A chamada segunda pessoa indireta se manifesta quando utilizamos pronomes que, apesar de indicarem nosso interlocutor (portanto, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira pessoa.
É o caso dos chamados pronomes de tratamento, para tratar pessoas de modo cerimonioso ou oficial, que podem ser observados no quadro seguinte:
Pronome / Abreviatura / Usado para se dirigir a:
Vossa Alteza / V. A. / príncipes, duques e arquiduques
Vossa Eminência / V. Ema. / cardeais
Vossa Excelência / V. Exa. / altas autoridades do Governo e oficiais-generais das Forças Armadas
Vossa Magnificência / V. Maga. / reitores de universidades e de outras instituições de ensino superior
Vossa Majestade / V. M. / reis e imperadores
Vossa Excelência Reverendíssima / V. Exa. Revma. / bispos e arcebispos
Vossa Paternidade / V. P. / abades, superiores dos conventos
Vossa Reverendíssima / V. Revma. / sacerdotes e religiosos em geral
Vossa Santidade / V. S. / papa, Dalai Lama
Vossa Senhoria / V. Sa. / funcionários públicos graduados, oficiais até coronel e pessoas de cerimônia. Normalmente se usa em textos escritos, como correspondências comerciais, ofícios, requerimentos etc.
Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. "O senhor" e "a senhora" são empregados no tratamento respeitoso, cerimonioso; "você" e "vocês", no tratamento íntimo, familiar. Quando se trata de moça solteira, usa-se a forma senhorita. As formas dona e madame têm uso restrito a textos literários, poéticos e musicais, além de textos políticos, jurídicos e científicos.
Você e vocês são largamente empregados no português do Brasil; em algumas regiões, a forma tu é de uso frequente, em outras, é muito pouco empregada. Já a forma vós tem uso restrito à linguagem litúrgica, política, jurídica, científica, musical, poética, bíblica, religiosa, ultraformal ou literária.
Observações:
a) Vossa Excelência X Sua Excelência: os pronomes de tratamento que possuem "Vossa (s)" são empregados em relação à pessoa com quem falamos. Por exemplo:
Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro.
Emprega-se "Sua (s)" quando se fala a respeito da pessoa. Por exemplo:
Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu com propriedade.
- Os pronomes de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo, estamos nos endereçando à excelência que esse deputado supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.
b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa. Por exemplo:
Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas promessas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.
c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se começamos a chamar alguém de "você", não poderemos misturar segunda com terceira pessoa, usar "te" ou "teu". O uso correto exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa. Por exemplo:
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (errado)
Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. (correto)
Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (correto)
O emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado:
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
a) do Poder Executivo;
Presidente da República;
Vice-Presidente da República;
Ministros de Estado;
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
Oficiais-Generais das Forças Armadas;
Embaixadores;
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;
Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
Prefeitos Municipais.
b) do Poder Legislativo:
Deputados Federais e Senadores;
Ministro do Tribunal de Contas da União;
Deputados Estaduais e Distritais;
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores;
Membros de Tribunais;
Juízes;
Auditores da Justiça Militar.
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo e vírgula:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, (Executivo)
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, (Legislativo)
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. (Judiciário)
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo e vírgula:
Senhor Ministro,
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Deputado,
Senhor Governador,
Senhor Prefeito,
No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:
A Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70.064-900 – Brasília. DF
A Sua Excelência o Senhor
Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70.165-900 – Brasília. DF
A Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10ª Vara Cível
Rua ABC, nº 123
01.010-000 – São Paulo. SP
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é: Senhor Fulano de Tal, (seguido de vírgula)
No envelope, deve constar do endereçamento:
Ao Senhor Fulano de Tal
Rua ABC, nº 123
70.123 – Curitiba. PR
Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os médicos e advogados. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidades e outras instituições de ensino superior. Corresponde-lhe o vocativo:
Magnífico Reitor, (seguido de vírgula)
Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:
Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é:
Santíssimo Padre, (seguido de vírgula)
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, (seguido de vírgula)
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos;
Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos.
Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.
Normalmente, não nos dirigimos a uma pessoa mais velha, que você não conheça, utilizando "você". Tampouco se fala com uma criança com o pronome "senhor". São as escolhas de "pronomes de tratamento" que fazemos ao falar ou escrever a alguém. Embora esse pronomes se refiram à 2ª pessoa, aquela com quem se fala, eles se comportam como pronomes de 3ª pessoa. O exemplo mais simples é o do pronome você muito empregado no português coloquial do Brasil. Veja:
Ou seja, gramaticalmente, é incorreto dizer "tu é" assim como "você és", mesmo que em certos lugares do Brasil já seja comum usar-se o "tu" com o verbo na 3ª pessoa.
Os pronomes de tratamento podem ser informais, como o "você", mas podem ser bastante formais, corteses, cerimoniosos e oficiais, como é o caso dos pronomes de reverência. Conheça todos os pronomes de tratamento e saiba quando empregá-los no quadro abaixo.
Há mais dois pontos a esclarecer acerca dos pronomes de tratamento:
1. Ao se dirigir respeitosamente a uma autoridade, você usa o "Vossa". Ex.:
Vossa Excelência foi muito útil na resolução do problema.
Ao se dirigir a outra pessoa, referindo-se àquela mesma autoridade, você usa o "Sua". Ex.
Sua Excelência, o deputado José, foi muito útil na resolução do problema.
2. Ao usar o pronome de tratamento como vocativo (para chamar, avisar, interpelar), dispensa-se o pronome possessivo (Vossa, Sua). Ex.:
Cuidado, Excelência!
Perdão, Alteza!
Atenção, Majestade!
Obs.: O uso da vírgula é obrigatório.
Fonte: Gramática da Língua Portuguesa - Roberto Melo Mesquita
É o caso dos chamados pronomes de tratamento, para tratar pessoas de modo cerimonioso ou oficial, que podem ser observados no quadro seguinte:
Pronome / Abreviatura / Usado para se dirigir a:
Vossa Alteza / V. A. / príncipes, duques e arquiduques
Vossa Eminência / V. Ema. / cardeais
Vossa Excelência / V. Exa. / altas autoridades do Governo e oficiais-generais das Forças Armadas
Vossa Magnificência / V. Maga. / reitores de universidades e de outras instituições de ensino superior
Vossa Majestade / V. M. / reis e imperadores
Vossa Excelência Reverendíssima / V. Exa. Revma. / bispos e arcebispos
Vossa Paternidade / V. P. / abades, superiores dos conventos
Vossa Reverendíssima / V. Revma. / sacerdotes e religiosos em geral
Vossa Santidade / V. S. / papa, Dalai Lama
Vossa Senhoria / V. Sa. / funcionários públicos graduados, oficiais até coronel e pessoas de cerimônia. Normalmente se usa em textos escritos, como correspondências comerciais, ofícios, requerimentos etc.
Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. "O senhor" e "a senhora" são empregados no tratamento respeitoso, cerimonioso; "você" e "vocês", no tratamento íntimo, familiar. Quando se trata de moça solteira, usa-se a forma senhorita. As formas dona e madame têm uso restrito a textos literários, poéticos e musicais, além de textos políticos, jurídicos e científicos.
Você e vocês são largamente empregados no português do Brasil; em algumas regiões, a forma tu é de uso frequente, em outras, é muito pouco empregada. Já a forma vós tem uso restrito à linguagem litúrgica, política, jurídica, científica, musical, poética, bíblica, religiosa, ultraformal ou literária.
Observações:
a) Vossa Excelência X Sua Excelência: os pronomes de tratamento que possuem "Vossa (s)" são empregados em relação à pessoa com quem falamos. Por exemplo:
Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro.
Emprega-se "Sua (s)" quando se fala a respeito da pessoa. Por exemplo:
Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu com propriedade.
- Os pronomes de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo, estamos nos endereçando à excelência que esse deputado supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.
b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa. Por exemplo:
Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas promessas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.
c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se começamos a chamar alguém de "você", não poderemos misturar segunda com terceira pessoa, usar "te" ou "teu". O uso correto exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa. Por exemplo:
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (errado)
Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. (correto)
Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (correto)
O emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado:
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
a) do Poder Executivo;
Presidente da República;
Vice-Presidente da República;
Ministros de Estado;
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
Oficiais-Generais das Forças Armadas;
Embaixadores;
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;
Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
Prefeitos Municipais.
b) do Poder Legislativo:
Deputados Federais e Senadores;
Ministro do Tribunal de Contas da União;
Deputados Estaduais e Distritais;
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores;
Membros de Tribunais;
Juízes;
Auditores da Justiça Militar.
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo e vírgula:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, (Executivo)
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, (Legislativo)
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. (Judiciário)
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo e vírgula:
Senhor Ministro,
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Deputado,
Senhor Governador,
Senhor Prefeito,
No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:
A Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70.064-900 – Brasília. DF
A Sua Excelência o Senhor
Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70.165-900 – Brasília. DF
A Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10ª Vara Cível
Rua ABC, nº 123
01.010-000 – São Paulo. SP
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é: Senhor Fulano de Tal, (seguido de vírgula)
No envelope, deve constar do endereçamento:
Ao Senhor Fulano de Tal
Rua ABC, nº 123
70.123 – Curitiba. PR
Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os médicos e advogados. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidades e outras instituições de ensino superior. Corresponde-lhe o vocativo:
Magnífico Reitor, (seguido de vírgula)
Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:
Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é:
Santíssimo Padre, (seguido de vírgula)
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, (seguido de vírgula)
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos;
Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos.
Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.
Normalmente, não nos dirigimos a uma pessoa mais velha, que você não conheça, utilizando "você". Tampouco se fala com uma criança com o pronome "senhor". São as escolhas de "pronomes de tratamento" que fazemos ao falar ou escrever a alguém. Embora esse pronomes se refiram à 2ª pessoa, aquela com quem se fala, eles se comportam como pronomes de 3ª pessoa. O exemplo mais simples é o do pronome você muito empregado no português coloquial do Brasil. Veja:
Você | é | muito inteligente. |
Pessoa com quem se fala - 2ª pessoa (= tu) | Verbo na 3ª pessoa (= ele é) |
Ou seja, gramaticalmente, é incorreto dizer "tu é" assim como "você és", mesmo que em certos lugares do Brasil já seja comum usar-se o "tu" com o verbo na 3ª pessoa.
Os pronomes de tratamento podem ser informais, como o "você", mas podem ser bastante formais, corteses, cerimoniosos e oficiais, como é o caso dos pronomes de reverência. Conheça todos os pronomes de tratamento e saiba quando empregá-los no quadro abaixo.
Pronomes de tratamento
Pronome | Abreviaturas - Singular | Abreviaturas - Plural | Emprego / Interlocutor |
você | v. | não existe | tratamento informal |
o(s) senhor(es), a(s) senhora(s) | sr. sra. | srs. sras. | tratamento formal ou cerimonioso |
Vossa Alteza | V.A. | VV.AA. | príncipes, duques |
Vossa Eminência | V. Em.a | V.Em.as | cardeais |
Vossa Excelência | V.Ex.a | V.Ex.as | altas autoridades e oficiais-generais |
Vossa Magnificência | V.Mag.a | V.Mag.as | reitores de universidades |
Vossa Majestade | V.M. | VV.MM. | reis, imperadores |
Vossa Reverendíssima | V.Rev.ma | V.Rev.mas | sacerdotes em geral |
Vossa Senhoria | V.S.a | V.S.as | funcionários graduados |
Vossa Santidade | V.S. | não existe | Papa, Dalai Lama |
1. Ao se dirigir respeitosamente a uma autoridade, você usa o "Vossa". Ex.:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Commented