem aspectos impróprios
2 - 10 anos (2007)
Inadequado para menores de 10 anos - Conteúdo violento ou linguagem inapropriada para crianças, mesmo em menor intensidade
Conteúdo: Obras com leve presença de aspectos relacionados à violência, sexo e linguagem imprópria
3 - 12 anos (2007)
Inadequado para menores de 12 anos - As cenas podem conter agressão física, consumo de drogas e insinuação sexual
Conteúdo: Obras que apresentam aspectos relacionados à violência, sexo e linguagem imprópria
4 - 14 anos (2007)
Inadequado para menores de 14 anos - Conteúdos mais violentos e/ou de linguagem sexual mais acentuada
Conteúdo: Obras com notável presença de aspectos relacionados à violência, sexo e linguagem imprópria
5 - 16 anos (2007)
Não recomendado para menores de 16 anos - Conteúdos mais violentos e/ou com conteúdo sexual mais intenso, com cenas de tortura, suicídio, estupro ou nudez total
Conteúdo: Obras com alta presença de aspectos relacionados à violência, sexo e linguagem imprópria
6 - 18 anos (2007)
Não recomendado para menores de 18 anos - Conteúdos violentos e sexuais extremos. Cenas de sexo, incesto ou atos repetidos de tortura, mutilação ou abuso sexual
Conteúdo: Obras com relevante presença de aspectos relacionados à violência, sexo e linguagem imprópria

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2ª versão (outubro de 2007)Editar
0 - ER (2008) - Estático (simulação)
Especialmente recomendado para crianças e adolescentes (descontinuado, mas desde 2019 estava em vigor em canais abertos, como TV Cultura, TV Brasil, TV Aparecida e TV Escola)
1 - Livre (2008) - Estático
Livre para todos os públicos
Apresenta: violência leve, linguagem imprópria, drogas lícitas, conteúdo sexual, violência fantasiosa
2 - 10 anos (2008) - Estático
Inadequado para menores de 10 anos
Apresenta: violência leve, conteúdo sexual, drogas lícitas, linguagem imprópria, conteúdo sexual, nudez, linguagem obscena, insinuação sexual, agressão física, ameaça, atos criminosos, drogas ilícitas, linguagem depreciativa, linguagem inadequada
3 - 12 anos (2008) - Estático
Inadequado para menores de 12 anos
Apresenta: violência moderada, linguagem imprópria, conteúdo sexual, drogas lícitas, linguagem de conteúdo sexual, consumo de drogas lícitas, cenas de procedimentos médicos, drogas ilícitas, conflitos psicológicos atenuados
4 - 14 anos (2008) - Estático
Inadequado para menores de 14 anos
Apresenta: violência moderada, linguagem imprópria, conteúdo sexual, drogas lícitas, drogas ilícitas, relação íntima, consumo de drogas lícitas, assassinato, consumo de drogas ilícitas, conflitos psicológicos
5 - 16 anos (2008) - Estático
Não recomendado para menores de 16 anos
Apresenta: violência intensa, linguagem imprópria, conteúdo sexual, violência extrema, drogas lícitas, drogas ilícitas, estigma, exploração sexual, homicídio, exposição da pessoa em situação constrangedora e degradante, lesão corporal, linguagem de conteúdo sexual, linguagem chula, linguagem metaforizada de conteúdo sexual, medo, presença de arma de fogo, prostituição, sexo explícito, temática adulta
6 - 18 anos (2008) - Estático
Não recomendado para menores de 18 anos
Apresenta: violência extrema, linguagem imprópria, conteúdo sexual, temas sensíveis, drogas lícitas, drogas ilícitas, conteúdo impactante

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Atualização (novembro de 2009)
3,1 - 12 anos (2009) - Estático
12 anos
4,1 - 14 anos (2009) - Estático
14 anos

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2014-atualEditar
DJCTQ - L
Livre
DJCTQ - 10
10 anos
DJCTQ - 12
12 anos
DJCTQ - 14
14 anos
DJCTQ - 16
16 anos
DJCTQ - 18
18 anos

Dízimo e dizimar

Enquanto o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) vai resistindo a pressões internas e externas para abandonar a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, vamos dar uma olhada na origem da palavra “dízimo”, base da riqueza da igreja do pastor Feliciano e muitas outras.

O termo é derivado do latim decimus, “a décima parte” – a mesma matriz, como se vê, do vocábulo décimo. Ambos descendem de decimus, mas décimo é uma palavra de formação erudita - assim como dezembro, decimal, decilitro, decímetro, decenvirato, décuplo, dezena, dezoito, dezesseis, dezessete e dezenove - e dízimo, uma palavra de formação popular, assim como dizimista, dizimeiro, dizimação e dizimador. O termo estreou em nosso idioma no século XIII, embora a prática a que se refere seja tão velha quanto a Bíblia.

O padre Rafael Bluteau, autor do “Vocabulário Português e Latino”, considerado o primeiro grande dicionário de nossa língua, escreveu o seguinte sobre o dízimo, no início do século XVIII, misturando definição objetiva e justificação moral:

A décima parte, que é paga às Igrejas, párocos delas, e pessoas eclesiásticas para sua (…) sustentação; que assim como estes sustentam aos fiéis com o pasto espiritual da doutrina e sacramentos, assim é razão, que os fiéis sustentem aos tais ministros com a décima parte dos frutos que colhem.

É curioso o parentesco próximo entre o substantivo dízimo e o verbo dizimar, que, como se sabe, significa “destruir, devastar” ou “matar em grande número”. Este nasceu para designar uma severíssima punição adotada pelos oficiais do exército romano em casos de insubordinação das tropas: matar, aleatoriamente, um em cada dez soldados. Do substantivo dízimo, fora do contexto religioso, derivou-se a dízima periódica, usada na matemática, que é a representação decimal de um número em que, depois da vírgula e a partir de certa ordem, há algarismos que se repetem infinitamente.

dízimo
Aprenda a pronunciar
substantivo masculino
1.
ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA•HISTÓRIA
tributo que os fiéis pagavam à Igreja como obrigação religiosa.
2.
adjetivo
referente à décima parte de um todo.
Origem
⊙ ETIM lat. decĭmus / decŭmus,a,um 'décimo, décima parte', der. do num. lat. decem 'dez'

décimo
Aprenda a pronunciar
numeral
1.
número ordinal
(adj.s.m.) que ou o que ocupa a posição do número dez, numa sequência.
2.
número fracionário
(adj.s.m.) que ou o que é dez vezes menor que a unidade.
3.
substantivo masculino
cada uma das partes em que se divide um bilhete de loteria.
4.
substantivo masculino
GARIMPO
unidade de peso que vale um décimo ('dez vezes menor') do grão, correspondendo a 0,00542 g.
5.
substantivo masculino
POR METONÍMIA•GARIMPO
essa medida.
6.
substantivo masculino
LUDOLOGIA
gasparinho equivalente à décima parte de um bilhete de loteria inteiro.
7.
substantivo masculino
NUMISMÁTICA
um décimo ('dez vezes menor') do 2franco.
Origem
⊙ ETIM lat. decĭmus ou decŭmus,a,um 'décimo'

dizimar
Aprenda a pronunciar
verbo
1.
intransitivo
OBSOLETA/O•OBSOLESCENTE
cobrar a dízima ('imposto').
2.
transitivo direto
MILITAR (TERMO)
provocar a morte (de parte de um grupo, ger. de um em cada grupo de dez); desfalcar.
3.
transitivo direto
POR EXTENSÃO
provocar a morte em massa de (grande número de pessoas); exterminar.
"as duas guerras mundiais dizimaram milhões de pessoas"
4.
transitivo direto e intransitivo
FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE
arruinar (alguma coisa); assolar, destruir, devastar.
"a seca do último ano dizimou a lavoura"
5.
transitivo direto
FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE
dissolver (algo); dissipar, exaurir.
"dizimou em segundos a fortuna adquirida"
Origem
⊙ ETIM lat. decĭmo / decŭmo,as,āvi,ātum,āre (do adj. decĭmus / decŭmus,a,um ) 'decimar, dizimar, punir um de dez'

Lista de moedas do Brasil

A lista abaixo mostra o perído de duração de cada moeda no Brasil, tendo em vista que, no Século XX, devido a inflação, as moedas eram alteradas constantemente para conter a inflação.

Tabela do histórico de alterações da moeda no Brasil[editar | editar código-fonte]

Histórico de alterações da moeda no Brasil[1]
MoedaSímboloData/PeríodoGovernoPlano EconômicoLeiValor equivalenteCédulasMoedasInflação anual
RéisRPeríodo colonial até 7 de outubro de 1833
(303 anos)
Governos no período colonialAlvará S/N de 01/09/1808R 1$2000 = 1/8 de ouro de 22K20, 40, 80, 100, 200, 300, 400, 1000, 2000500, 1$000, 2$000, 5$000, 10$000, 20$000, 50$000, 100$000, 200$000, 500$000 e 1:000$000
Mil RéisRs8 de outubro de 1833 a 31 de outubro de 1942
(59 anos)
Pedro II do BrasilLei N.° 59, de 08/10/1833Rs 2$500 = 1/8 de ouro de 22K
Cruzeiro (BRZ)Cr$1 de novembro de 1942 a 30 de novembro de 1964
(22 anos)
Getúlio VargasDecreto Lei n.º 4.791, de 05/10/1942[2]Cr$ 1,00 = Rs 1$000 (um cruzeiro corresponde a mil-réis)500, 1$000, 2$000, 5$000, 10$000, 20$000, 50$000, 100$000, 200$000, 500$000 e 1:000$00010, 20, 50 centavos, 1, 2, 5, 10, 20 e 50 Cruzeiros19,5%
Cruzeiro (BRZ)(retirada dos centavos)Cr$1 de dezembro de 1964 a 12 de fevereiro de 1967
(2 anos)
Castelo BrancoLei N.º 4.511, de 01/12/1964[3]Cr$ 1 = Cr$ 1,00500, 1$000, 2$000, 5$000, 10$000, 20$000, 50$000, 100$000, 200$000, 500$000 e 1:000$00025,02% (1967)
Cruzeiro novoNCr$13 de fevereiro de 1967 a 14 de maio de 1970
(3 anos)
Castelo BrancoDecreto-Lei N.º 1 de 13/11/1965[4]NCr$ 1,00 = Cr$ 1.0001, 5, 10 e 50 centavos e 1, 5 e 10 cruzeiros novos1, 2, 5, 10, 20 e 50 centavos40,1%
Cruzeiro (BRB)Cr$15 de maio de 1970 a 14 de agosto de 1984
(14 anos)
Emílio Garrastazu MédiciResolução do Banco Central do Brasil N.º 144, de 31/03/1970[5]Cr$ 1,00 = NCr$ 1,001, 5, 10, 50, 100, 200, 500, 1.000, 5.000 e 10.000 e 50.000, 100.0000.01, 0.02, 0.05, 0.10, 0.20, 0.50, 1, 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500110,23% (1980)
Cruzeiro (BRB) (retirada dos centavos)Cr$15 de agosto de 1984 a 27 de fevereiro de 1986
(1 ano)
João FigueiredoLei N.º 7.214, de 15/08/1984[6]Cr$ 1 = Cr$ 1,001, 5, 10, 50, 100, 200, 500, 1.000, 5.000 e 10.000 e 50.000, 100.000
Cruzado (volta dos centavos)Cz$28 de fevereiro de 1986 a 15 de janeiro de 1989
(2 anos)
José SarneyPlano Cruzado I, Fevereiro de 1986; Plano Cruzado II, Junho de 1987Decreto-lei N.º 2.283, de 27/02/1986[7]Cz$ 1,00 = Cr$ 1.00010, 50, 100, 500, 1.000, 5.000 e 10.000 cruzados1, 5, 10, 20 e 50 centavos, 1, 5 e 10 cruzados
Cruzado NovoNCz$16 de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990
(1 ano)
José SarneyPlano Verão I, Janeiro de 1989 Plano Verão II, Maio de 1989Medida Provisória N.º 32, de 15/01/1989, convertida na Lei N.º 7.730, de 31/01/1989[8]NCz$ 1,00 = Cz$ 1.000,0050, 100, 200 e 500 Cruzados novos1, 5, 10, 50 centavos e 1 Cruzado novo
Cruzeiro (BRE)Cr$16 de março de 1990 a 31 de julho de 1993
(3 anos)
Fernando CollorPlano Collor I, Março de 1990; Plano Collor II, Janeiro de 1991Medida Provisória N.° 168, de 15/03/1990, convertida na Lei N.º 8.024, de 12/04/1990 [9]Cr$ 1,00 = NCz$ 1,00100, 200, 500, 1.000, 5.000, 10.000, 50.000, 100.000 e 500.000 cruzeiros1, 5, 10, 50 centavos (reaproveitadas do cruzado novo), 1, 5, 10, 50, 100, 500, 1.000 e 5.000 cruzeiros764% (1992)
Cruzeiro RealCR$1 de agosto de 1993 a 30 de junho de 1994
(0 ano)
Itamar FrancoTransição para o Real, Agosto de 1993Medida Provisória N.° 336, de 28/07/1993, convertida na Lei N.° 8.697, de 27/08/1993[10], e Resolução BACEN N.º 2.010, de 28/07/1993CR$ 1,00 = Cr$ 1.000,00CR$ 50, 100, 500, 1000, 5000 e 50.000CR$ 5, 10, 50 e 10060%
Real
(BRL)
R$Desde 1 de julho de 1994
(25 anos)
Itamar FrancoPlano Real, Julho de 1994Lei N.° 8.880, de 27/05/1994[11] e Lei N.º 9.069, de 29/06/1995 [12]R$ 1,00 = CR$ 2.750,00R$ 1 (descontinuada), R$ 2R$ 5R$ 10R$ 20R$ 50R$ 100R$ 0,01 (descontinuada), R$ 0,05R$ 0,10R$ 0,25R$ 0,50 e R$ 12,95% (2017)

domingo, 29 de dezembro de 2019

Dica - Plural de nomes compostos

Quando o substantivo composto tiver elemento de ligação, somente o primeiro componente vai para o plural. Veja:
A garota foi ferroada por marimbondos-de-chapéu.
Os ratos-da-índia invadiram a plantação de mandioca.
Para que servem essas barbas-de-bode?
A criação de bichos-da-seda lhe trouxe muita satisfação.
Flores-de-maio enfeitavam seu caminho.
Você deve ter observado que os nomes compostos dados como exemplos são referentes a animais e vegetais.
Antes de 2009, havia substantivos compostos com elementos de ligação. Os que não se referiam a vegetais nem a animais perderam o hífen com o Novo Acordo. Agora são locuções substantivas. A regra também se aplica às locuções adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas e conjuntivas. Há sete exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia (economia), ao deus-dará e à queima-roupa.

O processo de pluralização é o mesmo:
Há muita gente que acredita em mulas sem cabeça.
Você tem, para consulta, três pais dos burros.
Esses profissionais pés de chinelo só servem para denegrir a classe.

Emprestar a ele ou emprestar dele?

1) Domingos Paschoal Cegalla, que vê em tal verbo apenas a acepção de ceder por algum tempo, gratuitamente ou não, entende que "é construção francesa empregar este verbo na acepção de pedir ou tomar emprestado".1

2) Josué Machado também é do entendimento de que esse verbo apenas deva ser usado no sentido de dar por empréstimo, jamais tomar por empréstimo.

3) E acrescenta que "muita gente tropeça no uso do verbo emprestar, porque no coloquial dos quintais fala-se que 'o ministro emprestou dinheiro da empreiteira', com o significado evidente de que ele tomou, recebeu, abocanhou, recolheu, capturou um dinheirinho. Uso ruim do verbo e coisa feia para o ministro".2

4) Luciano Correia da Silva vê como erro comum "arranjar objeto indireto com de para este verbo, como na frase: 'Eu emprestei de fulano esta máquina'", mandando corrigi-la para "Tomei emprestada (ou de empréstimo, por empréstimo) esta máquina".3

5) Para Luiz A. P. Vitória, "este verbo empregado no sentido de pedir emprestado é galicismo. Considerado estrangeirismo, fora da linguagem da informática, da internet e do mundo dos negócios, recomenda-se o termo vernáculo: pedir ou tomar emprestado, ou receber por empréstimo", motivo por que, segundo ele, não se há de dizer "Emprestei um livro de Fulano", mas "Tomei emprestado um livro de fulano".4

6) Cândido Jucá Filho reputa brasileirismo seu emprego com o sentido de tomar por empréstimo, mas ele próprio traz significativo exemplos de abalizados autores pátrios com essa significação: a) "Então o doutor foi emprestar da doente a moléstia" (Taunay); b) "Usara do engenhoso expediente de emprestar da oração algumas palavras alusivas à sua posição" (José de Alencar).5

7) Silveira Bueno também apenas admite para tal verbo a possibilidade de uso quando o sujeito dele fizer a ação de dar alguma coisa a alguém, motivo por que "toda vez que o sujeito do verbo não fizer a ação, mas, ao contrário, recebê-la, não se poderá usar o verbo emprestar, e sim a expressão tomar ou pedir emprestado.6

8) Celso Pedro Luft tem a acepção de tomar ou receber por empréstimo, de pedir emprestado, na conta de construção popular, típica da linguagem informal cotidiana e da linguagem literária.

9) Com base em Cândido Jucá Filho, observa Francisco Fernandes que emprestar de corre em São Paulo em vez de tomar emprestado a. Exs.: a) "Paulo emprestou um livro a Martinho"; b) "Martinho emprestou um livro de Paulo".

10) E, lembrando a lição do Padre José Stringari, continua tal autor: "no sentido de pedir ou tomar emprestado, pedir de empréstimo, receber por empréstimo, é falar brasileiro dizer-se emprestar de alguém alguma coisa".8

11) Conforme designação de Mário Barreto, entretanto, trata-se de palavra bifronte, porque indica relações duplas, posições recíprocas, com sentido ora ativo, ora passivo.

12) Aires da Mata Machado Filho, que transcreve a lição do referido gramático, vê em tais vocábulos termos de significação ativa e passiva.9

13) Na primeira hipótese, significa dar por empréstimo. Exs.: a) "O proprietário emprestou o imóvel ao amigo"; b) "Quando o uso consistir no direito de habitar gratuitamente casa alheia, o titular deste direito não a pode alugar, nem emprestar, mas simplesmente ocupá-la com sua família" (CC/1916, art. 746).

14) No segundo caso, tem o sentido de receber por empréstimo. Ex.: "O réu emprestou o imóvel do proprietário amigo".

15) Em realidade, ante a divergência entre os gramáticos, o melhor é ampliar as possibilidades de uso da expressão, aplicando-se o vetusto princípio de que, na dúvida, há liberdade de uso (in dubiis, libertas)

16) Por outro lado, como se vê, o emprego adequado da preposição salva os equívocos que possam aparecer em tais casos.

17) Antonio Henriques e Maria Margarida de Andrade também têm tal verbo como portador de ambos os significados: fazer empréstimo e receber empréstimo.10

18) Regina Toledo Damião e Antonio Henriques também estão de acordo em que tal verbo é bifronte, vale dizer, assume o duplo aspecto tanto no sentido ativo de dar por empréstimo como no sentido passivo de receber por empréstimo.
Emprestar a é a regência mais aceita pelos estudiosos da língua, estando de acordo com a ideia de que emprestar se refere ao ato de ceder algo temporariamente a outra pessoa, havendo um retorno implícito. Emprestar de é mais usado em contextos populares, transmitindo a ideia de tomar emprestado. Embora o uso da regência com a preposição de seja controverso, está dicionarizado, sendo comum na linguagem informal cotidiana e na literária.

Indicando o ato de ceder algo temporariamente a outra pessoa, ou de ceder dinheiro, para recebê-lo de volta com juros, o verbo emprestar é sinônimo de ceder, dispor, dispensar, conceder e entregar. A regência verbal é feita com as preposições a e para.

Exemplos:

O livro não está comigo porque emprestei a ele.
O livro não está comigo porque emprestei para ele.
Você pode emprestar esse lenço a minha prima?
Você pode emprestar esse lenço para minha prima?
O banco emprestou a você muito dinheiro.
O banco emprestou para você muito dinheiro.
Significando o ato de receber por empréstimo, ou seja, de tomar emprestado, a regência verbal é feita com a preposição de. Esta acepção do verbo emprestar é usada apenas no Brasil, não existe no português falado em Portugal, além da linguagem coloquial, e comum por escritores de renome. Mesmo dicionarizada, alguns autores sugerem a alteração da frase para tomar emprestado.

Exemplos – com preposição de:

Aqui estão as toalhas que eu emprestei de você.
Meu irmão emprestou mil reais de meu pai.
Emprestei dele os livros de que precisava para terminar minha tese.
Exemplos – com tomar emprestado:

Aqui estão as toalhas que eu tomei emprestado de você.
Meu irmão tomou emprestado mil reais de meu pai.
Tomei emprestado dele os livros de que precisava para terminar minha tese.
O verbo emprestar pode significar ainda, em sentido figurado, o ato de conferir, atribuir, transmitir e imprimir, deixando marcado.

Exemplos:

Cecília, sempre alegre, emprestava animação às reuniões laborais.
Aquele brilho emprestava um ar misterioso ao adorno.

Diminutivo - Em Bom Português

O diminutivo pode ser sintético ou analítico. O diminutivo analítico é feito com adjetivos, como pequeno, minúsculo, mínimo, diminuto, reduzido ou insignificante. O diminutivo sintético é feito com sufixos, como: acho, apo, ebre, eca, eco, ela, ejo, elho, ete, eto, icho, ico, ilho, im, inho, ito, oca, ola, olo, ota, ote, ucho, únculo, ulo, zinho, zito.
O mais comum é o sufixo inho, que veio do latim ino. Com o tempo, acrescentou-se-lhe a consoante de ligação Z; daí, o sufixo zinho.

A terminação ino, portanto, é erudita. A terminação zinho, popular – mais comum.

Você pode usar uma ou outra.

Com palavras oxítonas ou com monossílabos terminados por vogal (oral ou nasal) e com proparoxítonas, contudo, usa-se o sufixo zinho. Ex.: mãozinha (mão = monossílabo), limãozinho (limão =oxítona), princepezinho (príncipe = proparoxítona).

Se o nome terminar por S, basta acrescentar-lhe o sufixo inho: lapisinho, adeusinho, Luisinho, marquesinho, portuguesinho, japonesinho. Observe que não se trata do sufixo zinho.

Caso a palavra tenha S, essa letra se manterá no diminutivo: avisinho, lisinho, pesinho, jeitosinho, princesinha, marquesinha, baronesinha, japonesinha.

Nem sempre as palavras terminadas em inho estão no grau diminutivo: golfinho, ancinho, andorinha, burburinho, carinho, colarinho, vizinho, desalinho, escaninho, escarninho, espinho, focinho, meirinho, mindinho, marinho, ninho, pinho, sobrinho.

Então, como pôr essas palavras no diminutivo? Você pode fazer uso dos sufixos: sobrinhinho ou sobrinhozinho, vizinhinho ou vizinhozinho. Ficou feio, não ficou?

Se você achou que sim, use o diminutivo analítico, que é feito com a palavra pequeno: sobrinho pequeno, vizinho pequeno.

O diminutivo também pode indicar depreciação, caráter pejorativo: Ex.: professorinha, revistinha, livreco, gentinha, jornaleco, concursinho, juizinho, promotorzinho, repórterzinho, engenheirinho, gerentinho.

Além disso, o diminutivo pode indicar afetividade, prazer, carinho, ternura, prazer: amorzinho, namoradinha, rostinho, mãozinha, casinha, caminha, filhinho, paizinho, mãezinha.

Não use diminutivo para partes do corpo de pessoa idosa: Mostre a mãozinha. Dê o pezinho. A cabecinha está doendo? Feche os olhinhos. Vamos pentear o cabelinho?

Lista de diminutivos formados com -inho e -zinho
adeus: adeusinho
amigo: amiguinho
bala: balinha   
beiço: beicinho   
bicho: bichinho
boné: bonezinho
caneca: canequinha   
cara: carinha
cidade: cidadezinha
coisa: coisinha
colher: colherinha, colherzinha
copo: copinho   
cova: covinha
dedo: dedinho   
espaço: espacinho
faca: faquinha
fogo: foguinho   
gato: gatinho
gênio: geniozinho
janela: janelinha
lápis: lapisinho
mão: mãozinha
menino: menininho   
mulher: mulherzinha, mulherinha
música: musiquinha
pai: paizinho
país: paisinho
pássaro: passarinho
pata: patinha
praça: pracinha
preço: precinho
prego: preguinho
príncipe: principezinho
pudim: pudinzinho
rádio: radiozinho
raio: raiozinho
rocha: rochinha
saia: sainha
serviço: servicinho
sorriso: sorrisinho
tábua: tabuinha, tabuazinha
tênis: tenisinho
tesoura: tesourinha
texto: textinho
trem: trenzinho
vaso: vasinho
Lista de diminutivos formados com outros sufixos
abelha: abelhinha, abelhazinha, abelhita
aldeia: aldeola, aldeota
animal: animalzinho, animalejo, animálculo
árvore: arbúsculo, arvoreta, arvorezinha
asa: álula, aselha, asinha
ave: avícula
bandeira: bandeirola, bandeirinha
banho: banhoca, banhinho, banhito, banhozinho
barba: barbicha, barbica
barraca: barraquim, barraquinha
barril: barrilete, barrilote
barulho: barulhito, barulhinho       
bigode: bigodinho, bigodito
boca: boquita, boquinha
burro: burrico
cabeça: cabecinha, cabecita
caixa: caixeta, caixote, caixola
caminhão: camioneta, caminhonete
cão: cãozinho, cãozito, canito, canicho
casa: casebre, casinha, casita
chapéu: chapelete, chapeuzinho, chapeleta, chapelinho
chuva: chuvisco, chuvinha, chuvisqueiro
cinto: cintilho
cócegas: coceguinhas, cosquinhas
corda: cordel, cordinha
corpo: corpúsculo
criança: criancinha, criançola   
cruz: cruzeta
dente: dentículo, dentinho   
diabo: diabrete
espada: espadim
estátua: estatueta
farol: farolete, farolim
fazenda: fazendola, fazendinha
febre: febrícula
festa: festinha, festim
filho: filhinho, filhote
fita: fitilho
flauta: flautim
flor: florinha, florículo, florzinha, flósculo, florzita
folha: folíolo, folhinha
forma: fórmula
frango: frangote
galo: galispo
globo: glóbulo
gota: gotícula
grão: grânulo
homem: homenzinho, homenzito, homúnculo, hominho
ilha: ilhéu, ilhota
índio: indiozinho, indiozito
jardim: jardinzito, jardinzinho
jornal: jornaleco
laje: lajota
língua: lingueta
livro: livrinho, livrozinho, livreto, livreco, livrete
lobo: lobinho, lobato, lobacho
lugar: lugarejo
macaco: macaquinho, macaquito   
mala: malinha, maleta, malote
meia: meiinha, meiita, meiazinha, meizita
moça: mocinha, moçoila   
modo: módulo
monte: montinho, montículo
muro: mureta   
namoro: namorico
nariz: narizinho, narizito
nó: nódulo, nozinho
núcleo: nucléolo
ovo: ovinho, óvulo
osso: ossículo, ossinho
palácio: palacete
pão: pãozito, pãozinho
papel: papelucho, papelinho, papelico, papelete
parte: partícula
pé: pezinho, pezito
pedra: pedrisco
pele: película
poema: poemeto
porção: porciúncula
porta: portinhola, portinha
questão: questiúncula
raiz: radícula, radicela
rapaz: rapazola, rapazote, rapazelho, rapazinho, rapagote
rede: retículo
rei: régulo, reizinho
rio: ribeiro, riacho, regato
rua: ruela
saco: saquitel, saquinho
sala: salinha, salita, saleta
sapato: sapatito
sela: selim
senhora: senhorita
sino: sineta
sono: soneca
vara: vareta, varela, varinha
varanda: varandim
velho: velhote, velhinho, velhusco
verão: veranico
verme: vermículo
verso: versículo
via: viela
vidro: vidrinho, vidrilho
vila: vilela, vileta, vilola, vilarejo, vilinha, vilazinha
voz: vozinha, vozita
xícara: xicarazinha, xicarinha, xicarazita

Particípio duplo

Quando um verbo tem dois particípios, dizemos que ele é abundante. O particípio regular termina em ado/ido. O irregular varia.
Ex.: expulsado/expulso; fritado/frito; elegido/eleito; acendido/aceso; inserido/inserto; expelido/expulso.
Teoricamente, as formas regulares são usadas com os verbos ter e haver; as irregulares, com os verbos ser e estar. Ex.: Pedro já havia acendido as luzes. As luzes foram acesas. As formas irregulares, muitas vezes, passaram a ser apenas adjetivos.
Morto é particípio de morrer e matar. Se você disser: Fulano, morto em dezembro, não se sabe se ele foi assassinado ou se morreu de outra forma.
Na prática, nem sempre o particípio irregular é usado com os verbos ser e estar. Ninguém diz: O vestido foi tinto (tingido). O réu foi absolto ou absoluto (absolvido).
Com o verbo incluir, usam-se as formas incluso e incluído, mesmo com os verbos ser e estar. Veja:

Diária com café da manhã incluso.

Frete incluso.

Villa-Lobos será incluído no Livro dos Heróis da Pátria. 14/06/2011 – Agência Senado

Brasil é incluso em grupo de países emergentes. Da redação – Folha do Estado – 18-5-2011

Não tenho dúvidas de que, tivesse sido incluído o nome da candidata, hoje estaríamos todos sendo crucificados, mesmo aqueles que tivessem se insurgido contra. José Luiz Oliveira de Almeida – 5-5-2011

No mesmo dia em que o Facebook se livrou de um processo – movido pelos gêmeos Winklevoss – teria sido incluído em outro. Redação do IDG Now! 12 de abril de 2011
Um dos nomes que seria incluído na lista de dispensas é o do atacante Jack Jone que não vem sendo utilizado pelo técnico Sandow Feques. Zeca Soares – Globo.com – 11- 4-2011
João Paulo 2º foi incluído nos registros da Gestapo; leia mais sobre sua vida. Folha.com – 14/01/2011

O município de Buíque começou a ser povoado em 1752. O escritor alagoano Graciliano Ramos foi um morador célebre da cidade. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Enciclopédia Wikipédia

Houve algum momento importante que não tivesse ficado registado ou que não tenha sido incluído na série? Entrevista com Chris Fischer

Infinitivo               Particípio regular               Particípio irregular


aceitar               [tem] aceitado                   [foi, está] aceito
dispersar           dispersado                        disperso
entregar            entregado                          entregue
enxugar            enxugado                           enxuto
expressar         expressado                        expresso
expulsar           expulsado                           expulso
findar                findado                               findo
isentar              isentado                              isento
limpar               limpado                               limpo
matar               matado                               morto
murchar           murchado                           murcho
salvar              salvado                               salvo
secar               secado                               seco
segurar           segurado                            seguro
soltar              soltado                                solto
vagar              vagado                               vago


acender          acendido                            aceso
benzer            benzido                              bento
eleger            elegido                                eleito
incorrer          incorrido                              incurso
morrer            morrido                               morto
prender          prendido                             preso
suspender     suspendido                         suspenso


expelir           expelido                               expulso
exprimir         exprimido                            expresso
extinguir        extinguido                           extinto
imergir          imergido                              imerso
imprimir        imprimido                            impresso
inserir           inserido                               inserto
submergir     submergido                         submerso

Não confunda exprimido, particípio do verbo exprimir (também expresso), com espremido, particípio do verbo espremer.

Quanto aos verbos que envolvem dinheiro (ganhar, gastar e pagar), as formas regulares (ganhado, gastado e pagado) tornaram-se obsoletas, dando-se preferência às formas irregulares (ganho, gasto e pago), com qualquer verbo auxiliar, tanto na voz ativa, quanto na voz passiva.

Os verbos trazer e chegar só possuem os particípios regulares (trazido e chegado). Não há os supostos particípios irregulares (trago e chego). As formas trago e chego só existem na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo.

Os verbos empregar e encarregar só possuem os particípios regulares (empregado e encarregado). Não há os supostos particípios irregulares (empregue e encarregue), que surgiram por influência do verbo entregar, que possui os particípios entregado e entregue.

Quanto ao verbo pegar, muitos gramáticos afirmam que embora o uso tenha consagrado o particípio pego, deve-se preferir o particípio pegado, com qualquer auxiliar, e esse uso é um brasileirismo, ou seja, uma invenção do povo. Outros afirmam que o particípio pego, surgido por associação com o verbo pagar, que possui os particípios pagado e pago, pode ser usado com qualquer verbo auxiliar. 

Apóstrofo ou apóstrofe

Apóstrofe (com E)
É o chamamento do receptor, que pode ser fictício. Aparece em poesia, em música, em orações. É o vocativo.

Você sabe o que é ter um amor, meu senhor,
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor
Nos braços de um outro qualquer. Nervos de aço – Lupicínio Rodrigues

Pai, afasta de mim esse cálice, Pai – Cálice – Chico Buarque de Holanda

Quando, seu moço, nasceu meu rebento, não era o momento de ele rebentar – Chico Buarque de Holanda

Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada – Noel Rosa
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este! Olavo Bilac

Tende piedade, Senhor, das santas mulheres,
Dos meninos velhos, dos homens humilhados — sede enfim
Piedoso com todos, que tudo merece piedade
E se piedade vos sobrar, Senhor, tende piedade de mim!
(Vinícius de Moraes)

“Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal.”
(Fernando Pessoa)

Oh, minha amada
Que os olhos teus
São cais noturnos
Cheios de adeus – Vinicius de Moraes

Por que foges assim, barco ligeiro?
Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Que cena infame e vil… Meu Deus! Meu Deus! Que horror!
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura… se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?… Castro Alves - O Navio Negreiro
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado; – Tomás Antônio Gonzaga - Marília de Dirceu

Apóstrofo (com O)

É o sinal que serve para indicar elisão (queda de uma letra). Ex.: caixa-d’água, copo-d’água, estrela-d’alva, pau-d’arco.

A leitura d’Os Sertões e d’Os Lusíadas requer muito tempo.

Ó mar, por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas – Castro Alves

Nesse último caso, a elisão tem o nome especial de ectilipse, pois o som nasal (nasalação) desaparece.

Elisão, gramaticalmente falando, é a supressão de fonemas em uma palavra ou expressão.
Fora do contexto gramatical, elisão, elusão e evasão fiscal são usados no direito tributário para nomear formas de se evitar o pagamento de tributos.

Emprego do apóstrofo segundo o Novo Acordo Ortográfico:

São os seguintes os casos de emprego do apóstrofo:

a) Faz-se uso do apóstrofo para cindir graficamente uma contração ou aglutinação vocabular, quando um elemento ou fração respectiva pertence propriamente a um conjunto vocabular distinto: d'Os Lusíadas, d'Os Sertões; n 'Os Lusíadas, n 'Os Sertões; pel' Os Lusíadas, pel' Os Sertões. Nada obsta, contudo, a que estas escritas sejam substituídas por empregos de preposições íntegras, se o exigir razão especial de clareza, expressividade ou ênfase: de Os Lusíadas, em Os Lusíadas, por Os Lusíadas, etc.

As cisões indicadas são análogas às dissoluções gráficas que se fazem, embora sem emprego do apóstrofo, em combinações da preposição a com palavras pertencentes a conjuntos vocabulares imediatos: a A Relíquia, a Os Lusíadas (exemplos: importância atribuída a A Relíquia; recorro a Os Lusíadas). Em tais casos, como é óbvio, entende-se que a dissolução gráfica nunca impede na leitura a combinação fonética: a A = à, a Os = aos, etc.

b) Pode cindir-se por meio do apóstrofo uma contração ou aglutinação vocabular, quando um elemento ou fração respectiva é forma pronominal e se lhe quer dar realce com o uso de maiúscula: d'Ele, n'Ele, d'Aquele, n'Aquele, d'O, n'O, pel'O, m'O, t'O, lh'O, casos em que a segunda parte, forma masculina, é aplicável a Deus, a Jesus, etc.; d'Ela, n'Ela, d'Aquela, n'Aquela, d'A, n'A, pel'A, tu'A, t'A, lh'A, casos em que a segunda parte, forma feminina, é aplicável à mãe de Jesus, à Providência, etc. Exemplos frásicos: confiamos n'O que nos salvou; esse milagre revelou-m'O; está n'Ela a nossa esperança; pugnemos pel'A que é nossa padroeira.

À semelhança das cisões indicadas, pode dissolver-se graficamente, posto que sem uso do apóstrofo, uma combinação da preposição a com uma forma pronominal realçada pela maiúscula: a O, a Aquele, a Aquela (entendendo-se que a dissolução gráfica nunca impede na leitura a combinação fonética: a O = ao, a Aquela = àquela, etc.). Exemplos frásicos: a O que tudo pode, a Aquela que nos protege.

c) Emprega-se o apóstrofo nas ligações das formas santo e santa a nomes do hagiológio, quando importa representar a elisão das vogais finais o e a: Sant'Ana, Sant'Iago, etc. É, pois, correto escrever: Calçada de Sant'Ana. Rua de Sant'Ana; culto de Sant'Iago, Ordem de Sant'Iago. Mas, se as ligações deste género, como é o caso destas mesmas Sant'Ana e Sant'Iago, se tornam perfeitas unidades mórficas, aglutinam-se os dois elementos: Fulano de Santana, ilhéu de Santana, Santana de Parnaíba; Fulano de Santiago, ilha de Santiago, Santiago do Cacém. Em paralelo com a grafia Sant'Ana e congéneres, emprega-se também o apóstrofo nas ligações de duas formas antroponímicas, quando é necessário indicar que na primeira se elide um o final: Nun'Álvares, Pedr'Eanes.

Note-se que nos casos referidos as escritas com apóstrofo, indicativas de elisão, não impedem, de modo algum, as escritas sem apóstrofo: Santa Ana, Nuno Álvares, Pedro Álvares, etc.

d) Emprega-se o apóstrofo para assinalar, no interior de certos compostos, a elisão do e da preposição de, em combinação com substantivos: borda-d'água, cobra­-d'água, copo-d'água, estrela-d'alva, galinha-d'água, mãe-d'água, pau-d'água, pau-d'alho, pau-d'arco, pau-d'óleo.

Limita-se o emprego do apóstrofo aos seguintes casos:

1º - Indicar a supressão de uma letra ou letras no verso, por exigência da metrificação, principalmentre entre poetas portuguesas: c'roa, esp'rança, of'recer, 'star, etc.

2º - Reproduzir certas pronúncias populares: 'tá, 'teve, etc.

3º - Indicar a supressão da vogal, já consagrada pelo uso, em certas palavras compostas ligadas pela preposição de: copo-d'água (planta; lanche), galinha-d'água, mãe-d'água, olho-d'água, pau-d'água (árvore; ébrio), pau-d'albo, pau-d'arco, etc.
Observação. - Restringindo-se o emprego do apóstrofo a esses casos, cumpre não se use dele em nenhuma outra hipótese. Assim, não será empregado:
a) nas contrações das preposições de e em com artigos, adjetivos ou pronomes demonstrativos, indefinidos, pessoais e com alguns advérbios: dei (em aqui-del-rei); dum, duma (a para de de um, de uma), num, numa (a par de em um, em uma); dalgum, dalguma (a par de de algum, de alguma); nalgum, nalguma (a par de em algum, em alguma); dalguém, nalguém (a par de de alguém, em alguém); doutrem, noutrem (a par de de outrem, em outrem); dalgo, dalgures (a par de de algo, de algures); daquém, dalém, dacolá (a par de de aquém, de além, de acolá); doutro, noutro (a par de de outro, em outro); dele, dela, nele, nela, deste, desta, neste, nesta, daquele, daquela, naquele, naquela; disto, nisto, daquilo, naquilo; daqui, daí, dacolá, donde, dantes; dentre, doutrora (a par de de outrora), noutrora; doravante (a par de de ora avante); etc.
b) nas combinações dos pronomes pessoais: mo, ma, mos, mas, to, ta, tos, tas, lho, lha, lhos, lhas, no-lo, no-la, no-los, no-ias, vo-lo, vo-la, vo-los, vo-las.
c) nas expressões vocabulares que se tornaram unidades fonéticas e semânticas: dessarte, destarte, homessa, tarrenego, tesconjuro, vivalma, etc.
d) nas expressões de uso constante e geral na linguagem vulgar: co, coa, ca, cos, cas, coas (= com o, com a, com os, com as), plo, pla, plos, plas (= pelo, pela, pelos, pelas), pra (= para), pro, pra, pros, pras ( = para o, para a, para os, para as), etc.

Não confundir com aposto:
(a.pos.to)

[ô]

sm.

1. Gram. Palavra ou expressão, geralmente isolada por vírgulas ou equivalente (dois-pontos, parênteses ou travessão), que explica, enumera, especifica, resume, distribui ou compara o sentido de outro termo anterior. [Quando o aposto especifica um termo de sentido amplo (pessoa ou lugar), liga-se ao termo diretamente, sem pontuação.]

Aposto explicativo - Aposto que identifica ou explica o termo anterior
Aposto resumitivo - Aposto que resume uma sequência de termos anteriores em uma enumeração de um sujeito composto, através de um pronome indefinido; aposto recapitulativo.
Aposto especificativo - Aposto que individualiza um substantivo de sentido genérico, normalmente é um nome próprio de pessoa ou lugar, precedido ou não da preposição de.
Aposto oracional - Oração que apresenta valor apositivo e se encontra sintaticamente dependente da outra; oração subordinada substantiva apositiva.
Aposto enumerativo - Aposto que desenvolve termos anteriores
Aposto distributivo - Aposto que distribui as informações de termos separadamente, retomando elementos no texto, geralmente formado por pronomes indefinidos ou demonstrativos.
Aposto comparativo - Aposto que estabelece uma comparação, sem a presença de elemento conectivo, evidenciando um caráter metafórico.


a.

2. Posto junto; JUSTAPOSTO [+ a : O novo artigo aposto à terceira cláusula.]

[Fem.: [ó]. Pl.: [ó].]

[F.: Do lat. appositus. Hom./Par.: aposto (sm.a.), aposto (fl. de apostar).]

Não confundir com apóstolo:

(a.pós.to.lo)

sm.

1. Rel. Cada um dos doze discípulos de Jesus.

2. Pioneiro na difusão da fé cristã em uma região; CATEQUIZADOR; EVANGELIZADOR

3. P.ext. Rel. Missionário abnegadamente dedicado à catequização, à evangelização.

4. Fig. Defensor e divulgador de uma instituição, de uma ideologia, de um sistema de crenças etc.: apóstolo da democracia

[F.: Do gr. apóstolos, ou, 'enviado' (de apostello 'eu envio'), pelo lat. apostolus, i. Hom./Par.: apóstolo (sm.), apostolo (fl. de apostolar).]

sábado, 30 de novembro de 2019

Guia para alimentação de crianças até 2 anos / O que incluir no cardápio do bebê com atenção?

Guia para a Alimentação de Crianças Até Dois Anos

Antes dos seis meses, não ofereça complementos ao leite materno.

Passo 1 - Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.

Revendo seus Conhecimentos

Para que o aleitamento materno exclusivo seja bem sucedido é importante que, além da mãe estar motivada, o profissional de saúde saiba orientá-la e apresentar propostas para resolver os problemas mais comuns enfrentados por ela durante a amamentação. Porque as mães oferecem chás, água ou outro alimento? Porque acham que a criança está com sede; para diminuir as cólicas; para acalmá-la a fim de que durma mais, ou porque pensam que seu leite é fraco ou pouco e não está sustentando adequadamente a criança. Nesse caso, é necessário admitir que as mães não estão tranqüilas quanto a sua capacidade para amamentar. É preciso orientá-las:

  • que o leite dos primeiros dias pós-parto, chamado de colostro, é produzido em pequena quantidade, e é o leite ideal nos primeiros dias de vida, principalmente se o bebê for prematuro, pelo seu alto teor de proteínas.
  • que o leite materno contém tudo o que o bebê necessita até o 6 º mês de vida, inclusive água. Assim, a oferta de chás e água é desnecessária, e pode prejudicar a sucção do bebê, fazendo com que este mame menos leite materno, pois o volume desses líquidos irá substituí-lo. Esses representam um meio de contaminação que pode aumentar o risco de doenças. A oferta desses líquidos em chuquinhas ou mamadeiras faz com que o bebê engula mais ar (aerofagia) propiciando desconforto abdominal pela formação de gases, e consequentemente, cólicas no bebê. Além disso, instala-se a confusão de bicos na hora de mamar no peito, dificultando a pega correta da mama pelo bebê (ver quadro ao lado).

A pega errada vai prejudicar o esvaziamento total da mama, impedindo que o bebê mame o leite posterior (leite do final da mamada) que é rico em gordura, diminuindo a saciedade e encurtando os intervalos entre as mamadas. Assim, a mãe pode pensar que seu leite é insuficiente e fraco. Esses intervalos mais curtos entre as mamadas levam ao aumento da fermentação da lactose (açúcar do leite), agravando as cólicas do bebê.

Se as mamas não são esvaziadas de modo adequado ficam ingurgitadas, o que pode diminuir a produção de leite. Isso ocorre devido ao aumento da concentração de substâncias inibidoras da produção de leite.

O que a Mãe Deve Saber

  • Que o leite materno contém a quantidade de água suficiente para as necessidades do bebê, mesmo em climas muito quentes.
  • A oferta de água, chás ou qualquer outro alimento sólido ou líquido, aumenta a chance do bebê adoecer, além de substituir o volume de leite materno a ser ingerido, que é mais nutritivo.
  • O tempo para esvaziamento da mama, depende de cada bebê; há aquele que consegue fazê-lo em poucos minutos e aquele que o faz em trinta minutos ou mais.

Sinais Indicativos de que a Criança está Mamando de Forma Adequada

  • Boa pega
    O queixo está tocando o seio
    Lábio inferior virado para fora
    Há mais aréola visível acima da boca do que abaixo
    Ao amamentar, a mãe não sente dor no mamilo

  • Boa posição
    O pescoço do bebê está ereto ou um pouco curvado para trás, sem estar distendido
    A boca está bem aberta
    O corpo da criança está voltado para o corpo da mãe
    A barriga do bebê está encostado no tórax da mãe
    Todo o corpo do bebê recebe sustentação
    O bebê e a mãe devem estar confortáveis

Produção Versus Ejeção do Leite Materno

produção adequada de leite vai depender predominantemente da sucção do bebê (pega correta, frequência de mamadas), que estimula os níveis de prolactina (hormônio responsável pela produção do leite). Entretanto, a produção de ocitocina que é responsável pela ejeção do leite é facilmente influenciada pela condição emocional da mãe (auto-confiança). A mãe pode referir que está com pouco leite. Nesses casos, geralmente, o bebe ganha menos de 20g por dia, molha menos de seis fraldas por dia e, ao toque, as mamas da mãe apresentam-se flácidas. O profissional de saúde pode reverter essa situação orientando a mãe a colocar a criança mais vezes no peito para amamentar inclusive durante a noite, observando se a pega do bebe está correta.

Ao Amamentar

  • A mãe não deve ficar cansada, as costas precisam estar apoiadas em um sofá ou poltrona e o bebê apoiado sobre o colo materno. O uso de almofadas ou travesseiros pode ser útil;
  • Ela não deve sentir dor, se isso estiver ocorrendo, significa que a pega está errada.
  • A mãe que amamenta deve beber no mínimo, um litro de água pura diariamente e estimular o bebê a sugar corretamente e com mais freqüência (inclusive durante a noite).

Aos Poucos, Apresente Novos alimentos

Passo 2 : A partir dos seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.

Revendo Seus Conhecimentos

As necessidades nutricionais da criança já não são mais atendidas só com o leite materno, embora este ainda continue sendo uma fonte importante de calorias e nutrientes.

A partir dos seis meses de idade, a criança já apresenta maturidade fisiológica e neurológica para receber outros alimentos.

Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve continuar a mamar no peito até os dois anos ou mais. O leite materno continua alimentando a criança e protegendo-a contra enfermidades.

Com a introdução dos alimentos complementares é importante que a criança receba água nos intervalos.

A partir dos seis meses a criança não apresenta mais o reflexo de protrusão da língua, o que facilita a ingestão de alimentos semi-sólidos; produz as enzimas digestivas em quantidades suficientes para essa nova fase; e, quando sentada, o pescoço não tomba mais, facilitando a alimentação oferecida por colher.

Os alimentos complementares, especialmente preparados para a criança, são chamados de alimentos de transição, A partir dos oito meses de idade a criança já pode receber os alimentos preparados para a família, desde que sem temperos picantes e oferecidos amassados, triturados ou picados em pequenos pedaços.

O que a Mãe Deve Saber

  • A introdução dos alimentos complementares deve lenta e gradual. A mãe deve ser informada que a criança tende a rejeitar as primeiras ofertas do(s) alimentos(s), pois tudo é novo: a colher, a consistência e o sabor.
  • A alimentação complementar, como o nome diz, é para complementar o leite materno não para substituí-lo. A introdução das refeições não devem substituir as mamadas.
  • No início, a quantidade de alimentos que a criança ingere é pequena e a mãe pode oferecer o peito após a refeição com os alimentos complementares. Há crianças que se adaptam facilmente às novas etapas e aceitam muito bem os novos alimentos. Outras precisam de mais tempo, não devendo esse fato ser motivo de ansiedade e angústia para as mães.
  • A partir da introdução dos alimentos complementares é importante oferecer água à criança, a mais limpa possível (tratada, filtrada ou fervida).

Sugestões para as Diferentes Combinações de Papas Salgadas


BATATA + couve + peixe
AIPIM/MANDIOCA + quiabo + frango desfiado
MACARRÃO + Vagem + (Picadinha ou frango desfiado)
BATATA DOCE + abobrinha + miúdos de frango
ARROZ + lentilha + tomate
BATATA BAROA + abóbora + bredo + fígado moído
FUBÁ + folha verde picadinha + carne moída
ARROZ + feijão amassado + cenoura
INHAME + beterraba + fígado de boi
FARINHA DE MANDIOCA + folhas verdes + carne moída

Intercale a Alimentação Complementar com o Aleitamento


Passo 3: Após seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes) 3 vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e 5 vezes ao dia, se estiver desmamada.

Revendo Seus Conhecimentos

Os alimentos complementares são constituídos pela maioria dos alimentos básicos que compõem a alimentação do brasileiro.

Complementa-se a oferta de leite materno com alimentos que são mais comuns à região e ao hábito alimentar da família.

Os alimentos complementares, como refeição básica, três vezes aos dia, no primeiro ano de vida, vão contribuir com o fornecimento de energia, proteína e micronutrientes, além de preparar a criança para a formação dos hábitos alimentares futuros. No segundo ano de vida devem ser acrescentados, além das refeições dois lanches ao dia.

Se a criança não estiver mais sendo alimentada ao peito, a oferta diária desses alimentos deve ser de cinco vezes, a partir dos seis meses de vida.

A partir do momento que a criança começa a receber qualquer outro alimento, a absorção do ferro do leite materno reduz significativamente; por esse motivo a introdução de carnes e vísceras mesmo que seja em pequena quantidade, é muito importante.

A papa salgada deve conter um alimento do grupo dos cereais ou tubérculos, um das hortaliças (folhas ou legumes) e um do grupo dos alimentos de origem animal (frango, boi, peixe, miúdos, gema de ovo) ou das leguminosas (feijão, soja, lentilha, grão de bico).

O que a Mãe Deve Saber

  • Se a criança estiver mamando no peito, dos seis aos onze meses oferecer 3 refeições/dia com alimentos complementares.
  • No sexto e sétimo mês, essas refeições constituem-se em duas papas de frutas e uma salgada, preparada com legume, cereal ou tubérculo, e carne ou vísceras ou feijões.
  • A partir do oitavo mês, essas refeições constituem-se em duas papas salgadas e uma de fruta.
  • A partir dos doze meses acrescentar às três refeições, mais dois lanches ao dia, com fruta ou mingau de prato.
  • A introdução dos alimentos complementares deve ser feita com colher ou copo no caso da oferta de líquidos.
  • Se a criança não estiver recebendo leite materno, oferecer 5 refeições com alimentos complementares, desde os seis meses de vida: fruta duas vezes ao dia em forma de purê e papa salgada duas vezes ao dia, além de um mingau de cereal, farinha ou amido. Quando for utilizar farinhas como milho, trigo, arroz ou mandioca, preferir aquelas que são enriquecidas com ferro.
Alimentos que Podem ser Oferecidos à Criança como Lanches

  • Frutas (banana, manga, abacate, caju, maçã, mamão)
  • Mingau de prato feito com leite (materno, de preferência*) e cereais
  • Pães e biscoitos sem recheio
  • -ogurte natural ou coalhada caseira**
  • Batata ou Aipim/mandioca cozida
  • * Neste caso, usar farinhas cozidas para não levar o leite materno ao fogo.
  • ** Quando a criança não mama mais no peito
Grupos de alimentos:

Cereais e tubérculos:
Arroz, aipim, batata-doce, macarrão, batata, cará, farinhas, batata-baroa e inhame.

(*) Importante: Aconselha-se às mães o uso de farinhas enriquecidas com ferro e vitamina A.

Grãos:
Feijões, lentilha, ervilha seca, soja e grão-de-bico.

Hortaliças e frutas:
Folhas verdes, laranja, abóbora, banana, beterraba, abacate, quiabo, mamão, cenoura, melancia, tomate e manga.

Origem animal:
Frango, codorna, peixe pato, boi, ovo e vísceras (miúdos).

Respeitando Gostos e Quantidades de Alimentos

Passo 4: A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.

Revendo Seus Conhecimentos

O Crianças amamentadas desenvolvem muito cedo a capacidade de auto-controle sobre a ingestão de alimentos, segundo suas necessidades, pelo aprendizado da saciedade, após a comida, e da sensação fisiológica da fome durante o período de jejum.

Mais tarde, dependendo dos alimentos e da forma como lhe são oferecidos, também desenvolvem o auto-controle sobre a seleção dos alimentos. Portanto, a prática das mães/pais ou dos profissionais de saúde que adotam esquemas rígidos de alimentação prejudica o adequado desenvolvimento do auto-controle da ingestão alimentar pela criança.

Ressalta-se ainda que a criança que inicia a alimentação complementar está aprendendo a testar novos sabores e texturas de alimentos e que sua capacidade gástrica é pequena. Após os seis meses, a capacidade gástrica do bebê é de 20-30ml/Kg de peso.

São vários os fatores que podem fazer com que as mães/pais interfiram no auto-controle da criança pela demanda por alimentos. Entre eles, destacam-se:

O desconhecimento do comportamento normal da criança, ainda enquanto bebês, por parte de mães/pais. A dificuldade destes para distinguir o desconforto sentido pela criança em decorrência da sensação de fome, daqueles causados por outros tipos de fatores como sede, incômodo causado por fraldas sujas e molhadas, calor ou frio, necessidade de carinho e presença da mãe/pai. Assim, as mães/pais podem se ver tentados a oferecer alimentos a toda hora, mesmo quando a criança não tenha fome.

Geralmente há uma expectativa muito maior sobre a quantidade de alimentos que os filhos necessitam comer. Assim, a oferta de um volume maior de alimentos que a capacidade gástrica da criança pequena, resulta na recusa de parte da alimentação e conseqüentemente no aumento de ansiedade por parte dos pais. Por outro lado, no caso da criança maior este comportamento pode ser um fator de risco para ingestão alimentar excessiva e sobrepeso da criança.

O tamanho da refeição está relacionado positivamente com os intervalos entre as refeições. Isto é, grandes refeições estão associadas a longos intervalos e vice-versa.

O bebê deve receber alimentos quando demonstrar fome. Horários rígidos para a oferta de alimentos prejudicam a capacidade da criança de distinguir a sensação de fome e de estar satisfeito após a refeição

O que a Mãe Deve Saber

  • Distinguir o desconforto da criança com fome de outras situações como, sede, sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas e não oferecer comida ou insistir para que a criança coma, quando ela não está com fome.
  • Oferecer a alimentação complementar regularmente, sem rigidez de horários, nos períodos que coincidem com o desejo de comer demonstrado pela criança. Após a oferta dos alimentos, a criança deve receber leite materno, caso demonstre que não está saciada.
  • Oferecer as três refeições complementares (no meio da manhã, no almoço, no meio da tarde) para crianças em aleitamento materno; para aquelas já desmamadas, adicionar mais duas refeições: no início da manhã e no meio da tarde ou início da noite.
  • São desaconselháveis práticas nocivas de gratificação (prêmios) ou coercitivas (castigos) para conseguir com que as crianças comam o que eles (os pais) acreditam que seja o necessário para ela, são desaconselháveis.
  • Algumas crianças precisam ser estimuladas a comer, nunca forçadas.

Alimentação Complementar das Crianças Entre 6-7 Meses em Aleitamento Materno

  • Aleitamento materno livre demanda
  • 1 papa de frutas no meio da manhã
  • 1 papa de frutas no final da manhã
  • 1 papa de frutas no meio da tarde

Obs. A partir do oitavo mês, substituir uma papa de frutas do meio da tarde pela papa salgada.

Saiba que a Consistência da Alimentação Complementar é Importante

Passo 5: A alimentação complementar deve ser espessa desde o inicio e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família.

É necessário que o profissional de saúde não utilize mais o termo sopa de legumes, pois este dá a idéia de consistência líquida e semilíquida, reforçando junto à mãe o uso dos termos papa ou comida.

O que a Mãe Deve Saber

  • No início da alimentação complementar, os alimentos oferecidos à criança devem ser preparados especialmente para ela. Os alimentos devem ser bem cozidos. Nesse cozimento deve sobrar pouca água na panela, ou seja, os alimentos devem ser cozidos em água suficiente para amaciá-los.
  • Ao colocar os alimentos no prato, amassá-los com garfo. A consistência terá o aspecto pastoso (papa/purê). Não há necessidade de passar na peneira. A utilização do liquidificador é totalmente contra-indicada, porque a criança está aprendendo a distinguir a consistência, sabores e cores dos novos alimentos. Além do que, os alimentos liquidificados não vão estimular o ato da mastigação.
  • A partir dos 8 meses, algumas preparações da casa como o arroz, feijão, cozidos de carne ou legumes podem ser oferecidos à criança, desde que amassados ou desfiados e que não tenham sido preparados com condimentos (temperos) picantes.

Revendo Seus Conhecimentos

  • As dietas, quanto mais espessas e consistentes apresentam maior densidade energética (caloria/grama de alimento) do que as dietas diluídas, do tipo sucos e sopas ralas.
  • Como a criança tem capacidade gástrica pequena e consome poucas colheradas no início da introdução dos alimentos complementares, é necessário garantir o aporte calórico com papas de alta densidade energética.
  • Aos seis meses, a trituração complementar dos alimentos é realizada com as gengivas que já se encontram suficientemente endurecidas (devido a aproximação dos dentes da superfície da gengiva). A introdução da alimentação complementar espessa vai estimular a criança nas funções de lateralização da língua, jogando os alimentos para os dentes trituradores, e no reflexo de mastigação.
  • Com oito meses, a criança que for estimulada a receber papas com consistência espessa, vai desenvolver melhor a musculatura facial e a capacidade de mastigação. Assim, ela aceitará com mais facilidade a comida da família a partir dessa idade.
  • Não oferecer, como refeição, alimentos líquidos de baixa densidade energética do tipo sopas e sucos.
  • A alimentação oferecida à criança deve ser, desde o início, espessa sob a forma de papas e purês porque garante a quantidade de energia que ela precisa para ganhar peso e ter saúde.

Recomendações Para a Papa Salgada

a) Cozinhar bem todos os alimentos, para deixá-los bem macios.

b) Amassar com garfo, não liquidificar e não passar na peneira.

c) A papa deve ficar consistente, em forma de purê grosso.

d) oferecer a primeira papa salgada no almoço e quando o bebê tiver 7-8 meses oferecer outra papa salgada no jantar.


Ofereça uma Alimentação Colorida

Passo 6: Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.

Revendo Seus Conhecimentos

Os nutrientes estão distribuídos nos alimentos de forma variada. Os alimentos são classificados em grupos, de acordo com o nutriente que apresenta em maior quantidade. Alimentos que pertencem ao mesmo grupo podem ser fontes de diferentes nutrientes.

Exemplo: Grupo das frutas: o mamão é fonte de vitamina A e o caju é fonte de vitamina C.

Todos os dias devem ser oferecidos alimentos de todos os grupos e variar os alimentos dentro de cada grupo. A oferta de diferentes alimentos, durante as refeições, como frutas e papas salgadas, vai garantir o suprimento de todos os nutrientes necessários ao crescimento e desenvolvimento normais.

As carnes e o fígado além de conter o ferro orgânico de alto aproveitamento biológico facilitam a absorção do ferro inorgânico contido nos vegetais e outros alimentos, mesmo que adicionadas em pequenas porções. O fígado é também uma excelente fonte de vitamina A.

O feijão e outras leguminosas também são importantes fontes de ferro inorgânico.

O que a Mãe Deve Saber

  • Oferecer duas frutas diferentes por dia, selecionando as frutas da estação, principalmente as ricas em vitamina A, como as amarelas ou alaranjadas.
  • Introduzir um alimento novo a cada dia;
  • Escolher um alimento de cada grupo da Pirâmide Alimentar Infantil para o preparo das papas salgadas, variando a escolha a cada refeição.
  • Sempre que possível, oferecer carne nas refeições.
  • Quando não for possível a presença da carne nas refeições, oferecer de 50 ml a 100 ml de suco de frutas ricas em vitamina C, logo após o término da ingestão alimentar, para facilitar a absorção do ferro inorgânico;
  • Oferecer os vegetais folhosos verde-escuros que são importantes fontes de ferro, associados a uma pequena porção de carne ou a alimentos ricos em vitamina C, para aumentar a absorção do ferro;

Estimule o Consumo de Hortaliças e Frutas

Passo 7: Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.

Revendo Seus Conhecimentos

As frutas e as hortaliças (legumes e verduras) são as principais fontes de vitaminas, minerais e fibra. Normalmente, os alimentos do grupo dos vegetais são inicialmente pouco aceitos pelas crianças porque, em parte, a criança pequena tem a propensão de aceitar melhor alimentos doces.

Técnicas inadequadas usadas na introdução dos alimentos complementares, podem também prejudicar a aceitação desses alimentos como:

  • A desistência de oferecer os alimentos que a criança não aceitou bem, nas primeiras vezes, por achar que ela não os aprecia;
  • O uso de misturas de vários alimentos, comumente liquidificados, dificultando à criança testar os diferentes sabores e texturas dos novos alimentos que estão sendo oferecidos;
  • A substituição da refeição por bebidas lácteas quando ocorre a primeira recusa do novo alimento pela criança.

Já foi demonstrado cientificamente que a criança, mesmo pequena, condiciona-se à oferta de um substituto para a alimentação recusada. O hábito alimentar da família que não inclui, diariamente, hortaliças e frutas.

O que a Mãe Deve Saber

  • Se a criança recusar determinado alimento, oferecer novamente em outras refeições. Lembrar que são necessárias, em média, oito a dez exposições a um novo alimento para que ele seja aceito pela criança.
  • No primeiro ano de vida não se recomenda que os alimentos sejam muito misturados, porque a criança está aprendendo a conhecer novos sabores e texturas dos alimentos. Oferecer uma fruta, um legume ou uma verdura de cada vez, na forma de papa ou purê; Quando oferecer mais de uma fruta ou legume por refeição, eles devem ser amassados e colocados em porções separadas. Assim, o seu paladar será melhor percebido pela criança.
  • Quando a criança já senta à mesa, o exemplo do consumo desses alimentos pela família vai encorajar a criança a consumi-los.
  • A criança que come desde cedo, frutas, verduras e legumes, variados, recebe maiores quantidades de vitamina, ferro e fibras, além de adquirir hábitos alimentares saudáveis.
  • Com pequenas porções de alimentos adequados e em apenas uma refeição é possível aumentar significativamente o aporte de proteína e ferro, além de sua biodisponibilidade.

Evite Alimentos que Não São Nutritivos

Passo 8: Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.

Revendo Seus Conhecimentos

Já foi comprovado que a criança nasce com preferência para o sabor doce; no entanto, a adição de açúcar é desnecessária e pode ser evitada nos dois primeiros anos de vida. Essa atitude vai fazer com que a criança não se desinteresse pelos cereais, verduras e legumes, alimentos que têm outros sabores. Até completar um ano de vida, a criança possui a mucosa gástrica sensível e, portanto, as substâncias presentes no café, enlatados e refrigerantes podem irritá-la, comprometendo a digestão e a absorção dos nutrientes, além de terem baixo valor nutricional.

O sal iodado, além de fornecer o iodo, é importante para que a criança se adapte à alimentação da família; porém, seu uso deve ser moderado e restrito àquele adicionado às papas salgadas.

Deve ser evitado o uso de alimentos industrializados, enlatados, embutidos e frituras, que contenham sal em excesso, aditivos e conservantes artificiais. As frituras são desnecessárias especialmente nos primeiros anos de vida. A fonte de lipídeo para a criança já está presente naturalmente, no leite, nas fontes protéicas e no óleo vegetal utilizado para cocção (cozimento). O óleo usado para as frituras sofre superaquecimento, liberando radicais livres que são prejudiciais à mucosa intestinal do bebê e, a longo prazo, têm efeitos danosos sobre a saúde.
O mel é totalmente contra-indicado no primeiro ano de vida pelo risco de contaminação com Clostridium botulinum.

O que a Mãe Deve Saber

  • Oferecer alimentos in natura sem adição de açúcar; preferir frutas que não precisam ser adoçadas (laranja, caju, maçã, pêra, mamão, banana, melancia, goiaba, manga) ou legumes do tipo cenoura ou tomate.
  • A criança pequena não pode “experimentar” todos os alimentos consumidos pela família (por exemplo, iogurtes industrializados, queijinhos petit suisse, macarrão instantâneo, bebidas alcoólicas, salgadinhos, refrigerantes). Enquanto a família estiver consumindo esses alimentos, oferecer apenas frutas, sucos ou cereais, que são mais adequados e saudáveis para a criança.
  • Orientar os irmãos maiores para não oferecerem doces, sorvetes e refrigerantes para a criança pequena.
  • Orientar a mãe para ler o rótulo dos alimentos infantis antes de comprá-los para evitar oferecer à criança alimentos que contenham aditivos e conservantes artificiais.
  • Alguns alimentos não devem ser dados para a criança pequena porque não são saudáveis, além de tirar o apetite da criança e competir com os alimentos nutritivos.
A OMS recomenda o seguinte alerta às mães:

  • Líquidos e bebidas devem estar livres de contaminação. Então a água utilizada deve ser sempre fervida e o leite, in natura ou pasteurizado, também.
  • Lavar a casca das frutas antes de descascá-las ou de fazer o suco Bebidas tipo sucos e refrescos não devem substituir os alimentos sólidos nem o leite materno. Qualquer líquido deve ser oferecido sempre após as refeições.
  • Chá preto, chá mate, café e mate reduzem a absorção de ferro, portanto não devem ser oferecidos próximos às refeições.
Alimentos que NÃO Devem Ser Oferecidos à Criança Pequena

  • refrigerantes
  • produtos industrizalizados com conservantes
  • produtos com corantes artificiais
  • embutidos e enlatados
  • doces industrializados
  • café
  • chás
  • frituras
  • alimentos muito salgados ou adocicados
Tome Cuidado com a Higiene

Passo 9: Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.

Revendo Seus Conhecimentos

Enquanto o aleitamento materno exclusivo protege as crianças contra a exposição a microorganismos patogênicos, a introdução de outros alimentos as expõem ao risco de infecções.

Quando a criança passa a receber a alimentação complementar aumenta a possibilidade de doenças diarréicas que constituem importante causa de morbidade e mortalidade entre crianças pequenas.

Os maiores problemas dessa ordem são a contaminação da água e alimentos, durante sua manipulação e preparo, inadequada higiene pessoal e dos utensílios, alimentos mal cozidos e conservação dos alimentos em temperatura inadequada.

Os alimentos consumidos pela criança ou utilizados para preparar as suas refeições devem ser guardados em recipientes limpos e secos, em local fresco, tampados e longe do contato de moscas ou outros insetos, animais e poeira.

O uso de mamadeira é um risco de contaminação do alimento pela dificuldade para limpeza e adequada higienização.

Os alimentos preparados podem ser contaminados mais facilmente pela proliferação de microorganismo que causam doenças se permanecerem em temperatura ambiente por mais de seis horas, antes de serem oferecidos à criança ou se o refrigerador não consegue manter a temperatura adequada (em torno de 4 o C e 5 o C).

O que a Mãe Deve Saber
  • O Oferecer água o mais limpa possível (tratada, filtrada ou fervida) para a criança beber. O mesmo cuidado deve ser observado em relação à água usada para preparar os alimentos.
  • A mãe ou pessoa responsável deve lavar bem as mãos com água e sabão, toda vez que for preparar ou oferecer o alimento à criança.
  • As frutas devem ser lavadas em água corrente, antes de serem descascadas, mesmo aquelas que não sejam consumidas com casca.
  • Todo utensílio que vai ser utilizado para oferecer a alimentação à criança precisa ser lavado e enxaguado com água limpa.
  • Os alimentos devem ser bem cozidos e oferecidos em recipientes limpos e higienizados.
  • Preparar a porção (quantidade de alimento) que normalmente a criança ingere. Se, após a refeição, sobrar alimentos no prato (restos), eles não podem ser oferecidos posteriormente.
  • A família, e principalmente as crianças, não devem ficar abrindo o refrigerador a todo momento. Certificar-se que está sempre fechado e que a porta apresenta boas condições de vedação.
  • Se a família não tiver refrigerador ou este não apresentar condições de temperatura adequada, os alimentos da criança têm que ser preparados próximos à cada refeição
Os cuidados de limpeza e higiene na preparação e na oferta dos alimentos evitam a contaminação e doenças como a diarréia
É importante

1. Lavar as mãos em água corrente e sabão antes de preparar e oferecer a alimentação para a criança.
2. Manter os alimentos sempre cobertos.
3. Usar água fervida e filtrada para oferecer a criança e também para o preparo das refeições.
4. Não oferecer à criança sobra de alimentos da refeição anterior.



Fonte: Dez passos para uma alimentação saudável - Guia alimentar para crianças menores de 2 anos.

alimentos que crianca nao deve comer
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Fiz um post em julho onde listei 16 alimentos que criança não deve comer antes dos 2 anos ou mais e nos comentários, além de perguntas corriqueiras no blog surgiram várias dúvidas em relação a outros alimentos, por isso, resolvi fazer um update no post e acrescentar mais algumas coisinhas e explicar um pouco mais o porque dos itens estarem presentes nesta longa lista. Com vocês, uma lista atualizada com 21 alimentos que nós como pais, mães ou responsáveis pela alimentação das crianças devemos esperar que eles cheguem na idade certa pra consumir!
1 – Chocolate:
alimentos que crianca nao deve comer
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Acho que isto é uma das coisas que todos contam os dias pra poder oferecer pras crianças. Infelizmente muitas comem antes mesmo de 1 ano, o que realmente é uma pena. Chocolate apesar de ser uma delícia (já confessei aqui que sou chocolatra), é rico em açúcar, gordura e cafeína. E até os 2 anos o açúcar deve ser evitado ao máximo.
Além disso, devemos lembrar que a grande maioria dos chocolates tem leite, e que este é totalmente contra indicado antes de 1 ano por causa do grande risco de alergia, intolerância e etc. Uma simples foto “fofinha” pode causar uma intoxicação no bebê ou criança, causando diarreia, náuseas e vômitos. Você pode até achar que eu estou exagerando, mas pense: o estômago de nossas Crias é pequeno, o nosso é grande, ou seja, o muito pra nós é bem diferente do muito pra eles!
2 – Marshmallow:
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De vários formatos, cores, molinhos, no inverno há quem adore colocar no espeto e assar na fogueira, não é?
Mas eles são nada mais, nada menos que: açúcar ou xarope de milho, clara de ovo, gelatina e algumas gomas, ou seja, açúcar puro! Dependendo da cor, tem os corantes e afins, mas a preocupação mesmo aqui é a alta quantidade de açúcar antes de 2 anos!

3 – Balas, pirulitos:
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Olha, apesar de serem coloridos, docinhos, tentadores, NÃO, eles não são comidas pra criança. Além do risco de engasgar, é açúcar puro. Ou seja, definitivamente não!
Além do açúcar, tem os corantes, xarope de milho e outros ingredientes que além de contribuir pro excesso de peso, viciam, ou seja, se já oferecermos este tipo de coisa pras crianças, mais difícil será evitar no futuro quando ou se necessário. Outro fator importante é que a maioria das pessoas não conseguem comer 1 única balinha ou 1 pirulito, sempre consomem um montinho e de novo caímos na questão quantidade: o que é pouco pra nós é muito pras Crias.
Fujam dos pirulitos e balas “brindes”. A criança tem que tomar vacina ou injeção porque precisa e não porque vai ganhar um pirulito, vai cortar o cabelo porque está comprido e não pra ganhar uma bala, entendem? Cada vez mais precisamos fazê-las entender as coisas e outra, doce não é mérito algum!

4 – Açúcar de qualquer tipo:
alimentos que crianca nao deve comer
Imagem: Banco de Imagem USP
O açúcar em si, independente de qual seja, é de certa forma “proibido”, ou melhor contra-indicado pra crianças com menos de 2 anos. O açúcar tem poder de “acostumar”, viciar o cérebro e fazer com que a pessoa crie a tendência em preferir sempre o doce ao salgado, além do fato de que é o causador de diabetes e contribui muito com o excesso de peso e obesidade.
Ele é um inimigo que ao mesmo tendo que é visível é invisível, pois em praticamente tudo encontramos açúcar: bolos caseiros, pães, bolachas, biscoitos, bolachas recheadas, sucos de caixinha, refrigerante e até mesmo nos alimentos encontrados na feira, pois frutas, verduras e legumes possuem seu açúcar natural.
Adoçar sucos, frutas é um hábito nosso, dos adultos e devemos ensinar nossas crianças a consumir tudo de forma natural, sem adição do mesmo!
Relembrem neste post: Tipos de Açúcar: Qual opção escolher? sobre o que falei sobre açúcar e qual, quando liberado deve ser consumido com moderação na casa de vocês.
Neste link tem um estudo muito bacana sobre Obesidade na Infância e Adolescência, vale a pena a leitura pra ver como o que sempre falo não é exagero e sim uma realidade! Quando me formei, em 2001, problema de saúde pública era desnutrição, ou seja, em 13 anos mudou a realidade em nosso País, mas de nada adianta nossas crianças estarem obesas, não é mesmo?
Além da obesidade, temos o problema das cáries que sim, podem acontecer desde o primeiro dente se não fizer a higiene correta!
5 – Achocolatado
alimentos que crianca nao deve comer
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Se você reparar, fuçar vai perceber que até alguns fabricantes dizem que não devem ser consumidos antes dos 3 anos, ou indicam uma quantidade de consumo à partir dos 3 anos menor que a “usual”. Achocolatados são praticamente açúcar.
Os ingredientes na maioria deles são: açúcar, cacau em pó, minerais, maltodextrína, vitaminas, emulsificante lecitina de soja, antioxidante ácido ascórbico e aromatizante. Contém Glúten e contém traços de leite (ingredientes retirados do site da marca em questão).
Além do risco da obesidade e sobrepeso, estudos já mostram que a ingestão em excesso de açúcar pode deixar as crianças pequenas irritadas e dispersivas, pois a o açúcar provoca maior concentração de insulina no sangue, aumenta a adrenalina que em excesso provoca a ansiedade, excitação  e dificuldade de concentração.
Vamos pensar assim, pra que oferecer antes dos 2 anos algo que além de conter muito açúcar pode fazer com que a criança tome leite só desta forma? O que queremos não é criar bons hábitos? Uma vez criados é mais difícil mudar no futuro e no conjunto de toda alimentação temos muito açúcar e o risco de obesidade e doenças provenientes dela é alta.
6 – Sal
alimentos que crianca nao deve comer
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Sal é sódio e iodo, o sódio em excesso faz mal pra saúde, sobrecarrega os rins e altera a pressão. Falei tudo sobre Sal, sódio e iodo: Como ponderar sua ingestão?  Olha só aqui uma das frases que usei no texto:  O sódio está presente em praticamente todos os alimentos e nos industrializados em maior quantidade, por isso, ler os rótulos e analisar quais escolhas estão fazendo é mais do que válida, é cuidar da alimentação de seus filhos.

7 – Salgadinhos, biscoitos (bolachas) doces e biscoitos (bolachas) recheadas:
alimentos que crianca nao deve comer
Maternidade Colorida
Quando falei sobre este item no outro post, muitos ficaram “inconformados” com a famosa “Bolacha de Maizena”, bom, vamos aos ingredientes de uma das opções de marca encontrada no mercado: Farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, açúcar, gordura vegetal hidrogenada, açúcar invertido, amido, soro de leite, sal, fermentos químicos bicarbonato de amônio, bicarbonato de sódio e pirofosfato ácido de sódio, emulsificante lecitina de soja, aromatizante e melhorador de farinha metabissulfito de sódio. Contém Glúten.  
Agora os ingredientes de uma bolacha de leite sem recheioFarinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, xarope de açúcar, margarina, gordura vegetal, carbonato de cálcio, leite em pó integral, amido, sal, sulfato de zinco, açúcar invertido, fermentos químicos bicarbonato de amônio, pirofosfato dissódico e bicabonato de sódio, aromatizantes, emulsificante lecitina de soja, corante caramelo III e corantes naturais carmim cochonilha e clorofila e umectante propileno glicol. CONTÉM GLÚTEN.
Se partimos do princípio que açúcar não é indicado antes dos 2 anos, logo, essas bolachas também não são, além de ricos em sódio, ingredientes transgênicos, glutamato, corantes, gordura. Prefira sempre as opções mais naturais, caseiras, mas mesmo assim com MUITA moderação antes dos 2 anos se tiver açúcar na receita, caso adocem com frutas secas melhor.

8 – Embutidos (peito de peru, salsicha, mortadela, presunto, salame):
alimentos que crianca nao deve comer
Segundo a Wikipedia O termo enchido (português europeu) ou embutido (português brasileiro) compreende o gênero de alimentos que são produzidos ao encher tripas de animais (previamente limpas) ou sintéticas (principalmente no caso de versões vegetarianas) com diversos tipos de recheio. O produto desta operação pode opcionalmente ser defumado antes de ser consumido. Tradicionalmente, muitos dos enchidos portugueses são confeccionados com carnesgorduras e entranhas resultantes da matança do porco. Após uma lavagem cuidada, a parte inferior das tripas é atada, de forma a que possam ser enchidas pela parte superior. O tempero da carne é realizado no mesmo dia, para que se possam encher as tripas no dia seguinte ou ainda no próprio dia.
Agora olha aqui os ingredientes da salsicha: Carne mecanicamente separada de aves, Carne suína, Água, Carne bovina, Proteína de soja, Sal, Amido, Pimenta, Alho, Regulador de acidez: lactato de sódio (INS325), Aromatizantes: aromas naturais (com pimenta, coentro, noz moscada e antiumectante: dióxido de sílicio (INS551i)) e aroma de fumaça, Estabilizantes: triopolifosfato de sódio (INS451i) e pirofosfato de sódio (INS450i), Conservador: nitrito de sódio (INS250), Realçador de sabor: glutamato monossódico (INS621), Antioxidante: isoascorbato de sódio (INS316), Corantes: ácido carmínico (INS120) e urucum (INS160b). NÃO CONTÉM GLÚTEN.
E aqui a Tabela Nutricional:
Retirado do site do fabricante
Tem certeza de que vai dar isso pro seu filho? Bom, se levarmos tudo isso em consideração, definitivamente NÃO, salsicha não é comida de criança e NÃO DEVE ser oferecida antes do 2 anos!
Ricos em sódio, gorduras, conservantes, corantes, nitrato (responsável por deixá-los avermelhados) que é cancerígeno. é porcaria pura. Pode ser gostoso, mas são porcarias e se você tem criança pequena em sua casa, é uma grande oportunidade pra parar de consumi-los. Abuse dos queijos na hora de petiscar. Pães com patês variados também são outras opções de petiscos.
9 – Refrigerante:
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Caloria vazia, cheio de açúcar e claro, viciante, afinal muitas de nós não vive sem e toma escondido das Crias, esse devia ser evitado pra todo o sempre, afinal, nada de bom eles oferecem.
E por mais que você achem um absurdo eu falar sobre isso, já vi muitos BEBÊS com refrigerante na mamadeira e é muito triste!
Gente é tão fácil, ao invés de oferecer refrigerante, ofereça água ou suco natural! Simples assim!
As queridas Paty Cerqueira e Monica Brandão do blog Comer para Crescer fizeram um post bem bacana sobre Refrigerante X Infância.
10 – Bisnaguinha
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Aí, sinto que agora ferrou-se hahahaha, um monte de mãe vai enlouquecer agora! Na realidade este item entra nesta lista pois quero mostrar pra vocês que NÃO, esses pãezinhos fofinhos, adocicados e que praticamente toda criança ama não é um item com ingredientes bacanas pras crianças.
Como já falei neste post, a primeira infância, os primeiros anos é o momento da criarmos o hábito correto da alimentação de nossos filhos, por isso, criar o hábito deles comerem só as bisnaguinhas está errado!
Devemos optar por pães integrais, ricos em cereais e grãos e já existem opções mais “caseiras” no mercado!
Fiz um post completo sobre as bisnaguinhas existentes no mercado: Bisnaguinha: Vilã ou amiga das crianças
Olha aqui algumas receitas bacanas e fáceis de fazer de pão:
11 – Bebidas achocolatadas prontas:
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Elas contém muito açúcar, são fáceis, fáceis de virar preferência entre as crianças, por isso, na hora de arrumar a lancheira ou lanche do passeio, fuja destas opções nesta fase. Vamos deixar o hábito alimentar bem criadinho pra depois oferecermos certas coisas.
Prefira o bom e velho leite batido com frutas e e quer deixar da cor dos achocolatados, bata com cacau em pó!
12 – Bebidas lácteas:
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Este item é tudo uma questão de escolha correta também, os que tem muito açúcar, corantes e conservantes ruins devem ser evitados, os que não tem adição de açúcar se batidos com frutas fica uma delícia!
Antes de 1 ano são proibidas por serem derivado do leite.
Percebam que tudo é uma questão de orientação e conhecimento. Basta ler os rótulos, ingredientes e informações nutricionais!
13 – Leite fermentado:
A maioria tem muito açúcar e em caso de crianças é quase impossível ficarem em 1 só, por isso, esperar eles completarem seus 2 anos ou mais é super indicado.
Se quer oferecer lactobacilos pras crianças, pergunte ao pediatra ou nutricionista sobre outras opções que são saudáveis existentes, os pré e próbioticos em pó pra serem adicionados aos sucos naturais, por exemplo.
14 – Bebida a base de soja (mais conhecidos como sucos de soja):
alimentos que crianca nao deve comer
Se seu filho não tem intolerância ou alergia ao leite e não precisa consumir a soja, EVITE tudo e qualquer alimento com esta leguminosa.
Sim, ela é fonte de nutrientes bacanas mas também é super alérgica e existem estudos que mostram que devem ser consumidas quando mais velhos, depois de adultos.
As bebidas à base de soja em si, possuem muito açúcar e já vimos o quanto o excesso do açúcar é prejudicial nesta fase da vida!
15 – Petit Suisse:
alimentos que crianca nao deve comer
Imagem Pinterest
Outra coisa que a maioria das mães tem uma ansiedade enorme em oferecer aos pequenos. Vamos por partes, eles não valem por 1 bifinho e são ricos em corantes, açúcar, conservantes ….  Alguns fabricantes dizem que não deve ser consumidos antes de 3 anos.
Opções saudáveis pra você se divertir antes dos 3 anos, mas depois de 1 ano, afinal possuem leite:

16 – Sucos industrializados com açúcar:
Imagem Pinterest
Cada caixinha de suco com açúcar, nectares ou afins tem muito, mas muito açúcar, por isso,  devemos optar pelas opções naturais ou os sucos industrializados sem açúcar. Aqui tem algumas marcas existentes no mercado: Sucos sem açúcar. Estes sucos não têm as vitaminas e os sais minerais de que as crianças precisam.

17 – Sucos em pó
Imagem Pinterest
Açúcar, corante e coisas que ninguém deveria consumir, ainda mais nossas crianças. Acho que esta imagem fala mais do que mil explicações e artigos científicos.

18 – Comidas prontas industrializadas ou fast food (nuggets, hambúrgueres, almôndegas, lasanhas, pizzas, sanduíches, comida chinesa/japonesa delivery e etc):
alimentos que crianca nao deve comer
Imagem Pinterest
Sódio, espessantes, nitrato, gordura …. optem pelas opções caseiras sempre. Olha aqui algumas receitas saudáveis pra você substituir as opções industrializadas: Nuggets de Frango Nuggets de Peixe Hamburguer Batata Smile

19 – Gelatina:
Imagem Pinterest
Corante, açúcar e mais nada, na minha opinião é um dos maiores fakes da face da terra. Até mesmo a que existe no mercado mais saudável, com corantes naturais tem açúcar, orgânico, mas tem e essa até 2 anos é melhor não consumir
Vamos pensar que a gelatina vai entrar no quesito sobremesa e nesta faixa etária é melhor incentivarmos o consumo de frutas pra sobremesas, doces, lanches e até mesmo variar no cardápio. Com tantas frutas fáceis de achar nas nossas feiras, monotonia é que não vamos ter no nosso cardápio!
Receitinha super fácil: Gelatina Natural Você pode substituir a gelatina sem sabor por ágar-ágar e deixá-la ainda mais saudável. 😉

20 – Macarrão instantâneo: 
Imagem Pinterest
Excesso de sódio e não adianta falar que usa só o macarrão, sem o tempero, pois o mesmo também é porcaria pura, rico em sódio e conservantes, nenhuma vitamina ou mineral e faz mal. Mas como falar parece exagero, que tal ver a tabela nutricional de uma marca famosa de macarrão instantâneo:
Informações retiradas no site do Pão de Açúcar
Vamos a interpretação: 68% do que uma pessoa que tem uma dieta de 2.000 calorias deve consumir de sódio no dia inteiro, mas uma criança come bem menos, ou pelo menos deveria comer bem menos que 2.000 calorias, ou seja, é MUITO sódio!
Dei dicas de alguns alimentos que no meio a correria podem nos salvar no post 8 alimentos pra manter alimentação das crianças saudável em dias cansativos e entre eles indico um macarrão tipo fusili integral que fica pronto em 2 minutos e meio, ou seja, mais rápido que os instantâneos. Pra dar sabor, basta 1 fio de azeite e cubos de queijo branco, passá-lo na manteiga ou até mesmo com requeijão!
21 – Leite condensado
Imagem Pinterest
Leite condensado nada mais é que leite, açúcar (muito açúcar) e lactose. Ele não deve ser consumido por causa do açúcar. Tem gente que coloca leite condensado na fruta, na salada de frutas e até mesmo na mamadeira….
Brigadeiro, beijinho, bicho de pé e todos os docinhos típicos de aniversário devem ser evitados, pra não virar rotina!
Vamos supor, você tem 1 festa por mês e só nestas festas seu filho consome docinhos deste tipo? Ok, é de vez em quando de verdade, mas se todo fim de semana ou sua agenda cultural é feita com 3 festas no mínimo, não, nesta idade isso não pode ser considerado de vez em quando, pois o que define o de vez em quando é tudo o que seu filho come desta lista.
Não adianta ele consumir apena 1 item por dia os 30 dias do mês, pois os excessos serão rotina e sim, são os hábitos alimentares da criança, conseguem entender?
Algumas leitoras perguntaram sobre o mel, bem o mel é contra-indicado pra crianças menores que 1 ano e falei sobre isso no post 12 alimentos que bebê não deve comer antes de 1 ano.
Volto a salientar que não estou demonizando nenhuma empresa ou marca ou alimento e sim dizendo que como tudo na vida EXISTE A IDADE CERTA pra nós pais e responsáveis pela alimentação das crianças oferecer pra elas.
Criar hábito alimentar saudável é iniciado desde os 6 meses e é muito mais fácil o “errado” virar rotina do que o saudável, pois infelizmente a maioria prefere doces e salgados com excesso de sódio, gordura e fritura, além de ser algo cultural e lucrativo pra indústria. Comece a analisar se realmente o consumo é de vez em quando e se há equilíbrio em seus hábitos alimentares.
Ah! Outra frase super famosa é: sempre comi e estou viva (o)! Sim e graças à Deus está vivo, mas consumir alimentos errados, na idade contraindicada e cometer excessos serão refletidos mais pra frente. Um exemplo, crianças que comem de forma errada hoje e já tem algum distúrbio decorrente a má alimentação, será um adulto com 40 – 50 anos com algum problema e isso é comprovado cientificamente.