LITURGIA EUCARÍSTICA
Da Mesa da Palavra passa-se à Mesa da Eucaristia. Nossaatenção concentra-se agora no altar. Há comunidades que, nesse momento, preparam a mesa com elementos essenciais. Para solenizar este momento faz-se a procissão das ofertas: pão, vinho e símbolos da vida da comunidade. A Mesa da Eucaristia está pronta: toalhas, corporal, missal, pão e vinho. Cada cristão é convidado a fazer-se oferta, segundo o pedido de Paulo: “Peço que vocês ofereçam os próprios corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rom 12,1).
CANTO E APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
Toda a assembleia sentada.
Durante a procissão das oferendas, canta-se o canto das ofertas. Nesse momento, as pessoas fazem espontaneamente a própria oferta para as necessidades da comunidade e da Igreja. Antes de apresentar o vinho, mistura-se nele um pouco de água. Esse gesto lembra o que Jesus fez na última ceia: ele pegou uma taça em que havia vinho misturado com água. Era provavelmente a terceira taça da ceia pascal judaica. O vinho era misturado com água para que os participantes se mantivessem sóbrios. Durante o canto – ou sem ele – o presidente apresenta ao Pai do Céu as ofertas do Pão e do Vinho, frutos da terra e do trabalho humano. Essas ofertas se tornarão Pão da Vida (Corpo de Cristo) e Cálice da Salvação (Sangue de Cristo).
Estamos habituados a chamar esse momento de “ofertório” (canto de ofertório), mas trata-se simplesmente de “apresentação das oferendas”. Veja o que o presidente diz: “Bendito sejais, Senhor Deus do universo, pelo Pão (pelo Vinho) que recebemos de vossa bondade... e agora vos apresentamos...” Assim como Jesus, na ultima ceia, tomou o Pão..., aquele que preside toma as ofertas do povo e as apresenta a Deus. Quando se usa o incenso, o presidente (ou o diácono) incensa as oferendas, a cruz, o altar, o sacerdote (e os concelebrantes, se estiverem presentes) e o povo. Feita a apresentação das ofertas. O celebrante principal lava as mãos. É resultado da pratica antiga, quando a assembléia oferecia produtos da terra e, após recebê-los, o Padre tinha de lavar as mãos. Muitos Padres hoje dispensam esse gesto, chamado “lavabo”. Tem o sentido de purificação, pois o Padre pede: “Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me de meus pecados”.
O canto não precisa obrigatoriamente falar de pão e vinho, pode falar do tema da liturgia ou do oferecimento da própria vida a Cristo.
Por que oferendas e não ofertório?
Cristo é o Cordeiro imolado. É Ele quem se oferece sobre o altar. É o sacrifício da cruz que se perpetua através dos séculos. (SC 47) Na Eucaristia, Jesus não dá “alguma coisa”, mas dá-Se a Si mesmo; entrega o Seu corpo e derrama o Seu sangue. Deste modo dá a totalidade da Sua própria vida.
ORAI, IRMÃOS E IRMÃS
Toda a assembleia de pé.
Terminado o canto, o presidente da celebração convida a assembléia a se unir numa só oração para que Deus aceite o sacrifício que está sendo oferecido. De pé, os fiéis expressam o desejo de que Deus aceite o sacrifício pelas mãos de quem preside.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Idem.
É a segunda oração presidencial da missa. Em nome da assembléia que celebra, o presidente pede a Deus que aceite as ofertas do povo. A comunidade consente com o “Amem”.
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