segunda-feira, 2 de março de 2020

Jornal Correio da Paraíba - Pensando em Sexo - 01 de março de 2020

Pensando em Sexo - Paraíba: Domingo, 01 de março de 2020 / M1

Mais da metade das pessoas gosta de ser observada durante o sexo
Pelo visto, ser pego no flagra não é um problema para muita gente; veja mais detalhes da pesquisa

Engana-se quem pensa que o sexo acontece apenas em locais reservados e entre quatro paredes. Uma pesquisa recente do Sexlog, rede social adulta, mostra que a maioria dos brasileiros gosta de ver, ser visto ou transar muito próximo de outras pessoas.



Pesquisa revela que maioria das pessoas tem fetiche em observar e ser observado, seja no carro, na praia ou no mesmo quarto que outras pessoas
Dos mais de 5 mil entrevistados, 63% revelam já terem transado enquanto alguém assistia ao ato. Inclusive, mais da metade das pessoas conta que gosta de fazer sexo correndo o risco de ser vista pelos vizinhos, por isso costumam deixar as varandas abertas quando o clima esquenta.

Como tem  fetiche  em serem  observados, além das tradicionais quatro paredes, o local preferido para o sexo é o carro. Mais de 80% dos entrevistados contam que gostam de transar no veículo e que o risco de ser pego é estimulante.



Ainda sobre os lugares ‘inusitados’, os números mostram que há quem não se importe nem em ser pego pelo próprio chefe: 45% já praticou sexo no ambiente de trabalho.

E o clássico sexo na praia não poderia ficar de fora. Outros 45% disseram que já praticaram o ato nesse ambiente, mesmo com a presença de outras pessoas.

Algumas pessoas (54%) ainda admitem que já fizeram sexo com mais gente também transando no mesmo quarto. Nesse sentido, há quem ainda não se importe de transar com alguém dormindo ao lado (48%). Se você vai viajar com os amigos e não quer uma surpresa como essa, é bom ficar ligado!


Por fim, o voyeurismo também se mostrou uma prática comum entre as pessoas. Mais da metade (55%) conta que já viu a transa alheia propositalmente e se sentiu excitado com isso.

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Sua vagina está com cheiro estranho? Culpa pode ser do que você come
Sim, a sua dieta traz consequências para seu corpo que vão muito além de engordar ou perder peso

Derrapar na dieta e exagerar nas bebidas alcóolicas pode trazer consequências além de afetar seu bem-estar e resultar em uns quilos a mais na balança. Não cuidar da alimentação pode alterar o cheiro da sua vagina.


Sua alimentação pode alterar, sim, o odor e até o gosto da sua vagina e região íntima


Sim, é isso mesmo. Se a sua vagina está com um odor diferente - ou seu parceiro/a notou que ela está com um gosto diferente no momento do sexo oral - a culpa pode estar na sua alimentação. É o que explica Mary Rosser, ginecologista do Montefiore Medical Center, em Nova York, à Women's Health.

Segundo a especialista, uma vagina saudável tem um PH naturalmente um pouco mais para o ácido, além de conter bactérias saudáveis que ajudam a proteger a região e o corpo de infecções. Acontece que a sua dieta pode mexer nesse PH e também na quantidade de bactérias no local.


"Por exemplo, temperos, cebolas, alho, carne vermelha, laticínios, aspargos, brócolis, e álcool podem afetar seu equilíbrio natural", afirma Mary. Ela também afirma que itens como frutas e suco de frutas podem "deixar as coisas especialmente doces".

Entretanto, nada disso é duradouro. Mary comenta que os efeitos da dieta duram de dois a três dias depois de ter comidos tais alimentos.

Qual a melhor dieta para sua vagina?
Se você quer cuidar bem do seu corpo e também da sua região íntima, a orientação da ginecologista é seguir um cardápio que inclua frutas frescas, vegetais, grãos integrais e muita água. Os iogurtes também são bem-vindos, pois contém probióticos que podem ajudar a manter o ph ácido de maneira saudável na vagina.

Por outro lado, é melhor passar longe dos açúcares. De acordo com a médica, mulheres com alto nível de açúcar no sangue precisam lidar com diabetes e isso aumenta o risco de contrair infecções.

Mais dicas para manter a sua vagina saudável
Além de uma alimentação balanceada, a saúde da sua região íntima também está ligada à higiene pessoal e até à calcinha que você usa, como já abordamos em outras reportagens aqui no Delas.

Vale lembrar, por exemplo, que produtos como sabonetes íntimos e perfumes não são necessários para a limpeza da área. Na hora do banho, por exemplo, procure um sabonete neutro ou hipoalergênico, não necessariamente um sabonete íntimo. Dessa forma, o PH da região já será mantido em um nível saudável.


Já uma calcinha lavada da maneira errada ou do modelo inadequado pode contribuir para maus odores e outros problemas na vagina, como candidíase e alergia de contato. Veja como  cuidar da sua lingerie para também cuidar da saúde íntima.

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Rapidinha de carnaval: melhores posições, dicas e cuidados na hora do sexo
Saiba como aproveitar o momento da melhor forma e com responsabilidade

Para muita gente, carnaval é sinônimo de liberdade e pegação. É uma festa para conhecer gente nova e se entregar às experiências. Nesses momentos, é comum que o beijo esquente, o casal se empolgue e aquela ficada no bloquinho se transforme em sexo casual. Quando isso acontece, é interessante ter algumas “cartas na manga” para aproveitar a relação da melhor forma.



O beijo de carnaval ficar mais intenso e se transformar em sexo casual, a famosa 'rapidinha'
Para te ajudar a curtir a famosa ‘ rapidinha ’ de carnaval, listamos algumas dicas para apimentar o momento, as melhores posições sexuais e cuidados em relação à saúde.

Rapidinha perfeita
Como o nome já diz, a ideia da rapidinha é ter prazer sem muita “burocracia”, ou seja, sexo casual sem se alongar muito ali. Em entrevista prévia ao Delas, Cátia Damasceno, especialista em relacionamentos e sexualidade, dá algumas dicas para deixar a rapidinha ainda melhor. Confira:


Relaxe
Sabemos que a adrenalina fica alta nessas horas, principalmente porque nem sempre o casal está em um local adequado fazendo sexo. Às vezes recorrem ao banheiro, carro, escada de incêndio etc. No entanto, cuidado para não deixar que isso se transforme em estresse. Curta o momento!

Preliminares são importantes
Engana-se quem pensa que sexo rápido significa apenas penetração. “Explore o corpo do parceiro, estimule o sexo oral ou outro tipo de brincadeira para que o momento fique mais intenso, e não se limite ao básico”, fala a especialista.

Cuidado para não ser tão rápido
“Sexo rápido não significa de má qualidade, então aproveite para tomar aqueles dez minutinhos de toque e estímulos para não transformar a atividade em uma ejaculação precoce”, aconselha.


Melhores posições
Sexo de carnaval nem sempre acaba em casa. Muitas vezes, os casais precisam encontrar um lugar alternativo para curtir o momento e apostam em posições sexuais mais “práticas”. Inspire-se em algumas posições para experimentar na folia:

Esta é a clássica posição sexual de sexo em pé e em lugares apertados; o homem segura a mulher na altura da sua cintura.

Cuidados
A pegação também exige responsabilidade. Dados do Quinto, aplicativo de opinião pública, revela que mais da metade das pessoas não leva preservativo para o carnaval – o que é extremamente perigoso. A camisinha é o único método contraceptivo que também protege contra infecções e doenças sexualmente transmissíveis, as ISTs e DSTs.

Esqueça aquela velha ideia de o homem é o responsável pela camisinha. Deixe a vergonha de lado, compre alguns preservativos e leve com você para o carnaval. Assumir essa responsabilidade é sinônimo de independência!

Vale lembrar que há distribuição gratuita de camisinhas em postos de saúde, terminais de ônibus e outros pontos públicos. Clique aqui para mais dicas sobre o uso da camisinha no carnaval .

Além disso, muita atenção em relação ao lugar escolhido para fazer sexo. Cuidado com banheiros e outros espaços compartilhados! A higiene é fundamental para garantir uma rapidinha segura para todos os envolvidos.

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Não é mito! Álcool pode, sim, reduzir o efeito de anticoncepcionais; saiba mais
Profissional explica como uma sobrecarga do fígado pode prejudicar eficácia da pílula

Carnaval combina com festa, diversão, fuga do cotidiano e, muitas vezes, com exageros nas bebidas alcóolicas. Embora muitos dos riscos que a substância oferece ao corpo sejam lembrados, existe um que nem sempre é dito: a interferência do álcool na eficácia dos medicamentos anticoncepcionais .


Misturar álcool e anticoncepcionais não é boa ideia


De acordo com Ana Lúcia Povreslo, diretora da associação nacional de Farmácias Magistrais, o problema ocorre por uma sobrecarga do fígado, responsável por metabolizar ambas as substâncias. “Todos os medicamentos devem primeiros ser metabolizados pelo fígado antes de fazer efeito. Depois, eles agem no corpo e então são eliminados”, explica ela.

“Os anticoncepcionais são hormônios , que exigem bastante da metabolização. O álcool, então, interfere nessa atividade por fazer uma alteração no metabolismo hepático. Ele sobrecarrega o fígado, que passa a dedicar sua ‘atenção’ ao álcool e pode eliminar mais rapidamente os medicamentos ”, completa a profissional de saúde.


Outro alerta importante para quem consome álcool é o fato de que, no calor do momento e sob efeito de substâncias que atuam no nosso sistema nervoso, podemos esquecer dos contraceptivos ou da proteção na hora do sexo .


Por isso - alerta ela - é importante ficar atenta e combinar métodos durante os dias de festa e na semana seguinte, ainda que as pílulas tenham sido ingeridas na hora certa e sem esquecimentos. “Os anticoncepcionais podem chegar a ter a sua atividade reduzida pela metade da eficiência. Por isso é importante que as mulheres entendam que não estão completamente protegidas quando há ingestão de bebidas alcoólicas e tomem outras precauções, como o uso de preservativos ”, diz Ana Lúcia.

Ana Lúcia  ainda explica que existe uma relação direta entre o risco e o volume alcoólico ingerido, ou seja, quanto mais álcool, maior a chance de o fígado ficar sobrecarregado. “Em geral, bebidas destiladas são mais perigosas por oferecerem uma concentração maior de álcool, mas tudo depende da quantidade. Não adianta optar pela cerveja e beber uma quantidade enorme, pois o efeito no final sobre os anticoncepcionais será o mesmo”, explica.

Além disso, a hidratação também protege o fígada de sobrecarga, evitando outros danos causados pelo álcool. É importante não descuidar da ingestão constante de água e outros líquidos não-alcoólicos, mesmo no meio da folia. 

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