domingo, 1 de março de 2020

Jornal Correio da Paraíba - Veículos - 01 de março de 2020

Veículos - Paraíba: Domingo, 01 de março de 2020 / I1

Sem erro na hora de fixar a cadeirinha infantil
Especialista diz que Isofix diminui o risco de má instalação do assento, diferente do sistema tradicional

De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), 90% dos acidentes ocorrem por falhas humanas, que incluem o uso incorreto ou a falta de equipamentos de segurança. A instalação errada de cadeirinhas infantis pode ser uma dessas variáveis. Segundo Emerson Farias, analista técnico do Cesvi, por isso a obrigatoriedade do sistema de ancoramento Isofix deve ser comemorada.



"Esse tipo de fixação tem como principal benefício proporcionar um vínculo estrutural por meio do encaixe rápido de garras existentes na base da assento infantil. Isso diminui o risco de má instalação do assento, diferente do sistema tradicional", explica.



Outro equipamento que deve ser obrigatório 2022, o controle eletrônico de estabilidade, conhecido como ESC ou ESP, já deve fazer parte da lista básica de segurança para lançamentos e novas gerações de modelos atuais. A inclusão foi determinada também em 2015, pelo Contran, através da Resolução 567.

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Projeção antecipa linhas do SUV do Argo que chega em 2021
Fiat terá utilitário esportivo compacto mais em conta que o Jeep Renegade em meados do ano que vem

A Fiat quer recuperar o tempo perdido no qual esteve fora do segmento de utilitários esportivos. Durante coletiva de imprensa, o CEO da FCA da América Latina, Antonio Filosa, revelou que a marca terá dois novos SUVs no Brasil em breve. Um deles será lançado no primeiro semestre de 2021 e o outro ficará para o final do ano, podendo ser adiado para o início de 2022.



O que chega primeiro é o SUV do Fiat Argo , cuja projeção do designer Kleber Silva mostra como deverá ficar o novo modelo que custará menos que o Jeep Renegade e contará com os novos motores 1.0 e 1.3 turbo que serão feitos em Betim (MG), a partir da segunda metade desse ano de 2020. A aposta é que a novidade terá ares de cupê, assim como o VW Nivus, baseado no Polo, que chega até junho às lojas.

Os desenhos mostram que o estilo arrojado e atraente do SUV do Fiat Argo será um dos pontos fortes do carro, que herda traços da bem sucedida picape Toro, o que pode ser visto por detalhes como a grade dianteira e o grupo ótico frontal, bem como na alta linha de cintura e nos vincos tanto do capô quanto das laterais.


Fiat SUV vermelho
Fiat SUV terá ares de cupê, assim como o VW Nivus, que chega no primeiro semestre de 2020

Tanto o SUV do Argo quanto a versão de produção do Fiat Fastback serão frutos de um investimento de R$ 14 bilhões que será aplicado pela FCA na América Latina até 2024. A empresa acredita que o mercado na região irá crescer em torno de 1,5% e que, apenas no Brasil, em 2020, as vendas irão ter alta de 6%.


Entre outros fatores, esse crescimento, ainda de acordo com as projeções da FCA, será sustentado pelo aumento das vendas financiadas por conta do acesso mais fácil ao crédito. Entretanto, em mercados vizinhos, como o argentino, a marca prevê que ainda haverá dificuldades, com queda de 10 a 15% em 2020.

Além do SUV do Fiat Argo

Fiat Strada 2021 chega em abril e será a primeira picape do segmento a ter versão de quatro portas

Mesmo assim, com um SUV mais democrático e novos motores turbo, a Fiat deverá ter alta nas vendas e recuperar pelo menos boa parte da participação de mercado que tinha na América Latina até meados da década passada. O que também deverá ajudar é a nova geração da picape Strada , que chegará em abril próximo, como o primeiro modelo do segmento com quatro portas e uma série de novidades.

Nos planos da FCA na América Latina também estão incluídas as reestilizações das linhas da picape Toro e dos compactos Argo e Cronos, modelos que também vão receber novas centrais multimídia, possivelmente com opção de acesso à internet, assim como a GM começou a disponibilizar no Cruze e em toda linha do novo Onix.


E para completar, além do SUV do Fiat Argo , a marca não vai ficar de fora do incipiente (e promissor) mercado de modelos eletrificados no Brasil. Já está confirmado que o pequeno 500 voltará ao País, mas dessa vez apenas na versão elétrica e renovada.

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Mais detalhes do Peugeot 208 foram revelados antes do Salão de Genebra 2019
Hatchback francês que terá produção na Argentina será idêntico ao vendido no mercado europeu. Logo, será o mesmo do que virá ao Brasil, em 2021

Bem após o vazamento de imagens do novo Peugeot 208, que será apresentado pela primeira vez no Salão de Genebra 2019, entre 7 e 17 de março, eis que mais informações foram reveladas. Segundo apurou o site Argentina Autoblog, o carro chegará com a nova plataforma CMP que equipa o DS3 Crossback, e com isso, ao mesmo tempo que promete se tornar um carro mais leve, deverá ser mais reforçado, bem como receber mais versões de motores que a geração atual.



Novo Peugeot 208 (divulgação oficial).
De acordo com o site oficial da PSA foi dito que o novo 208 terá modelos a combustão, com motores 1.2 e 1.6 litro (aspirados e turboalimentados), elétricos, híbridos plug-in e a diesel. O modelo que será fabricado e vendido por lá é o mesmo que virá ao Brasil, e por sua vez, será idêntico ao do mercado francês. Veremos mais novidades até a sua revelação oficial, no Salão de Genebra 2019 .



Motivos para brilhar no Salão de Genebra 2019
O que os visitantes do Salão de Genebra 2019 poderão atestar é se valeu a pena a PSA investir em mais sofisticação

O novo Peugeot 208 chama atenção para o estilo inspirado no 508 e pelo formato mais volumoso da carroceria, que segue a tendência bem aceita na Europa. Além disso, parece menor que o atual, bem como traz capô mais alto e dá destaque à área envidraçada. As janelas lembram o Peugeot 308 de segunda geração, especialmente as traseiras, junto com as colunas.


Outro destaque para a novidade fica por conta dos faróis, também similares ao do 508, mas um pouco menores. Neles, estão luzes full LED, com LEDs diurnos triplos, e um prolongamento de luz que desce pelas laterais do para-choque. A grade, por sua vez, é ampla e traz um novo visual com a entrada de ar inferior. Nas laterais, os para-lamas têm molduras pintadas de preto brilhante. Enquanto isso, na parte traseira, virá com lanternas em LED de fundo preto que se funde às duas lentes. O defletor de ar no teto, na versão GT, também vem na mesma cor, com para-choque e difusor de ar com moldura preta ao centro.


Por dentro, os visitantes do Salão de Genebra 2019 poderão conhecer o novo cluster digital e a nova central multimídia, que por sua vez ficaram mais elevados. Elas virão com painel em dois níveis, com comandos cromados, em estilo teclas de piano, como no SUV 3008. Mais abaixo, o console parece ter carregamento de celulares por indução e a alavanca com acionamento elétrico de marchas é a mesma dos Peugeot 3008 e 508. Por fim, o volante quase retangular é semelhante ao do 3008 e não muito diferente do usado no 208 atual.

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VW Virtus GTS chega às lojas a partir de 104.940; saiba mais
Modelo vem equipado com motor 1.4 turbo de 150 cv e 25,5 kgfm de torque; pode atingir 100 km/h em 8,7 segundos

Seguindo seu intenso cronograma de lançamentos para 2020, a Volkswagen apresenta o novo Virtus GTS . O sedã esportivo chega às lojas ao longo de fevereiro a partir de R$ 104.940, como um resgate ao legado dos antigos modelos GTS que fizeram muito sucesso entre os anos 80 e 90. O pacote de som Beats inclui mais R$ 2.400, enquanto a pintura metálica sai por R$ 1.470.



Tal como o Polo , o Virtus segue com motor 1.4 TSI de 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, sempre com câmbio automático de seis velocidades. Trata-se do mesmo conjunto mecânico de Jetta e T-Cross. Conforme a fabricante, o novo Virtus GTS pode acelerar até 100 km/h em 8,7 segundos, com velocidade máxima na casa dos 210 km/h.



VW Virtus GTS
João Pedro
Detalhe para o pequeno spoiler pintado de preto na tampa do porta-malas do VW Virtus GTS
Por fora, podemos destacar as rodas aro 17 com acabamento diamantado, a linha vermelha que corta a grade frontal (característica marcante do antigo Golf GTI) e as acentuações em LED nos faróis. Na parte inferior do para-choque, há acabamento no padrão “colméia”.


A Volkswagen encheu a nova linha GTS com acabamentos avermelhados, tanto nas molduras quanto nas costuras do volante. Os bancos esportivos do tipo concha têm apoio de cabeça integrado, seguindo o exemplo de modelos de performance. A central multimídia é a mesma do T-Cross, contando com mostradores com informações de força G, pressão da turbina e velocímetro. Para ter som Beats, um pouco mais caprichado que o que vem de série, são R$ 2.400 extras. E pela printura metálica, mais R$ 1.400.

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Embate interno: Citroën C3 1.2 de entrada ou 1.6 AT de topo? Temos um vencedor
O valor de R$ 17 mil e alguns equipamentos separam os "irmãos", que se diferem consideravelmente na convivência com o condutor. Confira

Testamos as versões de entrada e de topo do Citroën C3, hatch que vem amargando a última colocação em vendas no segmento dos hatches compactos. São as versões 1.2 Attraction manual (R$ 55.790) e a Urban Trail (R$ 72.790). No acumulado de 2019, 2.857 unidades foram emplacadas, quase a metade do “irmão” Peugeot 208 (5.608 unidades), que ocupa a 10ª colocação no ranking da Fenabrave.



Por que isso acontece? Antes de tentar trocar em miúdos, vamos ver com do que ambas as versões do Citroën C3 são recheadas. Na Attraction , o modelo vem com central Multimídia Citroën Connect (com conectividade para celulares), câmera de ré, rodas de liga leve opcionais, volante revestido com couro, airbag lateral, luzes diurnas de LED (DRL), faróis de neblina, entre outros. Para o Urban Trail , são adicionados bancos bordados, aplique plástico nas caixas de roda, molduras plásticas nas laterais, acabamento metálico no volante, pintura com teto preto e rodas de 16” com desenho exclusivo. Isso para inserir o modelo em uma proposta aventureira.

Nos conjuntos mecânicos, por sua vez, o modelo de entrada com câmbio manual de cinco marchas oferece o motor 1.2 PureTech de três cilindros, que produz até 90 cv e 13 kgfm. De acordo com os dados do Inmetro, o C3 com motor PureTech tem consumo urbano de 10,6 km/l e 14,8 km/l (com etanol e gasolina, respectivamente) e rodoviário de 11,3 km/l e 16,6 km/l (na mesma sequência). Enquanto isso, o aventureiro migra para o 1.6 de quatro cilindros, que gera até 118 cv e 16,1 kgfm. Segundo o inmetro, tem consumo urbano de 7,6 km/l e 10,9 km/l (com etanol e gasolina, respectivamente) e rodoviário de 9,3 km/l e 13,2 km/l (na mesma sequência).


Até aí, são números competitivos ante alguns de seus rivais. Então o que explica a sua impopularidade? O primeiro ponto está na imagem da marca, que principalmente a partir da segunda metade da década que se foi, a PSA precisou a rever alguns conceitos. Os projetistas perceberam que o Brasil não era a França no que diz respeito às demandas do mercado consumidor. Nos anos 90, quando a marca firmou as suas atividades no mercado brasileiro — após a abertura das importações — e nos anos 2000, tecnologias inéditas foram tanto o motivo de grande admiração, quanto de afastar a clientela. Mas e quanto ao C3 especificamente?

Impressões
Citroën C3

O Citroën C3 ainda tem seu espaço entre os rivais? Descobrimos nas impressões
Eis então que chegamos no segundo ponto, o mais decisivo para a avaliação. Um dos seus maiores atributos é certamente a personalidade. Ao olhar para ele, não há quem diga que o carro é apenas mais um — o que ocorre bastante com modelos que parecem praticamente iguais entre si e entre outros carros da mesma marca. Suas linhas são suaves e curvas, o que contribui bastante para um visual sutil, moderno e harmônico. No interior, a mesma coisa: o desenho e a disposição dos componentes não geram a sensação de monotonia, mesmo quando se está cercado de plástico.


O único porém, para mim, com 1,71 m de altura, é a sua ergonomia. No fim das contas eu achei a correta posição de dirigir, mas não foi tão simples. Pelo fato da base do assento ser levemente inclinada para cima em sua extremidade, os pés não ficam bem apoiados no assoalho, o que gera certa estranheza principalmente na hora de migrar o pé direito entre os pedais. Além disso, pelo fato do ponto H (altura do assento) ser relativamente elevado, ao posicionar o volante para alguém da minha altura, ele acaba por ficar muito próximo das pernas, que dificultam o esterçamento. Mas quando o volante é ajustado para ficar mais alto, o condutor é obrigado a manejá-lo um pouco mais alto que o ideal.

Interior do C3 Urban Trail, com detalhes mais refinados que o Attraction.
A central multimídia tem tela com boa resolução, o sistema touchscreen também agrada e o manuseio é intuitivo. Um grande ponto positivo é o comando do ar-condicionado não ser integrado à ela, como ocorre com o “irmão” C4 cactus, por exemplo. O pareamento com o celular é feito com facilidade, seja por bluetooth, ou por cabo USB. Entretanto, pelo preço e pela lista de equipamentos presente nos rivais, faz falta itens de segurança como controles eletrônicos de tração e estabilidade e assistente de partida em rampa.

Ao guiá-lo, é possível sentir que absorve bem os impactos do asfalto ruim, ao mesmo tempo que sua direção é macia. Dependendo da velocidade, ela fica mais “pesada” ou mais “leve”, para aumentar a precisão e o conforto quando for mais conveniente. Um ponto que poderia melhorar é o isolamento acústico. Não porque deixou a desejar, mas porque é possível encontrar carros mais silenciosos, na mesma categoria. Em curvas rápidas, é perceptível o movimento de rolagem de carroceria, bem como a sensação de uma baixa rigidez de sua plataforma, que induz uma saída de frente. Mas até aí tudo bem, porque não estamos falando de um esportivo, feito para ser guiado assim.

Attraction vs Urban Trail
Citroën C3
Após falar sobre o carro, veremos o que cada uma das versões nos oferece
Apesar da semelhança — por serem o mesmo carro — por outro lado, uma versão se diferencia da outra em pontos importantes. A Attraction se destaca pelo seu motor. Ele é mais econômico que o 1.6 e mais esperto também. A sua aceleração de 0 a 100 km/h, feita em 13 segundos, só é mais lenta que os 12,2 segundos do 1.6 pelo fato de que este só é o mais rápido acima dos 70 km/h.


Quanto ao câmbio dos dois — outro grande diferencial entre eles — o escalonamento das marchas do manual são mais próximas entre si do que no 1.6 automático, o que contribui bastante para as retomadas (além do fato de que o torque máximo do PureTech vem já em 2750 rpm, enquanto no 1.6 chega só em 4750 rpm). Apesar disso, o trambulador do Attraction poderia ter engates mais precisos.

Enquanto isso, o câmbio automático do Urban Trail é muito competente para a economia de combustível no modo Eco, mas peca muito em força, o que obriga o condutor a pressionar o pedal um pouco mais. No modo Sport, ele preserva melhor as respostas do carro, mas não mantém as marchas reduzidas o bastante ao ponto de extrair ao máximo o seu potencial de aceleração. Com isso, o modo Normal é a melhor pedida para um uso geral. Seu funcionamento é suave e conta com boa confiabilidade, uma vez que o componente é produzido pela japonesa Aisin.

Conclusão
Retomando a problemática das vendas do compacto C3, é um carro que teve a sua oportunidade de brilhar, por ser sim um bom carro. Mas com o passar dos anos, a concorrência se modernizou, enquanto o modelo “parou no tempo”, ficando dependente de atualizações menores, sem que isso se traduzisse em uma redução em seus preços.

Na relação custo-benefício, fica claro como o Attraction se sobressai. Isso porque ele não é exatamente inferior ao Urban Trail no que eles se diferem, e ao mesmo tempo custa R$ 17 mil a menos. Inclusive, aos que gostam da marca, por R$ 69.990 (R$ 2.800 a menos do que os R$ 72.790 cobrados pelo Urban Trail), leva-se para casa a versão de entrada do C4 Cactus, um carro de construção e porte superiores em relação ao Citroën C3 .

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Harley-Davidson Softail Standard é relançada após 13 anos de ausência
CHega em maio aos EUA e tem grandes chances de vir ao Brasil. Em relação ao modelo de 2007, estréia com equipamentos mais modernos

Desde 2007, a Harley-Davidson Softail Standard está fora de produção. Entretanto, eis que a fabricante norte-americana revela o modelo 2020, que marca o seu retorno. O modelo chega com muitos cromados, rodas raiadas, banco baixo e guidão alto, além, é claro, do motor V-Twin. Os componentes estruturais também chegam totalmente renovados. Ainda não há confirmação oficial sobre a sua chegada ao Brasil, mas caso venha, deverá ser no segundo semestre, uma vez que o seu lançamento acontece em maio nos EUA.


Harley-Davidson Softail Standard. d. Foto: Divulgação
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Outra novidade são os pacotes de customização. Os chamados The Day Tripper, Coastal e Touring Custom incluem assento e pedaleiras para um garupa, enquanto o Performance Custom foca, como o nome sugere, em mais desempenho. O preço inicial da nova  Harley-Davidson, a Softail Standard , sem qualquer pacote de customização, é US$ 13.599, o equivalente a R$ 60.080. Os preços dos pacotes de customização variam de US$ 1.299 a US$ 1.699, cerca de R$ 5.700 a R$ 7.500.

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