1) A par da formação popular magríssimo, lembrada por Carlos Góis e Herbert Palhano para o superlativo absoluto sintético de magro, a forma erudita de tal superlativo absoluto sintético, pela derivação latina, é macérrimo.
2) Macérrimo, aliás, é a única forma de superlativo absoluto sintético que Luiz Antônio Sacconi dá para o adjetivo magro.
3) Para Gladstone Chaves de Melo, o superlativo magérrimo, que circula na linguagem coloquial, "não tem suporte na tradição da língua, nem em raiz latina ou alatinada. É, portanto, inaceitável e errado".
4) Também macérrimo é o superlativo absoluto sintético de magro dado por Antenor Nascentes.
5) Mesmo na atualidade, lembra Arnaldo Niskier que "a língua falada ainda não conseguiu impor a forma magérrima, que continua sendo considerada errônea".
6) Na lição de Domingos Paschoal Cegalla, "a forma magérrimo é anormal. Prefira-se macérrimo (forma erudita) ou magríssimo (forma vulgar)".
7) Também Artur de Almeida Torres refere os superlativos macérrimo e magríssimo, mas não magérrimo.
8) Para José de Nicola e Ernani Terra, "embora as formas populares magérrimo e magríssimo sejam de largo uso, uma pessoa muito magra é uma pessoa macérrima".
9) Registra, todavia, magérrimo o Dicionário da Melhoramentos.
10) Também nessa última vertente e contrariando o histórico do vocábulo, para Silveira Bueno, "é possível, exista a forma macérrimo; está, porém, contra as leis da fonética. Devemos, portanto, usar da outra correta: magérrimo ou da vernácula magríssimo".
11) Já Cândido de Oliveira arrola três superlativos absolutos sintéticos para magro: magérrimo, macérrimo e magríssimo.
12) Talvez para atender ao constante emprego popular, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, editado pela Academia Brasileira de Letras – órgão oficial para determinar o que é correto ou não no campo do léxico – veio a dirimir quaisquer controvérsias, acolhendo como corretas as formas macérrimo e magérrimo, motivo por que está oficialmente autorizado o emprego de ambas.
13) Observe-se, ademais, que o VOLP não registra a forma magríssimo, e isso assim se dá, porquanto não se registram normalmente as formas regulares do superlativo absoluto sintético. Isso, todavia, não quer dizer que não seja forma correta e perfeitamente empregável.
2) Macérrimo, aliás, é a única forma de superlativo absoluto sintético que Luiz Antônio Sacconi dá para o adjetivo magro.
3) Para Gladstone Chaves de Melo, o superlativo magérrimo, que circula na linguagem coloquial, "não tem suporte na tradição da língua, nem em raiz latina ou alatinada. É, portanto, inaceitável e errado".
4) Também macérrimo é o superlativo absoluto sintético de magro dado por Antenor Nascentes.
5) Mesmo na atualidade, lembra Arnaldo Niskier que "a língua falada ainda não conseguiu impor a forma magérrima, que continua sendo considerada errônea".
6) Na lição de Domingos Paschoal Cegalla, "a forma magérrimo é anormal. Prefira-se macérrimo (forma erudita) ou magríssimo (forma vulgar)".
7) Também Artur de Almeida Torres refere os superlativos macérrimo e magríssimo, mas não magérrimo.
8) Para José de Nicola e Ernani Terra, "embora as formas populares magérrimo e magríssimo sejam de largo uso, uma pessoa muito magra é uma pessoa macérrima".
9) Registra, todavia, magérrimo o Dicionário da Melhoramentos.
10) Também nessa última vertente e contrariando o histórico do vocábulo, para Silveira Bueno, "é possível, exista a forma macérrimo; está, porém, contra as leis da fonética. Devemos, portanto, usar da outra correta: magérrimo ou da vernácula magríssimo".
11) Já Cândido de Oliveira arrola três superlativos absolutos sintéticos para magro: magérrimo, macérrimo e magríssimo.
12) Talvez para atender ao constante emprego popular, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, editado pela Academia Brasileira de Letras – órgão oficial para determinar o que é correto ou não no campo do léxico – veio a dirimir quaisquer controvérsias, acolhendo como corretas as formas macérrimo e magérrimo, motivo por que está oficialmente autorizado o emprego de ambas.
13) Observe-se, ademais, que o VOLP não registra a forma magríssimo, e isso assim se dá, porquanto não se registram normalmente as formas regulares do superlativo absoluto sintético. Isso, todavia, não quer dizer que não seja forma correta e perfeitamente empregável.
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