domingo, 21 de fevereiro de 2021

Santa Missa explicada - Liturgia Eucarística: rito da Comunhão

 PAI NOSSO

Toda a assembleia de pé.

Na Oração Eucarística pedimos que o Espírito Santo faça da assembléia que celebra um corpo único. Agora, o Pai Nosso nos ensina a sermos uma família única, com um único Pai. Jesus ensinou só esta oração, por isso é chamada “a oração do Senhor”. São 7 pedidos distribuídos em torno do “Pai Nosso” e do “Pão Nosso”. É importante começá-lo todos juntos. A oração que vem a seguir, rezada pelo presidente, é ampliação do último pedido do Pai Nosso: “mas livrai-nos do mal”. A assembléia intervém com a formula final do Pai Nosso ecumênico: “Vosso é o Reino...”.

ABRAÇO DA PAZ

Idem.

Depois de rezar “Senhor Jesus Cristo, dissestes...”, o sacerdote (o diácono) convida a comunidade a se saudar fraternamente com o abraço da paz. Partilhamos a fraternidade em paz. É um costume que nasceu entre os primeiros cristãos. São Paulo convidava os coríntios a se saudarem com o beijo santo (1 Cor 16,20). É excelente oportunidade de fazer as pazes com alguém.

FRAÇÃO DO PÃO

Idem.

Terminado o abraço da paz, o presidente da celebração parte o pão, repetindo o que Jesus fez: tomou o pão, deu graças e partiu... Os primeiros cristãos chamavam a Eucaristia de Fração do Pão (Atos dos Apóstolos 2,42). Esse gesto – de Jesus e de quem preside – nos compromete com a partilha. Partilhar o que somos e temos com quem nada possui é de certa forma um ato eucarístico. Recomenda-se que haja um só pão e ser repartido, para reforçar a idéia de unidade e de partilha. O sacerdote mistura um pedaço de pão ao vinho, para sublinhar o tema da inteireza: corpo + sangue. Enquanto isso a assembléia invoca o Senhor com as palavras do Evangelho de João: “Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo...”.

CONVITE À CEIA

Idem.

Após rezar algumas orações próprias, o presidente mostra à assembléia o Corpo do Senhor, fazendo o convite: “Felizes os convidados...”. A assembléia responde com as palavras do oficial romano: “Senhor, eu não sou digno...” (Lucas 7,6-7). Salientam-se duas coisas: nunca estarmos à altura do dom que nos é dado; apesar disso, confiamos na misericórdia divina. Por isso não faz sentido ouvir coisas assim: “Quem estiver preparado...”, pois acabamos de dizer que não somos dignos.

COMUNHÃO

Toda a assembleia sentada.

Jesus tomou o pão, deu graças, o partiu e o distribuiu... Somente que ama muito a Deus e se sente muito amado por Ele é que começa a compreender o sentido inesgotável da união entre Deus e as pessoas na Eucaristia. Por isso nos aproximamos da Mesa da Eucaristia alegres e cantando. Estendemos a mão esquerda para receber o Corpo do Senhor. Quem o distribui no-lo mostra e diz “o Corpo de Cristo”. Com toda a convicção respondemos “Amem”, que quer dizer: Eu creio, é verdade... Com a mão direita pegamos o pão e comungamos, voltando ao nosso lugar. Aconselha-se que a comunhão seja sob as duas espécies e que se receba a comunhão na mão, não na boca. Convenhamos, a língua não é mais pura que a mão. Participe do canto de comunhão, pois é expressão da unidade entre irmãos que se alimentam do mesmo pão. 

AÇÃO DE GRAÇAS

Idem.

Após a distribuição da Eucaristia e terminado o canto de comunhão, fazemos a ação de graças. Eucaristia significa Ação de Graças, mas este é o momento oportuno para agradecer em silencio ou com um canto. Nunca compreenderemos plenamente o que Deus fez por nós e nunca conseguiremos agradecer de modo perfeito. Neste momento, não se deixe vencer pela pressa de sair da Igreja. Agradeça do melhor modo possível.

DEPOIS DA COMUNHÃO

Toda a assembleia de pé.

O presidente, de pé, convida à oração, dizendo “Oremos”. É a terceira oração presidencial, e se dirige a Deus em forma de pedido. O que o sacerdote pede em nome da assembléia? Geralmente essa oração pede a Deus a graça de ser coerente com aquilo que celebramos. Em outras palavras, trata-se de enxertar a Eucaristia no cotidiano das pessoas, em sua caminhada para o movimento em que Deus será tudo em todos (1 Cor 15,28)


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