Praia do Jacaré:
É uma praia fluvial localizada na margem direita do Rio Paraíba, no município de Cabedelo, servindo também como ancoradouro de barcos e iates. Nela o pôrdosol é um espetáculo diário. A origem do seu nome tem duas explicações: A primeira conta que os antigos nativos teriam dado essa denominação tendo em vista que em épocas remotas existia grande quantidade desses animais nos seus lagos e lagoas; A segunda diz que a origem desse nome vem dos anos 40, quando os pescadores viam passar alguns hidroaviões e os achavam tão feios quanto jacarés.
Praia do Bessa:
Além da praia, é o nome de importante bairro da Capital. Tempos atrás, o local era uma antiga aldeia de pescadores a leste do Rio Jaguaribe. Seu nome vem do seu primeiro proprietário, o português Manoel Bessa, que a desbravou e ali residiu em fins do século XVII, depois de obter uma sesmaria pelos bons serviços prestados à Coroa Imperial. Ali ele instalou seus currais de pesca e o primeiro posto de pesca.
Praia Formosa:
Linda praia do litoral de Cabedelo. Consta que seu nome nasceu de uma inspiração do ex Presidente Castro Pinto, assíduo veranista, que assim teria a ela se referido numa bela tarde de verão do ano de 1904. Ficava em terreno que pertencia à Praia do Poço. Por iniciativa dos veranistas da época, foi idealizada e, com o apoio de Castro Pinto e da família de João Américo de Carvalho, foi batizada no dia 15/01/1906 como Praia Formosa.
Praia do Poço:
Pertencente ao município de Cabedelo, seu nome vem do primitivo e velho “Sítio do Poço”, uma vasta área de grossa capoeira que existia ali, à beira mar, e uma farta mata para as bandas do poente. Essa propriedade foi comprada, em 1857, pelo padre Leonardo Antunes de Meira Henriques. Depois passou a ser um povoado de pescadores e, atualmente, possui grande número de casas de veraneio, restaurantes e barzinhos, onde se pode degustar a culinária da região. Também é um dos locais de saída de barcos e jangadas para Areia Vermelha.
Praia de Tambaú:
Também é o nome de um dos bairros mais Importante e valorizado da Capital. Seu nome na linguagem indígena significa “lugar onde se apanha ostras ou conchas”.
Praia de Tambaba:
Praia situada no município do Conde. É a única praia de naturismo da região Nordeste. O seu nome é indígena e significa “detrito de ostras”.
Praia da Penha:
A origem do seu nome, que primitivamente era Arraial, resultou de uma prece feita à Nossa Senhora da Penha, por dois velhos pescadores, salvos numa frágil jangada de um enorme tubarão, com a promessa de ali erguerem uma capela que teria o nome da Santa.
Manaíra:
É o nome de uma praia e de um bairro da capital, além de um município do interior do Estado. Trata-se de vocábulo indígena que quer dizer “mel cheiroso”.
Bairro de Miramar
Suas terras pertenciam ao Sítio Imbiribeira, atual bairro de Tambauzinho, que ficava numa parte alta da cidade, de onde se tem uma bela visão do mar, daí o seu nome.
Rio Curimataú
Rio que banha diversos municípios paraibanos. Seu nome em tupi significa "Rio das Curimatães", um peixe muito conhecido e apreciado.
Alto do Mateus:
O bairro do Alto do Mateus está localizado na zona oeste da cidade de João Pessoa, fazendo parte de sua periferia. Até início dos anos de 1970, era uma propriedade agrícola que pertencia ao senhor Mateus Ribeiro. Sua localização elevada mais o nome daquele proprietário resultou no seu nome. No ano de 1973 o sítio foi incorporado formalmente ao setor urbano do município, através do decreto municipal, na forma da lei n°.448, dando origem a um bairro independente.
Bairro de Jaguaribe:
Seu nome significa "Rio das Onças". E foi inspirado de um felino, a onça juguar, que existia aos bandos nas matas da então localidade, na época da colonização. Também é o nome de um rio da Capital.
Bairro do Roger:
Primitivamente havia na Capital uma propriedade denomina “Aburinoza” (registrado em 1855) ou “Sítio do Roggers”, nome que provém de seu proprietário, o inglês Richard Roggers, que depois casouse com a paraibana Francisca Romana. A grafia da localidade mudou com o tempo e atualmente nesse antigo local está o bairro do Roger, um dos mais importantes da cidade.
Bairro de Tambiá:
O Bairro de Tambiá tem a origem do nome como forma de homenagear um valente guerreiro cariri que, tendo sido aprisionado, foi morto por membros de uma tribo potiguara, que com os quais lutavam durante muito tempo. Conta a lenda que a índia Apré, mesmo sendo potiguara, se apaixonou por ele e após a morte de Tambiá ela chorou durante 50 luas. Suas lágrimas teriam originado a fonte de Tambiá, localizada no Parque Arruda Câmara (Bica).
Bairro da Torre:
O nome deste bairro é uma homenagem a Joaquim Torres, operário chefe da Firma Ferro Carril, responsável pelo assentamento dos trilhos do bonde na cidade.
Bairro de Mangabeira:
É o maior bairro da capital e ninguém o conhece pelo verdadeiro nome, que é Parque Residencial Tarcísio de Miranda Burity. É que, antes de sua fundação, no inicio da década de 80, existia, no local, muita plantação de mangaba. E o nome “que pegou” foi Mangabeira.
Cruz das Armas:
A origem do nome desse Bairro da Capital vem da existência de uma grande cruz que existia exatamente nos limites das antigas Capitanias da Paraíba e Pernambuco, a qual tinha na face as armas dos dois Estados. Uma outra versão é a seguinte: existia às margens do Rio Gramame um núcleo de negros “arapuás”. Contase que eles saiam do local à noite, para assaltar os viandantes. Tendo em vista suas repetidas aparições, o povo passou a chamar o lugar de “Cruz das Almas”
Bairro dos Expedicionários:
É uma homenagem ao grupo de soldados que formavam a FEB (Força Expedicionária Brasileira), comanda pelo General Mascarenhas de Morais e que lutou na Itália durante a 2º Guerra Mundial.
Bairro do Varadouro:
Segundo o “Aurélio”, varadouro é um lugar baixo de pouca água, à margem de um rio, onde se varam embarcações. Por isso seu nome. E foi nesse mais antigo bairro da Capital que foi construído o Porto do Varadouro, que nas décadas 1850/1860 viveu sua maior atividade, tanto pela movimentação dos barcos e navios atracados, como pela quantidade de carga desembarcada em seus armazéns. Ali ancoravam navios estrangeiros trazendo mercadorias e novidades da Europa, Estados unidos e até do Oriente, além de embarcações brasileiras procedentes de outros Estados. Nessa época o coração da cidade era a área do Porto do Varadouro. Com a construção do Porto de Cabedelo, o local perdeu sua função e foi definhando aos poucos até se acabar por completo.
Jardim Luna:
Esse importante bairro da Capital originou-se do loteamento da granja que pertencia ao Dr. Danilo Alencar Carvalho Luna e sua esposa Cléa Bahia Luna. O nome Jardim Luna é uma homenagem àquela família.
Bairro dos Novais:
É uma homenagem a dois vultos de igual valor, ambos desembargadores. O primeiro foi José Ferreira de Novais, nascido em João Pessoa em 12/03/1845 e o segundo foi o também José Ferreira de Novais, nascido em Bananeiras a 17/11/1871 e filho do primeiro.
Bairro do Varjão/Rangel:
Em 1920, a localidade era um sítio, às margens do Rio Jaguaribe, que se iniciava no sopé da ladeira denominada hoje de Avenida 4 de Junho. Seu proprietário era o Sr. Antonio Francisco da Silva, conhecido por “Antonio Cabeção”. "Cabeção", fundador do Varjão, era um paraibano de Pilar, que viajou ao Amazonas, trabalhou muitos anos nos seringais, juntou alguns trocados e retornou a seu estado, apossando-se daquelas terras devolutas às margens do rio acima citado. O aventureiro plantou às margens desse rio um "partido" de feijão de vargem, conhecido como "feijão verde". Foi uma safra generosa e, em consequência, ele denominou aquela região de "Varjão". Antônio construiu várias vivendas para aluguel ao proletariado e tornou o local habitável. Esse nome predominou até 1980.
Na extremidade do sítio de "Cabeção" ficava a propriedade da D. Zezé, viúva de um senhor conhecido como Rangel (onde hoje é a Rua 2 de Fevereiro), a qual possuía uma "vacaria" (estábulo). Ali eram vendidos leite à população até a década de 50 do século passado. A expansão do "Varjão", com o desenvolvimento demográfico, levou à denominação de Bairro do Rangel. Há algumas versões sobre a origem do nome desse bairro: uma delas seria em homenagem ao marido de dona Zezé; outra alega que poderia ser um tributo ao deputado José Lucas de Sousa Rangel, presidente da primeira Assembléia Legislativa da Paraíba. A extensão do Rangel, hoje, é o bairro do Cristo Redentor.
Ilha do Bispo:
Seu nome verdadeiro é Bairro Índio Piragibe ou Povoação Índio Piragibe, numa homenagem ao chefe guerreiro tabajara, responsável pelo armistício que permitiu a colonização da Paraíba. Nesse local, Piragibe viveu os restos de seus dias, com seus guerreiros, em paz com os brancos. Posteriormente, os terrenos que formam esse bairro passaram a pertencer ao Bispo Moisés Coelho, vindo daí esse apelido.
Cruz do Peixe:
O cruzamento das Avenidas Juarez Távora com a Epitácio Pessoa e a região lateral entre o Colégio das Lourdinas e o Hospital Santa Isabel, passando pela antiga Saelpa, atual Energisa (que já foi garagem e oficina de bonde a Burro) recebe o nome de Cruz do Peixe. Nessa região, décadas atrás, funcionava um pequeno comércio de comidas regionais, cafezinho e pinga. Também servia como ponto de encontro dos atravessadores de peixes, que compravam os pescados dos jangadeiros em Tambaú e ali os repassava, com boa margem de lucro, aos vendedores de peixes da cidade. Dizem (não se sabe se verdade ou lenda), que alguns desses peixeiros, cansados da viagem da praia até a cidade, pousavam seus balaios de peixes junto a uma cruz de madeira que ali existia . Foi assim que o local ficou sendo conhecido por esse nome.
Viaduto Sonrisal:
Foi construído para desafogar o tráfego na BR-230, perto da Ceasa. Foi assim cognominado porque, na época de sua construção, dizia-se que não resistiria às primeiras chuvas, como um comprimido desse medicamento que facilmente é dissolvido na água. Seu nome é na verdade Viaduto Cristo Redentor.
Viaduto do Oitizeiro:
Na realidade se chama Viaduto Governador Ivan Bichara Sobreira e foi construído para melhorar o trânsito na bifurcação das BR230/BR101. Mas como fica nas imediações do Bairro de Oitizeiro, ficou sendo chamado por esse nome.
Viaduto Terceirão:
Construído no Centro da capital, para ligar a cidade alta com a cidade baixa, seu nome é Via Expressa Miguel Couto. Esse apelido é uma homenagem ao exprefeito Dorgival Terceiro Neto, pois foi na sua gestão que a obra foi construída
Viaduto do Retão (ou de Cabedelo):
Situado na BR230, ligando João Pessoa a Cabedelo, seu nome na realidade é Viaduto Inaldo Vieira Camelo, em homenagem ao exvereador, empresário e presidente do antigo banco PARAIBAN.
Praça 1817:
Homenagem que se prestou aos heróis da Revolução de 1817, que eclodiu no ano de 1817, na então Província de Pernambuco e que, dentre suas causas, destacavam-se: a crise econômica regional, o absolutismo monárquico português e a influência das ideias Iluministas propagadas pelas sociedades maçônicas. O movimento foi derrotado e vários de seus chefes enforcados, aí incluídos os patriotas paraibanos José Peregrino de Carvalho, Amaro Gomes Coutinho e Francisco José da Silveira.
Praça do Caju:
Situada no Bairro do Bessa, seu nome verdadeiro é Praça Djalma Gomes da Fonseca.
Praça onze:
Localizada no Bairro de Jaguaribe, seu nome verdadeiro é Praça Aquiles Leal (grande cirurgião paraibano). Não se sabe o motivo dessa denominação popular.
Ponto de Cem Réis:
Localizado no Coração da Capital, o local era conhecido anteriormente como Rua da Baixa. O logradouro foi construído na administração do prefeito Walfredo Guedes Pereira, na década de 1920, com o nome de Praça Vidal de Negreiros, mas o povo passou a chamá-la de Praça do Relógio, devido a um grande relógio que ali estava instalado. Com a implantação dos serviços de bondes, que por ali circundavam, a praça passou a ser conhecida como “Ponto de Cem Réis”. Os preços das passagens nesse transporte variavam de acordo com a distância e o local onde as pessoas fossem descer. E o cobrador anunciava: “Olha o ponto dos cem réis!”, avisando aos passageiros que tinham comprado a passagem por cem réis, que deviam descer ali, naquele ponto.
Praça da Pedra:
Localizada no bairro do Varadouro, entre as Ruas da República e São Miguel, é uma praça que tem um monumento bem diferente. Tratase de uma pedra de quase três metros de altura, localizada bem no seu centro. Seu nome oficial é Praça do Trabalho, mas ela ficou mesmo conhecida como “Praça da Pedra”. Enquanto nas demais praças são encontrados coretos, obeliscos, bustos ou estátuas que homenageiam figuras importantes da história, nessa praça a única atração é essa pedra, que é motivo de curiosidade. Uma placa datada de 1930 diz que foi homenagem da classe operária ao Presidente João Pessoa. Mas ninguém sabe ao certo como uma homenagem tão grande e pesada veio parar naquele local.
Praça da Independência:
Foi inaugurada em 1922, durante as comemorações do centenário da nossa independência de Portugal, vindo daí o seu nome. Foi construída pelo prefeito Guedes Pereira, que ali mandou erguer um obelisco em pedra granítica bem no seu centro e que até hoje existe.
Praça 2 de Novembro:
Fica no Varadouro, em frente ao Cemitério Senhor da Boa Sentença. A dada é consagrada universalmente aos mortos, é o Dia de Finados (feriado nacional).
Pavilhão do Chá:
Está localizado na Praça Venâncio Neiva, centro da capital, que foi inaugurada em 1917, quando a Paraíba era governada por Camilo de Holanda. Essa Praça era considerada um dos ambientes mais agradáveis para o lazer dos pessoenses e uma ótima opção para passeios familiares e encontros entre amigos. O Pavilhão do Chá surgiu em 26 de julho de 1931, durante o governo de João Pessoa, para o chá das cinco. Com seu estilo oriental e arquitetura em formato circular, enriqueceu ainda mais a Praça, valorizando o local.
A Lagoa:
Na realidade, o local se chama Parque Sólon de Lucena. Fica no centro de João Pessoa e é um dos recantos mais aprazíveis da cidade. O lugar é circundado por árvores e palmeiras imperiais. No meio existe uma grande lagoa, de onde saiu o nome pelo qual é conhecido.
Índio Arabutan:
Existem duas artérias aqui em João Pessoa com o nome desse índio. Uma é a Av. Índio Arabutan, no bairro do Cabo Branco e a outra é a Rua Índio Arabutan, que fica no Alto do Mateus. O curioso é que nenhum historiador sabe quem foi esse índio. Parece que, na realidade, ele nunca existiu, a não ser em blocos carnavalescos, nas tribos criadas para brincar o carnaval. No vocábulo indígena significa pau vermelho = Pau Brasil. Mas nesse caso a grafia correta é arabutã.
Rua da Areia:
Situada no Bairro do Varadouro, Capital, essa rua fica em declive. Por essa razão acumula razoável quantidade de areias em sua parte mais baixa, trazidas pela chuva ou pelo vento. Daí o seu nome.
Rua Bartira:
Está localizada no Bairro do Rangel. Bartira, ou mais propriamente, Potira, era filha do cacique Tibiriçá da tribo dos Guaianás. Casouse com o português João Ramalho, com quem viveu 40 anos. Seu nome significa “flor”.
Rua Beaurepaire Rohan:
Foi uma homenagem a Henrique Pedro Carlos de Beaurepaire Rohan, que nasceu em Niterói a 12/05/1812. Governou as Províncias do Pará, Paraná e Paraíba, onde fez uma administração excelente, abrindo e nivelando ruas da Capital e estimulando várias culturas no interior. Faleceu em 10/09/1894.
Rua Nina Lima:
Centro da Capital. Foi uma famosa costureira da sociedade paraibana nos anos 20, 30 e 40. Residiu e exerceu sua profissão na Rua Visconde de Pelotas.
Rua do Pacote:
Fica no Bairro de Cruz das Armas, mas seu nome verdadeiro é Rua Antonio Gomes.
Rua das Trincheiras:
A origem desse nome tem duas explicações: A primeira referese a trincheiras levantadas para repelir a invasão dos holandeses. A segunda, fala que referidas defesas foram construídas naquela área pelo Capitão Mor João da Mata, em 1710, perto do local onde atualmente se encontra a Igreja Nossa Senhora de Lourdes, durante a Guerra dos Mascates (luta entre brasileiros de Olinda e portugueses de Recife), com a finalidade de defender a Província de um possível ataque de sua vizinha Pernambuco.
Rua da Concórdia:
Apenas lembrando paz e entendimento, de acordo com Walfredo Rodrigues.
Avenida Beira Rio:
É uma das mais importantes avenidas da capital, cortando vários bairros e ligando o centro da cidade às praias. Mas seu nome é Avenida Ministro José Américo de Almeida.
Avenida Julia Freire:
Júlia Freire era uma moradora ilustre do Bairro da Torre. Devota de Santa Júlia, fez a doação de uma parte de suas terras para a construção de uma capela, hoje Igreja Santa Júlia. A Av. Júlia Freire, naquele bairro, também é em sua homenagem.
Retão de Manaíra:
Seu nome verdadeiro é Av. Governador Flávio Ribeiro Coutinho, artéria que divide o Bairro do Bessa do Bairro de Manaíra. Tem 1.200 metros de extensão em linha reta (da BR230 até a praia). Daí seu nome.
Avenida 2 de Fevereiro:
No Bairro do Rangel. É o dia consagrado a Nossa Senhora dos Navegantes, a Nossa Senhora da Luz e à Apresentação de Jesus no Templo.
Avenida 24 de Maio:
Localizada no Bairro de Jaguaribe, essa data evoca a Campanha do Paraguai.
Rua 14 de Julho:
Está localizada no Bairro do Rangel. Nesta data, em 1789, aconteceu a queda da Bastilha (em Paris), marcando o início da Revolução Francesa.
Ria 5 de Agosto:
Situada no Varadouro. É o dia de Nossa Senhora das Neves, a padroeira da Capital e data do armistício entre os índios Tabajaras, comandados por Piragibe, e os portugueses, o que permitiu a colonização da Capitania. Também é o dia do aniversário da Capital e da fundação da Paraíba.
Rua 4 de Outubro:
Situada no Bairro de Cruz das Armas, lembra a data da Revolução de 1930. Foi na madrugada do dia 3 para o dia 4 de outubro que aconteceu o ataque ao Quartel do 22 Batalhão de Caçadores. Algumas horas antes tinhase iniciado as operações bélicas em Porto Alegre.
Rua 12 de Outubro:
Em Jaguaribe. Comemora-se o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. É também a data natalícia do Imperador Dom Pedro I (1798) e o da descoberta das Américas (1492) por Cristóvão Colombo. Comemora-se também o Dia das Crianças, desde 1924, o Dia do Engenheiro Agrônomo e o Dia do Corretor de Seguros.
Rua 18 de Novembro:
Recorda a data de instalação do Governo Republicano na Paraíba, ocorrido em 1889, quando da noite para o dia apareceram milhares de neorrepublicanos inexistentes até então. O fato teve pouca repercussão.
Rua 2 de Dezembro:
Uma homenagem ao dia do nascimento Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bebiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança, o nosso imperador D. Pedro II, no ano de 1825, no Rio de Janeiro.
Rua 8 de Dezembro:
No Bairro de Mandacaru. É o dia em que se festeja Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na Igreja Católica. Nos cultos africanos e nas religiões afro-brasileiras, é o dia de Iemanjá, rainha do mar.
Beco do Pancrácio:
Fica no Bairro do Roger. Pancrácio era o morador do imóvel onde funcionou a Cadeia Pública, depois abrigou a Secretaria de Viação e Obras Públicas e atualmente funciona a Central de Polícia, na cidade baixa.
Beco das 7 Facadas:
Antigamente não existia o Código de Postura das Edilidades e as pessoas construíam suas casas de acordo com suas vontades, quanto aos recuos, largura ou posicionamento. Isso causava um desalinho nas ruas e sobravam espaços laterais entre os imóveis, que eram chamados de Becos e que a população aproveitava para transitar ou encurtar seu trajeto. A derivação dos nomes dessas passagens surge de acordo com circunstâncias que ocorrem naqueles locais.
Situado no final da Av. Rui Carneiro, em frente ao Mercado das Frutas, o Beco das Sete Facadas não foge à regra. É que nesse local, há quarenta anos atrás, um grupo de pescadores bebia animadamente e, em determinado momento, quando todos já estavam cheios de carraspana, surgiu uma discussão não se sabe o motivo. Um dos peixeiros então desferiu sete facadas no seu contendor, prostrando-o no solo.
O agressor se evadiu rapidamente e a vítima, apesar dos ferimentos, não morreu. Mas o beco ficou conhecido por esse nome. Ali funcionam barracas e bares. A cidade tem outros Becos com nomes curiosos, como o Beco dos Três Cornos, Beco da Mãe dos Homens, Beco da Misericórdia ou Beco do Inferno, por exemplos.
Porto do Capim:
Localizado no Rio Sanhauá, na divisa com Bayeux, já foi uma importante base para o comércio que se realizava na João Pessoa antiga. Atualmente em ruínas, existe um projeto para sua revitalização. Este nome é porque ali se transportava em canoa, de um lado para outro do rio, capim que era comercializado para a alimentação de animais.
Três Lagoas:
Local que fica no contorno das rodovias BR110 (estrada para Natal) e BR230 (estrada Recife-Campina Grande), em Oitizeiro. Com o alargamento da rodovia, ficou somente uma lagoa. Mas depois da construção do girador, em 2001, ficaram cinco lagoas.
Fazenda Boi Só:
Seu nome atualmente é Fazenda Ribamar, mas ela só é conhecida como Boi Só. A Casa grande, construída em 1862, é cheia de quartos, corredores e alpendres e tem uma arquitetura inspirada em antigos castelos medievais franceses. Tanto essa casa, bem como a capela anexa, foram tombadas pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1980. Seus primitivos donos eram franceses da família Boisson, que adquiriram essa propriedade inicialmente com cerca de 90 hectares. A pronúncia desse nome foi, com o tempo, sendo modificada pelo povo até se transformar na conhecida “Boi Só”, que ficou sendo o nome dessa propriedade.
Titanic:
Tendo em vista ser uma localidade muito conturbada, é assim que é chamado, pelo povo, o Condomínio Índio Piragibe, localizado na Ilha do Bispo.
Cangote do Urubu:
Por esse nome é quer ficou conhecido o Conjunto Nossa Senhora de Fátima, situado por trás do Cemitério Senhor da Boa Sentença.
Edifício 18 Andares:
Localizado na Av. General Osório, no centro da cidade, é um dos prédios mais antigos da cidade.(o mais alto na época de sua construção, com 18 andares). Ninguém o conhece pelo seu nome oficial que é Edifício Residencial Presidente Epitácio Pessoa.
A Bica:
Tratase do Parque Arruda Câmara, o zoológico municipal. Esse apelido lhe foi dado por causa de uma fonte de água límpida que nasce dentro de seu território, e que no começo do povoamento da cidade servia para abastecer seus habitantes.
Mussumago:
Denominação corrente de uma comunidade existente no bairro Valentina Figueiredo. Mas seu nome correto é “Monsenhor Magno”. Muçu Magro e Muçumagro são formas gráficas variantes.
Baía da Traição:
Município localizado no litoral norte do Estado e que tem uma praia com a mesma denominação. Essa nome teria sido batizado pelo navegador Américo Vespúcio, depois que no local, no princípio do século XVI, os indígenas mataram de surpresa alguns portugueses e castelhanos. Sobre esse episódio, Américo Vespúcio escreveu em Lisboa, em 14/09/1504, uma carta denominada “La Lettera” (Mundus Novus”), endereçada a Pedro Soderini Gonfaloneiro de Florença, seu antigo condiscípulo, onde narra o que ocorreu no desembarque da primeira expedição exploradora, em 1501, fato que ele teria presenciado:
“É esta a história de um ataque à traição a homens que haviam descido para tentar contato com os índios. Um dos homens foi rodeado por mulheres índias que o contemplavam com espanto e uma delas, pelas costas, com o tacape o prosta morto e arrastado à distância esquartejado, enquanto os índios cobriam de flechadas os que ainda se encontravam na praia e procuravam se abrigar às pressas nos seus batéis. Ao longe era curto alcance de artilharia da época, os índios acenavam mostrando os membros decepados que devoravam do que havia sido morto. O capitão da expedição não deixou que seus homens descessem à terra para vingar alguém.”
Essa afirmativa, porém segundo alguns autores, não procede. Eles encaram com certa desconfiança essa narrativa. Mas a ela se liga a denominação do lugar.
É uma praia fluvial localizada na margem direita do Rio Paraíba, no município de Cabedelo, servindo também como ancoradouro de barcos e iates. Nela o pôrdosol é um espetáculo diário. A origem do seu nome tem duas explicações: A primeira conta que os antigos nativos teriam dado essa denominação tendo em vista que em épocas remotas existia grande quantidade desses animais nos seus lagos e lagoas; A segunda diz que a origem desse nome vem dos anos 40, quando os pescadores viam passar alguns hidroaviões e os achavam tão feios quanto jacarés.
Praia do Bessa:
Além da praia, é o nome de importante bairro da Capital. Tempos atrás, o local era uma antiga aldeia de pescadores a leste do Rio Jaguaribe. Seu nome vem do seu primeiro proprietário, o português Manoel Bessa, que a desbravou e ali residiu em fins do século XVII, depois de obter uma sesmaria pelos bons serviços prestados à Coroa Imperial. Ali ele instalou seus currais de pesca e o primeiro posto de pesca.
Praia Formosa:
Linda praia do litoral de Cabedelo. Consta que seu nome nasceu de uma inspiração do ex Presidente Castro Pinto, assíduo veranista, que assim teria a ela se referido numa bela tarde de verão do ano de 1904. Ficava em terreno que pertencia à Praia do Poço. Por iniciativa dos veranistas da época, foi idealizada e, com o apoio de Castro Pinto e da família de João Américo de Carvalho, foi batizada no dia 15/01/1906 como Praia Formosa.
Praia do Poço:
Pertencente ao município de Cabedelo, seu nome vem do primitivo e velho “Sítio do Poço”, uma vasta área de grossa capoeira que existia ali, à beira mar, e uma farta mata para as bandas do poente. Essa propriedade foi comprada, em 1857, pelo padre Leonardo Antunes de Meira Henriques. Depois passou a ser um povoado de pescadores e, atualmente, possui grande número de casas de veraneio, restaurantes e barzinhos, onde se pode degustar a culinária da região. Também é um dos locais de saída de barcos e jangadas para Areia Vermelha.
Praia de Tambaú:
Também é o nome de um dos bairros mais Importante e valorizado da Capital. Seu nome na linguagem indígena significa “lugar onde se apanha ostras ou conchas”.
Praia de Tambaba:
Praia situada no município do Conde. É a única praia de naturismo da região Nordeste. O seu nome é indígena e significa “detrito de ostras”.
Praia da Penha:
A origem do seu nome, que primitivamente era Arraial, resultou de uma prece feita à Nossa Senhora da Penha, por dois velhos pescadores, salvos numa frágil jangada de um enorme tubarão, com a promessa de ali erguerem uma capela que teria o nome da Santa.
Manaíra:
É o nome de uma praia e de um bairro da capital, além de um município do interior do Estado. Trata-se de vocábulo indígena que quer dizer “mel cheiroso”.
Bairro de Miramar
Suas terras pertenciam ao Sítio Imbiribeira, atual bairro de Tambauzinho, que ficava numa parte alta da cidade, de onde se tem uma bela visão do mar, daí o seu nome.
Rio Curimataú
Rio que banha diversos municípios paraibanos. Seu nome em tupi significa "Rio das Curimatães", um peixe muito conhecido e apreciado.
Alto do Mateus:
O bairro do Alto do Mateus está localizado na zona oeste da cidade de João Pessoa, fazendo parte de sua periferia. Até início dos anos de 1970, era uma propriedade agrícola que pertencia ao senhor Mateus Ribeiro. Sua localização elevada mais o nome daquele proprietário resultou no seu nome. No ano de 1973 o sítio foi incorporado formalmente ao setor urbano do município, através do decreto municipal, na forma da lei n°.448, dando origem a um bairro independente.
Bairro de Jaguaribe:
Seu nome significa "Rio das Onças". E foi inspirado de um felino, a onça juguar, que existia aos bandos nas matas da então localidade, na época da colonização. Também é o nome de um rio da Capital.
Bairro do Roger:
Primitivamente havia na Capital uma propriedade denomina “Aburinoza” (registrado em 1855) ou “Sítio do Roggers”, nome que provém de seu proprietário, o inglês Richard Roggers, que depois casouse com a paraibana Francisca Romana. A grafia da localidade mudou com o tempo e atualmente nesse antigo local está o bairro do Roger, um dos mais importantes da cidade.
Bairro de Tambiá:
O Bairro de Tambiá tem a origem do nome como forma de homenagear um valente guerreiro cariri que, tendo sido aprisionado, foi morto por membros de uma tribo potiguara, que com os quais lutavam durante muito tempo. Conta a lenda que a índia Apré, mesmo sendo potiguara, se apaixonou por ele e após a morte de Tambiá ela chorou durante 50 luas. Suas lágrimas teriam originado a fonte de Tambiá, localizada no Parque Arruda Câmara (Bica).
Bairro da Torre:
O nome deste bairro é uma homenagem a Joaquim Torres, operário chefe da Firma Ferro Carril, responsável pelo assentamento dos trilhos do bonde na cidade.
Bairro de Mangabeira:
É o maior bairro da capital e ninguém o conhece pelo verdadeiro nome, que é Parque Residencial Tarcísio de Miranda Burity. É que, antes de sua fundação, no inicio da década de 80, existia, no local, muita plantação de mangaba. E o nome “que pegou” foi Mangabeira.
Cruz das Armas:
A origem do nome desse Bairro da Capital vem da existência de uma grande cruz que existia exatamente nos limites das antigas Capitanias da Paraíba e Pernambuco, a qual tinha na face as armas dos dois Estados. Uma outra versão é a seguinte: existia às margens do Rio Gramame um núcleo de negros “arapuás”. Contase que eles saiam do local à noite, para assaltar os viandantes. Tendo em vista suas repetidas aparições, o povo passou a chamar o lugar de “Cruz das Almas”
Bairro dos Expedicionários:
É uma homenagem ao grupo de soldados que formavam a FEB (Força Expedicionária Brasileira), comanda pelo General Mascarenhas de Morais e que lutou na Itália durante a 2º Guerra Mundial.
Bairro do Varadouro:
Segundo o “Aurélio”, varadouro é um lugar baixo de pouca água, à margem de um rio, onde se varam embarcações. Por isso seu nome. E foi nesse mais antigo bairro da Capital que foi construído o Porto do Varadouro, que nas décadas 1850/1860 viveu sua maior atividade, tanto pela movimentação dos barcos e navios atracados, como pela quantidade de carga desembarcada em seus armazéns. Ali ancoravam navios estrangeiros trazendo mercadorias e novidades da Europa, Estados unidos e até do Oriente, além de embarcações brasileiras procedentes de outros Estados. Nessa época o coração da cidade era a área do Porto do Varadouro. Com a construção do Porto de Cabedelo, o local perdeu sua função e foi definhando aos poucos até se acabar por completo.
Jardim Luna:
Esse importante bairro da Capital originou-se do loteamento da granja que pertencia ao Dr. Danilo Alencar Carvalho Luna e sua esposa Cléa Bahia Luna. O nome Jardim Luna é uma homenagem àquela família.
Bairro dos Novais:
É uma homenagem a dois vultos de igual valor, ambos desembargadores. O primeiro foi José Ferreira de Novais, nascido em João Pessoa em 12/03/1845 e o segundo foi o também José Ferreira de Novais, nascido em Bananeiras a 17/11/1871 e filho do primeiro.
Bairro do Varjão/Rangel:
Em 1920, a localidade era um sítio, às margens do Rio Jaguaribe, que se iniciava no sopé da ladeira denominada hoje de Avenida 4 de Junho. Seu proprietário era o Sr. Antonio Francisco da Silva, conhecido por “Antonio Cabeção”. "Cabeção", fundador do Varjão, era um paraibano de Pilar, que viajou ao Amazonas, trabalhou muitos anos nos seringais, juntou alguns trocados e retornou a seu estado, apossando-se daquelas terras devolutas às margens do rio acima citado. O aventureiro plantou às margens desse rio um "partido" de feijão de vargem, conhecido como "feijão verde". Foi uma safra generosa e, em consequência, ele denominou aquela região de "Varjão". Antônio construiu várias vivendas para aluguel ao proletariado e tornou o local habitável. Esse nome predominou até 1980.
Na extremidade do sítio de "Cabeção" ficava a propriedade da D. Zezé, viúva de um senhor conhecido como Rangel (onde hoje é a Rua 2 de Fevereiro), a qual possuía uma "vacaria" (estábulo). Ali eram vendidos leite à população até a década de 50 do século passado. A expansão do "Varjão", com o desenvolvimento demográfico, levou à denominação de Bairro do Rangel. Há algumas versões sobre a origem do nome desse bairro: uma delas seria em homenagem ao marido de dona Zezé; outra alega que poderia ser um tributo ao deputado José Lucas de Sousa Rangel, presidente da primeira Assembléia Legislativa da Paraíba. A extensão do Rangel, hoje, é o bairro do Cristo Redentor.
Ilha do Bispo:
Seu nome verdadeiro é Bairro Índio Piragibe ou Povoação Índio Piragibe, numa homenagem ao chefe guerreiro tabajara, responsável pelo armistício que permitiu a colonização da Paraíba. Nesse local, Piragibe viveu os restos de seus dias, com seus guerreiros, em paz com os brancos. Posteriormente, os terrenos que formam esse bairro passaram a pertencer ao Bispo Moisés Coelho, vindo daí esse apelido.
Cruz do Peixe:
O cruzamento das Avenidas Juarez Távora com a Epitácio Pessoa e a região lateral entre o Colégio das Lourdinas e o Hospital Santa Isabel, passando pela antiga Saelpa, atual Energisa (que já foi garagem e oficina de bonde a Burro) recebe o nome de Cruz do Peixe. Nessa região, décadas atrás, funcionava um pequeno comércio de comidas regionais, cafezinho e pinga. Também servia como ponto de encontro dos atravessadores de peixes, que compravam os pescados dos jangadeiros em Tambaú e ali os repassava, com boa margem de lucro, aos vendedores de peixes da cidade. Dizem (não se sabe se verdade ou lenda), que alguns desses peixeiros, cansados da viagem da praia até a cidade, pousavam seus balaios de peixes junto a uma cruz de madeira que ali existia . Foi assim que o local ficou sendo conhecido por esse nome.
Viaduto Sonrisal:
Foi construído para desafogar o tráfego na BR-230, perto da Ceasa. Foi assim cognominado porque, na época de sua construção, dizia-se que não resistiria às primeiras chuvas, como um comprimido desse medicamento que facilmente é dissolvido na água. Seu nome é na verdade Viaduto Cristo Redentor.
Viaduto do Oitizeiro:
Na realidade se chama Viaduto Governador Ivan Bichara Sobreira e foi construído para melhorar o trânsito na bifurcação das BR230/BR101. Mas como fica nas imediações do Bairro de Oitizeiro, ficou sendo chamado por esse nome.
Viaduto Terceirão:
Construído no Centro da capital, para ligar a cidade alta com a cidade baixa, seu nome é Via Expressa Miguel Couto. Esse apelido é uma homenagem ao exprefeito Dorgival Terceiro Neto, pois foi na sua gestão que a obra foi construída
Viaduto do Retão (ou de Cabedelo):
Situado na BR230, ligando João Pessoa a Cabedelo, seu nome na realidade é Viaduto Inaldo Vieira Camelo, em homenagem ao exvereador, empresário e presidente do antigo banco PARAIBAN.
Praça 1817:
Homenagem que se prestou aos heróis da Revolução de 1817, que eclodiu no ano de 1817, na então Província de Pernambuco e que, dentre suas causas, destacavam-se: a crise econômica regional, o absolutismo monárquico português e a influência das ideias Iluministas propagadas pelas sociedades maçônicas. O movimento foi derrotado e vários de seus chefes enforcados, aí incluídos os patriotas paraibanos José Peregrino de Carvalho, Amaro Gomes Coutinho e Francisco José da Silveira.
Praça do Caju:
Situada no Bairro do Bessa, seu nome verdadeiro é Praça Djalma Gomes da Fonseca.
Praça onze:
Localizada no Bairro de Jaguaribe, seu nome verdadeiro é Praça Aquiles Leal (grande cirurgião paraibano). Não se sabe o motivo dessa denominação popular.
Ponto de Cem Réis:
Localizado no Coração da Capital, o local era conhecido anteriormente como Rua da Baixa. O logradouro foi construído na administração do prefeito Walfredo Guedes Pereira, na década de 1920, com o nome de Praça Vidal de Negreiros, mas o povo passou a chamá-la de Praça do Relógio, devido a um grande relógio que ali estava instalado. Com a implantação dos serviços de bondes, que por ali circundavam, a praça passou a ser conhecida como “Ponto de Cem Réis”. Os preços das passagens nesse transporte variavam de acordo com a distância e o local onde as pessoas fossem descer. E o cobrador anunciava: “Olha o ponto dos cem réis!”, avisando aos passageiros que tinham comprado a passagem por cem réis, que deviam descer ali, naquele ponto.
Praça da Pedra:
Localizada no bairro do Varadouro, entre as Ruas da República e São Miguel, é uma praça que tem um monumento bem diferente. Tratase de uma pedra de quase três metros de altura, localizada bem no seu centro. Seu nome oficial é Praça do Trabalho, mas ela ficou mesmo conhecida como “Praça da Pedra”. Enquanto nas demais praças são encontrados coretos, obeliscos, bustos ou estátuas que homenageiam figuras importantes da história, nessa praça a única atração é essa pedra, que é motivo de curiosidade. Uma placa datada de 1930 diz que foi homenagem da classe operária ao Presidente João Pessoa. Mas ninguém sabe ao certo como uma homenagem tão grande e pesada veio parar naquele local.
Praça da Independência:
Foi inaugurada em 1922, durante as comemorações do centenário da nossa independência de Portugal, vindo daí o seu nome. Foi construída pelo prefeito Guedes Pereira, que ali mandou erguer um obelisco em pedra granítica bem no seu centro e que até hoje existe.
Praça 2 de Novembro:
Fica no Varadouro, em frente ao Cemitério Senhor da Boa Sentença. A dada é consagrada universalmente aos mortos, é o Dia de Finados (feriado nacional).
Pavilhão do Chá:
Está localizado na Praça Venâncio Neiva, centro da capital, que foi inaugurada em 1917, quando a Paraíba era governada por Camilo de Holanda. Essa Praça era considerada um dos ambientes mais agradáveis para o lazer dos pessoenses e uma ótima opção para passeios familiares e encontros entre amigos. O Pavilhão do Chá surgiu em 26 de julho de 1931, durante o governo de João Pessoa, para o chá das cinco. Com seu estilo oriental e arquitetura em formato circular, enriqueceu ainda mais a Praça, valorizando o local.
A Lagoa:
Na realidade, o local se chama Parque Sólon de Lucena. Fica no centro de João Pessoa e é um dos recantos mais aprazíveis da cidade. O lugar é circundado por árvores e palmeiras imperiais. No meio existe uma grande lagoa, de onde saiu o nome pelo qual é conhecido.
Índio Arabutan:
Existem duas artérias aqui em João Pessoa com o nome desse índio. Uma é a Av. Índio Arabutan, no bairro do Cabo Branco e a outra é a Rua Índio Arabutan, que fica no Alto do Mateus. O curioso é que nenhum historiador sabe quem foi esse índio. Parece que, na realidade, ele nunca existiu, a não ser em blocos carnavalescos, nas tribos criadas para brincar o carnaval. No vocábulo indígena significa pau vermelho = Pau Brasil. Mas nesse caso a grafia correta é arabutã.
Rua da Areia:
Situada no Bairro do Varadouro, Capital, essa rua fica em declive. Por essa razão acumula razoável quantidade de areias em sua parte mais baixa, trazidas pela chuva ou pelo vento. Daí o seu nome.
Rua Bartira:
Está localizada no Bairro do Rangel. Bartira, ou mais propriamente, Potira, era filha do cacique Tibiriçá da tribo dos Guaianás. Casouse com o português João Ramalho, com quem viveu 40 anos. Seu nome significa “flor”.
Rua Beaurepaire Rohan:
Foi uma homenagem a Henrique Pedro Carlos de Beaurepaire Rohan, que nasceu em Niterói a 12/05/1812. Governou as Províncias do Pará, Paraná e Paraíba, onde fez uma administração excelente, abrindo e nivelando ruas da Capital e estimulando várias culturas no interior. Faleceu em 10/09/1894.
Rua Nina Lima:
Centro da Capital. Foi uma famosa costureira da sociedade paraibana nos anos 20, 30 e 40. Residiu e exerceu sua profissão na Rua Visconde de Pelotas.
Rua do Pacote:
Fica no Bairro de Cruz das Armas, mas seu nome verdadeiro é Rua Antonio Gomes.
Rua das Trincheiras:
A origem desse nome tem duas explicações: A primeira referese a trincheiras levantadas para repelir a invasão dos holandeses. A segunda, fala que referidas defesas foram construídas naquela área pelo Capitão Mor João da Mata, em 1710, perto do local onde atualmente se encontra a Igreja Nossa Senhora de Lourdes, durante a Guerra dos Mascates (luta entre brasileiros de Olinda e portugueses de Recife), com a finalidade de defender a Província de um possível ataque de sua vizinha Pernambuco.
Rua da Concórdia:
Apenas lembrando paz e entendimento, de acordo com Walfredo Rodrigues.
Avenida Beira Rio:
É uma das mais importantes avenidas da capital, cortando vários bairros e ligando o centro da cidade às praias. Mas seu nome é Avenida Ministro José Américo de Almeida.
Avenida Julia Freire:
Júlia Freire era uma moradora ilustre do Bairro da Torre. Devota de Santa Júlia, fez a doação de uma parte de suas terras para a construção de uma capela, hoje Igreja Santa Júlia. A Av. Júlia Freire, naquele bairro, também é em sua homenagem.
Retão de Manaíra:
Seu nome verdadeiro é Av. Governador Flávio Ribeiro Coutinho, artéria que divide o Bairro do Bessa do Bairro de Manaíra. Tem 1.200 metros de extensão em linha reta (da BR230 até a praia). Daí seu nome.
Avenida 2 de Fevereiro:
No Bairro do Rangel. É o dia consagrado a Nossa Senhora dos Navegantes, a Nossa Senhora da Luz e à Apresentação de Jesus no Templo.
Avenida 24 de Maio:
Localizada no Bairro de Jaguaribe, essa data evoca a Campanha do Paraguai.
Rua 14 de Julho:
Está localizada no Bairro do Rangel. Nesta data, em 1789, aconteceu a queda da Bastilha (em Paris), marcando o início da Revolução Francesa.
Ria 5 de Agosto:
Situada no Varadouro. É o dia de Nossa Senhora das Neves, a padroeira da Capital e data do armistício entre os índios Tabajaras, comandados por Piragibe, e os portugueses, o que permitiu a colonização da Capitania. Também é o dia do aniversário da Capital e da fundação da Paraíba.
Rua 4 de Outubro:
Situada no Bairro de Cruz das Armas, lembra a data da Revolução de 1930. Foi na madrugada do dia 3 para o dia 4 de outubro que aconteceu o ataque ao Quartel do 22 Batalhão de Caçadores. Algumas horas antes tinhase iniciado as operações bélicas em Porto Alegre.
Rua 12 de Outubro:
Em Jaguaribe. Comemora-se o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. É também a data natalícia do Imperador Dom Pedro I (1798) e o da descoberta das Américas (1492) por Cristóvão Colombo. Comemora-se também o Dia das Crianças, desde 1924, o Dia do Engenheiro Agrônomo e o Dia do Corretor de Seguros.
Rua 18 de Novembro:
Recorda a data de instalação do Governo Republicano na Paraíba, ocorrido em 1889, quando da noite para o dia apareceram milhares de neorrepublicanos inexistentes até então. O fato teve pouca repercussão.
Rua 2 de Dezembro:
Uma homenagem ao dia do nascimento Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bebiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança, o nosso imperador D. Pedro II, no ano de 1825, no Rio de Janeiro.
Rua 8 de Dezembro:
No Bairro de Mandacaru. É o dia em que se festeja Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na Igreja Católica. Nos cultos africanos e nas religiões afro-brasileiras, é o dia de Iemanjá, rainha do mar.
Beco do Pancrácio:
Fica no Bairro do Roger. Pancrácio era o morador do imóvel onde funcionou a Cadeia Pública, depois abrigou a Secretaria de Viação e Obras Públicas e atualmente funciona a Central de Polícia, na cidade baixa.
Beco das 7 Facadas:
Antigamente não existia o Código de Postura das Edilidades e as pessoas construíam suas casas de acordo com suas vontades, quanto aos recuos, largura ou posicionamento. Isso causava um desalinho nas ruas e sobravam espaços laterais entre os imóveis, que eram chamados de Becos e que a população aproveitava para transitar ou encurtar seu trajeto. A derivação dos nomes dessas passagens surge de acordo com circunstâncias que ocorrem naqueles locais.
Situado no final da Av. Rui Carneiro, em frente ao Mercado das Frutas, o Beco das Sete Facadas não foge à regra. É que nesse local, há quarenta anos atrás, um grupo de pescadores bebia animadamente e, em determinado momento, quando todos já estavam cheios de carraspana, surgiu uma discussão não se sabe o motivo. Um dos peixeiros então desferiu sete facadas no seu contendor, prostrando-o no solo.
O agressor se evadiu rapidamente e a vítima, apesar dos ferimentos, não morreu. Mas o beco ficou conhecido por esse nome. Ali funcionam barracas e bares. A cidade tem outros Becos com nomes curiosos, como o Beco dos Três Cornos, Beco da Mãe dos Homens, Beco da Misericórdia ou Beco do Inferno, por exemplos.
Porto do Capim:
Localizado no Rio Sanhauá, na divisa com Bayeux, já foi uma importante base para o comércio que se realizava na João Pessoa antiga. Atualmente em ruínas, existe um projeto para sua revitalização. Este nome é porque ali se transportava em canoa, de um lado para outro do rio, capim que era comercializado para a alimentação de animais.
Três Lagoas:
Local que fica no contorno das rodovias BR110 (estrada para Natal) e BR230 (estrada Recife-Campina Grande), em Oitizeiro. Com o alargamento da rodovia, ficou somente uma lagoa. Mas depois da construção do girador, em 2001, ficaram cinco lagoas.
Fazenda Boi Só:
Seu nome atualmente é Fazenda Ribamar, mas ela só é conhecida como Boi Só. A Casa grande, construída em 1862, é cheia de quartos, corredores e alpendres e tem uma arquitetura inspirada em antigos castelos medievais franceses. Tanto essa casa, bem como a capela anexa, foram tombadas pelo Patrimônio Histórico Estadual em 1980. Seus primitivos donos eram franceses da família Boisson, que adquiriram essa propriedade inicialmente com cerca de 90 hectares. A pronúncia desse nome foi, com o tempo, sendo modificada pelo povo até se transformar na conhecida “Boi Só”, que ficou sendo o nome dessa propriedade.
Titanic:
Tendo em vista ser uma localidade muito conturbada, é assim que é chamado, pelo povo, o Condomínio Índio Piragibe, localizado na Ilha do Bispo.
Cangote do Urubu:
Por esse nome é quer ficou conhecido o Conjunto Nossa Senhora de Fátima, situado por trás do Cemitério Senhor da Boa Sentença.
Edifício 18 Andares:
Localizado na Av. General Osório, no centro da cidade, é um dos prédios mais antigos da cidade.(o mais alto na época de sua construção, com 18 andares). Ninguém o conhece pelo seu nome oficial que é Edifício Residencial Presidente Epitácio Pessoa.
A Bica:
Tratase do Parque Arruda Câmara, o zoológico municipal. Esse apelido lhe foi dado por causa de uma fonte de água límpida que nasce dentro de seu território, e que no começo do povoamento da cidade servia para abastecer seus habitantes.
Mussumago:
Denominação corrente de uma comunidade existente no bairro Valentina Figueiredo. Mas seu nome correto é “Monsenhor Magno”. Muçu Magro e Muçumagro são formas gráficas variantes.
Baía da Traição:
Município localizado no litoral norte do Estado e que tem uma praia com a mesma denominação. Essa nome teria sido batizado pelo navegador Américo Vespúcio, depois que no local, no princípio do século XVI, os indígenas mataram de surpresa alguns portugueses e castelhanos. Sobre esse episódio, Américo Vespúcio escreveu em Lisboa, em 14/09/1504, uma carta denominada “La Lettera” (Mundus Novus”), endereçada a Pedro Soderini Gonfaloneiro de Florença, seu antigo condiscípulo, onde narra o que ocorreu no desembarque da primeira expedição exploradora, em 1501, fato que ele teria presenciado:
“É esta a história de um ataque à traição a homens que haviam descido para tentar contato com os índios. Um dos homens foi rodeado por mulheres índias que o contemplavam com espanto e uma delas, pelas costas, com o tacape o prosta morto e arrastado à distância esquartejado, enquanto os índios cobriam de flechadas os que ainda se encontravam na praia e procuravam se abrigar às pressas nos seus batéis. Ao longe era curto alcance de artilharia da época, os índios acenavam mostrando os membros decepados que devoravam do que havia sido morto. O capitão da expedição não deixou que seus homens descessem à terra para vingar alguém.”
Essa afirmativa, porém segundo alguns autores, não procede. Eles encaram com certa desconfiança essa narrativa. Mas a ela se liga a denominação do lugar.
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