Rochas
Rocha é um agregado natural formado por um ou mais minerais. São classificadas de acordo com sua origem.
Rochas magmáticas ou ígneas
São rochas antigas (primárias), formadas pelo resfriamento do magma (material existente no interior do globo terrestre) ao deslocarem-se em direção à superfície. As rochas magmáticas, conforme o local em que seu resfriamento ocorreu, podem ser classificadas em dois grupos:
a) Rochas plutônicas ou intrusivas: quando a consolidação do magma ocorre no interior da Terra.
a) Rochas plutônicas ou intrusivas: quando a consolidação do magma ocorre no interior da Terra.
Diorito é um tipo de rocha plutônica ou intrusiva
b) Rochas efusivas ou extrusivas: quando a consolidação do magma ocorre na parte externa da Terra. Também são chamadas de vulcânicas. Exemplo: basalto.
Basalto é um tipo de rocha efusiva ou extrusiva
Rochas sedimentares
São formadas tanto por fragmentos de outras rochas acumuladas em vários pontos da crosta, como por processos químicos e orgânicos. Exemplos: argila, areia, cascalho, sal-gema, carvão mineral.
O Sal-gema é um exemplo de rochas sedimentares
Rochas metamórficas
São formadas a partir das modificações sofridas pelas rochas magmáticas e sedimentares. Essas mudanças acontecem quando as rochas são submetidas ao calor e a pressão do interior da Terra. A rocha transformada adquire novas características e tem a sua composição alterada. Neste processo, os sedimentos se acumulam e se consolidam em camadas ou estratos.
Para entender melhor sobre as rochas:
Classificação
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Divisão
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Exemplos
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Magmáticas
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Intrusiva ou plutônica
Extrusiva ou vulcânica
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Granito
Basalto |
Sedimentar
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Dendrítica
Origem química
Origem orgânica
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Areia
Estalactite Calcário |
Metamórfica
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Mármore
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A seguir, estudaremos um pouco mais as rochas ígneas ou magmáticas.
Rochas ígneas ou magmáticas
As rochas ígneas ou magmáticas são geradas no interior da Terra, no manto ou crosta terrestre. De maneira geral, podem ser classificadas sob dois critérios: texturais e mineralógicos.
Através de sua textura pode-se determinar as condições geológicas em que estas rochas se formaram. Ao saber a textura, consegue-se determinar o tamanho e a disposição dos minerais que compõem a rocha.
Quando a estabilização do magma ocorre dentro da crosta terrestre, de modo que o resfriamento seja vagaroso dando condições para que os cristais se desenvolvam consecutivamente, as rochas originadas deste processo são nomeadas rochas plutônicas.
A textura deste tipo de rocha é comumente equigranular fanerítica, significando que os minerais que a compõem, possuem uma boa formação e um tamanho considerável.
Quando ocorre o extravasamento do magma na superfície, transposto do estado líquido para o gasoso num pequeno intervalo de tempo, as rochas originadas serão denominadas rochas vulcânicas ou extrusivas, cuja textura será vítrea, como consequência do pequeno espaço de tempo que impossibilita a cristalização dos minerais.
Caso o início da cristalização ocorra dentro das câmaras magmáticas, os cristais serão conduzidos pelo magma até a superfície, e com a alta variação de temperatura existente entre as câmaras e a superfície, a lava se solidificará muito rapidamente e formará um tipo textura denominado de textura porfirítica. Pode ainda ocorrer um tipo de textura designado vesicular.
A textura vesicular surge quando da lava são liberados gases na forma de bolhas, que depois ficam retidas pela solidificação da própria lava.
Pegmatitos são as rochas que foram geradas a partir de um magma que tem uma grande quantidade de gases e elementos voláteis. O magma nestas condições se apresenta numa forma bastante fluída e possibilitará a formação de cristais cujo tamanho chega a ser bastante elevado.
As rochas podem ser consideradas ácidas, básicas ou neutras. Isto está diretamente relacionado com o teor de silício que a rocha apresenta em sua composição. Denominamos de rochas ácidas quando os teores de silício forem superiores a 65%, existindo o desenvolvimento de silicatos e de cristais de quartzo.
As rochas neutras são aquelas cujo teor de silício vai de 52 a 65%. E por fim temos as rochas básicas onde o teor de silício vai de 45 a 52%, não havendo a formação de quartzo.
Características das rochas magmáticas
Granito
É uma rocha plutônica de ocorrência bastante comum, surge no Brasil na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira. Suas cores podem variar de cinza-clara a cinza-escura, vermelha e rósea.
Diabásio
É uma rocha magmática hipabissal, isto é, constituída em condições geológicas superficiais. É formada principalmente pelo piroxênio e plagioclásio cálcico, sua cor é preta. É uma das rochas melanocráticas bastante comum no Brasil.
Basalto
É uma rocha efusiva, sua cor é preta ou cinza escura, pode ter vesículas, que quando preenchidas constituem as amígdalas, cuja composição pode apresentar minerais como o quartzo, que vem sendo explorado no Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil.
Veja também:
O magnetismo terrestre
A Terra é cortada por diversas linhas magnéticas, como um gigantesco imã.
Estas linhas possuem características que possibilitaram a construção do primeiro grande recurso de navegação, que em virtude da sua simplicidade, logo se universalizou: a bússola magnética.
Essas linhas magnéticas não se transpõem nem se interrompem, o que nos dá cobertura em praticamente qualquer lugar do planeta.
O magnetismo terrestre em qualquer lugar é medido pela determinação da direção e intensidade do campo magnético. Os dois valores variam com o tempo e o local onde é observado. Entretanto, a variação que nos interessa é apenas a de direção.
A superfície terrestre tem um campo magnético que pode ser dividido em dois elementos: o vertical e o horizontal, sendo que uma agulha magnética é atraída tanto para os polos magnéticos da terra como para o interior do globo. A força de atração é idêntica à distância que o local se localiza do polo. Quanto mais próximo o local estiver do polo, maior será à força de atração.
A força de atração exercida pelos polos sul e norte no equador magnético são iguais, entretanto, apresentam sentidos antagônicos. Neste caso, as forças se anulam, existindo somente o componente horizontal e como resultado teremos a agulha da bússola em posição horizontal. Já nos polos, a agulha permanecerá na posição vertical.
O ângulo constituído pela agulha com o plano horizontal nas regiões intermediárias recebe o nome de inclinação magnética. A inclinação magnética será tanto maior quanto se aproximar dos polos. Dá-se o nome de declinação magnética ao desvio apresentado pela agulha magnética em relação à linha norte-sul geográfica.
Até hoje não se pode afirmar com certeza as causas e a fonte de magnetismo terrestre. No entanto, é sugerido por algumas teorias que existe um campo elétrico formado pela discrepância entre a parte interna líquida e o manto inferior sólido. Esta discrepância é ocasionada pelo movimento de rotação da Terra, sendo que as correntes elétricas geradas deste processo definiriam os campos magnéticos terrestres.
A variação do magnetismo está diretamente ligada à crosta terrestre, sendo que os minerais que constituem essa crosta possuem alta quantidade de ferro bivalentes e terão um maior poder magnético.
Para fins geológicos, o estudo do magnetismo armazenado nas rochas recebe o nome de Paleomagnetismo. Ele está relacionado com a composição que alguns minerais assumem, durante a sedimentação de detritos de silicatos, de minerais que contenham ferro bivalentes ou durante a cristalização de uma rocha magmática, uma iso-orientação segundo a linha norte-sul da época em que a rocha se formou.
Com a mudança da posição do campo magnético terrestre, é possível reconhecer o magnetismo fossilizado na rocha antiga.
Gêiseres
Gêiseres são fontes que lançam jatos de água quente e vapor a intervalos regulares.
São considerados como atividades finais de vulcanismo e resultam do aquecimento da água do subsolo que está em contato com a lava, ou muito próxima dela.
Na parte inferior da coluna da água, a temperatura pode ultrapassar 100 graus centígrados. O vapor, formado pela evaporação do líquido, só consegue subir quando a pressão que exerce para cima é maior que o peso da massa de água. O jato de água lançado pode ter a duração de segundos, ou até de semanas.
O montículo formado ao redor de cada gêiser recebe o nome de geiserita. Esses montículos são geralmente formados por sílica. Como curiosidade, precisamos destacar que a quantidade de energia calorífica necessária ao funcionamento de um gêiser, em Yellowstone, nos Estados Unidos, é capaz de fundir uma tonelada (1 ton) de gelo em um segundo.
O funcionamento de um gêiser esta sujeito a quantidade de água e da temperatura da rocha. A água vai sendo aquecida até alcançar um ponto crítico, onde se verifica uma efervescência rápida e explosiva, cuja expansão faz com que esta água adquira um sentido vertical existindo a formação de um jato.
Quando à água se eleva, as cavidades são novamente preenchidas e esta água se infiltra lateralmente. Ao se infiltrar ela é outra vez aquecida, formando o que chamamos de fenômeno cíclico.
Em Yellowstone foram realizados estudos fundamentados no comportamento térmico de vários gêiseres, que evidenciaram que há uma certa contribuição da água juvenil, cuja quantidade pode variar de 6 a 13%, oriunda do magma que deve estar nas proximidades.
A utilização da energia geotérmica é empregada em várias regiões, sendo que no Japão, Itália e Nova Zelândia as usinas conseguem produzir até 20 mil KW.
Acidentes geográficos
Acidentes geográficos são modificações no relevo terrestre e podem ser classificados em duas categorias: acidentes geográficos naturais, como lagos, rios, montanhas, vales, serras, etc; e acidentes geográficos artificiais, como casas, cidades, pontes, etc.
Os acidentes geográficos na maioria das vezes são utilizados como ponto de referência para demarcar fronteiras, como os Montes Urais, acidente geográfico que delimita a fronteira entre a Ásia e a Europa; ou o obelisco em Foz do Iguaçu, um acidente geográfico artificial que determina a fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.
Vista dos montes Urais
Os oceanos *
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Área (km2)
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Profundidade máx. (m)
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Pacífico
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179,7 milhões
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11.524
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Atlântico
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106,1 milhões
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9.220
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Indico
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74,9 milhões
|
9.000
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Os três mares mais extensos
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Área (km2)
|
Profundidade máx. (m)
|
Mar da Arábia
|
3,68 milhões
|
5.800
|
Mar da China Meridional
|
3,45 milhões
|
5.560
|
Mar do Caribe
|
2,75 milhões
|
7.680
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Os três maiores rios
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Localização **
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Extensão (km)
|
Amazonas
|
Brasil
|
6.868
|
Nilo
|
Egito
|
6.671
|
Xi-Jiang
|
China
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5.800
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Os três maiores desertos
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Localização
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Extensão em km2
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Saara
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Norte da África
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8,6 milhões
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Gobi
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Mongólia e noroeste da China
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1,3 milhão
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Kalahari
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Sudoeste da África
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930 mil
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As maiores altitudes
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Localização
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Altura (m)
|
Everest
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Nepal/China
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8.848
|
K-2
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Paquistão/China
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8.611
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Kanchenjunga
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Nepal/índia
|
8.598
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As três maiores quedas d’água
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Localização
|
Altura(m)
|
Salto Angel
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Venezuela
|
979
|
Tugela
|
África do Sul
|
914
|
Utigard
|
Noruega
|
800
|
Os três lagos mais extensos
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Localização
|
Área (Km2) – Profundidade máx. (m)
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Mar Cáspio
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Oeste da Ásia
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371 mil – 1.025
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Superior
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EUA/Canadá
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84 mil – 406
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Victoria
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Uganda/Tanzânia/Quênia
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68 mil – 73
|
As três maiores ilhas
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Área (km2)
| |
Groenlândia
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2,18 milhões
| |
Nova Guiné
|
785 mil
| |
Bornéu
|
736 mil
|
* Alguns geógrafos consideram o oceano Glacial Ártico (com 14,09 milhões de km) não como um oceano, mas como um mar formado pelo oceano Atlântico. A área do Atlântico mencionada nesta tabela inclui o Ártico.
** Principal país que o rio atravessa.
** Principal país que o rio atravessa.
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