sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Geografia - Continentes (6)

Bandeiras dos Países da América

A seguir são apresentadas as bandeiras dos países da América.
Clique sobre a bandeira desejada para vê-la em tamanho maior.

Anguila

Antígua e Barbuda

Argentina

Aruba

Bahamas

Barbados

Belize

Bermudas

Bolívia

Bonaire

Canadá

Chile

Colômbia

Costa Rica

Cuba

Curaçao

Dominica

El Salvador

Equador

Estados Unidos

Granada

Guatemala

Guiana

Haiti

Honduras

Ilhas Cayman

Ilhas Malvinas

Ilhas Turks e Caicos

Ilhas Virgens Britânicas

Jamaica

México

Montserrat

Nicarágua

Panamá

Paraguai

Peru

Porto Rico

República Dominicana

Santa Lúcia

São Cristóvão e Névis

São Vicente

Suriname

Trinidad e Tobago

Uruguai

Venezuela

Hinos nacionais

Nesta seção você encontra os hinos nacionais de diversos países em formato MID (instrumental).
Escolha a seguir o continente desejado e em seguida basta clicar sobre o nome do país para escutar o seu hino.
[ÁFRICA]  [AMÉRICA]  [ÁSIA]  [EUROPA]  [OCEANIA]
 Antígua e Barbuda
 Argentina
 Bahamas
 Barbados
 Belize
 Bolívia
 Brasil
 Canadá
 Chile
 Colômbia
 Costa Rica
 Cuba
 El Salvador
 Equador
 Estados Unidos
 Granada
 Guatemala
 Guiana
 Haiti
 Honduras
 Jamaica
 México
 Nicarágua
 Panamá
 Paraguai
 Peru
 República Dominicana
 Santa Lúcia
 São Vicente
 Suriname
 Trinidad e Tobago
 Uruguai
 Venezuela

História da América

Quando morreu no ano de 1506, Cristóvão Colombo estava convencido de que, após cruzar o Atlântico, havia alcançado as Índias.
No entanto, os cientistas europeus da época já não tinham dúvidas de que o território descoberto constituía um continente desconhecido e extraordinariamente complexo.
Coube ao cosmógrafo alemão Martin Waldseemüller batizar as novas terras com o nome de América, em homenagem ao navegador italiano Américo Vespúcio (Amerigo Vespucci), cujos relatos foram os primeiros a afirmar a existência do "Novo Mundo".

Américo Vespúcio
A América começou a ser povoada, segundo estimativas, entre 20.000 e 35.000 anos atrás (embora alguns pesquisadores proponham cinqüenta mil anos), quando a diminuição do nível dos oceanos - provocada pela última glaciação - possibilitou a comunicação terrestre entre a Ásia e o Novo Mundo através do estreito de Bering.
A evolução cultural do homem pré-histórico americano acelerou-se entre 5000 e 4000 a.C., com o início de um processo de revolução neolítica em alguns pontos do México, da América Central e do Peru.
Por volta do ano 3000 a.C. já se haviam consolidado as técnicas agrícolas (irrigação, fertilização e cultivos em terraços), enquanto as artes da cerâmica e da confecção de tecidos alcançavam alto grau de perfeição. A crescente complexidade da organização social e econômica propiciou a formação de centros urbanos, dotados de poder político centralizado. Desse modo, entre 1500 e 1200 a.C. começaram a suceder-se várias civilizações no vale do México, na América Central e na cordilheira dos Andes.
No México desenvolveram-se as culturas olmeca (1150-800 a.C.), de Teotihuacan (400 a.C.-650 da era cristã), tolteca (séculos X a XII) e asteca (séculos XIV a XVI). A civilização maia evoluiu a partir de 500 a.C. no sul do México, Yucatán, Guatemala e El Salvador, com distintas etapas culturais, cujo apogeu situou-se entre o século III a.C. e o início do século X da era cristã. Na região andina floresceram as culturas de Chavín e Paracas (1000-200 a.C.), Nazca e Moche (400-200 a.C.), Tiahuanaco e Huari (600-800 da era cristã), Chimú (séculos XIV e XV) e o império inca (séculos XV e XVI).
No resto do continente, os diversos povos ameríndios permaneceram em estágios culturais bastante atrasados. As atividades de caça e coleta subsistiram em muitas regiões até o descobrimento; mas algumas formas incipientes de agricultura já haviam começado a desenvolver-se, especialmente nas zonas próximas às grandes civilizações.
As civilizações americanas conheceram o calendário, as formas pictográfica e ideográfica de escrita e atingiram alto nível de perfeição nas artes da arquitetura, da escultura e da cerâmica. Não chegaram, porém a desenvolver a metalurgia do ferro nem alcançaram importantes inventos e técnicas como a roda, a roda de oleiro, o arco e a abóbada (na arquitetura) e o vidro.
A chegada de Cristóvão Colombo representou o descobrimento de um imenso território até então desconhecido para os habitantes do Velho Mundo. Os espanhóis, "proprietários", juntamente com os portugueses, das terras recém-descobertas, empreenderam a conquista das zonas civilizadas do México e do Peru (Hernán Cortés e Francisco Pizarro, respectivamente), e iniciaram a colonização de toda a América Central, das grandes Antilhas, Venezuela, Colômbia, cordilheira dos Andes e rio da Prata.

Cristóvão Colombo
A introdução do cristianismo e da língua castelhana, e a fusão e assimilação das civilizações indígenas com a cultura hispânica foram a contrapartida dos abusos e da exploração a que foram submetidos os índios americanos. Os portugueses, que chegaram ao Novo Mundo em 1500, com a expedição de Pedro Álvares Cabral, estabeleceram seu domínio colonial nas costas do Brasil, território que lhes cabia pelo Tratado de Tordesilhas.

Subdivisões da América

Muitos não consideram a América como um continente único, preferindo defini-la como um conjunto de terras composto pelos continentes da América do Norte (que inclui também a América Central e o Caribe) e da América do Sul.
Os países são divididos da seguinte forma:
América do Sul
 Argentina
 Bolívia
 Brasil
 Chile
 Colômbia
 Equador
 Guiana
 Paraguai
 Peru
 Suriname
 Uruguai
 Venezuela
Territórios dependentes (América do Sul)
 Guiana Francesa

América do Norte
 Canadá
 Estados Unidos
 México
Territórios dependentes (América do Norte)
 Bermudas
 Groenlândia
 São Pedro e Miquelão
América Central
 Belize
 Costa Rica
 El Salvador
 Guatemala
 Honduras
 Nicarágua
 Panamá
Caribe
 Antígua e Barbuda
 Bahamas
 Barbados
 Cuba
 Dominica
 República Dominicana
 Granada
 Haiti
 Jamaica
 Santa Lúcia
 São Cristóvão e Névis
 São Vicente e Granadinas
 Trindade e Tobago
Territórios dependentes
 Porto Rico
 Ilhas Virgens Americanas
 Aruba
 Antilhas Holandesas
 Anguilla
 Bermudas
 Ilhas Virgens Britânicas
 Ilhas Caymans
 Montserrat
 Turks e Caicos
Outros territórios
 Guadalupe
 Martinica

Economia da América

A América é um continente muito rico, embora grande parte de seus recursos ainda permaneçam inexplorados.
No entanto, esta riqueza encontra-se repartida de maneira desigual, tanto no interior de cada país, quanto no conjunto do continente.
Os Estados Unidos e o Canadá, por exemplo, apresentam uma economia avançada e muito industrializada, enquanto grande parte da América Latina permanece em situação de subdesenvolvimento e dependência comercial e financeira.
Os Estados Unidos, com enormes recursos minerais e energéticos, agricultura especializada, apurada tecnologia e avançada indústria, controlam os mercados mundiais de importantes produtos agrícolas, minerais e industrializados. Da mesma forma, o "colosso do norte" exerce tutela econômica sobre muitos países latino-americanos cujo comércio exterior baseia-se na troca de matérias-primas (agrícolas e minerais) por produtos industrializados.
A atividade agropecuária apresenta níveis de desenvolvimento semelhantes no Canadá e nos Estados Unidos, embora a produção seja muito maior neste último país, devido tanto ao clima temperado que domina a maior parte de seu território quanto à qualidade dos solos, ricos em matéria orgânica, e ao caráter industrial das plantações, extensas e muito mecanizadas.
Destacam-se, sobretudo, as grandes plantações de trigo (que proporcionam colheitas de primavera e de inverno), milho, algodão e, em menor escala, aveia, cevada, arroz, leguminosas, linho, soja, tabaco, hortaliças, frutas etc.
Os rebanhos de ovinos e suínos alcançam grande rendimento nas fazendas americanas e canadenses, embora os maiores índices de produtividade pertençam ao gado bovino, criado de forma industrial no sudeste do Canadá e nas regiões centro, noroeste e sudeste dos Estados Unidos. A silvicultura e a pesca também constituem importantes fontes de matérias-primas para a indústria e para as exportações de ambos os países.
Já na América Latina, as profundas distorções existentes na estrutura da propriedade agrária e as técnicas agrícolas antiquadas constituem sério entrave ao desenvolvimento e à diversificação da atividade agropecuária, o que obriga quase todos os países a importar grande quantidade de produtos alimentícios.
O México, que exporta algodão e sisal, produz grandes safras de trigo, milho e outros cereais. Na América Central e nas ilhas do Caribe há grandes plantações de café, banana, cana-de-açúcar, cacau, tabaco, linho, soja, algodão e milho.
As lavouras de produtos tropicais e de cereais também se estendem por vastas regiões do Brasil, Colômbia e Venezuela, enquanto a pecuária, principalmente bovina, ovina e eqüina, atingiu grande desenvolvimento nos campos do Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia, Chile e Uruguai. As colheitas de cereais do sul do Brasil e da Argentina encontram-se entre as mais importantes do mundo.

Economia da América (continuação)

O continente americano é excepcionalmente rico em fontes de energia e recursos minerais.
O enorme potencial hidrelétrico de seus rios é explorado de modo crescente na América do Norte e com menor intensidade na América do Sul, onde Brasil, Colômbia, Bolívia, Argentina, Paraguai e Chile começaram a aproveitar os importantes rios da região andina e das bacias da vertente atlântica.
A América produz grande parte do petróleo mundial, principalmente nas reservas dos Estados Unidos e, em menor quantidade, no México, Venezuela, Colômbia, Argentina, Brasil, Peru e Equador. O gás natural, muito abundante, localiza-se sobretudo no Canadá, Estados Unidos, México, Venezuela, Peru e Argentina.
Além disso, há grandes jazidas de carvão mineral, principalmente hulha, nos Estados Unidos, e reservas secundárias no Canadá, México, Colômbia, Chile, Brasil e Argentina.
Os principais recursos minerais da América são zinco, extraído em numerosos centros produtores no Canadá, cobre, chumbo, ferro e estanho; os principais produtores são Estados Unidos, Canadá, México, Peru, Bolívia e Argentina. O México destaca-se por suas reservas de prata, o Brasil e o Peru por sua produção de ferro, o Chile pelo cobre e a Bolívia pelo estanho.
A abundância de matérias-primas e de recursos minerais e energéticos, aliada à demanda de um amplo mercado interno contribuíram para o intenso desenvolvimento industrial dos Estados Unidos. Todos os setores produtivos acham-se representados no país, com destaque para ferro, aço e as indústrias mecânica, química, eletrônica, têxtil, naval e de papel. As grandes empresas americanas, cujos centros fabris concentram-se principalmente no nordeste do país - por isso mesmo a região mais industrializada e urbanizada do planeta - estendem sua influência por todo o mundo ocidental, tanto pelo investimento de capitais, quanto pelo controle de mercados em âmbito internacional.
O Canadá ocupa o segundo lugar em desenvolvimento industrial no continente, com uma produção igualmente diversificada e de tecnologia avançada. Os países latino-americanos tentam competir com seus vizinhos setentrionais através da criação e do fomento de indústrias próprias, apesar de suas graves deficiências estruturais (comunicações precárias, grande dívida externa, escassez de capitais).
Nesse grupo destacam-se o México (têxteis, papel, vidro, máquinas), a Venezuela, a Argentina, o Chile e, sobretudo, o Brasil (siderurgia e manufaturas). Nos demais países, onde a industrialização é bastante reduzida, a economia baseia-se fundamentalmente na atividade agropecuária ou na extração mineral.

A América no mundo

O continente americano corresponde a cerca de 8% da área total da Terra ou 28,5% das terras emersas do planeta.
É banhado, ao norte, pelo oceano glacial Ártico; ao sul, pelo oceano glacial Antártico; a leste, pelo oceano Atlântico; e, a oeste, pelo oceano Pacífico.
Com aproximadamente 15 mil quilômetros de extensão no sentido norte-sul, a América é o segundo maior continente do planeta, completamente localizado no hemisfério Ocidental. O continente americano apresenta vários tipos climáticos, paisagens naturais e formas de relevo que o caracterizam como um continente diversificado.

Um continente de diversidade

O continente americano possui ampla extensão territorial no sentido Norte-Sul. Essa particularidade, combinada com o relevo, a forma e disposição das porções continentais e insulares, proporciona ao continente uma farta diversidade de paisagens geográficas, uma vez que o continente fica submetido à ação das massas de ar e correntes marítimas.
Por essa razão, é possível achar no continente uma grande variedade de biomas, tais como as florestas, tropicais e temperadas, as formações desérticas, a tundra, a taiga e as estepes, entre outros. Em razão das características físicas, o continente americano pode ser dividido em América do Sul e América do Norte, porções territoriais que correspondem às duas grandes áreas continentais, e América Central, composta por uma estreita faixa de terra (istmo) e por várias ilhas (Caribe), por isso é dividida em duas porções: continental e insular.
A América do Norte é constituída pelo Canadá, pelos Estados Unidos e pelo México. Na estreita faixa de terra da América Central estão localizados países com pequenas áreas territoriais, como Costa Rica, Belize, Honduras, Panamá, El Salvador, Guatemala e Nicarágua. Na porção insular do continente, região amplamente explorada pelo turismo, estão Cuba, Haiti, República Dominicana, Bahamas, Jamaica, etc.
A maior parte das terras da América do Sul estão ao sul da linha Equador. O país com maior extensão territorial da América do Sul é o Brasil, ocupando 47% de suas terras.

América (continuação)

A ação do relevo

Na costa localizada a oeste do continente, o relevo montanhoso forma uma barreira natural que impede a passagem dos ventos úmidos vindos do oceano Pacífico.
Por essa razão, a umidade se concentra no litoral, fazendo com que o vento que transpõe as áreas montanhosas e alcança o interior seja seco, o que colabora para a maior aridez das regiões, por exemplo, nos Estados Unidos e no México.
A altitude nas áreas mais altas da cordilheira dos Andes e das montanhas Rochosas propicia médias térmicas extremamente baixas, pois quanto maior é a altitude de uma região, menor será a sua temperatura. A capital do Equador, Quito, situada na cordilheira dos Andes a uma altitude de 2850 metros, serve de exemplo desse fato.

As massas de ar

As massas de ar polares são as principais responsáveis pela queda de temperatura nos meses de inverno em grande parte dos Estados Unidos e Canadá (na América do Norte), e em parte da Argentina, do Chile, do Paraguai, do Uruguai e do Brasil (na América do Sul).
As massas de ar de regiões quentes propiciam a elevação da temperatura em grande parte do litoral da América do Sul, da América Central e de partes da costa leste da América do Norte.

As correntes marítimas

As correntes marítimas agem diretamente na temperatura e umidade do ar na região onde passam. Entre elas estão a corrente de Humboldt, a corrente do Golfo e a corrente do Caribe.
A corrente de Humboldt, que é uma corrente fria, atravessa o litoral do Chile e do Peru, onde a água fria provoca o aumento da piscosidade (abundância de peixes), beneficiando a pesca nesses países. Já a corrente do Golfo (quente) se forma no golfo do México e o seu efeito importante para moderar os climas da zona temperada, principalmente nas costas americanas (América do Norte) e da Europa (Reino Unido, principalmente).
A corrente do Caribe (quente) atua na América Central, que está localizada na faixa intertropical e possui climas quentes e úmidos, favorecendo o turismo o ano todo nesta região.
As correntes do Labrador e da Califórnia (correntes frias) provocam quedas de temperatura na costa do Pacífico, no norte do Canadá e no nordeste dos Estados Unidos, respectivamente.

América (continuação)

Tipos de clima e paisagens vegetais do continente americano

Na América, os fatores que exercem influencia no clima interagem em diferentes combinações, constituindo diferentes tipos climáticos que se espalham por todo o continente americano.

Clima polar

No extremo norte da América, onde o clima polar é dominante, as temperaturas médias anuais são negativas, com a ocorrência de neve praticamente o ano todo. Por essa razão, o solo está sempre coberto de gelo e neve. Durante os meses do verão polar desenvolve-se a tundra, vegetação formada de musgos e liquens.

Clima frio

Ao norte do continente americano, nas altas latitudes, ao sul da região de clima polar, no Canadá, prevalece o clima frio. Nessas áreas os invernos são extensos e as temperaturas estão sempre abaixo de zero grau. Como consequência, durante a maior parte do ano, o solo fica coberto por neve. Os verões proporcionam temperaturas médias próximas dos 10 °C.
Nessas regiões desenvolve-se a taiga, constituída fundamentalmente por coníferas, muito explorada economicamente.

Clima frio de montanha

O clima frio de montanha domina no oeste do continente, onde se localizam as montanhas Rochosas e a cordilheira dos Andes. Nessas áreas as temperaturas médias anuais variam entre 5°C e 15°C.
Em regiões com essas temperaturas prevalece a vegetação de altitude, que apresenta características variáveis, de acordo com a altitude do terreno.

Clima temperado

Areas de clima temperado proporcionam estações do ano bem definidas, com verões quentes e invernos muito frios. Este tipo de clima ocorre sobretudo na América do Norte, onde ocupa ampla área. Na América do Sul manifesta-se apenas em pequenas áreas ao sul.
A vegetação predominante dessas áreas é a floresta temperada, com árvores de grande porte e folhagens densas que caem no inverno. Essa vegetação foi praticamente destruída e deu lugar, principalmente, a áreas destinadas à agricultura.
Nas regiões de clima temperado também ocorrem as pradarias, constituidas basicamente por gramíneas e alguns arbustos. No Brasil, as pradarias são chamadas de campos e ocorrem especialmente no Rio Grande do Sul. No Rio Grande do Sul e na Argentina, os campos também são conhecidos como pampas.

Clima subtropical

O clima subtropical ocorre em áreas de passagem entre as zonas temperadas e as zonas tropicais. Os invernos são agradáveis e os verões são quentes, apresentam temperatura média de 18 °C. As chuvas bem distribuídas durante o ano todo. Ocorre no sul do Brasil e no sudeste dos Estados Unidos.
As regiões no Brasil onde esse tipo climático ocorre apresentam vegetação de matas de araucária ou matas dos pinhais.

Clima tropical

Nas áreas onde o clima tropical predomina a temperatura média anual comumente é superior a 200 °C, com ocorrência, normalmente, de chuvas concentradas no verão e invernos secos.
Esse tipo de climático é influenciado pelas massas de ar úmido oriundas do oceano. A umidade permite o aumento das florestas tropicais, como no Brasil e em áreas da América Central. No interior da América do Sul, onde a umidade é menor encontramos as savanas, um tipo de vegetação que vem sendo destruída e suprimida pela agricultura comercial.

Clima equatorial

O tipo climático equatorial, típico de áreas próximas à linha do Equador, apresenta temperaturas elevadas e altos índices de chuvas bem distribuídas o ano todo.
Nessas regiões predomina a floresta equatorial, ou floresta Amazônica, que diferencia-se pela diversidade de animais e vegetais.

Clima semiárido

O tipo climático semiárido apresenta altas temperaturas elevadas, normalmente superiores a 25 °C, com chuvas insuficientes e mal distribuídas.
Na região Nordeste do Brasil, o clima semiárido favoreceu o desenvolvimento da Caatinga, tipo de vegetação de estepe que apresenta árvores de pequeno porte, com troncos retorcidos e espinhosos, e cactos, que armazenam água no seu caule.
Na América do Norte há uma ampla área de clima semiárido no centro-oeste  dos Estados Unidos. Igualmente na porção centro-sul da América do Sul, na Argentina, encontramos uma grande área desse tipo climático, com regiões recobertas por estepes.

Clima árido ou desértico

Esse tipo climático tem como principais características a escassez de chuvas, as temperaturas elevadas durante o dia e muito baixas à noite. Este clima aparece em áreas dos Estados Unidos, México e Chile.
A vegetação dessas regiões é insignificante, às vezes constituída por plantas espinhosas e de raízes profundas; em outras vezes é inexistente.

América (continuação)

Relevo e hidrografia

Toda a parte oeste do continente americano se distingue pela presença de montanhas recentes e altos planaltos.
É a partir deles que nascem os rios que percorrem o continente em direção aos oceanos.
Os rios que correm para o Atlântico constituiem grandes bacias hidrográficas, enquanto os rios que correm em direção aos oceanos Pacífico e Glacial Ártico são de curta extensão e encachoeirados.

Cadeias montanhosas, planaltos e planícies

A cadeia montanhosa que se estende desde o extremo sul do Chile até o Alasca recebe diferentes nomes: cordilheira dos Andes (América do Sul), serra Madre (México) e montanhas Rochosas (América do Norte).
Sua origem está ligada à tectônica de placas. Essa porção do continente corresponde as margens de placas tectônicas que estão se chocando com outras placas. Esse fato explica a disposição dessas montanhas recentes no sentido Norte-Sul, a existência de numerosos vulcões e a episódios de terremotos nessas áreas.
O continente americano também possui amplas áreas de planaltos caracterizadas por altitudes médias e formas irregulares muito desgastadas. Os montes Apalaches, ao leste da América do Norte e  o planalto Brasileiro, na América do Sul, são exemplos desse tipo de relevo.
No interior do continente americano existem grandes planícies e depressões, como a planície Amazônica e a Platina, na América do Sul, e a planície do Mississipi, nos Estados Unidos.

Grandes bacias hidrográficas

A América é abundantemente irrigada por rios e cursos d’água que constituem bacias hidrográficas. Entre as principais bacias hidrográficas estão: a bacia Amazônica, a Platina e a do Mississipi-Missouri.
A bacia Amazônica, a maior bacia hidrográfica do mundo, irriga uma área de mais 7 milhões de quilômetros quadrados e representa cerca de 20% toda a água doce do planeta. Possui rios navegáveis e fartos em peixes, favorecendo a pesca . A maior parte dessa bacia está em território brasileiro.
A bacia Platina é composta por rios de planalto, como o rio Paraná, e de planície, como o rio Paraguai. Esses rios banham as regiões mais industrializadas da América do Sul: Região Sudeste Brasil e província de Buenos Aires, situada na Argentina, na foz rio da Prata.
As bacias dos rios Mississipi e Missouri compreendem grandes áreas das planícies centrais nos Estados Unidos.

América (continuação)

Curiosidades

Furacões

Os furacões são fenômenos comuns na América Central e sudeste dos Estados Unidos.
Eles se formam em áreas quentes e úmidas, após os raios do Sol terem aquecido a massa oceânica, provocando um rápido aumento da umidade, que, ao se elevar, resfria, condensa e cai em forma de chuva.
Quando esse fenômeno ocorre de maneira muito intensa, pode dar origem aos furacões.

A geada

Em diversas áreas localizadas na Região Sul do Brasil é possível constatar, nos dias mais frios do inverno, um fenômeno denominado de geada.
Esse fenômeno acontece quando uma forte massa de ar polar atinge a região, acarretando na queda brusca na temperatura.
Quando a temperatura atinge índices abaixo de zero grau, as plantas ficam tão frias que a umidade do ar congela, deixando-as cobertas de orvalho congelado, ou geada.

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