sábado, 30 de novembro de 2019

12 alimentos proibidos para bebês de até 3 anos / O que o bebê não deve consumir antes de 1 ano?

Os alimentos que não se deve dar para os bebês até os 3 anos de idade são aqueles ricos em açúcar, gordura, corantes e conservantes químicos, como refrigerantes, gelatina, balas e biscoitos recheados.
Além disso, também é importante evitar alimentos que aumentam o risco de alergias pelo menos até o primeiro ano de idade, como leite de vaca, amendoim, soja, clara de ovo e frutos do mar, ostras e mariscos.
Veja a seguir 12 alimentos que devem ser evitados pelos bebês menores de 3 anos.

1. Doces

Toda criança já nasce sabendo apreciar o paladar doce, e por isso é importante não adicionar açúcar no leite ou mingau dos bebês e não oferecer alimentos ainda mais doces, como balas, bombons, leite condensado e bolos.
Além de aumentar o vício pelo sabor adocicado, esse alimentos também são ricos em corantes e açúcares artificiais, que podem provocar alergias no bebê.
O que não dar para o Bebê comer até os 3 anos

2. Chocolate e achocolatados

Os chocolates, além de serem ricos em açúcar, também contêm cafeína e gordura, aumentando o risco de problemas como excesso de peso, irritabilidade e insônia.
Já os achocolatados, apesar de serem enriquecidos com vitaminas e minerais, também são feitos principalmente de açúcar, deixando a criança viciada em doces e com menos vontade de comer alimentos saldáveis, como frutas e legumes.

3. Refrigerantes

Além de serem ricos em açúcar, também costumam conter cafeína e outros aditivos químicos que causam oscilações de humor e irritam o estômago e o intestino.
Quando consumidos com frequência, os refrigerantes também favorecem o aparecimento de cáries, aumentam a produção de gases e aumentam o risco de diabetes e obesidade infantil. Veja os malefícios do refrigerante para as crianças.

4. Sucos industrializados e em pó

É muito importante evitar qualquer tipo de suco em pó e estar atento ao rótulo dos sucos industrializados, pois os que têm as palavras refresco ou néctar da fruta não são sucos 100% naturais e não trazem todos os benefícios da fruta.
Assim, os únicos sucos aconselhados para crianças são os com indicação de 100% naturais, pois não têm adição de água ou açúcar. Além disso, é importante lembrar que a fruta fresca é sempre a melhor escolha.

5. Mel

O mel está contraindicado para bebês de até 1 ano de idade, pois pode conter a bactéria Clostridium botulinum, que libera toxinas no intestino causando o botulismo, que traz complicações como dificuldade para engolir, respirar e se mexer, podendo levar à morte.
Isso acontece porque a flora intestinal do bebê ainda não está completamente formada e fortalecida para combater os micro-organismos estranhos que contaminam os alimentos, sendo importante evitar o uso de qualquer tipo de mel. Saiba identificar os sintomas do botulismo no bebê.

6. Biscoitos recheados

Os biscoitos recheados são ricos em açúcar e gordura, ingredientes prejudiciais à saúde e que aumentam o risco de problemas como obesidade e diabetes.
Além disso, os biscoitos recheados também podem conter colesterol e gorduras trans, e apenas 1 unidade já é o suficiente para ultrapassar as recomendações de gordura para o bebê.

7. Amendoim

As frutas oleaginosas como amendoim, castanhas e nozes são alimentos alergênicos, o que significa que têm alto risco de fazer com que o bebê desenvolva alergia e tenha problemas sérios, como dificuldade para respirar e inchaço da boca e da língua.
Assim, o recomendado é evitar essas frutas até os 2 anos de idade, e estar atento ao rótulo dos alimentos para ver se elas estão contida nos ingredientes do produto.
O que não dar para o Bebê comer até os 3 anos

8. Ovo, soja, leite de vaca e frutos do mar

Assim como o amendoim, a clara do ovo, o leite de vaca, a soja e os frutos do mar também podem causar alergias no bebê, devendo serem dados apenas após o primeiro ano de vida da criança.
Além disso, é importante evitar alimentos e preparações que contenham em sua composição, como bolos, biscoitos, iogurtes e risotos.

9. Carnes processadas

Carnes processadas e embutidos como salsicha, linguiça, bacon, presunto, salame e mortadela são ricas em gorduras, corantes e conservantes químicos que aumentam o colesterol, irritam o intestino e podem causar dores abdominais.

10. Salgadinhos de pacote

Os salgadinhos de pacote são ricos em sal e em gorduras devido à fritura, fazendo com que o consumo desses alimentos ajudem a aumentar o risco de problemas cardiovasculares, como a pressão alta.
Como opção, uma dica é fazer os chips em casa, utilizando frutas ou legumes que podem ser desidratados no forno ou no micro-ondas, como batata, batata doce e maçã. Veja como fazer o chips saudável de batata doce.

11. Gelatina

As gelatinas são ricas em corantes e conservantes que podem desencadear alergias de pele no bebê, causando sintomas como coceira, corrimento no nariz e manchas na pele.
O ideal é que elas sejam dadas somente após o primeiro ano de vida, e apenas em pequenas quantidades 1 vez por semana, estando sempre atento ao aparecimento de sinais de alergias. Veja outros sintomas aqui.

12. Adoçantes

Os adoçantes só devem ser dados para crianças de qualquer idade se forem recomendados pelo médico ou no casos de doenças como a diabetes.
Substituir o açúcar por adoçante não ajuda a diminuir o vício pelo sabor doce, e a criança irá continuar preferindo consumir alimentos ricos em açúcar. Assim, para adoçar vitaminas, leites ou iogurtes, pode-se adicionar frutas frescas, por exemplo.

Imagem Pinterest
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Criança nasceu, ficou 6 meses no aleitamento materno (se possível) começou a introdução alimentar e as dúvidas do que pode ou não pode começa a gritar dentro da cabeça da mãe. É orientação do pediatra, é informação na internet além de todos os palpites e pitacos, afinal nasce uma mãe, nasce uma rede de pitaqueiros de plantão ao seu lado. O grande problema é que muita coisa mudou e não é mais como na época da sua mãe. Isso mesmo, o que era indicado, dito ser saudável quando você era bebê, não é mais e por mais que você esteja vivo, com uma saúde dita de ferro, estudos existem, foram feitos e perceberam que se não mudarmos nossa cabeça, nossos hábitos alimentares e começarmos desde o início a cuidar da alimentação de nossos filhos, eles serão vítimas de doenças provenientes de excesso de açúcar sódio, gordura e tudo mais que não faz bem e está presente em diversos alimentos de forma intrinseca. Pra ajudá-las, vamos com mais uma listinha básica, fácil de entender com 12 alimentos que bebê não deve comer antes de 1 ano.
1 – Leite de vaca e derivados:
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Leite de vaca, derivados (manteiga, requeijão, iogurte, coalhada, queijo) e qualquer alimento que tenha leite de vaca em seus ingredientes  não é indicado antes dos 12 meses.
Ah! Pão de queijo como o próprio nome diz: “de queijo” também não pode ;).
A única “exceção” é no caso de bebês que por algum motivo precisam tomar fórmulas alimentares, pois estas contém traços de leite em sua composição, mas mesmo assim, esses bebês devem esperar completar 1 ano pra consumir leite e derivados de fato.
leite de vaca
Retirado do Manual de Orientação Departamento de Nutrologia – 2013 da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
2 – Sal:
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Bebês não sabem o que é comida com sal, o que é comida com açúcar. Desta forma, tem necessidade nenhuma de acrescentar sal nas papas principais.
Comida de bebê tem que ser saborosa, mas sem o sal adicionado. Basta ser criativa e usar nossos temperos naturais (cebola, alho, salsinha, cebolinha, orégano, manjericão, coentro, sálvia, estragão entre outros).
sodio na alimentação de bebês
Retirado do Manual de Orientação Departamento de Nutrologia – 2013 da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
3 – Açúcar e tudo que tem açúcar:
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Como falei no item anterior, bebê não sabe o que é açúcar até você oferecer. Segundo recomendação da SBP, açúcar deve ser introduzido aos 2 anos de idade e sempre com moderação. Ou seja, até 1 ano NÃO deve ter açúcar na dieta do bebê. Nem na Páscoa com ovos de chocolate, nem em aniversários de amiguinhos, nem porque vão falar: – tadinho, ele vai ficar com lombriga.
Não! Eles não vão ficar com lombriga porque eles não sabem o que é açúcar.
Sim, eles olha tudo o que nós fazemos, mas por curiosidade e não por desejo de comer.
Açúcar engloba tudo e qualquer coisa que tenha açúcar: bolacha de maizena, bolacha maria, petit suisse, açúcar na fruta, açúcar na fórmula, engrossantes. achocolatados, bolos, doces em geral, papinhas industrializadas que contém açúcar, smothies de frutas adoçados, gelatina (qualquer gelatina, mesmo a orgânica) e tudo que tem açúcar (vale a pena repetir).
açúcar e sal
Retirado do Manual de Orientação Departamento de Nutrologia – 2013 da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
4 – Mel:
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É uma delícia, mas não pode ser consumido até 1 ano.
 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que crianças com menos de um ano de idade não consumam mel. O objetivo da orientação é prevenir a ingestão de esporos da bactéria Clostridium botulinum, bacilo responsável pela transmissão do botulismo intestinal. Não existem restrições ao consumo de mel por crianças com mais de um ano de idade e adultos sem problemas de saúde relacionados à flora intestinal.
O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, não contagiosa, resultante da ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Quando provocada pela ingestão de alimentos contaminados, é considerada doença transmitida por alimento. Nas amostras de alimentos é comum encontrar formas esporuladas do Clostridium botulinum, em especial no mel.
O botulismo intestinal é um modo de transmissão do botulismo e ocorre com maior freqüência em crianças com idade entre 3 e 26 semanas. Está associado à ingestão de esporos da bactéria presentes em alimento contaminado. Fonte: Anvisa
De acordo com a Portaria 5/2006, da Secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o botulismo é doença de notificação compulsória. As suspeitas de casos exigem notificação à vigilância epidemiológica local e investigação imediata.
5 – Sucos e chás:
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Nove entre dez pediatras falam pra começar a introdução alimentar com o suco de laranja lima. Mas essa informação já é errada e tem explicação bem plausível pra exclusão do “inocente” suco de fruta da introdução alimentar.
Quando iniciamos a introdução alimentar, iniciamos algo maior do que fazer os bebês comer, começamos o processo de criar hábitos e eles devem ser os mais corretos possíveis. Várias crianças atualmente não comem frutas, não conhecem os diversos tipos de frutas que temos em nosso País e só tomam suco de um ou outro sabor.
Além do fator criar o hábito de comer a fruta, temos os motivos mais científicos: Quando fazemos o suco da fruta, perdemos fibras e alteramos o índice glicêmico e a carga glicêmica, desta forma, seu consumo diário e antes da hora aumenta o risco de induzir maior resistência do organismo à insulina que é a base do quadro de diabetes tipo 2. 
6 – Bolacha de maizena:
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Vejo muitas mães desesperadas pra dar bolacha e a de maizena pros seus bebês, afinal, a gengiva coça, não tem recheio e sua mãe te dava quando você era bebê, não é?
Olha só os ingredientes da bolacha de maizena de uma marca famosa
Informações retiradas do site do fabricante
Informações retiradas do site do fabricante

Tem certeza de que essa bolachinha é mesmo inocente e seu bebê merece consumi-la antes de 1 ano? Na realidade deveria esperar até no mínimo 2 anos, mas aí é assunto pra outro post.
7 – Engrossantes:
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Pós cheios de açúcar e outros ingredientes que antes de 1 ano não deve aparecer na alimentação dos bebês.
Engrossante famoso, que tem vairedade de arroz, milho, aveia e arroz e multicereais
Engrossante famoso, que tem vairedade de arroz, milho, aveia e arroz e multicereais
Engrossante à base de maizena
Engrossante à base de maizena
Não se deixem levar pelas vitaminas e minerais nos ingredientes pensem que os bebês precisam aprender a gostar de beber sua fórmula sem serem adocicadas e pra ganhar peso é preciso comer comida de verdade, comida que encontramos na feira.
engrossantes pra bebês
Retirado do Manual de Orientação Departamento de Nutrologia – 2013 da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
8 – Petit Suisse:
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“….inho vale mais que um bifinho” ou “é comida de bebê” são coisas que eu ouvia quando era pequena e muitas mães que entram no consultório ou comentam aqui no blog ainda acreditam afinal elas também comiam, eles são uma delícia, vamos combinar, não é?
Pois é mas são bombas de açúcar, corantes, sódio e ingredientes que bebês não precisam conhecer antes do 1 ano, ou melhor, antes da idade indicada pelos próprios fabricantes para consumo.
Olha só os ingredientes de um petit suisse de uma marca aleatória
danoninho
Informação retirada no site do fabricante
9 – Geléia de mocotó:
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Contém algumas vitaminas, tem carboidratos MAS MUITO AÇÚCAR, corantes e afins, ou seja, não é indicado.
Pode acreditar, seu bebê vai ser forte e saudável comendo apenas frutas, verduras, legumes, carnes até 1 ano.
10 – Frutos do mar:
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Camarão, ostra, lagosta, siri, lula e outras iguarias do fundo do mar são vetadas na alimentação dos bebês. Devemos esperar até os 2 anos pra oferecer pros nossos bebês por causa do grande risco de intoxicação e alergia alimentar.
Mas atenção, peixe é liberado já no sexto mês.
11 – Água de Coco:
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Um erro recorrente que vejo por aí são mães dando água de coco pra hidratar porque o bebê não aceita água.
Mamães, a aceitação no começo de tudo é normalmente complicada, por isso a paciência e persistência andam juntas. Nada adianta você no desespero dar uma solução equivocada pra sede de seu filho.
Água de coco é um isotônico natural, rico em sódio e potássio que em alta ingestão, sobrecarregam os rins.
Hidratar, matar a sede é função da água, nossa deliciosa e refrescante água potável, filtrada no filtro!
agua de coco pra bebÊs
Retirado do Manual de Orientação Departamento de Nutrologia – 2013 da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
12 – Gemada:
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Antigamente era receita de pra bebê crescer forte e saudável, mas sabe-se que é super arriscado fazer este tipo de preparação pros nossos bebês.
Ovo cru é terminantemente proibido por causa do grande índice de infecção por conta da Salmonella. A bactéria causa dores de barriga, diarréia e pode levar à morte. Ovo pode e deve ser dado, mas muito bem cozido.
Além claro, da grande quantidade de açúcar que se coloca na gema pra ficar “gostosa”, não é?
Essa fase é muito importante pra se começar a criar os hábitos alimentares de nossos bebês, por isso, esperar a hora certa pra oferecer certos alimentos é fundamental.
Novamente não estou demonizando nenhum alimento específico. Apenas saliento a hora certa de oferecer aos bebês.
Quer variar a alimentação deles? Vá à feira e compre verduras, legumes e frutas variadas. Saia da mesmice da banana, maçã e mamão ou então alface, cenoura e batata! Ofereça fruta do conde, chicória, quiabo!

14 alimentos que a criança não deve comer até os 2 anos

A introdução alimentar do bebê, que passou os primeiros seis meses de vida se alimentando apenas de leite materno, é um período que pode trazer muita insegurança para os pais. Se no início a criança experimenta frutas e legumes em forma de papinha, com o passar dos meses suas refeições começam a se parecer cada vez mais com a refeição da família, composta por cereais, carnes, hortaliças e tudo que seus pais costumam comer.
Mas existem alguns alimentos considerados proibidos para crianças menores de dois anos, que não podem entrar no prato dos filhos mesmo que sejam rotina na dieta dos pais. Se você também tem dúvidas sobre o que pode e não pode em relação à comida de criança. Confira:

Chocolate

Apesar de ser delicioso, o chocolate não deve fazer parte da alimentação das crianças antes dos dois anos. Além de ser rico em gordura, cafeína e açúcar, ele também contém leite em sua composição, que pode causar intoxicação no bebê se ele apresentar alergia ou intolerância à lactose.
Evite oferecer chocolate antes do segundo aniversário da criança, e, depois disso, ofereça com moderação e esporadicamente.

Café

Muitas crianças têm curiosidade em provar a bebida dos adultos, mas café é uma bebida rica em cafeína, e não deve ser oferecido para crianças pequenas — alguns estudos recomendam que ele só seja consumido após os quatro anos de idade.

Bolachas recheadas

Apesar de ser um lanchinho prático, as bolachas recheadas têm uma composição nutricional pobre, composta por altas quantidades de gordura, sódio, açúcar, corantes e até mesmo ingredientes transgênicos, e não devem fazer parte da alimentação das crianças pelo menos até os dois anos. Se quiser oferecer bolachas, escolha as feitas em casa, com ingredientes como aveia, açúcar mascavo e farinha de trigo integral.

Refrigerante

Refrigerante não deveria fazer parte da alimentação de ninguém, mas para crianças é um item que deveria ser terminantemente proibido. As versões tipo cola contém grande quantidade de cafeína e todos eles são ricos em sódio e açúcar, e estão associados diretamente à obesidade e às cáries.
Mesmo depois dos dois anos, devem ser consumidos com moderação. Refrigerante na mamadeira, nem pensar!

Bebidas de soja

A soja é um alimento bastante controverso, e muitos estudos apontam que seu consumo deve ser evitado por crianças. Somado ao excesso de açúcar das bebidas à base de soja, isso é suficiente para evitar seu consumo antes dos dois anos. Além disso, a soja tem grande potencial alergênico, especialmente entre os bebês. Acredita-se que a soja, se consumida em excesso, possa ativar o receptor estrogênico, levando a um quadro de puberdade precoce em algumas crianças. Para evitar problemas, ofereça apenas quando estiverem mais velhos e em pequenas quantidades.

Suco em pó

O suco em pó, com cerca de 1% de polpa de frutas, nem poderia ser considerado suco. Composto principalmente por açúcar e corantes, ele deve passar longe das crianças, não oferece as vitaminas e os sais minerais. Para substituí-lo, evite os sucos industrializados (de caixinha) e escolha versões naturais feitas com a fruta in natura ou em polpa, e controle a quantidade de açúcar na hora de adoçar.

Bisnaguinhas

Macias e adocicadas, as bisnaguinhas são muito utilizadas no lanchinho das crianças, mas na realidade elas são ricas em gordura e açúcar, e deveriam ser evitadas na primeira infância. Para substituí-las, escolha entre os pães integrais, com grãos, ou versões caseiras da bisnaguinha, controlando os ingredientes utilizados ou trocando uma parte da farinha branca por farinha integral.

Oleaginosas (amendoim, nozes, avelãs, castanhas)

Apesar de serem nutritivas e saudáveis, as oleaginosas oferecem risco de sufocamento ou engasgo à criança, por conta de seu formato. Além disso, elas podem conter um fungo chamado aflatoxina, que causa danos ao fígado. Por isso, ofereça apenas após os quatro anos, tomando os cuidados necessários de higiene e manipulação.

Peixes com espinhas

Mesmo que os pais sejam cuidadosos e separem as espinhas no prato da criança, sempre existe o perigo de que alguma parte tenha passado despercebida. Um pequeno espinho pode causar engasgo ou até sufocamento, por isso evite esses peixes até os três ou quatro anos.

Pipoca

Outro alimento aparentemente inocente e que oferece risco de engasgo às crianças menores de dois anos é a pipoca. Apesar de ser considerada um lanche saudável, se preparada no fogão e com pouco óleo, a casquinha dura da pipoca é potencialmente perigosa para as crianças. Evite o consumo até que ela tenha pelo menos quatro anos de idade.

Salsicha

Os embutidos em geral, como bacon, mortadela, presunto, salame, linguiça e principalmente a salsicha são cheios de corantes e conservantes, sendo considerados pouco saudáveis em qualquer idade. Porém, para as crianças, a salsicha pode causar engasgos e até sufocamentos — mesmo quando servida inteira ou em rodelas.

Salgadinhos industrializados

Eles fazem sucesso entre as crianças, mas têm uma composição nutricional pobre: ricos em sódio, corantes, gordura e conservantes, os salgadinhos industrializados como Doritos, Ruffles, Lay's, Cheetos, Fandangos, Torcida, Sensações, Baconzitos, Cebolitos, Pingo d'Ouro, Stiksy, De Montão e Pippo's estão relacionados a aumento de obesidade, colesterol e vários problemas de saúde entre as crianças.

Macarrão instantâneo

Eles podem ser encontrados em vários sabores e chamam a atenção das crianças por conta dos personagens na embalagem e do sabor suave, mas o tempero do macarrão instantâneo é rico em sódio — uma única porção oferece quase 70% do sódio necessário para um adulto, e para uma criança essa porcentagem é muito maior.
Mesmo sem usar o tempero, o macarrão também não deve ser consumido por crianças pequenas: ele é rico em gorduras e pobre em nutrientes.

Balas, pirulitos e chicletes

Com valor nutricional próximo a zero e grandes quantidades de açúcar e corantes, as balas, chicletes e pirulitos aumentam o risco de cáries, a concentração de insulina no sangue e pode causar ansiedade e dificuldade de concentração em crianças pequenas. Algumas balas e pirulitos ainda oferecem risco de engasgo e afogamentos por conta de seu formato. Por isso, evite oferecer esses itens para a criança antes dos três ou quatro anos — quanto mais tarde, melhor.
Evitar esses alimentos antes dos dois anos — ou por mais tempo, se for possível — só traz benefícios à criança: além de diminuir o risco de alergias alimentares e intolerância a algum componente, também diminui o risco de engasgos e melhora a qualidade da alimentação na primeira infância, fundamental para uma vida saudável e livre de doenças.

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