Fenômenos naturais
Os fenômenos naturais são acontecimentos não artificiais, ou seja, que ocorrem sem a intervenção humana.
Na linguagem popular, entretanto, dado o sentido comum do termo "fenômeno", esta expressão refere-se, em geral, aos fenômenos naturais perigosos, também designados como "desastres naturais".
Porém, destacaremos a seguir alguns fenômenos naturais interessantes, entre os quais estão alguns pouco conhecidos.
Deriva continental
A teoria da deriva continental foi proposta em 1912 pelo cientista alemão Alfred Wegener. Dizia que há milhões de anos havia um só continente chamado Pangeia, que era cercado por um só oceano denominado Pantalassa.
Um dos argumentos mais fortes de Wegener para justificar a deriva continental era que as bordas dos continentes têm formas que se encaixam.
Para defender sua teoria, mostrou que as formações rochosas de dois lados do oceano Atlântico - no Brasil e na África Ocidental - coincidem em idade, tipo e estrutura. Além disso, costuma conter fósseis de criaturas terrestres que não poderiam ter nadado de um continente ao outro.
Em tempos anteriores à teoria da deriva continental, surgiram outras teorias propostas por cientistas que também perceberam o fato, mas não obtiveram êxito em suas descobertas, pois essas não repercutiram.
Segundo a Deriva Continental, a Pangeia teria se rompido vagarosamente, dividindo-se (há aproximadamente 200 milhões de anos) em dois continentes denominados Laurásia, localizado ao norte, e Gondwana, localizado ao sul.
Como consequência destes rompimentos, os oceanos também sofreram divisão, obedecendo as transformações provocadas pelas massas dos novos continentes. Em seguida, novas divisões aconteceram, até chegarmos ao formato atual.
Atualmente, a hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectônica de placas.
Cachoeiras de sangue dos vales secos de McMurdo
Os Vales Secos de McMurdo, localizados dentro da região conhecida como terra de Victoria, a oeste do Estreito de McMurdo, na Antártida, é uma série de vales sem neve e considerado como um dos desertos mais extremos e inóspitos do planeta.
Esta região apresenta recursos muito interessantes, como o Lago Vida e o Rio Onyx, que é o rio mais extenso da Antártida.
Apresenta água três vezes mais salgada que o a água dos oceanos, oriundo de um lago desprovido de qualquer forma de luz por milhões de anos.
A cachoeira vermelha brilhante dos vales secos de McMurdo, na Antártica, é um dos mais incríveis fenômenos naturais na Terra.
Cachoeiras de sangue dos vales secos de McMurdo - Antártida
Sol da meia-noite e noite polar
O Sol da meia-noite é um fenômeno natural que acontece entre os meses de verão em locais ao norte do Círculo Ártico e ao sul do Círculo Polar Antártico, quando o sol permanece visível na meia-noite local (e nas outras 24 horas do dia também).
Em torno do solstício (21 de Junho no norte e 22 de dezembro no sul) o sol é visível no total de 24 horas. O número de dias por ano com possível sol da meia noite aumenta quanto mais para um ou outro polo o local está situado. Ainda que quase determinado pelos círculos polares, na prática o sol da meia-noite pode ser visto até 90 km fora do círculo polar.
Registro do "sol da meia-noite" que ocorre no verão islandês, pelo fotógrafo norte-americano Joe Capra
O fenômeno oposto, a noite polar, ocorre no inverno, quando o sol permanece abaixo do horizonte durante todo o dia.
Noite Polar - Norilsk, cidade russa, tem três meses sem o nascer do sol
Os países e populações afetadas pelo sol da meia noite são limitados aos que vivem próximo ao Círculo Polar Ártico, como por exemplo Canadá (Yukon, Territórios do Noroeste e Nunavut), Groelândia, Islândia, Finlândia, Sápmi, Noruega, Rússia, Suécia e Estados Unidos (Alaska).
Um quarto do território da Finlândia localiza-se ao norte do Círculo Polar Ártico. No ponto mais setentrional do país, o sol não se põe por 60 dias durante o verão. Em Svalbard, na Noruega, a região mais ao norte habitada da Europa, não há pôr do sol por volta de 19 abril até 23 agosto. Nos polos extremos, o sol pode ser ininterruptamente visível pelo período de um semestre. Nos próprios polos, o sol só nasce e se põe uma vez por ano.
Ijen - vulcão com chamas azuis
Na Indonésia, há um vulcão que expele uma lava azul quando entra em erupção. Esta lava é rica em enxofre. O enxofre liquido é incendiado por mineiros e adquire a cor azul na chama.
O complexo vulcânico Ijen pertence a um grupo de estratovulcões, no leste de Java. A caldeira maior, chamada de Ijen, possui cerca de 20 quilômetros de largura.
Durante o dia, o enxofre derretido que flui da cratera de Ijen parece vermelho, porém à noite ele se transforma, gerando explosões de até cinco metros, tornando as chamas azuis visíveis.
Ijen - o vulcão com lava azul da Indonésia
Lua vermelha
Algumas vezes podemos olhar para o céu e nos depararmos com uma Lua vermelha. Existem algumas situações que podem causar uma lua vermelha. Entre elas, a causa mais comum ocorre quando a Lua está baixa no céu, logo após nascer, ou antes quando ela está prestes a se definir abaixo do horizonte.
Assim como o Sol, a luz da Lua tem que "passar" por uma quantidade maior de atmosfera quando está em um ponto baixo perto do horizonte, se comparado quando está mais acima.
A atmosfera da Terra pode propagar a luz solar e, desde que o luar é apenas luz solar dispersa, a atmosfera pode propagar isso também. A luz vermelha pode passar através da atmosfera e não se dissipar muito, enquanto a luz na extremidade azul do espectro é mais facilmente dispersa.
Quando nos deparamos com uma lua vermelha, estamos vendo a luz vermelha que não se dissipou, pois a luz azul e verde foram espalhadas para longe. É por essa razão que a Lua fica vermelha, ou melhor, é por isso que a observamos desta forma.
O fenômeno acontece porque a luz do Sol será filtrada pela Terra antes de chegar à Lua
A segunda causa é se há algum tipo de partícula no ar. Um incêndio florestal ou erupção vulcânica pode encher o ar com partículas minúsculas que encobrem parcialmente a luz do sol e da lua. Mais uma vez, estas partículas tendem a dispersar a luz azul e verde, deixando ao mesmo tempo a luz vermelha atravessar mais facilmente. Quando vemos uma lua vermelha, no alto do céu, possivelmente é porque há uma grande quantidade de poeira no ar.
Existe ainda uma terceira causa para a Lua ficar vermelha, o fenômeno denominado eclipse total, quando a Terra fica entre o Sol e a Lua.
Kilauea - vulcão mais ativo do mundo
O Kilauea é um vulcão localizado nas ilhas havaianas, conhecido por ser o mais ativo dos cinco vulcões que formam a ilha do Havaí e também o mais ativo do mundo.
Localizado ao longo da costa sul da ilha, o vulcão possui de 300.000 a 600.000 anos.
Em sua estrutura, o Kilauea tem uma grande caldeira formada muito recentemente em sua cúpula, além de duas zonas de rifte ativas com uma extensão de 125 km a leste e os outros 35 km a oeste, como uma linha de falha ativa de profundidade desconhecida que se move verticalmente a uma média de 2 a 20 mm ( 0,1-0,8 cm) por ano.
Kilauea - Vulcão mais ativo do mundo
Aurora boreal
A aurora boreal e austral são fenômenos visuais que ocorrem nas regiões polares de nosso planeta. São luzes coloridas que aparecem no céu, à noite.
Normalmente, tem-se a luz esverdeada. Estes fenômenos ocorrem em função do contato dos ventos solares com o campo magnético do planeta Terra.
Quando o fenômeno acontece em regiões próximas ao polo norte, denomina-se aurora boreal; no polo sul, tem-se a aurora austral. Os fenômenos são mais comuns entre os meses de fevereiro, março, abril, setembro e outubro.
A aurora boreal pode surgir em vários formatos, tais como: pontos luminosos, faixas no sentido horizontal ou circular. No entanto, aparecem sempre alinhados ao campo magnético terrestre. As cores podem variar bastante como, por exemplo, vermelha, laranja, azul, verde e amarela. Muitas vezes, surgem várias cores ao mesmo tempo.
Contudo, se por um lado somos presenteados com este lindo show de luzes da natureza, por outro somos prejudicados. Os mesmos ventos solares que causam este belo espetáculo interferem em meios de comunicação (sinais de televisão, radares, telefonia, satélites) e sistemas eletrônicos diversos.
Curiosidades
- O nome aurora boreal foi dado pelo astrônomo Galileu Galilei em homenagem à deusa romana Aurora (do amanhecer) e seu filho, deus grego do vento forte, Bóreas.
- Tal fenômeno não se restringe à Terra, também ocorre em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Marte, Vênus e Saturno e também pode ser reproduzido de forma artificial.
- O local onde há maior incidência da noite polar é na Lapônia Finlandesa.
Vulcões submarinos e aberturas vulcânicas
Vulcões submarinos e aberturas vulcânicas são características comuns em determinadas zonas do oceano.
Muitos deles estão ativos e, na maioria das vezes, localizados em águas rasas. Sua presença é percebida através de jatos de vapor e detritos de rocha lançados acima da superfície do mar constantemente.
Outros, no entanto, se mantém a grandes profundidades e, em razão do peso da água sobre eles, são impedidos da formação e libertação explosiva dos vapores e gases, mesmo quando em proporções muito elevadas.
Em águas profundas, sua erupções não atingem a superfície devido à pressão do oceano.
Vulcões submarinos próximos à superfície
Furacão - ciclone tropical
Os furacões são as mais violentas tempestades que ocorrem na Terra. As pessoas chamam essas tempestades por outros nomes, tais como tufões, tornados ou ciclones, dependendo de onde o furacão esteja sendo formado.
O termo científico para todas estas tempestades é ciclone tropical. Porém, dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones tropicais podem ganhar várias outras denominações, tais como furacão, tufão, tempestade tropical, tempestade ciclônica, depressão tropical ou simplesmente ciclone.
Muitos ciclones tropicais formam-se quando as condições atmosféricas em torno de uma perturbação fraca na atmosfera são favoráveis. Ocorrem onde o ar quente e úmido sobe para altas camadas da atmosfera, e o ar frio e seco desce novamente para superfície, causando a diminuição da pressão atmosférica na superfície.
O ciclone tropical funciona como um grande "aspirador", sugando o ar da superfície e expulsando-o em altas altitudes.
Furacão Katrina durante seu pico de intensidade, em 28 de agosto de 2005 / EUA
Existe uma escala baseada na velocidade dos ventos para medir as categorias de um ciclone. A medida é de 1 a 5, sendo que 5 é o mais devastador.
Categoria |
Ventos em mph
|
Ventos em km/h
|
Altura / m
|
Pressão / hPa
|
Tempestade Tropical
|
35–73
|
56–117
|
-
|
-
|
1
|
74–95
|
119–153
|
1,2–1,6
|
Maior que 980
|
2
|
96–110
|
154–177
|
1,7–2,5
|
965–979
|
3
|
111–130
|
178–210
|
2,6–3,8
|
945–964
|
4
|
131–155
|
211–249
|
3,9–5,5
|
920–944
|
5
|
Mais que 155
|
Mais que 249
|
Mais que 5,5
|
Menor que 920
|
Nova Orleans (Louisiana, região Sul dos EUA) após a passagem do furacão Katrina
Raios, relâmpagos e trovões
Raio é uma descarga elétrica de grande intensidade que ocorre na atmosfera, entre regiões eletricamente carregadas, e pode dar-se tanto no interior de uma nuvem, como entre nuvens ou entre nuvem e terra.
O raio vem sempre acompanhado do relâmpago (intensa emissão de radiação eletromagnética também visível) e do trovão (estrondo).
A diferença básica entre relâmpagos e raios consiste no fato de que o termo relâmpago é usado para designar qualquer descarga elétrica atmosférica (como uma descarga entre uma nuvem e outra, por exemplo), enquanto um raio é uma descarga que ocorre entre a nuvem e o solo. Por isso, pode-se dizer que todo raio é um relâmpago, mas nem todo relâmpago é um raio.
Trovão é o barulho ou estrondo causado quando a descarga elétrica atinge o solo. O trovão em si, apesar de amedrontar, não causa nenhum dano às pessoas. É claro que se a pessoa estiver muito próxima, 10 a 20 metros do local de queda do raio, a onda de ar que se propaga e causa o trovão pode arremessar a vítima contra a um objeto, como uma árvore ou uma parede, e também causar alguns danos à audição. A mesma onda de ar pode quebrar vidros e outras superfícies sensíveis.
Raios fotografados em Toronto, no Canadá
Tsunami
Tsunamis ou tsunâmi são gigantescas ondas que possuem um grande volume de energia e que ocorrem nos oceanos.
Essas ondas são causadas pela movimentação das placas tectônicas localizadas abaixo dos oceanos. As placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais que são menos densas, num processo que recebe o nome de subducção.
Estes terremotos marítimos, conhecidos também como maremotos, deslocam uma grande quantidade de água, formando uma ou mais ondas (tsunamis) que podem atingir as costas dos oceanos, provocando catástrofes.
A força de um tsunami ocorre em razão de sua amplitude e velocidade. À medida que a onda se aproxima de terra, sua altura aumenta e a velocidade diminui.
Os tsunamis podem atingir ondas de até trinta metros de altura, com forte poder de destruição. Essas grandes ondas são o resultado da ação da gravidade sobre a movimentação da massa de água.
Outros fatores que podem desencadear um tsunami são os deslizamentos de terra subaquáticos. Assim como as erupções vulcânicas, eles ocorrem no momento em que os grandes volumes de sedimentos e rochas se deslocam e se redistribuem no fundo do mar, aumentando o volume de água.
Tsunamis que ficaram na história
DATA
|
MAGNITUDE
|
ALT. MÁXIMA
|
MORTES
|
LOCAL
|
02/07/1992
|
7.2
|
10 M
|
170
|
NICARÁGUA
|
12/12/1992
|
7,5
|
26 M
|
1.000
|
ILHA DAS FLORES/INDONÉSIA
|
12/07/1993
|
7,6
|
30 M
|
200
|
HOKAIDO/JAPÃO
|
02/06/1994
|
7,2
|
14 M
|
220
|
JAVA/INDONÉSIA
|
04/10/1994
|
8,1
|
11 M
|
11
|
ILHAS CURILAS
|
14/11/1994
|
7,1
|
7 M
|
70
|
MINDORO
|
21/02/1996
|
7,5
|
5 M
|
12
|
PERU
|
17/07/1998
|
7,0
|
15 M
|
2.000
|
NOVA GUINÉ
|
26/12/2004
|
9,0
|
50 M
|
220.000
|
OCEANO ÍNDICO
|
Terremotos
Terremoto, também chamado de tremor de terra, abalo ou sismo, é um fenômeno geológico caracterizado por uma forte e rápida vibração da superfície terrestre.
Um terremoto pode ter como causa o choque entre placas tectônicas subterrâneas, a erupção de um vulcão ou deslocamento de gases no interior do planeta Terra (situação mais rara). Em um terremoto, ocorrem aberturas de falhas na superfície terrestre e deslizamentos de terras. Quando ocorrem no mar, podem provocar tsunamis (ondas marítimas gigantes).
A energia liberada por um terremoto é muito grande de energia, podendo provocar estragos e muita destruição quando atingem regiões habitadas. De acordo com sua intensidade (magnitude sísmica), pode ser classificado através da Escala Richter (de 0 a 9). Quanto mais alto o grau, mais forte é o terremoto. Terremotos que atingem grau 7 ou mais, com epicentro próximo à superfície terrestre, podem provocar danos catastróficos.
O Brasil não está localizado em região favorável a ocorrências de terremotos, pois não há vulcões em atividade em nosso território e não estamos sobre placas tectônicas. Mesmo assim, ocorrem terremotos de baixa intensidade (de 1 a 3 graus na Escala Richter), provocados principalmente pela acomodação de terra no subsolo.
A área do conhecimento que analisa os terremotos é chamada de sismologia. Saiba mais sobre os terremotos ou abalos sísmicos.
Terremoto ocorrido em 2008 na cidade de Sichuan/China
Nevascas
Nevasca é o nome dado a uma tempestade de neve, com queda de neve de forte intensidade e geralmente com ventos fortes.
É produzida principalmente em zonas montanhosas, de altitudes elevadas ou altas latitudes. As nevascas acontecem quando a neve cai de uma forma mais seca, dificultando o derretimento e facilitando sua rápida acumulação.
De modo geral, considera-se nevasca uma condição meteorológica severa caracterizada por baixas temperaturas, com ventos de 56 Km/h ou mais, grande quantidade de neve e vento no ar, restringindo a visibilidade para apenas 400 metros ou menos, durando pelo menos três horas.
Uma forte nevasca é caracterizada por temperaturas de -12,2 °C ou inferiores, ventos que excedem 72 Km/h e visibilidade reduzida a quase zero.
Nevasca que atingiu os Estados Unidos em fevereiro de 2015 – foto de Massachusetts
Avalanche
Avalanche é o nome dado a um fenômeno que ocorre quando uma massa acumulada de neve repentinamente se movimenta de forma rápida e violenta e se precipita em direção ao vale.
Durante a descida, essa massa transporta cada vez mais neve e pode arrastar pessoas, animais, árvores, rochas e construções.
Uma avalanche pode atingir até 160 quilômetros por hora. Este deslocamento de massas de neve pode ser provocado por diversas causas, como a passagem de esquiadores, a ação de fortes ventos, propagação do som, entre outros.
Imagem do início de uma avalanche
Tempestade de areia
As tempestades de areia ocorrem em regiões muito secas e que possuem o solo carente de vegetação, como por exemplo os desertos, a região norte da China e a região das grandes planícies nos EUA.
A intensidade dos ventos varia de acordo com a região, acarretando desde o que chamamos de levantamento de poeira até tempestades de areia propriamente ditas, com ventos que podem ultrapassar os 100 km/h.
As tempestades ou levantamento de poeira interferem na visibilidade em maior ou menor grau.
Quando a visibilidade se reduz para 1,5 km a 10 km, diz-se que há formação de poeira. Quando esta é reduzida a menos de 1,5 km, diz-se que há formação de poeira densa ou tempestade.
Tempestade de areia na cidade de Phoenix, no oeste dos Estados Unidos, ano de 2011
Erupção vulcânica
A erupção vulcânica é um fenômeno da natureza, geralmente associado à expulsão do magma de regiões profundas da Terra na superfície do planeta.
As camadas de rochas formadas por erupções magmáticas são chamadas de "derrames", pois a rocha espalha-se e solidifica-se na superfície do globo.
Esquema de erupção vulcânica
A lava resfriada gera normalmente um excelente solo para o plantio.
Terras férteis nos arredores do vulcão Etna, na Itália
Em uma erupção vulcânica, a lava está muito carregada de vapor e outros gases, que escapam da superfície com explosões violentas e sobem formando nuvens turvas. Essas nuvens podem resultar em chuvas torrenciais.
Erupção do vulcão Puyehue, Chile, em 2011. Nuvem de cinza vulcânica da cidade de San Martin de Los Andes, na Argentina
Nuvem de cinzas do vulcão Puyehue vista da cidade de Osorno, Chile
Localização geográfica do vulcão Puyehue
Porções grandes e pequenas de lava são expelidas para o exterior e formam uma fonte ardente de gotas e fragmentos de diferentes tamanhos.
Policiais andam sobre pedras vulcânicas na cidade de Cardeal Samoré Pass, fronteira entre Chile e Argentina
Homem mostra pedra vulcânica na cidade de Cardeal Samoré Pass, fronteira entre Chile e Argentina
O magma sobe pela chaminé e flui convertido em lava, sobre a borda da cratera, como uma massa pastosa, através de uma fissura no cone.
Erupção do vulcão Puyehue no Chile, no início de junho 2011
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