domingo, 23 de fevereiro de 2020

Jornal Correio da Paraíba - Pensando em Sexo - 23 de fevereiro de 2020

Pensando em Sexo - Paraíba: Domingo, 23 de fevereiro de 2020 / M1

Rapidinha de carnaval: melhores posições, dicas e cuidados na hora do sexo
Saiba como aproveitar o momento da melhor forma e com responsabilidade

Para muita gente, carnaval é sinônimo de liberdade e pegação. É uma festa para conhecer gente nova e se entregar às experiências. Nesses momentos, é comum que o beijo esquente, o casal se empolgue e aquela ficada no bloquinho se transforme em sexo casual. Quando isso acontece, é interessante ter algumas “cartas na manga” para aproveitar a relação da melhor forma.

Para te ajudar a curtir a famosa ‘ rapidinha ’ de carnaval, listamos algumas dicas para apimentar o momento, as melhores posições sexuais e cuidados em relação à saúde.

Rapidinha perfeita
Como o nome já diz, a ideia da rapidinha é ter prazer sem muita “burocracia”, ou seja, sexo casual sem se alongar muito ali. Em entrevista prévia ao Delas, Cátia Damasceno, especialista em relacionamentos e sexualidade, dá algumas dicas para deixar a rapidinha ainda melhor. Confira:


Relaxe
Sabemos que a adrenalina fica alta nessas horas, principalmente porque nem sempre o casal está em um local adequado fazendo sexo. Às vezes recorrem ao banheiro, carro, escada de incêndio etc. No entanto, cuidado para não deixar que isso se transforme em estresse. Curta o momento!

Preliminares são importantes
Engana-se quem pensa que sexo rápido significa apenas penetração. “Explore o corpo do parceiro, estimule o sexo oral ou outro tipo de brincadeira para que o momento fique mais intenso, e não se limite ao básico”, fala a especialista.

Cuidado para não ser tão rápido
“Sexo rápido não significa de má qualidade, então aproveite para tomar aqueles dez minutinhos de toque e estímulos para não transformar a atividade em uma ejaculação precoce”, aconselha.

Melhores posições
Sexo de carnaval nem sempre acaba em casa. Muitas vezes, os casais precisam encontrar um lugar alternativo para curtir o momento e apostam em posições sexuais mais “práticas”. Inspire-se em algumas posições para experimentar na folia:

Esta é a clássica posição sexual de sexo em pé e em lugares apertados; o homem segura a mulher na altura da sua cintura. Foto: Arte iG/ Shayene Costa MazzottiA posição sexual é simples: a mulher curva o corpo para baixo, mas mantém as pernas esticadas, e o homem penetra por trás. Foto: Arte iG/ Shayene Costa MazzottiNesta versão, o homem fica com os joelhos flexionados e a mulher de costas para ele. Foto: Arte iG/ Shayene Costa MazzottiEsta clássica posição de rapidinha na parede é ideal para o sexo em pé em lugares apertados. Foto: Arte iG/ Shayene Costa MazzottiNesta posição sexual, o homem segura a mulher na altura de sua cintura, enquanto ela curva ligeiramente seu corpo para trás. Foto: Arte iG/ Shayene Costa MazzottiTambém clássica quando o assunto é sexo em pé, nesta posição o homem penetra a mulher por trás. Foto: Arte iG/ Shayene Costa MazzottiEsta posição permite que o homem a penetre por trás e acaricie o clitóris. Foto: Arte iG/ Shayene Costa Mazzotti
Esta é a clássica posição sexual de sexo em pé e em lugares apertados; o homem segura a mulher na altura da sua cintura. Foto: Arte iG/ Shayene Costa Mazzotti
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Cuidados
A pegação também exige responsabilidade. Dados do Quinto, aplicativo de opinião pública, revela que mais da metade das pessoas não leva preservativo para o carnaval – o que é extremamente perigoso. A camisinha é o único método contraceptivo que também protege contra infecções e doenças sexualmente transmissíveis, as ISTs e DSTs.

Esqueça aquela velha ideia de o homem é o responsável pela camisinha. Deixe a vergonha de lado, compre alguns preservativos e leve com você para o carnaval. Assumir essa responsabilidade é sinônimo de independência!

Vale lembrar que há distribuição gratuita de camisinhas em postos de saúde, terminais de ônibus e outros pontos públicos. Clique aqui para mais dicas sobre o uso da camisinha no carnaval .

Além disso, muita atenção em relação ao lugar escolhido para fazer sexo. Cuidado com banheiros e outros espaços compartilhados! A higiene é fundamental para garantir uma rapidinha segura para todos os envolvidos.

M2

Não é mito! Álcool pode, sim, reduzir o efeito de anticoncepcionais; saiba mais
Profissional explica como uma sobrecarga do fígado pode prejudicar eficácia da pílula

Carnaval combina com festa, diversão, fuga do cotidiano e, muitas vezes, com exageros nas bebidas alcóolicas. Embora muitos dos riscos que a substância oferece ao corpo sejam lembrados, existe um que nem sempre é dito: a interferência do álcool na eficácia dos medicamentos anticoncepcionais .

De acordo com Ana Lúcia Povreslo, diretora da associação nacional de Farmácias Magistrais, o problema ocorre por uma sobrecarga do fígado, responsável por metabolizar ambas as substâncias. “Todos os medicamentos devem primeiros ser metabolizados pelo fígado antes de fazer efeito. Depois, eles agem no corpo e então são eliminados”, explica ela.

“Os anticoncepcionais são hormônios , que exigem bastante da metabolização. O álcool, então, interfere nessa atividade por fazer uma alteração no metabolismo hepático. Ele sobrecarrega o fígado, que passa a dedicar sua ‘atenção’ ao álcool e pode eliminar mais rapidamente os medicamentos ”, completa a profissional de saúde.


Outro alerta importante para quem consome álcool é o fato de que, no calor do momento e sob efeito de substâncias que atuam no nosso sistema nervoso, podemos esquecer dos contraceptivos ou da proteção na hora do sexo . 

Por isso - alerta ela - é importante ficar atenta e combinar métodos durante os dias de festa e na semana seguinte, ainda que as pílulas tenham sido ingeridas na hora certa e sem esquecimentos. “Os anticoncepcionais podem chegar a ter a sua atividade reduzida pela metade da eficiência. Por isso é importante que as mulheres entendam que não estão completamente protegidas quando há ingestão de bebidas alcoólicas e tomem outras precauções, como o uso de preservativos ”, diz Ana Lúcia.

Ana Lúcia  ainda explica que existe uma relação direta entre o risco e o volume alcoólico ingerido, ou seja, quanto mais álcool, maior a chance de o fígado ficar sobrecarregado. “Em geral, bebidas destiladas são mais perigosas por oferecerem uma concentração maior de álcool, mas tudo depende da quantidade. Não adianta optar pela cerveja e beber uma quantidade enorme, pois o efeito no final sobre os anticoncepcionais será o mesmo”, explica.

Além disso, a hidratação também protege o fígado de sobrecarga, evitando outros danos causados pelo álcool. É importante não descuidar da ingestão constante de água e outros líquidos não-alcoólicos, mesmo no meio da folia.

M3

Mulher que sentia extrema dor no sexo diz que lubrificante de maconha "a salvou"
A britânica Emma Alitt diz que chgou a fingir que era lésbica para evitar o contato com homens

A britânica Emma Alitt, de 24 anos, diz que um lubrificante à base de cannabis - um dos princípios ativos da maconha - foi o responsável por “mudar sua vida sexual”. De acordo com ela, até os 22, a experiência sexual com penetração era “tão dolorosa que era mais fácil fingir que era lésbica”.


Emma diz que lubrificante de maconha mudou sua visão sobre o sexo
Ao portal DailyMail, Emma explica que sofre de uma doença conhecida como vaginismo, que causa a contração involuntária dos músculos da vagina, tornando o sexo difícil e doloroso. Devido às péssimas experiências, o caso de Emma foi agravado por uma condição psicológica que dificultava ainda mais sua vida.

“Eu desenvolvi muito medo de homens e sentia que era incapaz de experienciar o que as pessoas dizem ser a parte mais íntima de um relacionamento ”, conta ela. A ansiedade social fez com Emma se isolasse não apenas de encontros amorosos, mas da maioria dos seus amigos, mesmo as mulheres.


Além disso, a autoestima da jovem também foi prejudicada. “Eu não sabia o que havia de errado comigo e comecei a odiar meu corpo”, recorda. “Os garotos me chamavam para sair e eu não sabia o que dizer, então inventei que era lésbica”, diz.

Após o diagnóstico, que chegou quatro anos após o início da vida sexual, Emma iniciou um tratamento físico e psicológico. “Precisei redescobrir minha relação com o sexo, parar de antecipar a dor e aprender a relaxar’, explica a britânica.

Um medicamento específico, porém, ganhou destaque na vida da garota. De acordo com ela, foi um lubrificante à base de canabidiol, um dos ativos presentes na maconha, que ajudou seu quadro a regredir. “Eu não queria um analgésico forte. Queria um produto que me ajudasse a aproveitar o sexo de maneira natural o que, pela primeira vez na vida, consigo fazer’, diz.

O produto, que tem venda legal na Europa, pertence a um fabricante chamado Havn Hemp, especializado em medicamentos à base de CBD. Além do componente, o lubrificante à base de água combina princípios ativos de outras ervas e flores.

Para se adaptar ao uso, Emma conta que começou devagar com o atual namorado. “Usamos primeiro como um óleo de massagem, depois fomos avançando aos poucos até o perceber que não sentia dor”, explica. “Hoje eu uso absolutamente todas as vezes em que faço sexo ”, diz.

M4

Número de mulheres que afirmam não ter tido orgasmo na vida ainda é alto
17% das entrevistadas em uma pesquisa publicada no Journal of Sexual Medicine admitem jamais ter tido um orgasmo

Um estudo conduzido por pesquisadores na Índia com a participação de 645 mulheres entre 30 e 40 anos de 20 nacionalidades diferentes e publicado neste mês no Journal of Sexual Medicine apontou que ainda é alto o número de mulheres que afirmam jamais terem tido um orgasmo.
Leia também: Quer introduzir brinquedos eróticos na sua vida sexual? Especialista dá dicas


Use os dedos para começar a explorar o seu corpo
A pesquisa, porém, ostenta uma limitação que não pode ser desconsiderada. Todas as participantes estão em um relacionamento monogâmico heterossexual. Essa concentração sugere que grupos importantes de aferição, mulheres solteiras heterossexuais e sexualmente ativas, solteiras heterossexuais e com vida sexual ocasional, lésbicas solteiras, lésbicas em relacionamento monogâmico, mulheres bissexuais, mulheres em relacionamento poliafetivo, entre tantos outros recortes foram desprezados, comprometendo o valor absoluto do estudo sobre orgasmo feminino.

Ainda assim, o levantamento estabelece importantes balizas como observa a ginecologista e obstetra Erica Mantelli. "A mulher depende de estímulos sonoros e táteis, diferente do homem que é excitado mais facilmente - muitas vezes apenas com estímulo visual", pontua ao justificar o tempo médio da mulher para chegar ao gozo, cerca de 13,41 minutos.



"A mulher precisa estar 100% focada na relação sexual para conseguir identificar em seu corpo os locais onde mais sente prazer", explica a médica lembrando que a penetração nem sempre é o método mais efetivo para chegar lá.

Um jeito seguro, discreto e efetivo de explorar a própria sexualidade é adotar  brinquedos eróticos e estimulantes . A masturbação pode ser uma ferramenta importante para reclamar o próprio corpo e desejo.

A médica comenta que a mulher tem uma grande sensação de prazer físico durante o orgasmo . "A lubrificação da vagina e a musculatura da pélvis apresentam contrações rítmicas e involuntárias - algumas mulheres sentem contrações fortes e outras, mais suaves", explica. Esse momento não dura mais do que alguns segundos, mas é arrebatador e dá para saber que aconteceu porque o corpo fica bastante relaxado.

M5

Veja quais posições sexuais eles gostam de fazer com as amantes
Pesquisa de um site de relacionamentos extraconjugais revelou as posições preferidas entre seus membros

Nem sempre é fácil definir as melhores posições sexuais para praticar no casamento. Muitas vezes, uma pessoa é mais aventureira do que a outra, há falta de diáologo e um pode se sentir mal por pedir uma determinada posição para o outro. Tem gente que prefira realizar os desejos for de casa, cometendo uma traição.

Muitos procuram realizar desejos que não realizam em casa com as amantes
De acordo com site Ashley Madison, voltado para encontros extraconjugais, essas são as posições sexuais preferidas pelos infiéis. Foram ouvidos 1.230 usuários do site em meados do ano passado para a coleta desses dados. Veja detalhes do que eles estão fazendo com seus amantes :

1. De quatro (26%)
Essa posição, também chamada de "cachorrinho", é preferida na hora da traição . Nela a mulher fica apoiada nos joelhos e nas mãos e o homem pode fazer a penetração anal ou vaginal. Ela dá uma sensação de dominação e uma visão privilegiada dos glúteos para eles.

2. Vaqueira (20%)
Em segundo lugar na lista, uma posição que dá controle total para a mulher. Na "vaqueira", preferência de 20% dos entrevistados pelo Ashleu Madison, a mulher senta sobre o homem e comanda todas as ações. É considerada uma posição que favorece a busca pelo orgasmo feminino.
3. Pernas nos ombros (16%)
A terceira posição preferida deles com as amantes é a de pernas nos ombros. Ela consiste em deixar as pernas levantadas e apoiadas nos ombros dele, enquanto ele flerta com a parceira, conseguindo ter boa profundidade na penetração.
4. Papai e mamãe (10%)
Essa posição super comum não perde sua popularidade entre os infiéis, afinal, muitos deles dizem ser adpetos do "papai e mamãe" na hora do sexo. Nessa posição, o homem fica por cima e comanda a profundidade da penetração .
5. De joelhos (8%)
A última das posições sexuais citadas entre as mais votadas foi a de joelhos, e ela pode ser feita de diversas formas. Uma delas é como uma variação da de quatro, na qual a mulher apoia os joelhos e os cotovelos, inclinando-se para frente e permitindo uma penetração profunda.

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Tenho dificuldade para me concentrar no sexo; o que fazer? Delas responde
Apesar de ser normal perder o foco na "hora H", especialistas afirmam que todos no sexo precisam sentir prazer

Para que o sexo seja bom, é importante que o casal esteja, realmente, envolvido. Isso que dizer que o prazer dos dois sempre vai ser melhor se ambos estiverem focados na experiência? Na verdade, sim. Porém, existe uma questão que pode atrapalhar o momento a dois: a falta de concentração.


Segundo especialista, é normal perder a concentração, mas é importante recuperá-la para ter prazer no sexo
Uma leitora do Delas (que não terá a identidade divulgada) nos mandou um email contando que, muitas vezes,  não consegue se concentrar na hora do sexo e que isso acaba atrapalhando a experiência com o parceiro. Mas, afinal, como evitar esse problema?

Antes de qualquer coisa, é importante ressaltar que perder a concentração durante a transa não é tão incomum assim. "É mais comum a mulher ter essa dificuldade, porque muitas vezes elas precisam de alguns estímulos a mais e um preparo maior para que o corpo responda aos desejos", diz a fisioterapeuta pélvica, sexóloga e educadora sexual Débora Pádua.


"Isso pode acontecer justamente pela forma que a mulher 'funciona', ou seja, sua fisiologia: ela demora um pouco mais para responder aos estímulos. Às vezes ela precisa primeiro receber alguns toques e estímulos físicos para esse desejo acontecer", completa.

Como não estar concentrado afeta o sexo?
O psicólogo e especialista em sexualidade Oswaldo M. Rodrigues Jr. explica que dispersar a atenção no sexo causa uma reação instantânea ao corpo, o que influencia o prazer. "Isso pode diminuir a ereção em homens e a lubrificação vaginal nas mulheres, assim como diminuí o prazer e a percepção de sensações eróticas.", comenta.

Porém, não estar tão envolvido assim na "hora H" não afeta apenas a experiência na cama. De acordo com a educadora sexual, é comum que os parceiros comecem a achar que não são desejados pelo outro e isso também tem influência direta no relacionamento.

"É algo que pode afastar o casal, mas desde que não exista uma conversa sobre o assunto. A partir do momento que o homem entende que para ele é tudo mais rápido, mas que a mulher precisa de muito mais fala, toque, carinho para o corpo dela responder, fica mais fácil", afirma.

O ideal, portanto, é que ambos estejam "ali" tendo uma experiência prazerosa em conjunto.

Como não perder a concentração na "hora H"?
Se perder a concentração, tente recuperá-la. A dica principal para isso é: dedicação. Oswaldo afirma que a melhor forma para manter o foco no sexo é dar prioridade para o que está acontecendo naquele momento, mostrando para si que não há nada mais importante do que aquela experiência.

Outro tipo de dedicação, dessa vez indicada por Débora, é ir além da penetração. "O momento do sexo não é só a penetração, então se você consegue se concentrar no cheiro, no toque, na pegada, pode ficar concentrada. Uma das coisas que ativa bastante as mulheres é um beijo mais demorado, de pelo menos um minuto, por exemplo", diz.

A especialista também reforça a importância de saber o que o parceiro gosta e, ainda mais, o que você gosta. Assim, se você perceber que ele ou ela está distraído, consegue tomar a iniciativa para dar (e receber) mais prazer. Da mesma forma se você se viu nessa situação de perder o foco, consegue saber quais são os estímulos que funcionam para o seu prazer.

"Mudar posição, masturbação, sexo oral, estimular os seios. Se a concentração acabou indo embora tente voltar pelo beijo, e se você conhece bem o seu corpo vai saber o que te excita bastante e qual estimulo você gosta", finaliza ela.

Tem dúvidas sobre sexo, sexualidade ou prazer? Faça como nossa leitora que enviou seu relato e entre em contato pelo  sexo@igcorp.com.br e nós traremos um especialista para respondê-la com sigilo!

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