Cidades - Paraíba: Domingo, 01 de março de 2020 / B1
Paraíba tem 36 cidades que não prestaram contas ao Governo Federal sobre gastos com saúde
Prazo se encerra neste domingo e uma delas é Santa Rita, que recebeu R$ 47,6 milhões em 2019.
Por causa da falta de encaminhamento de informações e prestações de contas ao Ministério da Saúde, 36 municípios da Paraíba podem ficar sem receber recursos do Governo Federal, referentes ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O levantamento foi feito com base em informações do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) e o prazo para declarar os gastos referentes ao 6º bimestre de 2019 se encerra neste domingo (1º). Entre as maiores cidades Bayeux e Santa Rita, ambas na Região Metropolitana de João Pessoa. No ano passado, os 223 municípios da Paraíba receberam quase R$ 2,9 bilhões para gastos com saúde, através do FPM, segundo o Tesouro Nacional.
Além de Bayeux e Santa Rita, ainda estão na lista: Arara, Areia de Baraúnas, Bernardino Batista, Cachoeira dos Índios, Cacimba de Areia, Catingueira, Condado, Imaculada, Jericó, Joca Claudino, Juarez Távora, Juazeirinho, Lastro, Mari, Marizópolis, Nazarezinho, Ouro Velho, Paulista, Pilar, Puxinanã, Quixaba, Santa Cruz, Santa Helena, Santa Luzia, São Domingos de Pombal, São Francisco, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas, São José do Sabugi, São José dos Ramos, São Sebastião do Umbuzeiro, Serra da Raiz, Triunfo e Vieirópolis.
No Brasil, até este domingo, 1.470 cidades ainda não haviam lançado os dados, de acordo com o Ministério da Saúde.
A legislação federal prevê uma obrigação para os municípios, de que sejam destinados 12% dos seus recursos previstos em orçamento para gastos com saúde. Para os governos estaduais, este percentual aumenta para 15%. De acordo com o Ministério da Saúde, o dinheiro repassado aos municípios só pode ser utilizado de maneira específica, tanto que caso haja desvio para outras áreas como educação ou infraestrutura, por exemplo, os recursos ficam bloqueados.
O repasse de informações, que segundo dados do SIOPS não foi feito por 36 dos 223 municípios da Paraíba, é obrigatório desde 2013, através da Lei Complementar 141/2012, do Governo Federal. Quem não informou os gastos não perde o recurso, mas fica impedido de receber até que a prestação de contas seja feita.
B2
Enquanto muitos brigam por política, há quem se dedique à caridade nas ruas
Padre deixa paróquias tradicionais para se dedicar a dar alimentos e assistência a pessoas em situação de rua
“Amigos, podem vir. É o padre!” O grito ecoa nas noites de João Pessoa, quase que diariamente, a partir das 21h. Longe dali, no conforto dos lares, as pessoas assistem a novela, leem ou conversam no conforto de suas casas. O chamamento, como disse acima, ocorre bem longe disso, mas perto dos desvalidos, das pessoas em situação de rua. E elas não são poucas na capital paraibana, apesar do desejo de muitos de que a situação fosse simplesmente deletada ou implodida.
De dentro de um carro popular, o padre Glênio Guimarães chama as pessoas que dormem embaixo de marquises de lojas ou em cobertas improvisadas. Algumas, de tão encolhidas, são facilmente confundidas com os sacos de lixo deixados na calçada pelos lojistas. Essas pessoas, aos poucos, se aproximam para receber o que o religioso com seus voluntários têm a oferecer. Às vezes pão, outras sopa ou o que a caridade dos colaboradores permitir. O projeto Pão Nosso de Cada Dia é voluntário.
Foi na quarta-feira (26) que recebi por meio de um aplicativo de compartilhamento de mensagens o convite para participar da ação. O padre Glênio, que conheci na Ilha de Fernando de Noronha, em 2013, retornou a João Pessoa pouco depois, para a Paróquia do Quadramares, no Portal do Sol, pertinho da minha casa. Depois de um tempo, já sem Paróquia, comunicou à Arquidiocese da Paraíba o chamamento divino para se dedicar o trabalho nas ruas. E o fez, assim como manda os ensinamentos de São Francisco.
Dois dias depois do convite, acompanhei de perto o trabalho nos bairros centrais da capital. Minha mulher e meu filho de dez anos acompanharam a ação. Percorremos as ruas do bairro da Torre. Ao encontrar as pessoas, o padre trata a todos pelo nome ou apelido que ele tomou conhecimento ou colocou na pessoa, ao gosto do “freguês”. Foi assim que encontramos Neguinho, Gordo, Maria Barraqueira e até, imaginem, Desembargador. O nome original, sabe Deus. Alguns evitam revelar.
Para todos eles, destinamos achocolatado, sanduíche e água mineral. É pouco para quem tem muito e uma riqueza para quem não tem sequer um teto. Junto com a comida, um aperto de mão, outras vezes um abraço e, quando aceitado pelo interlocutor, a palavra de Deus. Alguns pedem orações, outros se mostram atormentados por culpa, por motivos que evitam revelar. Muitos deixaram a família por desestruturação e outros tantos fugiram de uma miséria para se jogar em outra. Todos, no entanto, são invisíveis aos olhos da sociedade.
Para Mano, na Avenida Barão do Triúnfo, em João Pessoa. Foto: Divulgação
E o conceito de invisível é difícil de retratar. Nas ruas do Centro, vi sob portarias e cobertas algumas pessoas que, durante o dia, me pediram dinheiro para “dar uma olhadinha no meu carro”. Outros vi catando papel e material reciclável. Outros tantos, para mim que trabalho em Tambiá, passaram despercebidos no dia a dia. A Glênio eles revelam que a invisibilidade dói mais do que o xingamento. Os dois tratamentos machucam, mas o desprezo causa mais indignação.
O trabalho do padre Glênio Guimarães nas ruas de João Pessoa foi iniciado há seis anos, depois de um tempo sem paróquia certa. Como pároco, ele tinha consumido 25 anos de trabalho. Ele diz, no entanto, que foi no trabalho nas ruas que ele mais aprendeu sobre os ensinamentos de Cristo. O padre não tem dificuldade para dizer como consegue financiar diariamente a ação do Projeto Pão Nosso de Cada Dia. Atribui à Providência Divina. Ele depende da doação das pessoas que querem fazer o bem. Pessoas comuns. Não há ajuda estatal.
Na casa Para Mano, as pessoas em situação de rua recebem alimento e podem tomar banho. Foto: Divulgação
No centro comercial de João Pessoa, contando com apoio de um empresário e boa fé de colaboradores eventuais e fixos, ele fundou a casa Para Mano, na avenida Barão do Triunfo. O “mano” faz referência a “irmão”, na forma mais fraterna. Lá, todos os dias, em horário comercial, as pessoas em situação de rua podem fazer refeição, tomar banho, escovar os dentes e lavar as roupas. Durante as andanças, à noite, o padre convida os moradores de rua a comparecerem.
Glênio não cobra orações ou faz sermões para os beneficiados pelo programa. Alguns pedem “uma reza”, outros prometem mudar de vida. Para estes, o projeto busca a colaboração de apoiadores. Nesta sexta-feira (28), no Mercado da Torre, um homem se aproximou enquanto outros mendigos eram alimentados. Disse que foi atendido pelo programa e que hoje trabalha no Mercado. Limpo e humildemente bem vestido, demonstrou gratidão pela assistência que recebeu no passado e mostrou com orgulho a chave do local que ele e responsável. Um símbolo de satisfação por ter sido reconhecido como uma pessoa a quem se pode confiar.
No recorte, nas ruas, você encontra pessoas bem formadas, algumas com nível superior completo. Um administrador de empresas perdeu a mulher e a segurança emocional dispensada por ela. Foi para as ruas e, nos primeiros contatos, falou do desejo de “se acabar nas ruas”. Em casos como esse, o padre Glênio é duro. “Pelo jeito, você está progredindo muito rápido no seu objetivo”. Depois de muitos meses com postura arredia, ele aceitou ajuda, conseguiu um emprego e deixou as ruas.
A vida nas ruas não é solitária para todos. Muitas vezes, casais com filhos pequenos são encontrados. As mulheres são minoria nas ruas. No trabalho, o padre não deixa de atender as travestis que encontra nas esquinas. Em uma delas, Viviani, vinda de Patos com a amiga Camila, se arriscava no trabalho de “vender o corpo”. Elas receberam o alimento entregue pelo padre e narraram o perigo de estarem nas ruas. Muitas vezes apanham de pessoas interessadas no dinheiro dos programas.
Depois de 3 horas de trabalho, tínhamos passado por Torre, parte de Tambauzinho, Estados, Tambiá e Centro. Ao final, o cansaço se confundia com a empolgação de destinar um pouco de tempo para pessoas que têm fome e são marginalizadas. Os dados oficiais mostram que o Brasil tem mais de 13 milhões de miseráveis. O Nordeste é dono da maior parte deste numerário. Eles são a prova de que a falácia liberal de que ganha dinheiro quem tem dinheiro vem aumentando o fosso social.
Apesar disso, independente da classe social, tem gente dedicando tempo e o dinheiro que pode para ajudar quem precisa mais. Quem quiser contribuir com o projeto Pão Nosso de Cada Dia pode entrar em contato com o padre Glênio por telefone ou WhatsApp. O número é (83) 99993-9494.
B3
Monitor de Secas aponta avanço da seca no litoral da Paraíba em janeiro
Em contrapartida, houve um recuo da seca grave no oeste paraibano
A última atualização do Monitor de Secas, da Agência Nacional das Águas (ANA), divulgado nesta sexta-feira (28), apontou que houve um avanço das áreas com seca grave e moderada na região leste no sentido do litoral da Paraíba. em janeiro deste ano. Em contrapartida, houve um recuo da seca grave no oeste paraibano, devido à ocorrência de chuvas na região.
Conforme o Monitor, na Paraíba foi observado um padrão bem definido da ocorrência das chuvas. No oeste os volumes precipitados variam de 100 a 200mm. Já no leste paraibano, de um modo geral, as chuvas foram inferiores a 100mm, com valores abaixo de 50mm em algumas áreas.
Monitor
O Monitor de Secas é coordenado pela ANA, com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos.
Na Paraíba, a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 12 estados a cada mês vencido. O Monitor vem sendo utilizado para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca.
O serviço tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração.
B4
Inmet emite alerta para risco com chuvas intensas em 88 municípios da Paraíba
População deve estar alerta até as 8h deste domingo (1º).
Devido a continuidade das chuvas em boa parte do Sertão da Paraíba, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta, neste sábado (29), de perigo potencial de chuvas intensas para 88 cidades paraibanas. O aviso, da categoria ‘amarelo’, tem validade até às às 8h deste domingo (1º).
De acordo com o Instituto, é possível que se registre nessas cidades chuvas de 20 e 30 milímetros por hora, com um máximo de 50 milímetros ao longo de todo o período de validade do alerta. Os ventos devem ter de 40 a 60 quilômetros por hora, e é baixo o risco de corte de energia elétrica, queda de árvores, alagamentos e descargas elétricas.
Os moradores das cidades listadas no alerta do Inmet devem se abrigar embaixo de árvores, em casos de rajadas de vento. Os veículos devem ser estacionados próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, e deve-se evitar utilizar aparelhos eletrônicos conectados à tomada.
Em caso de problemas, o órgão orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, via 199, e com o Corpo de Bombeiros, via 193.
Confira as cidades afetadas:
Aguiar
Aparecida
Areia De Baraúnas
Belém Do Brejo Do Cruz
Bernardino Batista
Boa Ventura
Bom Jesus
Bom Sucesso
Bonito De Santa Fé
Brejo Do Cruz
Brejo Dos Santos
Cachoeira Dos Índios
Cacimba De Areia
Cacimbas
Cajazeiras
Cajazeirinhas
Carrapateira
Catingueira
Catolé Do Rocha
Conceição
Condado
Coremas
Curral Velho
Desterro
Diamante
Emas
Frei Martinho
Ibiara
Igaracy
Imaculada
Itaporanga
Jericó
Joca Claudino
Juru
Lagoa
Lastro
Malta
Manaíra
Marizópolis
Mato Grosso
Maturéia
Monte Horebe
Mãe D’Água
Nazarezinho
Nova Olinda
Olho D’Água
Passagem
Patos
Paulista
Pedra Branca
Piancó
Pombal
Poço Dantas
Poço De José De Moura
Princesa Isabel
Quixabá
Riacho Dos Cavalos
Santa Cruz
Santa Helena
Santa Inês
Santa Luzia
Santa Teresinha
Santana De Mangueira
Santana Dos Garrotes
Serra Grande
Sousa
São Bentinho
São Bento
São Domingos
São Francisco
São José Da Lagoa Tapada
São José De Caiana
São José De Espinharas
São José De Piranhas
São José De Princesa
São José Do Bonfim
São José Do Brejo Do Cruz
São José Do Sabugi
São João Do Rio Do Peixe
São Mamede
Tavares
Teixeira
Triunfo
Uiraúna
Vieirópolis
Vista Serrana
Várzea
Água Branca
B5
Bandeira tarifária de energia não terá cobrança extra em março
Este será o segundo mês consecutivo de bandeira verde.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária será verde no mês de março, assim como ocorreu em fevereiro. Com esta definição, na prática, não haverá cobrança extra pelo consumo doméstico de energia elétrica.
A Aneel explicou que, em fevereiro, os principais reservatórios de hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentaram recuperação de níveis em razão do volume de chuvas próximo ao padrão histórico do mês. A previsão para março é de manutenção dessa condição hidrológica favorável, o que aponta para um cenário com elevada participação das hidrelétricas no atendimento à demanda de energia do SIN, reduzindo a necessidade de acionamento do parque termelétrico.
Essa perspectiva refletiu-se na redução do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
Mesmo com o acionamento da bandeira verde, é importante que o consumidor mantenha ações relacionadas ao uso consciente de energia e evite o desperdício.
Confira abaixo algumas dicas:
Chuveiro elétrico
Tomar banhos mais curtos, de até cinco minutos
Selecionar a temperatura morna no verão
verificar as potências no seu chuveiro e calcular o seu consumo
Ar condicionado
Não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar condicionado
Manter os filtros limpos
Diminuir ao máximo o tempo de utilização do aparelho de ar condicionado
Colocar cortinas nas janelas que recebem sol direto
Geladeira
Só deixar a porta da geladeira aberta o tempo que for necessário
Regular a temperatura interna de acordo com o manual de instruções
Nunca colocar alimentos quentes dentro da geladeira
Deixar espaço para ventilação na parte de trás da geladeira e não utilizá-la para secar panos
Não forrar as prateleiras
Descongelar a geladeira e verificar as borrachas de vedação regularmente
Iluminação
Utilizar iluminação natural ou lâmpadas econômicas e apagar a luz ao sair de um cômodo; pintar o ambiente com cores claras
Ferro de passar
Juntar roupas para passar de uma só vez
Separar as roupas por tipo e começar por aquelas que exigem menor temperatura
Nunca deixe o ferro ligado enquanto faz outra coisa
Aparelhos em stand-by
Retirar os aparelhos da tomada quando possível ou durante longas ausências
B6
Bloquinho de frevo encerra Carnaval na Estação Cabo Branco neste sábado
O mini evento carnavalesco é voltado para as crianças.
A Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, promove, neste sábado (29), um mini evento carnavalesco voltado para as crianças. Em parceria com o projeto “Espaço Cria”, que promove atividades físicas para mães e bebês, uma bandinha de frevo comandará o bloquinho, que começa a partir das 16h30. A entrada é gratuita.
O bloquinho de Carnaval é um projeto da Estação Cabo Branco em parceria com o Espaço Cria, e tem o objetivo de estimular a interação entre pais e filhos, proporcionando um momento especial ainda em clima carnavalesco. A bandinha conduzirá as famílias em um pequeno percurso na área externa da Estação, ao som de muito frevo adaptado as músicas infantis.
A partir do mês de março, mês da mulher, o “Espaço Cria” estará trazendo para a Estação Cabo Branco a atividade denominada “Dança Materna”, que proporciona uma interação entre pais, mães e bebês ainda engatinhantes.
B7
Hospitais de Aroeiras e Teixeira estão interditados há mais de um mês pelo CRM-PB
Médicos estão sem atender desde 16 de janeiro, por causa de irregularidades nas unidades hospitalares.
O Hospital Sancho Leite, em Teixeira, chegou a incluir o nome “unidade mista” em sua fachada. Foto: Vitinho Galdino/Teixeira em Foco
Os hospitais das cidades de Aroeiras e Teixeira, que ficam nas regiões do Cariri e Sertão da Paraíba, estão interditados desde o dia 16 de janeiro e ainda não retomaram os seus atendimentos. As interdições foram feitas pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), que constatou uma série de irregularidades nas unidades hospitalares das duas cidades.
Ao JORNAL DA PARAÍBA, o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, disse que o órgão ainda não foi notificado pelas gestões municipais, em relação às correções que foram apontadas durante a fiscalização.
Em Teixeira, a fachada do prédio foi reformada e agora consta o termo “unidade mista de saúde”, acompanhada do nome Hospital Sancho Leite. Segundo João Alberto Pessoa, pelo que ficou constatado pelo CRM-PB, na última fiscalização na unidade hospitalar, é de que não existem condições de ser nem hospital, nem unidade mista.
“O Sancho Leite não é um hospital. Não tem internação, material de emergência, material cirúrgico, escala de profissionais, medicamentos, e quem precisa ser atendido, vai para o Regional de Patos. Se não tem itens básicos como esse, nem é hospital e nem tem condições de ser unidade mista. Em uma ocasião, recebemos a visita do prefeito de Teixeira, que pediu 180 dias para transformar o local em um hospital, mas de que forma?”, questionou João Alberto, destacando que este cenário é o que foi encontrado na visita do CRM-PB do último dia 19 de janeiro.
O prefeito de Teixeira, Edmilson Alves dos Reis (Nego de Guri), acredita que em dois meses o hospital será reaberto, mas adiantou que na próxima segunda-feira (2), estará visitando o CRM-PB para solicitar uma nova vistoria.
“Estamos reformando e ampliando o antigo hospital Sancho Leite. Infelizmente eu fiquei triste quando chegou esta notícia que era para tirar os médicos. Todos os dias tinha atendimento médico, como também ambulância. Como não pode ter médico, estamos encaminhando os pacientes para Campina Grande ou Patos. Na segunda-feira estarei no CRM, para que eles fiscalizem o hospital o mais rápido possível”, disse o prefeito, em entrevista a Rádio Teixeira FM nesta sexta-feira (28).
No caso de Aroeiras, o Conselho Regional ainda não foi notificado dos itens que foram apontados para correção, segundo o diretor João Alberto. Durante a fiscalização, no dia 16 de janeiro, as constatações foram de falta de médicos, equipamentos, além de problemas estruturais como mofo e infiltrações nas paredes. Ainda na parte médica, o CRM-PB identificou a falta de equipe médica completa, o laboratório só funcionava três vezes por semana e a unidade não tinha direção técnica.
Por telefone, a secretária de Saúde de Aroeiras, Ângela Aguiar, disse ao JORNAL DA PARAÍBA que uma reforma está sendo feita no prédio do hospital desde novembro e que a previsão de conclusão é para o período entre abril e maio. Ainda segundo ela, o prédio foi adaptado para um pronto-atendimento, que funciona 24h e atende casos de baixa complexidade. Demandas que envolvem internação estão sendo encaminhadas para as cidades de Campina Grande e Queimadas.
B8
Estudantes de Campina Grande já podem solicitar a Carteira de Estudante 2020
Documento perde a validade em março deste ano, e nova emissão deve valer até abril de 2021.
Alunos de instituições de ensino públicas e privadas já podem realizar o processo de solicitação da Carteira de Estudante 2020 em Campina Grande. A emissão do documento está sendo feita no Terminal de Integração da cidade e em outros postos do Conselho Municipal de Carteiras (CMC-CG), nas próprias instituições de ensino, ou ainda no site Estudante 10.
A taxa a ser paga por secundaristas e universitários deve variar entre R$ 20 e R$ 25, levando em consideração o local e a data em que a solicitação da carteira estudantil for solicitada. Na solicitação, devem ser apresentados os seguintes documentos: RG; CPF; documento que comprove vínculo com a escola ou a faculdade, como uma Declaração Escolar, Comprovante de Matrícula ou Relação de Disciplinas Matriculadas (RDM). A foto 3×4, necessária à emissão da carteira, é tirada na hora, sem que nenhuma taxa extra seja cobrada.
A Carteira de Estudante emitida deverá possuir a Certificação Digital e em padrão nacional, válido em todo o Brasil, contendo o QR Code que possibilita a verificação em tempo real da situação da Carteira de Identificação Estudantil.
Conforme o Procon, a entrega do documento acontece no mesmo dia no Terminal de Integração e na sede do CMC-CG. Para agilizar a entrega do documento no posto de atendimento, o estudante pode solicitar previamente a carteira através do aplicativo ‘Carteira Estudantil’, disponível em lojas de aplicativo para sistema Android.
Caso a solicitação seja realizada na instituição de ensino, o prazo para entrega é de 30 dias. A Carteira de Estudante garante benefícios como a meia-entrada em eventos esportivos, culturais e de lazer, além de ser necessária à emissão do Cartão Vale Bus Card, que garante a meia-entrada nos transportes coletivos de Campina Grande.
Paraíba tem 36 cidades que não prestaram contas ao Governo Federal sobre gastos com saúde
Prazo se encerra neste domingo e uma delas é Santa Rita, que recebeu R$ 47,6 milhões em 2019.
Por causa da falta de encaminhamento de informações e prestações de contas ao Ministério da Saúde, 36 municípios da Paraíba podem ficar sem receber recursos do Governo Federal, referentes ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O levantamento foi feito com base em informações do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) e o prazo para declarar os gastos referentes ao 6º bimestre de 2019 se encerra neste domingo (1º). Entre as maiores cidades Bayeux e Santa Rita, ambas na Região Metropolitana de João Pessoa. No ano passado, os 223 municípios da Paraíba receberam quase R$ 2,9 bilhões para gastos com saúde, através do FPM, segundo o Tesouro Nacional.
Além de Bayeux e Santa Rita, ainda estão na lista: Arara, Areia de Baraúnas, Bernardino Batista, Cachoeira dos Índios, Cacimba de Areia, Catingueira, Condado, Imaculada, Jericó, Joca Claudino, Juarez Távora, Juazeirinho, Lastro, Mari, Marizópolis, Nazarezinho, Ouro Velho, Paulista, Pilar, Puxinanã, Quixaba, Santa Cruz, Santa Helena, Santa Luzia, São Domingos de Pombal, São Francisco, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas, São José do Sabugi, São José dos Ramos, São Sebastião do Umbuzeiro, Serra da Raiz, Triunfo e Vieirópolis.
No Brasil, até este domingo, 1.470 cidades ainda não haviam lançado os dados, de acordo com o Ministério da Saúde.
A legislação federal prevê uma obrigação para os municípios, de que sejam destinados 12% dos seus recursos previstos em orçamento para gastos com saúde. Para os governos estaduais, este percentual aumenta para 15%. De acordo com o Ministério da Saúde, o dinheiro repassado aos municípios só pode ser utilizado de maneira específica, tanto que caso haja desvio para outras áreas como educação ou infraestrutura, por exemplo, os recursos ficam bloqueados.
O repasse de informações, que segundo dados do SIOPS não foi feito por 36 dos 223 municípios da Paraíba, é obrigatório desde 2013, através da Lei Complementar 141/2012, do Governo Federal. Quem não informou os gastos não perde o recurso, mas fica impedido de receber até que a prestação de contas seja feita.
B2
Enquanto muitos brigam por política, há quem se dedique à caridade nas ruas
Padre deixa paróquias tradicionais para se dedicar a dar alimentos e assistência a pessoas em situação de rua
“Amigos, podem vir. É o padre!” O grito ecoa nas noites de João Pessoa, quase que diariamente, a partir das 21h. Longe dali, no conforto dos lares, as pessoas assistem a novela, leem ou conversam no conforto de suas casas. O chamamento, como disse acima, ocorre bem longe disso, mas perto dos desvalidos, das pessoas em situação de rua. E elas não são poucas na capital paraibana, apesar do desejo de muitos de que a situação fosse simplesmente deletada ou implodida.
De dentro de um carro popular, o padre Glênio Guimarães chama as pessoas que dormem embaixo de marquises de lojas ou em cobertas improvisadas. Algumas, de tão encolhidas, são facilmente confundidas com os sacos de lixo deixados na calçada pelos lojistas. Essas pessoas, aos poucos, se aproximam para receber o que o religioso com seus voluntários têm a oferecer. Às vezes pão, outras sopa ou o que a caridade dos colaboradores permitir. O projeto Pão Nosso de Cada Dia é voluntário.
Foi na quarta-feira (26) que recebi por meio de um aplicativo de compartilhamento de mensagens o convite para participar da ação. O padre Glênio, que conheci na Ilha de Fernando de Noronha, em 2013, retornou a João Pessoa pouco depois, para a Paróquia do Quadramares, no Portal do Sol, pertinho da minha casa. Depois de um tempo, já sem Paróquia, comunicou à Arquidiocese da Paraíba o chamamento divino para se dedicar o trabalho nas ruas. E o fez, assim como manda os ensinamentos de São Francisco.
Dois dias depois do convite, acompanhei de perto o trabalho nos bairros centrais da capital. Minha mulher e meu filho de dez anos acompanharam a ação. Percorremos as ruas do bairro da Torre. Ao encontrar as pessoas, o padre trata a todos pelo nome ou apelido que ele tomou conhecimento ou colocou na pessoa, ao gosto do “freguês”. Foi assim que encontramos Neguinho, Gordo, Maria Barraqueira e até, imaginem, Desembargador. O nome original, sabe Deus. Alguns evitam revelar.
Para todos eles, destinamos achocolatado, sanduíche e água mineral. É pouco para quem tem muito e uma riqueza para quem não tem sequer um teto. Junto com a comida, um aperto de mão, outras vezes um abraço e, quando aceitado pelo interlocutor, a palavra de Deus. Alguns pedem orações, outros se mostram atormentados por culpa, por motivos que evitam revelar. Muitos deixaram a família por desestruturação e outros tantos fugiram de uma miséria para se jogar em outra. Todos, no entanto, são invisíveis aos olhos da sociedade.
Para Mano, na Avenida Barão do Triúnfo, em João Pessoa. Foto: Divulgação
E o conceito de invisível é difícil de retratar. Nas ruas do Centro, vi sob portarias e cobertas algumas pessoas que, durante o dia, me pediram dinheiro para “dar uma olhadinha no meu carro”. Outros vi catando papel e material reciclável. Outros tantos, para mim que trabalho em Tambiá, passaram despercebidos no dia a dia. A Glênio eles revelam que a invisibilidade dói mais do que o xingamento. Os dois tratamentos machucam, mas o desprezo causa mais indignação.
O trabalho do padre Glênio Guimarães nas ruas de João Pessoa foi iniciado há seis anos, depois de um tempo sem paróquia certa. Como pároco, ele tinha consumido 25 anos de trabalho. Ele diz, no entanto, que foi no trabalho nas ruas que ele mais aprendeu sobre os ensinamentos de Cristo. O padre não tem dificuldade para dizer como consegue financiar diariamente a ação do Projeto Pão Nosso de Cada Dia. Atribui à Providência Divina. Ele depende da doação das pessoas que querem fazer o bem. Pessoas comuns. Não há ajuda estatal.
Na casa Para Mano, as pessoas em situação de rua recebem alimento e podem tomar banho. Foto: Divulgação
No centro comercial de João Pessoa, contando com apoio de um empresário e boa fé de colaboradores eventuais e fixos, ele fundou a casa Para Mano, na avenida Barão do Triunfo. O “mano” faz referência a “irmão”, na forma mais fraterna. Lá, todos os dias, em horário comercial, as pessoas em situação de rua podem fazer refeição, tomar banho, escovar os dentes e lavar as roupas. Durante as andanças, à noite, o padre convida os moradores de rua a comparecerem.
Glênio não cobra orações ou faz sermões para os beneficiados pelo programa. Alguns pedem “uma reza”, outros prometem mudar de vida. Para estes, o projeto busca a colaboração de apoiadores. Nesta sexta-feira (28), no Mercado da Torre, um homem se aproximou enquanto outros mendigos eram alimentados. Disse que foi atendido pelo programa e que hoje trabalha no Mercado. Limpo e humildemente bem vestido, demonstrou gratidão pela assistência que recebeu no passado e mostrou com orgulho a chave do local que ele e responsável. Um símbolo de satisfação por ter sido reconhecido como uma pessoa a quem se pode confiar.
No recorte, nas ruas, você encontra pessoas bem formadas, algumas com nível superior completo. Um administrador de empresas perdeu a mulher e a segurança emocional dispensada por ela. Foi para as ruas e, nos primeiros contatos, falou do desejo de “se acabar nas ruas”. Em casos como esse, o padre Glênio é duro. “Pelo jeito, você está progredindo muito rápido no seu objetivo”. Depois de muitos meses com postura arredia, ele aceitou ajuda, conseguiu um emprego e deixou as ruas.
A vida nas ruas não é solitária para todos. Muitas vezes, casais com filhos pequenos são encontrados. As mulheres são minoria nas ruas. No trabalho, o padre não deixa de atender as travestis que encontra nas esquinas. Em uma delas, Viviani, vinda de Patos com a amiga Camila, se arriscava no trabalho de “vender o corpo”. Elas receberam o alimento entregue pelo padre e narraram o perigo de estarem nas ruas. Muitas vezes apanham de pessoas interessadas no dinheiro dos programas.
Depois de 3 horas de trabalho, tínhamos passado por Torre, parte de Tambauzinho, Estados, Tambiá e Centro. Ao final, o cansaço se confundia com a empolgação de destinar um pouco de tempo para pessoas que têm fome e são marginalizadas. Os dados oficiais mostram que o Brasil tem mais de 13 milhões de miseráveis. O Nordeste é dono da maior parte deste numerário. Eles são a prova de que a falácia liberal de que ganha dinheiro quem tem dinheiro vem aumentando o fosso social.
Apesar disso, independente da classe social, tem gente dedicando tempo e o dinheiro que pode para ajudar quem precisa mais. Quem quiser contribuir com o projeto Pão Nosso de Cada Dia pode entrar em contato com o padre Glênio por telefone ou WhatsApp. O número é (83) 99993-9494.
B3
Monitor de Secas aponta avanço da seca no litoral da Paraíba em janeiro
Em contrapartida, houve um recuo da seca grave no oeste paraibano
A última atualização do Monitor de Secas, da Agência Nacional das Águas (ANA), divulgado nesta sexta-feira (28), apontou que houve um avanço das áreas com seca grave e moderada na região leste no sentido do litoral da Paraíba. em janeiro deste ano. Em contrapartida, houve um recuo da seca grave no oeste paraibano, devido à ocorrência de chuvas na região.
Conforme o Monitor, na Paraíba foi observado um padrão bem definido da ocorrência das chuvas. No oeste os volumes precipitados variam de 100 a 200mm. Já no leste paraibano, de um modo geral, as chuvas foram inferiores a 100mm, com valores abaixo de 50mm em algumas áreas.
Monitor
O Monitor de Secas é coordenado pela ANA, com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos.
Na Paraíba, a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 12 estados a cada mês vencido. O Monitor vem sendo utilizado para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca.
O serviço tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração.
B4
Inmet emite alerta para risco com chuvas intensas em 88 municípios da Paraíba
População deve estar alerta até as 8h deste domingo (1º).
Devido a continuidade das chuvas em boa parte do Sertão da Paraíba, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta, neste sábado (29), de perigo potencial de chuvas intensas para 88 cidades paraibanas. O aviso, da categoria ‘amarelo’, tem validade até às às 8h deste domingo (1º).
De acordo com o Instituto, é possível que se registre nessas cidades chuvas de 20 e 30 milímetros por hora, com um máximo de 50 milímetros ao longo de todo o período de validade do alerta. Os ventos devem ter de 40 a 60 quilômetros por hora, e é baixo o risco de corte de energia elétrica, queda de árvores, alagamentos e descargas elétricas.
Os moradores das cidades listadas no alerta do Inmet devem se abrigar embaixo de árvores, em casos de rajadas de vento. Os veículos devem ser estacionados próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, e deve-se evitar utilizar aparelhos eletrônicos conectados à tomada.
Em caso de problemas, o órgão orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, via 199, e com o Corpo de Bombeiros, via 193.
Confira as cidades afetadas:
Aguiar
Aparecida
Areia De Baraúnas
Belém Do Brejo Do Cruz
Bernardino Batista
Boa Ventura
Bom Jesus
Bom Sucesso
Bonito De Santa Fé
Brejo Do Cruz
Brejo Dos Santos
Cachoeira Dos Índios
Cacimba De Areia
Cacimbas
Cajazeiras
Cajazeirinhas
Carrapateira
Catingueira
Catolé Do Rocha
Conceição
Condado
Coremas
Curral Velho
Desterro
Diamante
Emas
Frei Martinho
Ibiara
Igaracy
Imaculada
Itaporanga
Jericó
Joca Claudino
Juru
Lagoa
Lastro
Malta
Manaíra
Marizópolis
Mato Grosso
Maturéia
Monte Horebe
Mãe D’Água
Nazarezinho
Nova Olinda
Olho D’Água
Passagem
Patos
Paulista
Pedra Branca
Piancó
Pombal
Poço Dantas
Poço De José De Moura
Princesa Isabel
Quixabá
Riacho Dos Cavalos
Santa Cruz
Santa Helena
Santa Inês
Santa Luzia
Santa Teresinha
Santana De Mangueira
Santana Dos Garrotes
Serra Grande
Sousa
São Bentinho
São Bento
São Domingos
São Francisco
São José Da Lagoa Tapada
São José De Caiana
São José De Espinharas
São José De Piranhas
São José De Princesa
São José Do Bonfim
São José Do Brejo Do Cruz
São José Do Sabugi
São João Do Rio Do Peixe
São Mamede
Tavares
Teixeira
Triunfo
Uiraúna
Vieirópolis
Vista Serrana
Várzea
Água Branca
B5
Bandeira tarifária de energia não terá cobrança extra em março
Este será o segundo mês consecutivo de bandeira verde.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária será verde no mês de março, assim como ocorreu em fevereiro. Com esta definição, na prática, não haverá cobrança extra pelo consumo doméstico de energia elétrica.
A Aneel explicou que, em fevereiro, os principais reservatórios de hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentaram recuperação de níveis em razão do volume de chuvas próximo ao padrão histórico do mês. A previsão para março é de manutenção dessa condição hidrológica favorável, o que aponta para um cenário com elevada participação das hidrelétricas no atendimento à demanda de energia do SIN, reduzindo a necessidade de acionamento do parque termelétrico.
Essa perspectiva refletiu-se na redução do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
Mesmo com o acionamento da bandeira verde, é importante que o consumidor mantenha ações relacionadas ao uso consciente de energia e evite o desperdício.
Confira abaixo algumas dicas:
Chuveiro elétrico
Tomar banhos mais curtos, de até cinco minutos
Selecionar a temperatura morna no verão
verificar as potências no seu chuveiro e calcular o seu consumo
Ar condicionado
Não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar condicionado
Manter os filtros limpos
Diminuir ao máximo o tempo de utilização do aparelho de ar condicionado
Colocar cortinas nas janelas que recebem sol direto
Geladeira
Só deixar a porta da geladeira aberta o tempo que for necessário
Regular a temperatura interna de acordo com o manual de instruções
Nunca colocar alimentos quentes dentro da geladeira
Deixar espaço para ventilação na parte de trás da geladeira e não utilizá-la para secar panos
Não forrar as prateleiras
Descongelar a geladeira e verificar as borrachas de vedação regularmente
Iluminação
Utilizar iluminação natural ou lâmpadas econômicas e apagar a luz ao sair de um cômodo; pintar o ambiente com cores claras
Ferro de passar
Juntar roupas para passar de uma só vez
Separar as roupas por tipo e começar por aquelas que exigem menor temperatura
Nunca deixe o ferro ligado enquanto faz outra coisa
Aparelhos em stand-by
Retirar os aparelhos da tomada quando possível ou durante longas ausências
B6
Bloquinho de frevo encerra Carnaval na Estação Cabo Branco neste sábado
O mini evento carnavalesco é voltado para as crianças.
A Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, promove, neste sábado (29), um mini evento carnavalesco voltado para as crianças. Em parceria com o projeto “Espaço Cria”, que promove atividades físicas para mães e bebês, uma bandinha de frevo comandará o bloquinho, que começa a partir das 16h30. A entrada é gratuita.
O bloquinho de Carnaval é um projeto da Estação Cabo Branco em parceria com o Espaço Cria, e tem o objetivo de estimular a interação entre pais e filhos, proporcionando um momento especial ainda em clima carnavalesco. A bandinha conduzirá as famílias em um pequeno percurso na área externa da Estação, ao som de muito frevo adaptado as músicas infantis.
A partir do mês de março, mês da mulher, o “Espaço Cria” estará trazendo para a Estação Cabo Branco a atividade denominada “Dança Materna”, que proporciona uma interação entre pais, mães e bebês ainda engatinhantes.
B7
Hospitais de Aroeiras e Teixeira estão interditados há mais de um mês pelo CRM-PB
Médicos estão sem atender desde 16 de janeiro, por causa de irregularidades nas unidades hospitalares.
O Hospital Sancho Leite, em Teixeira, chegou a incluir o nome “unidade mista” em sua fachada. Foto: Vitinho Galdino/Teixeira em Foco
Os hospitais das cidades de Aroeiras e Teixeira, que ficam nas regiões do Cariri e Sertão da Paraíba, estão interditados desde o dia 16 de janeiro e ainda não retomaram os seus atendimentos. As interdições foram feitas pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), que constatou uma série de irregularidades nas unidades hospitalares das duas cidades.
Ao JORNAL DA PARAÍBA, o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, disse que o órgão ainda não foi notificado pelas gestões municipais, em relação às correções que foram apontadas durante a fiscalização.
Em Teixeira, a fachada do prédio foi reformada e agora consta o termo “unidade mista de saúde”, acompanhada do nome Hospital Sancho Leite. Segundo João Alberto Pessoa, pelo que ficou constatado pelo CRM-PB, na última fiscalização na unidade hospitalar, é de que não existem condições de ser nem hospital, nem unidade mista.
“O Sancho Leite não é um hospital. Não tem internação, material de emergência, material cirúrgico, escala de profissionais, medicamentos, e quem precisa ser atendido, vai para o Regional de Patos. Se não tem itens básicos como esse, nem é hospital e nem tem condições de ser unidade mista. Em uma ocasião, recebemos a visita do prefeito de Teixeira, que pediu 180 dias para transformar o local em um hospital, mas de que forma?”, questionou João Alberto, destacando que este cenário é o que foi encontrado na visita do CRM-PB do último dia 19 de janeiro.
O prefeito de Teixeira, Edmilson Alves dos Reis (Nego de Guri), acredita que em dois meses o hospital será reaberto, mas adiantou que na próxima segunda-feira (2), estará visitando o CRM-PB para solicitar uma nova vistoria.
“Estamos reformando e ampliando o antigo hospital Sancho Leite. Infelizmente eu fiquei triste quando chegou esta notícia que era para tirar os médicos. Todos os dias tinha atendimento médico, como também ambulância. Como não pode ter médico, estamos encaminhando os pacientes para Campina Grande ou Patos. Na segunda-feira estarei no CRM, para que eles fiscalizem o hospital o mais rápido possível”, disse o prefeito, em entrevista a Rádio Teixeira FM nesta sexta-feira (28).
No caso de Aroeiras, o Conselho Regional ainda não foi notificado dos itens que foram apontados para correção, segundo o diretor João Alberto. Durante a fiscalização, no dia 16 de janeiro, as constatações foram de falta de médicos, equipamentos, além de problemas estruturais como mofo e infiltrações nas paredes. Ainda na parte médica, o CRM-PB identificou a falta de equipe médica completa, o laboratório só funcionava três vezes por semana e a unidade não tinha direção técnica.
Por telefone, a secretária de Saúde de Aroeiras, Ângela Aguiar, disse ao JORNAL DA PARAÍBA que uma reforma está sendo feita no prédio do hospital desde novembro e que a previsão de conclusão é para o período entre abril e maio. Ainda segundo ela, o prédio foi adaptado para um pronto-atendimento, que funciona 24h e atende casos de baixa complexidade. Demandas que envolvem internação estão sendo encaminhadas para as cidades de Campina Grande e Queimadas.
B8
Estudantes de Campina Grande já podem solicitar a Carteira de Estudante 2020
Documento perde a validade em março deste ano, e nova emissão deve valer até abril de 2021.
Alunos de instituições de ensino públicas e privadas já podem realizar o processo de solicitação da Carteira de Estudante 2020 em Campina Grande. A emissão do documento está sendo feita no Terminal de Integração da cidade e em outros postos do Conselho Municipal de Carteiras (CMC-CG), nas próprias instituições de ensino, ou ainda no site Estudante 10.
A taxa a ser paga por secundaristas e universitários deve variar entre R$ 20 e R$ 25, levando em consideração o local e a data em que a solicitação da carteira estudantil for solicitada. Na solicitação, devem ser apresentados os seguintes documentos: RG; CPF; documento que comprove vínculo com a escola ou a faculdade, como uma Declaração Escolar, Comprovante de Matrícula ou Relação de Disciplinas Matriculadas (RDM). A foto 3×4, necessária à emissão da carteira, é tirada na hora, sem que nenhuma taxa extra seja cobrada.
A Carteira de Estudante emitida deverá possuir a Certificação Digital e em padrão nacional, válido em todo o Brasil, contendo o QR Code que possibilita a verificação em tempo real da situação da Carteira de Identificação Estudantil.
Conforme o Procon, a entrega do documento acontece no mesmo dia no Terminal de Integração e na sede do CMC-CG. Para agilizar a entrega do documento no posto de atendimento, o estudante pode solicitar previamente a carteira através do aplicativo ‘Carteira Estudantil’, disponível em lojas de aplicativo para sistema Android.
Caso a solicitação seja realizada na instituição de ensino, o prazo para entrega é de 30 dias. A Carteira de Estudante garante benefícios como a meia-entrada em eventos esportivos, culturais e de lazer, além de ser necessária à emissão do Cartão Vale Bus Card, que garante a meia-entrada nos transportes coletivos de Campina Grande.
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